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aE HS ! US eee En) red Apresentacno) aro(a) aluno(a) Esta brochura pretende ajudar-te na preparacio da prova que irds rea- lizar no final do 9° ano/3° ciclo, Est organizada em duas partes. Aprimeira parte apresenta a estrutura da prova que realizards, de acordo com as informacées atualmente em vigor, divulgadas pelo Gabinete de Avaliagao Educacional (GAVE), entidade responsavel pela elaboraca0 da prova. Além de poderes observar os varios tipos de questdes que, normalmente, surgem nas provas, s3o também apresentadas algumas dicas, sob 0 subtitulo “o que deves fazer”, com vista a poderes responder corretamente ao que te é solicitado. ‘A segunda parte apresenta trés provas modelo. A sua realizacio ser, certamente, uma excelente forma para te preparares e para provares que sabes. As provas aqui presentes abordam contetidos programaticos relevantes de acordo com o Programa e com as Metas Curriculares de Portugués. Apés a realizagio de cada prova, poderds consultar as propostas de resolugao, de modo a entenderes o que est bem e o que ainda pode ser melhorado, Por fim, como podes observar, no verso da capa é disponibi- lizado um quadro que te ajuda a perceber melhor o que se pretende com os verbos que introduzem as questées/ enunciados das provas. Afinal, quantas vezes ja te questionaste sobre o que se espera que facas perante determinada pergunta? Bom trabalho e Prova que Sabes! AAutora Pde en Estrutura da Prova Enc Prova n Prova 2 8 Prova 3 25 EEO les ul Ayegijetiga fee gue ESET GRUPO! Este grupo € constituido pelas Partes A, B e C, Integra textos de diferentes tipologias relativa- mente aos quais deverds realizar um conjunto de tarefas que pretendem avaliar a tua capacidade de leitura e de escrita AParte Ae 2 Parte B integram, cada uma, um texto que constitui o suporte das questoes, Uma das partes tem como base o texto narrativo, postico ou dramstico e a outra parte tem como suporte textos de carster informative. A Parte C pode apresentar um texto pertencente ao conjunto de obras estudadas no 9° ano (ou que se relacione com os textos que integram esse conjunto de obras) ou pode ter como suporte o texto da Parte A ou da Parte B. 0 objetivo das tarefas apresentadas neste grupo ¢ testar a tua capacidade de leitura e de es— rita, verificando se és capaz de: a) apresentar por palavras tuas o significado dos textos, identificando a importancia da informa- 40 que transmitem e 0 modo como esté organizada; ») identificar o significado e a intencionalidade das mensagens transmitidas pelos textos; ¢) estabelecer uma ligacao entre os textos e as circunstancias em que foram escritos (autor, destinatarios, momento, lugar, objetivo que pretendem atingir, etc.) 4) identificar ambiguidades, sentidos implicitos e usos figurativos presentes nos textos; ¢) escrever de forma organizada e correta. PARTE A Nesta parte, apés a leitura de um texto, as tarefas solicitadas podem implicar: A. Aordenacao de afirmagées de acordo com a ordem pela qual a informacio surge no texto: 1. As afirmagées apresentadas de (A) a (6) correspondem a ideias-chave do texto, Escreve a sequen de letras que corresponde a ordem pela qual essas ideias aparecem no texto. Comeca pela letra (0. (A) Falta descobrir a causa da quebra da natalidade estelar. (8) 0 Sol apresenta uma expectativa de vida da ordem dos milhares de anos. (C)Aformacio e evolucao das galéxias ¢ uma das questées centrais da cosmologia atual (0) Um estudo revelou declinio na formacio de estrelas ao longo da vida do Universo. (€) Atualmente, num determinado volume, forma-se uma tonelada de estrelas por minuto. (F) As estrelas velhas dominam o Universo. (6) A elevada quantidade de dados trabalhada pelos astrénomos foi inédita, Estruturadaprova juga") 0 que deves fager? 1° Reler atentamente o texto. 2° Identificar, no préprio texto, os tépicos informativos apresentados nas letras de (A) a(3), colocando ao lado a letra correspondente. 3° Verificar a ordem por que esses tépicos informativos s4o abordados no texto. 4° Ordenar as letras de acordo com a ordem que identificaste anteriormente, comecando peta letra (0). Resposta hipotética: (0), (A), (F), = B.A selecao de alineas adequadas ao sentido do texto. 