You are on page 1of 27
1. Uma forca horizontal com intensidade 12 N atua em 5, Determine o trabalho realizado pela forca peso quan- um corpo, movimentando-o por um plano horizon- do uma pedra com massa 2 kg cai de uma altura de tal. Se o trabalho realizado por essa forca é de 60 J, 3m. Adote g = 10 m/s’. determine o deslocamento d sofrido pelo corpo. . 6. Um corpo com massa 25 kg é erguido, com velo- cidade constante, por uma forca vertical F. Adote ten) g = 10 m/s. = a) Qual é a intensidade da forca F aplicada ao corpo? ) Qual é 0 trabatho realizado pela forca F se o corpo for erguido por 3 m? Jat 7. (Mackenzie-SP) Um homem necessita deslocar 2 caixa C, de massa 100 kg, desde o ponto A até o ponto B e deseja fazé-lo com velocidade constante. 0 coeficiente de atrito cinético entre as superticies pousow seco 2. figura abaixo mostra um corpo, apoiado em ug em contato é 0,10 e o médulo da aceleracao gravi- plano horizontal liso, submetido a ago da forca F, factored local #30 us de intensidade constante e igual a 100 N. Em cada ‘um dos casos representados, calcule o trabalho rea- Dados: lizado pela forca F em um deslocamento horizontal. 30° | 45° | 60° de 10 m. sen_| 0,50 | 0,71 | 0,87 a) ° cos | 0,87 | 0,71 | 0,50 Movimento Movimento ee — suusreagoes: abun se600 Considerando que a corda e a polia sao elementos ideais, 0 trabalho realizado pela forga aplicada pelo homem no deslocamento da caixa de P até Q sera: Um corpo sofre um des- locamento percorrendo a trajetoria ABC, mostrada na figura ao lado, sob a aco de um sistema de forgas. Seja F uma forca constante, com médulo 30N, uma das forcas desse sistema. Considerando as a) 8,70 + 10°3 4) 4,13 + 10°39 Bb) 1,74 + 10° €) 5,87: 10°9 ¢) 2,935 - 10°79 8. (Ufac) Um corpo de massa 0,10 kg est em repouso sobre uma superficie perto do solo. A partir de um certo instante, uma forga F, variavel com a altura fh segundo o grafico abaixo, passa a atuar no corpo na diregao vertical e sentido para cima. Considere Uae ATA g = 10 m/s*. 0 médulo do trabalho realizado pela figura, determine: forga Fé: a) o trabalho realizado pela forca F no deslocamento FIN) de A para B; 12: b) 0 trabalho de F no deslocamento de B para C; ¢) 0 trabalho total de F no destocamento de A para C. i 6 4. Uma pessoa empurra um carrinho com rodas por i um plano horizontal. 0 carrinho com a carga tem : massa de 100 kg e desloca-se com uma velocidade constante de 1 m/s. Se a pessoa exerce uma forca cc 08 0.6 A (m) de 120 N na direcéo horizontal, qual é 0 trabalho a)123 ©) 3.69 e) 14,49 realizado por essa forca em 1 minuto? b) 069 4723 208 © unroae 9. Um corpo 6 submetido a acdo de uma forca resul- FIN): tante F de direcdo constante e médulo variavel, de acordo com 0 grafico. FIN) 3 i i § a a BP a 15: Determine: io 4 10 d(m) d a) 0 trabalho da forca F no deslocamento dex = 0a Qual é o trabalho realizado por essa forca durante x= 4m; Fx tieslocamente dado b)o trabalho de F no deslocamento de x = 4 ma x= 10m; 20. 