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1 SERIE — ° 92 — 19-4-1980 do patriménio artistico, histérico e arqueolégico da Nagao. Torna-se assim necessfrio ¢ urgente rever tal situa- do, de forma a atribuir aqueles categoria adequada as subidas responsabilidades que Ihes estio cometidas. estes termos: © Governo decreta, nos termos da alinea a) do ne 1 do artigo 201.° da Constituigdo, 0 seguint Artigo 1.° Serdo estabelecidas por despacho do Pri- meiro-Ministro as equiparagdes dos directores dos museus a que s¢ refere 0 artigo 4.° do Decreto-Lei n° 45/80, de 20 de Marco. Art. 2.° Este diploma entra em vigor na data da sua publicasdo. Visto ¢ aprovado em Conselho de Ministros de 23 de Margo de 1980.— Francisco Sd Carneiro. Promulgado em 12 de Abril de 1980. Publique-se. © Presidente da Repiblica, Anténio RaMALHo EANes. 16090G00000909 00099 SOSOHISISOTEI ISIS PRESIDENCIA DO CONSELHO DE MINISTROS E MINISTERIOS DAS FINANCAS E DO PLANO, DA EDUCACAO E CIENCIA E DOS ASSUNTOS SOCIAIS Decreto-Lel n° 80/80 de 19 do Abril O Decreto-Lei_ n° 538/79, de 31 de Dezembro, veio condicionar a atribuigdo € processamento do abono de familia & prova do cumprimento das obri- gages relativas a escolaridade obrigatéria. Tal condicionamento representa uma errada visio da seguranga social ao tentar transformé-la em ins- trumento de viabilizagdo da escolaridade obrigat6ria € no foi precedido, como seria curial, da audigho dos 6rgios centrais ‘daqueta. ‘A seguranca social € um direito dos cidadaos ¢ visa a garantia de um minimo de bemestar e de condigdes de vida, pelo que néo pode servir para suprir as dificuldades de contréle administra ‘outras vias, do cumprimento de outras obsigagces como as da escolaridade obrigatéria. ‘Até porque esse sistema de controle transferiria do Estado para encargo da seguranga social todo um pesado processo burocritico que consistiria no con- iréle regular de mais de um milhio ¢ duzentos mil beneficiarios. estes termos e nos da alinea ¢) do n° 1 do ar- tigo 201.° da Constituico, 0 Governo decreta 0 se- guinte: ‘Artigo 1.° Sao revogados os n.°* 2 € 3 do artigo 15.° do Decreto-Lei n.* 538/79, de 31 de Dezembro. Art. 2.° No decreto regulamentar @ que se refere © artigo 14, n2 2, daquele Decreto-Lei n.° 538/79, © Governo incluiré'as formas de contrble necessérias a0 cumprimento da escolaridade obrigatéria em todos ‘0s casos, excluindo desse conirdle toda ¢ qualquer intervengao ou condicionamento do sistema de se guranga social. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 20 de Margo de 1980, — Francisco Sd Carneiro. Promulgado em 12 de Abril de 1980. Publique-se. © Presidente da Reptiblica, ANTonio RaMALHO EANEs. OB OOPOSOOCEEOEOSEIESSISSSISIEOEIEIT PRESIDENCIA DO CONSELHO DE MINISTROS E MINISTERIOS DAS FINANCAS E DO PLANO E DOS ASSUNTOS SOCIAIS Decreto-Lei do 19 de Abril 1/80 Uma das preocupagdes fundamentais do Governo, nna sequéncia da aprovagao do seu Programa pela As- sembleia da Republica, @ constituigdo de um ver- dadeiro Servigo Nacional de Satide, devidamente concebido ¢ executado. Para tanto, ha que ter em conta a realidade portuguesa, quer a nivel de neces- sidades ¢ caréncias no campo da sade, quer a nivel de meios humanos, materiais ¢ financeiros existentes € disponiveis para as enfrentar. Na estruturagdo do