3. Para responderes a cada item (3.1. a 3.5.), seleciona a nica op¢3o que permite obter uma afirma~ ‘¢30 adequada ao sentido do texto. Escreve o nimero do item e a letra que identifica a op¢io escolhida 3.1. Aatual taxa de formacio de novas estrelas do cosmos (A) foi estudada por uma equipa de astrénomos portugueses. (8) atingiu o seu auge hi cerca de mil milhdes de anos. (C) sofreu uma quebra de trés dezenas de vezes. (D) € uma area sem interesse para os astrénomos. 0 que deves fager? 1 Reler atentamente o texto de modo a entender o seu sentido global. 2° Identificar no texto os tépicos apresentados na introduc3o 4 questo. Neste caso, A atual taxa de formacao de novas estrelas do cosmos. 3. Verificar quial das letras apresentadas é a adequada ao modo como o tépico abordado € 20 sentido do texto. 47 Escrever o niimero e a letra selecionada. Resposta hipotética: 3.1. (A). C. O estabelecimento de uma associacdo/correspondéncia entre dois elementos. arm Responde aos itens que se seguer, de acordo com as orientacdes que te sio dadas. 1. Associa cada elemento da coluna A ao tinico elemento da coluna B que Ihe corresponde, de acordo ‘com 0 sentido do texto, Escreve as letras ¢ os niimeros correspondentes. Utiliza cada letra e cada ndimero apenas uma vez. C Coluna A IC Coluna B ) ( © (1) €uma almofada social ‘) (2) 6 uma resposta a0 medo. (2) 0 silencio {3} 6 inata ou socialmente transmitida. (b) Aimobilidade ~~ (4) é um indicador de perigo (©) Qualquerforma de retonhecer aameaca (5) é umindicador de seguranca. (€) Asituagao de perigo — (6) éinata e néo socialmente transmitida (e} Apresenca de sons (7) éreconhecida por todos os animais. DS (8) éum fator de cispersio J L ) 0 que deves fager? Reler atentamente o texto de modo a entender nao sé 0s virios tépicos que aborda mas também o seu sentido global. 2! Identificar no texto os tépicos apresentados na coluna A. 3. Verificar qual dos itens apresentados na coluna B é 0 adequado ao modo como 0 tépico 6 abordado e ao sentido do texto. 42 Escrever a letra e 0 ntimero que Ihe corresponde. Resposta hipotética: (a) (8) PARTE B Para a concretizacao das tarefas exigidas nesta parte deves conhecer o significado exato das formas verbais que transmitem as instruc6es (consulta, na pigina 10, 0 quadro com o significado dos principais verbos que introduzem os enunciados): |. Explica o sentido da expressio “a tnica valentia verdadeira dos homens verdadeiros” Por palavras tuas, diz qual &o significado desta expressio no contexto em que surge. - Justifica o uso da anafora nas duas primeiras estrofes do poema. Diz por que razao foi usado este recurso expressivo neste contexto. 3. No excerto é estabelecido um contraste entre dois carninhos. Explicta-o, caracterizando cada uma das vias apresentadas. Diz como é, @uais sio as caracteristicas de cada caminho. Diz qual é esse contraste; clari aa oposicio apresentada, tstrturadaprova (sayege b PARTE C Esta parte solicita uma resposta, com uma extensio delimitada (de 70 a 120 palavras), sendo fornecida a sequéncia de t6picos que deves abordar, no necessariamente pela ordem em que te sio apresentados. A€strela Viuma estrela tao alta, Por que da sua distancia Viuma estrela tao frial Para a minha companhia Viuma estrela luzindo Nao baixava aquela estrela? Na minha vida vazia Por que tio alto luzia? Era uma estrela tao altal E owvi-ana sombra funda Era uma estrela tio frial Responder que assim fazia Era uma estrela sozinha Para dar uma esperanca Luzindo no fim do dia Mais triste ao fim do meu dia. Manvel Bander, Estrada vide inten, Rio de ano, Liv. Jos8 Olympio 10, Redige um texto, com um minimo de 70 € um maximo de 120 palavras, em que apresentes uma Ieitura do poema. ‘+ Extensio a respeitar O teu texto deve incluir uma parte introdutéria, uma parte de desenvolvimento e uma parte de conclusio, Estrutura do texto-<—__—1 Organiza a informacio do modo que considerares adequado, abordando os tépicos seguintes: a)indicacao do titulo do poema e do nome do autor; b) descricao da estrutura externa do poema (estrofe, métrica, rima); )justificacao do uso da ansfora nas duas primeiras estrofes do poema; A) explicitacso do valor metaférico da palavra “estrela"; «) tendo em conta aglobalidade do poema, explcitao significado das perguntas colocadas na terceiraestrofe; 4) indicacio da mudanca ocorrida na ultima estrofe na relacao estabelecida entre a estrela 0 sujito postico; s)explicitagio do valor expressiv da expresso "sombra funda" {_____+ Topicos a abordar InTRODUGAO } © poema “A estrela” & da autoria de Manuel Bandeira(a). Apresenta quatro quadras, de versos heptassilabieos, sem esquema rimAtico definido(b). DESENVOLVIMENTO ») Aandfora sublinha a emogao do