0 grafico a seguir mostra a intensidade F da forca ©) 0 trabalho total da forca F no deslocamento de esultante horizontal que atua em um corpo. x=0ax=10m. Emitrabatho e energia Conforme vimos hd pouco, 0 trabalho realizado por uma forca é uma me- Sida da quantidade de energia que tal forga transfere ou retita de um corpo ude um sistema, Portanto, da mesma forma que o trabalho, a energia é uma _ grandeza escalar e, no SI, também é medida em joule (J). No caso de sistemas mecanicos, a energia pode assumir basicamente uas formas: cinética e a potencial. ® Energia cinética A energia cinética é a associada a movimento. Assim, um corpo em a movimento, desenvolvendo uma determinada velocidade, possul energia cinética, Aquantidade de energia cinética de um corpo em movimento depende e sua massa e de sua velocidade, Um trem tem mais energia cinética que um carro movendo-se & mesma velocidade. Um carro movendo-se 2 100 km/h tem mais energia cinética que esse mesmo carro a 40 km/h, A energia cinética E, de um corpo com massa m, deslocando-se com velocidade v (Fig. 6.10), é dada por Para entender essa relagio, analise o exemplo a seguir. Sejam os corpos A, Be C, mostrados abaixo e que se movimentam com velocidades constantes, - I € Considerando que a energia cinética do corpo A é igual a E, deter- mine a energia cinética dos corpos Be C. — Figura 6.10 Um corpo em movimento ossui energia cinética, powsonsecco Devemos calcular, inicialmente, 0 valor da energia cinética E para © corpo A. Teremos, entao: Fc Para 0 corpo B, teremos: m:(2+v) Fag = PG bay = = Fan SS Observe que, como a energia cinética depende do quadrado da velocidade v, entdo, ao dobrarmos o valor de v, a energia cinética qua- druplica, ou seja, fica 2” vezes maior. Para 0 corpo C, teremos: (+m)? Faq = POV Fee G 50 = G= 11.000) (Calculado pela “area” b) De acordo com 0 teorema da energia cinética: =m _ mv Ses = z a Como 0 corpo partiu do repouso (vp = 0), sua energia cinética inicial é nula. Entéo: 400 => v=20m/s 11. Um corpo de massa m desloca-se com velocidade v. Nesse caso, sua energia cinética ¢ igual a E. a) Qual é a energia cinética de outro corpo de mesma massa m movimentando-se com velocidade 2 - v? b) Qual é 2 massa de outro corpo que se desloca com velocidade v e possui energia cinética igual a 8? ¢) Se um corpo de massa m tiver energia cinética igual a2, qual seré sua velocidade? 12. (OBE) Vera diz que, quando um carro tem sua velo- cidade aumentada de 20 para 40 km/h, a “variacéo de sua energia cinética” ¢ maior do que quando sua velocidade aumenta de 30 para 50 km/h. Jalio argumenta o oposto. Quem tem razo? Justifique. 13. (PUC-RS) Um bloco de massa m esta sendo arrastado por uma forca constante Fsobre um plano horizontal com velocidade constante. Nessa situacdo, pode-se afirmar que 0 trabalho: a) resultante realizado sobre o bloco é negativo. b) resultante realizado sobre o bloco é positivo. ¢) realizado pela forca F é nulo. d) realizado pela forca F é positivo. *e) realizado pela forca F é igual variacao da energia cinética do bloco. 14, Um corpo com massa 2 kg, inicialmente em repouso, 6 submetido a acao de uma forca resultante constan- te, de intensidade 10 N. Determine o deslocamento sofrido por esse corpo quando sua velocidade atinge 20 m/s. 15. (PUC-Campinas-SP) Sobre um corpo de massa 4,00 kg, inicialmente em repouso sobre uma mesa horizontal perfeitamente lisa, € aplicada uma forca constan- te, também horizontal. 0 trabalho realizado por essa forga até que o corpo adquira a velocidade de 10,0 m/s 6, em joules: a) 20,0 ©) 80,0 e) 200 b) 40,0 4) 100 16. (Vunesp) Um corpo sujeito exclusivamente a aco de uma forca F constante e igual a 24 N tem sua velocidade variada de 4 m/s para 10 m/s, apés um percurso de 7 m. Pode-se afirmar que a massa do corpo tem valor, em kg, igual a: a)l bs 65 6s 9 17. (UEL-PR) Em uma partida de handebol, um atleta arremessa a bola a uma velocidade de 72 km/h. Sendo a massa da bola igual a 450 g e admitindo-se que a bola estava inicialmente em