Servigo Nacional de Saiide de- vem ser tomadas medidas norteadas pelo dinamismo, pela lucidez e pelo realismo. Dinamismo na concepcio € na firme vontade de executar as opgdes tomadas, promovendo as reformas necessérias, sem hesitagdes; lucidez na escolha do modelo de Servico Nacional de Satide mais adequado ao Pais ¢ na determinagao dos meios para o prosseguir; realismo pela especial adequaco das opgées feitas ¢ dos meios preconizados, as potencialidades efectivas comportadas pelo sector da sate. Nos principios do ano corrente, embora com da~ tas anteriores, foram publicados os Decretos-Leis ne 519-NI/79 ¢ 519-02/79, ambos de 29 de De- zembro, 0 Decreto-Lei n.° 530/79, de 31 de Dezembro, eo Decreto Regulamentar n.° 85/79, de 31 de De- zembro. O Decreto-Lei n.° 519-N1/79, de 29 de De- zembro, veio eriar ramo de clinica geral ¢ reestru- turar 0 de satide publica, na carreira médica; 0 Decteto-Lei n.* 519-02/79, da mesma data, reestru- turou as administragées distritais de satide; 0 Decreto- -Lei n.° 530/79, de 31 de Dezembro, criou o Departa- mento de Cuidados Primarios da Administrago Cen- tral de Satide; 0 Decreto Regulamentar n.° 85/79, de 31 de Dezembro, pretendeu, finalmente, estabelecer centros comunitirios de satide e regulamentar os “Orgiios locais do Servico Nacional de Saude. Esta vasta laboracdo legislativa tem subjacente uma determinada interpretacio da Lei do Servigo Nacional de Satide que enfermava, ela propria, de certa orien- tago que o Governo, nos termos da Constituigdo, pretende melhorar. Os diplomas em causa vieram ¢s- tabelecer uma pesada estrutura para o sector da satide, no momento em que se estuda uma revisio da propria Lei do Servigo Nacional de Sadde. Como 784, ia tem sido comprovado no curto espago da sua vi- ‘géncia, as solugdes que cles preconizam sio tecni- camente inexequiveis: um Servigo Nacional de Satide 56 € vidvel através de etapas decisivas e realistas; no se improvisa através de diplomas legais, de apli- cago imediata. Mais: & de evitar a todo 0 custo a multiplicago de estruturas estaduais altamente dis- pendiosas © paralisadoras da prestagdo de cuidados de satide de qualquer natureza. Entende-se assim que os quatro diplomas referen- ciados, para além de dependerem de uma lei em re- visio, estabelecem uma estrutura inconveniente, face 0s proprios fins que eles pretendem prosseguir, € siio, de qualquer forma, tecnicamente inaplicéveis. As repercussdes de uma’ eventual tentativa de apli- cago cega dos seus articulados nos servicos de saide, altamente onerosa, seriam, a todos os titulos, nega. tivas © 08 seus custos sociais ¢ humanos incalculéveis, Por tudo isto, e sem prejuizo de, futuramente, se aproveitar tudo quanto de itil contenham, deve o Governo, em execucdo do seu Programa, ¢ no exer- cfcio da'sua competéncia constitucional,, revogar os quatro diplomas em causa, ‘Assim: © Governo decreta, nos termos do artigo 201.°, ° 1, alinea a), da Constituigao, o seguinte: Artigo 1.°— 1—Sdo revogados os Decretos-Leis n.** 519-N1/79 ¢ 519-02/79, ambos de 29 de Dezem- bro, o Decreto-Lei n.* 530/79, de 31 de Dezembro, © 0 Decteto Regulamentar n.° 85/79, de 31 de De- zembro. 2—0s efeitos da revogacdo reportam-se as datas das publicagdes respectives. Art, 2° Mantém-se em vigor todas as normas re- vogadas pelos diplomas referidos no artigo 1.