sujeito ante a estrela ¢ a importncia que Ihe atribui(e), Assim, | a estrela sera metafora para alguém que estima e est longe(@) + As questdes revelam a sua perplexidade perante o facto de a estrela continuar friamente & | distancia, apesar de ser tio importante para ele(e). Inicialmente, nao existe qualquer interacio J entre osujeito ea estrela; no final, ambos parecem dialogar através da pergunta eda resposta(f), ‘coNcLUSAO A expressio “sombra funda” refere-se & escuridio onde, longinquamente, brilha a estrela sugete a profunda tristeza do sujeito perante a distancia intransponivel que existe entre ambos(¢). (120 palavras) GRUPO II Neste grupo, avalia-se o teu conhecimento sistematizado da gramatica do portugues padrio, podendo surgir questdes relativas as seguintes dreas: texto; estrutura da frase; classes de palavras; processos de formacio de palavras; processos | fonéticos; modos de representacio do discurso; ortografia; variacao linguistica, Eis alguns exemplos de exercicios que podem ser solicitados. Classes de palavras 1. Substitui as expressdes sublinhadas por pronomes. a) O homem ofereceu uma flor 3 mulher. Resposta: Ele ofereceu-tha Estrutura da Frase 2, Transforma as frases simples numa frase complexa, substituindo a expresso subli- nhada pelo pronome relativo “que”. 0 Jo30 comprou um livro. 0 livro era uma raridade. Resposta: 0 Jodo comprou um livro que era uma raridade. Estrutura da prova 3. Refere a diferenca existente entre as duas frases. a) A Joana comeu o lanche. b) 0 lanche foi comido pela Joana. Resposta: A frase a) esta na vor ativa e a frase b) na voz passiva 4, Classifica a ora¢ao sublinhada na frase seguinte. Quando cheguei a casa, o meu irmao estava a estudar piano, Resposta: Oracao subordi sda adverbial temporal. 5. Indica a funcao sintatica desempenhada pela expressio assinalada. a) Gordura é formosura. Resposta: a) Predicativo do sujeito. GRUPO IIL No Grupo Ill avalia-se a tua capacidade para planificares, construires e apresentares um texto de acordo com otientagdes fornecidas relativamente a tipologia textual, 20 tema a abor- dar e a extensao. Apratica desportiva entre os jovens & muito importante, desenvolvendo-0s fisica e psicologicamente, independentemente da modalidade desportiva escolhida Escreve um texto de opinio, com um minimo de 180 ¢ um maximo de 240 palavras, em que reflitas sobre a importincia da praticaldesportiva para os jovens, fundamentando a tua|posicio em dois argumentos. Tena L__» Tipologia textual Extensio Deves respeitar a estrutura do texto argumentativo Evita dar erros ortograficos, procedendo a uma reviso rigorosa do texto. Neste parametro, sio tam~ bém considerados erros de: ~ acentuagio; ~ transtineagso; ~ uso indevide de mindsculas ou de maidisculas. eles 2 Provas Fults Moat Prova Escrita de Lingua Portuguesa PROVA 1 3.° Ciclo do Ensino Basico Duragdo da Prova: 90 minutos. Tolerdncia: 30 minutos. GRUPO! PARTE A Léo texto seguinte. Uma equipa internacional de astrénomos concluiu, com base no maior estudo de sempre do género, que a taxa de formacao de novas estrelas no cosmos é atualmente 30 vezes menor do que foi no seu auge, que se ters provavelmente verificado ha 11 mil milhdes de anos. Os seus resulta dos acabam de ser publicados na revista Monthly Notices ofthe Royal Astronomical Society. Utiizando observacées feitas pelo Telescépio de Infravermelhos do Reino Unido e o telescépio Japonés Subaru (ambos instalados no Havai), bem como pelo telescépio VLT do Observatério Europeu do Sul, no Chile, David Sobral, da Universidade de Leiden (Hotanda),e colegas britanicos, jJaponeses, italianos e holandeses realizaram o mais completo levantamento de sempre das gals- vias produtoras de estrela, a partir de uma quantidade dez vezes maior de dados recolhidos. E como 10 olhar para muito longe no espaco corresponde a remontar no passado, conseguiram analisar de forma muito precisa a evolucao da taxa de formacao de estretas ao longo da vida do Universo. Medimos a taxa de natalidade ao longo da histéria e verficdmos que, no pico da atividade do Universo, hd cerca de 11 mil mithdes de anos, existiam cerca de 30 toneladas por minuto de estre- las a formar-se num determinado volume, enquanto hoje, num volume comparsvel, apenas se ‘» estéa formar uma tonelada de estrelas por minuto”, disse o cientista & agéncia Lusa Ateoria mais aceite estipula que as primeiras estrelas ter’o comecado a formar-se ha uns 13,4 mil milhdes de anos, apenas uns 300 milhées de anos apés o Big Bang, Mas|..]as primeirasestrelas, ‘eram monstruosamente macicas e terdo por isso durado apenas cerca de um milho de anos, desfazendo-se no fim em catacismicas explosbes ou supernovas. A seguir, grande parte do gis € vo das poeiras remanescentes serviu para dar origem a novas geracées de estrelas, com massas muito mais madestas, mas ao mesmo tempo muito mais longevas. 