repouso, pode-se afirmar que 0 trabalho realizado sobre ela foi, em joules, igual a: a) 32 972 e) 160 b) 45 4) 90 18. (FMTM-MG) Uma esfera de massa m = 2 kg destiza (com velocidade constante) em um plano horizontal, atingindo uma superficie rugosa, passando pelo ponto A com velocidade v, = 3 m/s e por B com velocidade v, = 1 m/s. dae Ps a 8 Desprezando-se a forca de resisténcia do ar, calcule: a) o médulo do trabalho realizado pela forca de atrito no deslocamento de A a B; 'b) 0 médulo da aceleracio da esfera, sabendo-se que a distancia entre Ae Bé 4,0 m. 19. (Vunesp) 0 grafico velocidade versus tempo da figura representa o movimento de um mével em que estdo destacados cinco trechos distintos, I, II, III, IV eV. Determine a alternativa correspondente ao trecho em que 0 trabalho da forca resultante sobre o movel énulo. a) ¢) IL ev b) Ir av 20.0 grafico a seguir mostra a intensidade da forca resultante F que atua em um corpo de massa 10 kg, inicialmente em repouso, em funcao do deslocamen- tox. FIN) ° 10 x(m) Determine: a) 0 trabalho da forca resultante F no deslocamento dex =0ax= 10m; b) a velocidade do corpo quando x = 10 m. 21. (Ecmal-AL) 0 grafico representa a velocidade de uma particula de massa 100 g, em fungio do tempo. 10 ae 10 20 t() Com base no grafico, pode-se afirmar que o trabalho total realizado sobre a particula, no intervalo de tempo de 0 a 20s, é: a)-19 4)-44 b)-29 e)-59 6) 39 22. (EsPCEx-SP) A velocidade de um automével de massa 1.000 kg, que desenvolve uma aceleracio constante, varia conforme 0 grafico abaixo. v (mis) 16 o 1 t(s) sLustragoes:Aci'son seooo 0 trabalho realizado pela forca resultante sobre o carro nos 10 primeiros segundos é de: a) 50,0 kd ©) 12,53 e) 225,0k] 1b) 100,0kI ed) 150,5 kd 23. (Vunesp) Dois blocos, Ae B, ambos de massa 10 kg, estio inicialmente em repouso. A partir de um certo instante, o bloco A fica sujeito a ago de uma forga resultante, cujo médulo F,, em funcso da posigio x, é dado na figura A. Da mesma forma, © bloco B fica sujeito a acdo de uma outra forca resultante, cujo médulo Fy, em fungao do tempo t, € dado na figura B, F.(N) 20 16 F(N) ° 1 2 3 t@) Figura B Sabendo que, em ambos os casos, a diregdo e o sentide de cada forca permanecem inalterados, determine: a) 0 trabalho realizado pela forga F, no deslocamento de 0 a 3 metros, e a velocidade de A na posicao x=3m; b) 0 impulso exercido pela forca F, no intervalo de 0 a 3 segundos, e a velocidade de B no instante f=3 2) Ss ® Energia potencial gravitacional trabalho, conforme definimos, é uma medida da quantidade de energia que uma forca transfere ou retira de um corpo ou de um sistema Consideremos um corpo de peso P a uma certa altura do solo. Se tal corpo for abandonado a partir do repouso, ele caird, e sua velocidade gra- dativamente aumentara. Em outras palavras, a medida que o corpo cai, sua energia cinética aumenta, Mas de onde estar vindo tal energia? Que forca tera transferido essa energia ao corpo? Note que, desprezada a resistencia do ar, a vinica forga que age no corpo €0 seu peso P. Logo, a energia cinética que o corpo possui em determinado instante foi-the transferida pelo peso P. Ou seja,a forca peso do corpo realizou um trabalho, Vamos, entao, calcular o trabalho realizado pela forca peso. Como ja sabemos, 0 trabalho de uma forca constante ¢ calculado por F,+d,em que F, é a componente da forca na direcao do deslocamento =4€0 deslocamento. Considere 0 corpo de peso P = m = g inicialmente no ponto A e, mais