° deste decreto-lei. Art. 3.° B prorrogado até 15 de Setembro de 1980 © prazo referido no artigo 65.%, n.° 1, da Lei n.° 56/79, de 15 de Setembro, Visto ¢ aprovado em Conselho de Ministros de 13 de Margo de 1980.— Francisco $4 Carneiro. Promulgado em 6 de Abril de 1980. Publique-se. © Presidente da Reptiblica, ANTONIO RAMALHO EANes. Portaria ne 181/80 do 19 de Abril Nos termos dos n.* 2 € 3 do artigo 1° do De- creto-Lei n.° 191-F/79, de 26 de Junho, ¢ dos n."* 1, 4 e 13 da Resolugdo n.° 354-B/79, de 18 de Dezem- bro, confirmada pela Resolugio n.* 40/80, de 11 de Fevereiro: Manda © Governo da Repiblica Portuguesa, pelos Ministros das Finangas e do Plano ¢ dos Assuntos Sociais e pelo Secretério de Estado da Reforma Admi- nistrativa, atribuir a equiparagio a subdirector-geral 05 seguintes cargos: Inspector superior da_tutela administrativa da Direcgo-Geral da Assisténcia Social; Inspector superior ou inspector de satide da Di- recgio-Geral de Satie que coadjuvar 0 direc- tor-geral; 1 SERIE— Inspector superior de salubridade da Direcsiio- -Geral de Satide; Inspector superior de medicina social da Direc- so-Geral de Satide; Inspector superior do exercicio profissional da Direcgio-Geral de Satide; Inspector superior da Direcodo-Geral dos Hos- pitais que coadjuvar © director-geral; Inspector superior de acco hospitalar da Di- Tecedo-Geral dos Hospitais; Inspector superior de administraco hospitalar a Direccao-Geral dos Hospitais. Presidéncia do Conselho de Ministros ¢ Ministérios das Finangas ¢ do Plano ¢ dos Assuntos Socinis, 11 de Abril de 1980,—O Ministro das Finangas e do Plano, Anibal Anténio Cavaco Silva. —O Ministro dos Assuntos Sociais, Jodo Anténio Morais Leitao. .~ O Secretério de Estado da Reforma Administrativa, Carlos Martins Robato. 92 — 19-4-1980 secesssuosesescssssusesessonmaeuseoeiet PRESIDENCIA DO CONSELHO DE MINISTROS E MINISTERIO DA INDUSTRIA E ENERGIA Decreto-Lei n° 82/80 de 19 de Abril © Estatuto da Tabaqueira, Empresa Industrial de Tabacos, E. P., aprovado pelo Decreto-Lei n.° 503-G/ 76, de 30 de Junho, prevé que o conselho de geréncia da Empresa seja constituido por um minimo de cinco © um méximo de sete elementos, Porém, a natureza e dimensio da Empresa, por um lado, e a experiéncia j4 colhida, por outro, per- mitem concluir que aquele érgio podera ser ‘com- posto por um numero inferior de membros, com as correspondentes vantagens em termos de operaciona- lidade € redugo de encargos. Assim e de acordo com o disposto no n.° 3 do artigo 9.° do Decreto-Lei n.° 260/76, de 8 de Abril (bases gerais das empresas piiblicas): © Governo decreta, nos termos da alinea a) do n° 1 do artigo 201.° da Constituigéo, 0 seguinte: Artigo 1.° On. 1 do artigo 14.° do estatuto anexo a0 Decreto-Lei n.° 503-G/76, de 30 de Junho, passa a ter a seguinte redacgio: Art, 14°— 1 —O conselho de geréncia é com- posto por um minimo de trés e um maximo de cinco administradores, nomeados por trés anos, renovaveis, Art. 2.° Este diploma entra em vigor no dia se- guinte ao da sua publicacdo. Visto € aprovado em Conselho de Ministros de 1 de Abril de 1980. — Francisco Sd Carneiro. Promulgado em 12 de Abril de 1980. Publique-se. © Presidente da Repiiblica, Axtéxio RAMALHO Eanes,

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