0 nosso Sol serd assim uma estrela de terceira gera¢ao, corn uma longevidade da order dos milhares de milhdes de anos. Seja como for, como as estrelas S40 os ingredientes essenciais das galaxias, ahistéria césmica da formacio de estreias também informa os especialistas sobre a formagio e a evolucio das 2s galéxias - uma das grandes questoes da cosmologia atual. [..] 0s resultados sugerem, salienta ainda, “que vivemios num Universo dominado por estrelas velhas", metade das quais nasceram ha 1! mil a 9 mil milhées de anos. Mas, apesar de o futuro "poder parecer sombrio”, David Sobral prvilegia um registo mais otimista: "De facto, temos.a sorte de viver numa galsxia saudsvel, produtora de estrelas, que deverd contribuir fortemente para a 30 formagao de novas estrelas. Resta a derradeira questao, dz o cientista: perceber 0 porque do decinio da natalidade estelar. In Palco, 08 novernbro 201 (texto daptado] R Provas Finais Modelo Responde aos itens que seguem, de acordo com as orientacées que te so dadas. 1. As afirmagées apresentadas de (A) a (G) correspondem a ideias-chave do texto apre~ sentado acima. Ordena a sequéncia de letras que corresponde 3 ordem pela qual essas ideias aparecem no texto, Comeca pela letra (D). (A) Falta descobrir a causa da quebra da natalidade estelar. (8) 0 Sol apresenta uma expectativa de vida da ordem dos milhares de anos. (©) Aformacio e evolucao das galaxias é uma das questées centrais da cosmologia atual. (D) Um estudo revelou declinio na formacao de estrelas ao longo da vida do Universo. (€) Atualmente, num determinado volume, forma-se uma tonelada de estrelas por minuto. (F) As estrelas velhas dominam o Universo. (6) Aelevada quantidade de dados trabalhada pelos astrénomos foi inédita, 2. Indica a que se refere o pronome “que” sublinhado na frase “[.. a taxa de formac30 de novas estrelas no cosmo é atualmente 30 vezes menor do que foi no seu auge, {que se terd provavelmente verificado ha 11 mil milhdes de anos.” (inhas 2¢3) 3. Para responderes a cada item (3.1. a3.5.), seleciona a tnica opcio que permite obter uma afirmagao adequada 2o sentido do texto. Escreve o niimero do item e a letra que identifica a opcao escolhida 3.1. Aatual taxa de formac3o de novas estrelas do cosmos (A) foi estudada por uma equipa de astrénomos portugueses. (B) atingiu o seu auge ha cerca de mil milhdes de anos. (C) sofreu uma quebra de trés dezenas de vezes (0) uma drea sem interesse para os astrénomos. 3.2. De acordo coma teoria mais aceite, a sequéncia de formacao das estrelas inte- gra as seguintes etapas: (A) 0 Sol éuma estrela de terceira geracao; um milhao de anos depois, as estrelas desfizeram-se em supernovas; os gases e poeiras remanescentes originaram novas geracdes de estrelas; as estrelas surgiram ha 13, 4 milhdes de anos. (B) as estrelas surgiram ha 13, 4 milhdes de anos; as estrelas desfizeram-se em supernovas; os gases e poeiras remanescentes originaram novas geracdes de estrelas; o Sol é uma estrela de terceira geracio. (©) um milhao de anos depois, as estrelas desfizeram-se em supernovas; os gases € poeiras remanescentes originaram novas geracées de estrelas; 0 Sol é uma estrela de terceira geracao; as estrelas surgiram hi 13, 4 milhdes de anos. (D) os gases e poeiras remanescentes originaram novas geracées de estrelas; 0 Sol é uma estrela de terceira gera¢ao; um milhao de anos depois, as estrelas estrelas surgiram ha 13, 4 milhdes de anos. desfizeram-se em supernova tua B “4 3.3. Aexpressao “a teoria mais aceite” (linha 16) significa (A) que, para os cientistas, esta éa teoria mais valida (8) que, para os cientistas, esta é a tinica teoria existente, (C) que esta é a teoria aceite pela maioria dos cientistas. (0) que esta é uma teoria t3o valida quanto outras. 