s=rde, no ponto B, depois de cair de uma altura h. (Fig. 6.12) ~ Observe que a componente do peso P na direcao do deslocamento é 0 exéprio peso P. Assim, 0 trabalho da forca peso vale: “g-h) Essa energia, relacionada com a posicdo inicial do corpo e que se trans- Sormou em energia cinética, é denominada energia potencial gravitacional. Portanto: G=Fd => G=Ph = | Gee m-geh Observe que tal energia depende da altura inicial do corpo em relagéoa umnivel de referéncia (N.R,), No caso que acabamos de analisar, consideramos nivel de referencia passando pelo ponto B. Emrelagéo a um nivel de referéncia no solo, a energia potencial gravitacio- nal do corpo no ponto A seria calculada por: Epigay = m+ g * H. (Fig. 6.13) Apesar de termos calculado 0 trabalho da forca peso em uma trajetéria ‘etilfnea vertical, tal trabalho no depende da forma da trajetéria. Isso nos permite classificar a forca peso como forga conservativa, ou seja, uma for- <2 cujo célculo de seu trabalho néo depende da trajetéria de seu ponto de aplicac4o, mas apenas das posi¢ées inicial e final. Podemos verificar essa afirmacéo por meio do exemplo a seguir Lembrando que o trabalho de uma forca constante €calculado por G = F- cos ¢- d, determine o trabalho da forca peso de um corpo, de massa 2 kg, levado de A para B pelos trés caminhos distintos,|, Ile Ill, mostrados abaixo. Considere g = 10 m/s’. +Caminho Il ‘ : Figura 6.12 A forca P transfere energia ao corpo, ou seja, realiza trabalho. > z > 3 Figura 6.13 A energia potencial gravitacional é medida em relagao a.um nivel de referéncia (N. R). No caminho ll, devemos considerar o deslocamen- to de 3 mno trecho vertical (caso em que 0 = 0°) €0 deslocamento de 4m no trecho horizontal (caso em que @ = 90"), Entao: Gr = 2+ 10 COS 0° +3 + 2+ 10+ cos 907-4 Gq = 2108143 +2°10°0+4 Gry = 2010123 = Spy = 604 -.son'sto00 | *Caminho! No.aminho|, devemnos consideraro deslocamento de 4 mno trecho horizontal (caso em que 6 = 90°) e © deslocamento de 3 m no trecho vertical (caso em que 6 = 0°). Entao: Gry = 2+ 10+ COs 90°+4 + 2+ 10+ cos "+3 Gp, = 2°10-0°4+2-10- sl Gm = 2101-3 => Gy =60) +Caminho lil Finalmente, no caminho ll, teremos um desloca- mento de 5 m (note que 0 caminho ll coincide com a hipotenusa de um tridngulo retangulo decatetos 3me 4m) eoangulo 6, entrea forca peso eo deslocamento, nesse ultimo caso, é igual ao angulo ¢ do tridngulo e cos @= cos b=06. +10- cos 0-5 Sq =2°10°0,6+5 => Soy = 60) Note que, em todos os casos, 0 trabalho foi 0 mesmo, visto que o trabalho da forca peso, uma forca conservativa, ndo depende da trajetéria. Logo, ao deslocarmos 0 corpo de peso P desde A até 8, qualquer que Seja a trajetdria, (a), (b), (¢) ou (d), 0 trabalho da forga peso sera sempre o mesmo. (Fig. 6.14) (G=m-g-h) Xen J Nessa expressdo, h é 0 desnivel entre os pontos Ae B. -s01.s0n 88000 Figura 6.14 O trabalho da forca peso no depende da trajetéria, Seo corpo subir, indo de B para A, o trabalho do peso é resistente e dado por: G) = —m-g-h, Um praticante de salto ornamental possui uma certa quantidade de ener- gla potencial gravitacional. Isso significa que, ao chegar & Agua, aforca peso doatleta teré realizado um determinado trabalho motor, que, de acorclocom © teorema da energia cinética, provocard uma variacéo positiva, ou seja, um aumento da energia cinética, Por esse motivo, ele chegaré a Agua com uma velocidade maior do que a que tinha 20 saltar do trampolim. (Fig. 6.15) = Energia potencial elastica Analisaremos agora outra situago na