3.4. Na expresso “como olhar para muito longe no espaco corresponde a remontar 1no passado" (linhas 8-10) a conjungo sublinhada poderia ser substituida por (A) Amedida que. (0) ainda que. (8) Tal como. (0) Uma vez que. PARTE B Quando a harmonia chega Escrevo na madrugada as iltimas palavras deste livro: e tenho o coragao tranquilo, sei que a alegria se reconstréi e continua, Acordam pouco a pouco os construtores terrenos, gente que desperta no rumor das casas, forcas surgindo da terra inesgotavel, criancas que passam ao ar livre gargalhando, Como um rio lento e irrevogivel, a humanidade est na rua, Ea harmonia, que se desprende dos seus olhos densos ao encontro da luz, parece de repente uma ave de fogo Carlos de oliver, Tera de Harmonia, Editorial Caminho, 1992 ‘VOCABULARIO Harmenia - proporcio, order agradivel & vista; paz e amizade (entre pessoas); conctérdia; conformidade; coe réncia;Irrevogavel - de forma definitiva; que nao volta atrss 4. Descreve a situacao em que o sujeito poético se apresenta no inicio do poema 5, Por palavras tuas, caracteriza o seu estado de espirito, indicando as razées que 0 motivam, 6. Apés falar de si, 0 sujeito poético foca a sua atencao no exterior. Indica os elementos por ele apresentados, referindo a caracteristica que é comum a todos eles. 7. Transcreve elementos textuais que remetam para a realizacao gradual de ages € justifica a sua presenga. 8. Explicita o valor expressivo da comparacao “parece de repente uma ave de fogo”. (I~ ahas 6€7) 9. Relaciona o contetido do poema com o seu titulo. 2 Provas Finais Modelo sig” PARTE C Lé as estrofes 19 a 24 do Canto | de Os Lusiadas, a seguir transcritas, e responde, de forma completa e bem estruturada, ao item 10. Em caso de necessidade, consulta 0 vocabulério apresentado. 1 4J4 no largo Oceano’ navegavam, As inquietas ondas apartando; Os ventos brandamente respiravam, Das naus as velas céncavas inchando; Da branca escuma os mares se mostravam Cobertos, onde as proas vao cortando ‘As maritimas aguas consagradas?, Que do gado de Préteo so cortadas 20 Quando os Deuses no Olimpo luminoso, Onde o governo est da humana gente, Se ajuntam em consilio glorioso Sobre as cousas futuras do Oriente Pisando o cristalino Céu formoso, vem pela Via Lactea juntamente, Convocados, da parte do Tonante‘, Pelo neto gentil do velho Atlante’. a Deixam dos sete Céus* o regimento’, Que do poder mais alto Ihe foi dado, Alto poder, que sé co'o pensamento Governa 0 Céu, a Terra, € 0 Mar irado. Alise acharam juntos num momento Os que habitam o Arcturo® congelado, Eos que o Austro” tém, e as partes onde A Aurora nasce, €0 claro Sol se esconde” VOCABULARIO. 2 Estava o Padre ali sublime e dino, Que vibra os feros raios de Vulcano, Num assento de estrelas cristalino, Com gesto alto, severo e soberano. Do rosto respirava um ar divino, Que divino tornara um corpo humano; Com uma coroa e cetro rutilante, De outra pedra mais clara que diamante. 23 Em luzentes assentos, marchetados” De ouro e de perlas, mais abaixo estavam Os outros Deuses, todos assentados, Como a Razao e a Ordem concertavam”: (Precedem os antiguos mais honrados; Mais abaixo os menores se assentavam); Quando Jupiter alto, assim dizendo, Cum tom de voz comeca grave e horrendo: 2 ~ "Eternos moradores do luzente Estelifero Pélo”, e claro Assento, Se do grande valor da forte gente" De Luso nao perdeis 0 pensamento, Deveis de ter sabido claramente, Como é dos Fados" grandes certo intento, Que por ela se esquecam os humanos De Assirios, Persas, Gregos e Romanos. In Os Cusids, Lue de Cambes, Figio de J. 63 Costa Pipe, MNE-IC, 2000, "Oceane - Oceans indico; eansagradas - sagradas;” Préteo - deus marino; “Tenante —Jupiter;’ Atlante ~ Mer— ciirio; * sete Céus - as setes érbitas dos planetas segundo o esquema ptolamaico;’ regimento - governacio; * Arcturo ~ estrela de uma constelacio do Polo Norte; * Austra o Sul; ® onde [| @ Sol se esconde - Nascente/ Poente; " marchetades - esmaltados; ® concertavam ~ delerminavam; » Estelifere Pélo - céu estrelado, forte ente - 05 portugueses; ® Fades - destino 5 16 10. Redige um texto expositivo com um minimo de 70 e um maximo de 120 palavras, no qual explicites o contetido das estrofes 19 a 24, O teu texto deve incluir uma parte introdutéria, uma parte de desenvolvimento e uma parte de conclusao Organiza a informac3o do modo que considerares adequado, abordando os tépicos seguintes: a) identificagao do episédio a que pertencem as estrofes; b) integracao do episédio na estrutura interna da obra; ) referéncia aos planos narrativos envolvidos; 4d) referéncia a relagao temporal existente entre os planos envolvidos; ¢) explicitagao do conceito de narragio in medias res; 4) referéncia aos efeitos obtidos com esta estratégia narrativa; 2) justificacao da importdncia deste episédio na glorificagao do herdi de Os Lustadas. GRUPO II 1. Classifica as oracdes sublinhadas nas alineas seguintes a) Ateoria mais aceite estipula que as primeiras estrelas eram monstruosamente macicas, b) Temos a sorte de viver numa galéxia saudavel, produtora de estrelas, que deverd contribuir fortemente para a formacdo de novas estrelas. c) Os portugueses navegavam ja no Oceano Indico quando os deuses se reuniram em consilo, 2. Seleciona a op¢3o em que a palavra “pequeno” é um nome a) Em pequeno, eu contava as estrelas. b) © pequeno ha de ser astrénomo. ) Este pequeno aparelho projeta toda a abdbada celeste. d) Alguns satélites de Urano sao realmente pequenos. 3. Indica, para cada um dos itens, a funcao sintatica desempenhada pela expresso su- blinhada em cada uma das frases. a) Verificamos que a taxa de natalidade das estrelas baixou. b) Ataxa de natali lade das estrelas baixou, Provas Finais Modelo 4. Completa cada uma das frases seguintes com as formas adequadas dos verbos apre- sentados entre parénteses. Usa apenas tempos simples. Em determinados meses do ano, __a)__ terrestre. Este fenémeno __b)__(chamar-se) chuva de estrelas cadentes rar) muitos meteoros na atmosfera ) (estar) nublado, ele _d) __(montar) telesco— Na noite passada, embora pio. 5. Leas frases seguintes A Susana disse ao Luis que, no verdo anterior, tinha ido ao Alentejo ver a chuva de estrelas e que tinha gostado muito. 0 Luts respondeu que tencionava fazer o mesmo no verao seguinte Reescreve as frases, representando as falas da Susana e do Luis em discurso direto, GRUPO III Apoluicao luminosa é provocada pelo excesso de luz criada pelos seres humanos. Interfere nos ecossistemas, prejudica a saiide, ilumina a atmosfera das cidades, reduzindo a visiblidade das estrelas e dificultando a observacio astrondmica. E, con- tudo, apenas um dos tipos de poluicdo cada vez mais presente no nosso quotidiano. De forma correta e bem estruturada, com um minimo de 180 e um maximo de 240 palavras, apresenta um texto que pudesse ser publicado num jornal escolar onde des conta da tua posicao sobre o modo como, em geral, 0s varios tipos de poluico condicionam o nosso dia a dia. Deves respeitar a estrutura do texto argumentativo. wv tua Prova Escrita de Lingua Portuguesa PROVA 2 3.° Ciclo do Ensino Basico Duragdo da Prova: 90 minutos. Tolerdncia: 30 minutos. GRUPO! PARTE A. Os barbaros Primeiro vieram a cavalo e a galope. Guerreando porque serem guerreiros era a sua condigao ¢ a sua razdo de viver. Os barbaros. Alanos, Vandalos e Suevos. Mais tarde os Visigodos. Algo os atrafa ja neste claro azul quase afticano. Vinham dos seus pafses brancos e invernosos, talvez gostassem do brando cima e do azul do céu, gostavam decerto das terras 5 que conquistavam aos indigenas, e onde se instalavam. Depois pararam as visitas violentas.. As tiltimas, e mais breves, foram as francesas. E durante muito tempo nao houve incursées. Até a0 advento do turismo. E ent3o el-los que ‘se puseram a chegar todos os anos pelo verso, voando ou de camioneta de vidracas panor3- micas e ar condicionado, de automével também, naturalmente, e até em auto-stop que é a 1 maneira atual de viajar na garupa do cavalo. Enchem os hotéis de todas as estrelas que hd na terra e também os parques de campismo onde erguem as suas tendas de paz. Vém armados de méquinas fotograficas e de filmar. E sé Ihes interessam as coisas, e eles préprios no meio delas, Quanto aos indigenas, querem Id saber. Como dantes. Euma coisa engracada, o turismo. Porque nao traz nada de verdadeiramente novo. Como, +s derresto, nada neste mundo, ou to pouco. As coisas é que mudam de nome e de rosto com o ‘tempo. Mas repetem-se incessantemente. Estou a escrevinhar estas regras — ja muitas vezes escritas ~ porque avistei agora mesmo, da minha janela, um grupo loiro e colorido de vikings, saindo do seu drakkar terrestre e sem cabeca de dragio. Maria Juite Carvalho, Este tempo, Eiterial Caminho Responde aos itens que seguem, de acordo com as orientacées que te so dadas. 