qual um corpo, inicialmente em epouso, entra em movimento por a¢do de uma forca. Paralsso, considere o sistema elastico constituide por umamola eum corpo, O corpo esté em repouso e encostado a mola comprimida, (Fig. 6.16-A) Quando a mola éliberada, ela tende a retornara sua condico no defor- mada, acabando por empurrar o corpo, o qual,em movimento, possui energia cinética. (Fig. 6.16-B) Essa energia foi transferida a0 corpo por melo da forca aplicada pela mola, uma forca eldstica que obedece a lei de Hooke: Ge) em que k € a constante eléstica da mola e x & o deslocamento da extremi- dade da mola. Quando a mola ‘esta deformada de x, a forca elastica tem intensidade k « x, Calculemos, entao, o trabalho realizado pela forca eldstica durante o deslocamento x. Como a forca elastica é uma forca variével (depende de x), devemos cal- cular seu trabalho por meio do gréfico da forga em funcao do deslocamento. No caso daforca eldstica,o grafico Fy versus x é uma reta crescente que passa pela origem do sistema de eixos. (Fig. 6.17) O trabalho sera dado pela “Area” sob a curva, nesse caso a area do trian- gulo colorido: as : Sk = | Sn = A xilkew) Gig) * fea > G = OE Figura 6.25 Durante a queda, a velocidade de uma pessoa que salta de um trampolim aumenta continuamente. Competicao de salto, Olimpiadas de Barcelona, Espanha, 1992. Figura 6.16 Representacdo esquemética, (A) Mola deformada armazenando ‘energia. (B) Forca elastica transferindo energia cinética ao corpo. Fy ° Figura 6.17 Grafico da forga eléstica em funcéo do deslocamento. Vamos aplicar essa expresso no exemplo a seguir. O trabalho para deformar de x uma mola M, de constante eléstica k é igual a G. Qual seré 0 trabalho para deformar de 2 - x uma mola M, de constante elastica igual a 3 - k? ke? De acordo com o enunciado, para a primeira mola: 6, = 6 Para a segunda mola, teremos: +k (2-xP tke go? . FE prim Sekt aa2-kE = Ga12-6 Observe que o trabalho da forca elastica é diretamente proporcional & constante eldstica k da mola e diretamente proporcional ao quadrado da deformacao x. Portanto, se k triplica e x dobra, © trabalho ficard 12 vezes maior, ou seja, 3 - 2° vezes maior. Aenergia relacionada 8 deformago de uma mola e medida pelo trabalho ‘gue 2 forca eléstica realiza é denominada energia potencial elastica (F,.)- Portanto: Quando vocé dé corda em um brinquedo, a energia que despende fica, ‘=> parte, armazenada em uma mola soba forma de energia potencial elastica. ‘Quendoa mola é liberada, a forca eldstica realiza um trabalho, Esse trabalho, -geacordo com o teorema da energia cinética, provoca uma variacao positiva 2 energia cinética do brinquedo. Podemos generalizar essa constatacaoe ‘Sizer que, em um brinquedo movido a corda, a energia potencial eldstica = uma mola se converte em energia de movimento, ou seja, em energia ‘Snetica. (Fig. 6.18) ‘Oesquema abaixo ilustra as formas que a energia pode assumir em um Sistema mecanico e as formulas usadas para o célculo dessas energias: cintica = Ee = "5 Figura 6.18 Estes ursinhos de brinquedo, movidos a corda, caminham enquanto simulam tocar seus instrumentos musicais. Energia gravitacional =3 Enya) =m-g"h elastica => Epp = Kix? Face sabe por qué ‘Aosubirmos umaladeira ingreme de bicicleta, despendemos menos esforco 1a subida quando seguimos uma trajetéria em zigue-zague, com ascensao gradual, do que se subissemos em linha reta. Explique por que isso acontece. RI conan enn eee 24. Um corpo de massa 5 kg é observado em duas situa- potencial | 25. A tabela nutricional de um pequeno tablete de cho- oes: 1, movimentando-se com velocidade de 30 m/s; TI, em repouso, a uma altura h acima do solo. Considerando que a energia potencial gravitacional no solo é nula e que g = 10 m/s‘, qual deverd ser a altura h para que a energia potencial gravitacional do corpo na situacdo II seja igual a energia cinética na situacao 1? colate, com 25 g, indica que seu valor energético de aproximadamente 560 kJ. A que altura deveré ficar uma pessoa de 56 kg para armazenar uma energia potencial gravitacional equivalente a 10% da energia armazenada no tablete de chocolate? Considete que no solo a energia potencial gravita- cional é nula e adote g = 10 m/s’. 26. (Enem-MEC) MOCHILA GERADORA DE ENERGIA O sobe e desce dos quadris faz a mochila gerar eletricidade > Amochila tem uma estrutura rigida semelhante .usada por alpinistas, > Ocompartimento de carga 6 suspenso por moles Colocadas na vertical, > Durante a caminhada, 08 quadris sober e descem em média cinco centimetros. A energia produzida pelo vaivém do ‘compartimento de peso faz girar um motor conectado ‘a0 geracior de eletricidade. Compartimento de carga, (Adaptado de: Isto, n 864, p. 69, set. 2005.) Com o projeto de mochila ilustrado acima, pretende- se aproveitar, na geracdo de energia elétrica para acionar dispositivos eletronicos portateis, parte da energia desperdicada no ato de caminhar. As transformagées de energia envolvidas na produgao de eletricidade enquanto uma pessoa caminha com essa mochila podem ser assim esquematizad Energia | Potencial — Energia tt) As energias Ie Il, representadas no esquema acima, podem ser identificadas, respectivamente, como: a) cinética e elétrica. _d) sonora e térmica, b) térmica e cinética, _e) radiante e elétrica, ¢) térmica e elétrica. 27. (Enem-MEC) Observe a situaco descrita na tirinha abaixo. (CARUSO, F; DAOU, L. Tirinhas de Fisica. Rio de Janeire: CBPF, 2000.) Assim que o menino langa a flecha, ha transfor: Gao de um tipo de energia em outra. A transfo: 40, nesse caso, é de energia: a) potencial elastica em energia gravitacional. b) gravitacional em energia potencial. €) potencial elastica em enexgia cinética. 4) cinética em energia potencial eléstica, ¢) gravitacional em energia cinética, 28. (Enem-MEC) As figuras abaixo apresentam dadoe referentes aos consumos de energia elétrica e de Agua relativos a cinco maquinas industriais de lavar roupa comercializadas no Brasil. A maquina ideal, qi a rendimento econdmico e ambiental, é aquela gasta, simultaneamente, menos energia e Agua. Consumo de energia (em kWh) 45 4,24 meee ‘Consumo de agua (em L) 215,80 99,35 109.31 325,60 | inf w fw l (Adaptado de: Associagdo Brasileira de Defesa do Consumi cn Com base nessas informacdes, conclui-se que, no conjunto pesquisado: a) quanto mais uma méquina de lavar roupa economiza 4gua, mais ela consome energia elétrica. b) aquantidade de energia elétrica consumida por uma maquina de lavar roupa é inversamente proporcional 4 quantidade de agua consumida por ela, ©) a maquina I é ideal, de acordo com a definicao apresentada. 