1. As afirmacées apresentadas de (A) a (G) correspondem a ideias-chave do texto apre- sentado acima, Ordena a sequéncia de letras que corresponde ordem pela qual essas ideias aparecem no texto. Comeca pela letra (D). (A) As incursées violentas terminaram com as invasées francesas. (8) Os novos invasores apresentam um novo tipo de armas: maquinas fotogrificas e de filmar (©) Um nove tipo de invasao surgiu com o desenvolvimento da indiistria turistica 2 Provas Finais Modelo sig” (0) Historicamente, Portugal foi palco de varias invasées. (€) Ao longo do tempo, pouco muda realmente: as coisas repetem-se, alterando apenas 0 nome eo rosto. (F)_Embora adotem uma atitude menos agressiva do que no pasado, os novos in vasores mantém a desconsideracao pelo indigena (6) Avisio de um grupo de turistas nérdicos despoletou a reflexdo que gerou a escrita da crénica. . Indica a que se refere o pronome sublinhado na frase "E entao ei-los que se puseram a chegar todos os anos pelo verao [...]."(inhas 7-8) . Para responderes a cada item (3.1. 23.5.), seleciona a tinica op¢ao que permite obter uma afirmagéo adequada ao sentido do texto. Escreve 0 niimero do item ea letra que identifica a opco escolhida. 3.1. Asequenci visa Primeiro”, “Mais tarde” e "Depois", presente no primeiro paragrafo (A) apresentar uma linha temporal (B) transmitir um relacao da causa-efeito, (C) transmitir exclusivamente uma relacao de adicio. (D) localizar espacialmente a agao. 3.2. Na frase "Vém armados de maquinas fotograficas e de flmar” (nas 1-12) contém (A) uma antitese. (©) um eufemismo. (8) uma hipérbole. (0) uma metsfora 3.3. A expresso "querem Id saber” (inha 12) exemplifica um registo de lingua (A) cuidado. (0) familiar. (8) préprio do cali. (0) préprio da giria 3.4, Aexpressio "ja muitas vezes escritas” (inka 7) significa que a autora considera (A) a sua perspetiva absolutamente inovadora. (B) que também na sua escrita pouco hé de novo. (C)opinides de outros autores a0 longo do seu texto. (0) que, ao escrever o texto, plagiou outros autores. 3.5. Areferéncia ao drakkar e ao aspeto viking dos turistas (linha 18) pretende (A) sublinhar 0 aspeto pouco barbaro dos turistas nérdicos. (B) retomar a ideia da invasio dos barbaros que inicia o texto (C) evidenciar os conhecimentos histéricos da autora da crénica. (0) mostrar que, historicamente, tudo se altera 1” 20 PARTE B Léo seguinte texto. Aquela hora o transito complicava-se. As lojas, os escritérios, algumas oficinas, atiravam paraarua centenas de pessoa. E as ruas, as pracas, as paragens dos elétricos, que tinham sido planeadas quando ainda nao havia nas lojas, nos escritérios e nas oficinas tanta gente, fica~ vam repletas dum momento para o outro. Nos largos passeios das grandes pracas havia en- contrdes. As pessoas de aprumo tinham de fechar os olhos aquele desacato e nao viam remédio sendo receber e dar encontrdes também e praguejar algumas vezes. Os elétricos apinhavam-se na linha 3 frente uns dos outros. Seguiam morosamente, carregados até aos estribos e por fora dos estribos, atrés, no salva-vidas, com as tais centenas de pessoas que saltavam aquela hora apressadamente das lojas, dos escritérios, das oficinas.[...] Amultidio propunha uma confraternizacao 3 forca. Era preciso pedir desculpa 20 marcano que se acabava de pisar, implorar 3s pessoas penduradas no elétrico que se apertassem um pouco mais para se poder arrumar um pé, nada mais que um pé, num cantinho do estribo, muitas vezes sorrir para gente que nunca se tinha visto antes e apetecia insultar. [..] Que fazer, no entanto, sen3o atirar-se uma pessoa também para aquele mar de gente que em- purrava, furava, pisava e barafustava até chegar a0 carro? Que fazer sendo empurrar, furara, pisar e barafustar também? L- Em dada altura, porém, na plataforma de tras levantou-se burburinho. Protestos. Indigna- cao. [...] Eviu-se um homenzinho a empurrar toda a gente e 2 dizer que havia lugares 8 frente, {que 0 deixassem passar. Em vo Ihe asseguravam que nao havia lugar nenhum, que nao podia passar, que nao fosse bruto. 0 homem empurrava e teimava que havia lugares & frente. Tanto ‘empurrou que furou. [..] © homem, que usava um chapéu cocado e um sobretudo castanho bastante lustroso nas bandas, nao se sentou propriamente. Enterrou-se no lugar, com as maos enfiadas pelas algibeiras dentro, Que sujeito! (...] Olhou vagamente as pessoas que tinha na frente, estendeu os labios e comecou a assobiar. A assobiar muito 3 vontade no interior do carro! Primeiro, foi um assobio baixinho, pouco seguro, impercetivel quase. Depois, 2 pouco e ouco, 0 sujeitinho entusiasmou-se. E 0 assobio aumentou de intensidade. Ouvia-se jé em todo 0 elétrico. [..] {As pessoas comecavam a olhar umas para as outras 3 socapa. J se tinha visto coisa assim? [..] Aque uma pessoa est sujeital Mérie Dionisio, 0 dla cnzentoe outros contos, PublicagBes Europa-Amécica 4, Aacao narrada no excerto decorre em dois espacos distintos. Indica esses espacos e caracteriza-os brevemente. 5. Nos dois primeiros pardgrafos do excerto é estabelecido um contraste entre dois gru- pos de pessoas. Explicita esse contraste e transcreve expressdes que comprovem as tuas afirmacées. 2 ProvasFinaisModelo —juig(4 4 6. Explica por que motivo a expressio “mar de gente” (inha) pode ser considerada uma metafora. 7. Os nomes “homenzinho” (linha 17) € “sujeitinho” (inha 26) encontram-se ambos no g1au diminutivo e surgem em momentos diferentes Explicita os sentidos veiculados pelo diminutivo em ambos casos. 8. Apés a leitura deste excerto, dois amigos conversaram e trocaram as opinides se- guintes: Pedro - Penso que o narrador é absolutamente imparcial Jodo — Discordo! Acho que ele € muito crtico relativamente a um dos grupos de pessoas que apresental Justifica a posi¢ao do Jodo, fundamentando-a com elementos do texto. PARTE C Lé o excerto do Auto da Barca do Inferno a seguir transcrito, e responde, de forma completa e bem estruturada, ao item 9. Em caso de necessidade, consulta 0 vocabulrio apresentado Tanto que Brisida Vaz se embarcou, veo um JUDEU, com um bode! as costas; e, chegando ao batel dos danados, diz: Judeu: — Que vai cd? Hou marinheiro! : Oh! que m4-hora vieste! Cujé esta barca que preste? : Esta barca é do barqueiro. : Passai-me por meu dinheiro Eo bode ha cd de vir? : Pois também o bode ha-de vir. : Que escusado passageiro! Judeu: Sem bode, como irei la? © Diabo: Nem eu nom passo cabroes. Judeu: Eis aqui quatro testes e mais se vos pagard. Por via do Semifars? que me passes 0 cabrio! s Querés mais outro testdo? Diabo: Nenhum bode ha-de vir ca. "Bode ~ o bode fazia parte dos sacrificiosrtuais dll judaica; Semifard ~ provavelmente, o nome do Judeu 2 Judeu: Porque nom irs 0 judeu conde vai Brisida Vaz? ‘Ao senhor meirinho® apraz? 2 Senhor meirinho, irei eu? Diabo: E& fidalgo, quem the deu. Judeu: 0 mando, dizés, do batel? Corregedor, coronel, castigai este sandeu'! 2s ‘Azar, pedra mitida, lodo, chanto, fogo, lenha, caganeira que te venhal MA correnca® que te acuda! Par el Deu, que te sacuda x Co'a beca nos focinhos! Fazes burla’ dos meirinhos? Dize,filho da cornudal Parvo: Furtaste a chiba‘, cabrao? Parecés-me vés amim Fa gafanhoto d'Almeirim chacinado em um seirao. Diabo: Judeu, Id te passarao porque vio mais despejados Parvo: E ele mijou nos finados 40 n'ergueja de $30 Giao! Ecomia a carne da panela no dia de Nosso Senhor! E aperta o salvador, emija na caravelal +5. Diabo: Sus, sus"! Démos & vela! Vés, Judeu, irés a toa’, que sois mui ruim pessoa Levai o cabrao na trela! ‘ata da Barca do Inferna de GilVicente, In Teatro de Gi Vicente, digs de At. sk Saraiva, Portugsi,s/d Y meirinho - antigo magistrado. O Judeu chama meirinho, cortegedor e coranel 20 Fidalgo;* sandeu - parvo; * chante ~ choro; * correnca - diarreia;”Fazes burla - zombas; * chiba ~ cabra; ? Sus ~ Elal Vamos!; *& tea ~ ‘a reboque Zi Provas Finais Modelo sig” 9, Redige um texto expositivo com um minimo de70 e um maximo de 120 palavras, no qual apresentes linhas fundamentais de leitura do excerto da peca Auto da Barca do Inferno, O teu texto deve incluir uma parte introdutéria, uma parte de desenvolvimento e uma parte de conclusio. Organiza a informagao do modo que considerares adequado, abordando os tépicos seguintes: a) indicacao do espaco onde se encontram as personagens ¢ identificac3o das mesmas; b) explicitagao da func3o de cada uma das personagens; ¢) referéncia ao desejo de entrar na barca do Diabo manifestado pelo Judeu; 4) explicagao da recusa do Diabo em aceitar 0 pedido do Judeu; e) explicitagio do valor simbélico do bode; ) referéncia ao destino final do Judeu. GRUPO II 1. Identifica o proceso de formacao de palavras presente nos exemplos abaixo apre- sentados, retirados da Parte A a) drakkar, linha 8) b) vikings. (inhe 18) 2. Apresenta o valor semantico do advérbio sublinhado na frase que se segue. “olhou vagamente as pessoas que tinha na frente, estendeu os labios e comecou a assobiar”. (linhas 23-24) 3. Identifica os tipos de sujeito presentes na frase que se segue. © homem empurrava e teimava que havia lugares 3 frente. 4. Classifica a oracao sublinhada na frase seguinte. “Eas ruas, as pracas, as paragens dos elétricos, que tinham sido planeadas quando ainda ndo havia nas lojas, nos escritérios e nas oficinas tanta gente, ficavam repletas dum momento para o outro." (linhas 2-4) 23

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