4) a maquina que menos consome energia elétrica nao € a que consome menos agua. e) a maquina que mais consome energia elétrica nao 6 a que consome mais agua, 29. (Uesb-BA) Quando um corpo é levado a uma certa altura do solo, a energia despendida para se conse- guir tal intento: a) acumula-se no corpo sob a forma de energia interna, b) € igual a variacdo da eneigia cinética do corpo. ©) € dissipada no dispositivo usado para elevar o corpo. &) ica armazenada no corpo sob a forma de energia potencial gravitacional. ) transforma-se em calor durante a subida. corpo, com massa 2 kg, é suspenso a partir do solo uma forca vertical F, orientada para cima e com ‘SStensidade varidvel de acordo com a altura h, con- Semme 0 grffico abaixo. Considerando que a aceleracao ‘Ssritacional 6 g = 10 m/s’, determine a velocidade ‘corpo no instante em que a forca F se anula. FIN) a ° 3 5 Am) Uma pedra de 2 toneladas encontra-se no alto de sma colina, 30 m acima de uma estrada. Se consi- derarmos g = 10 m/s’, qual é a energia potencial sravitacional da pedra em relacdo ao nivel da es- trada? (Unic-MT) A energia liberada pela ciséo de um tomo de U** é 3,2 - 10- J. 0 namero de atomos que devem cindir para elevar um mosquito a altura de 25,4 mm, sabendo que a massa do mosquito é de 0,90 mg (g = 10 m/s’), &: _ a) 3,213 10" atomos —_d) 7,143 « 10° atomos 'b) 25,4- 10" atomos —_e) 9,1 - 10” atomos, ¢) 1.6 - 10° atomos 33. A figura abaixo mostra o perfil de um trecho de montanha-russa, 0 carro e os passageiros que per- correm essa montanha-russa tém juntos uma massa total de 1.000 kg. Adote g = 10 m/s’ e considere como nivel zero de energia potencial gravitacional o nivel do ponto mais baixo dos trilhos (y = 5 m): o 1 20 «6-80 4080) a) Em que ponto dessa trajet6ria o carro e os passa- geiros possuem a maior energia potencial gravita- clonal? Nesse ponto da trajetéria, qual é 0 valor da energia potencial gravitacional? b) Qual é a energia potencial gravitacional de uma pessoa de 60 kg ao nivel do solo? 34. (UFPE) Um bloco de massa m = 1,09 é arremessado horizontalmente ao longo de uma mesa, escorrega sobre a mesma e cai livremente como indica a figura. Considere g = 10 m/s’. Amesa tem comprimento d= 2,0 mealturah = 1,0m. Qual é o trabalho realizado pelo peso do bloco desde que foi aremessado até o instante em que toca 0 chao? a)1,0-10%J ¢)2,5-10%J e)5,0: 10779 b) 15-109 d) 40-1079 35. (Mackenzie-SP) Um bloco de pequenas dimensées e massa 5,0 kg é lancado do ponto A de um tritho reto e inclinado, com uma velocidade de 2,0 m/s, conforme a figura. 4.0m A inica forca de oposic¢ao ao movimento do bloco @ a de atrito cinético, na qual p, = 0,6. Nessas condicées, supondo g = 10 m/s’, o bloco atingiré © ponto B com velocidat a) 1,0 m/s ©) 4,0 m/s b)2,0m/s —-d) 6,0 m/s 36. Uma mola de constante eléstica 2.000 N/m é es- ticada de 10 cm. Qual é a quantidade de energia potencial elastica que ela passa a armazenar? e) 8,0 m/s 37. Uma mola esticada de x armazena uma energia potencial elastica igual a E. a) Que energia potencial eldstica ela passara a arma- zenar se for deformada de 2 - x? b) De quanto tal mola deverd ser esticada para armaze- nar uma energia potencial elastica igual a 2 + E? 3B. A mola da figura ao lado sustenta uum corpo de massa 2 kg e encontra- -se distendida de 5 cm. 0 sistema esté em equilibrio, e a aceleracao gravitacional é de 10 m/s’. a) Qual é a constante elastica dessa mola? b) Se essa mola sustentar um corpo de 10 kg em equilibrio, qual sera a deformacao que ela apresentara? Qual sera a energia potencial elés- tica entdo armazenada na mola? GHA Conservacdo da energia Ha muito tempo, os cientistas perceberam que a quantidade de energia de um sistema isolado ¢ uma grandeza invaridvel. A energia nao pode ser criada e tampouco destrufda; pode apenas se converter de uma determinada forma para outra. Numa queima de fogos de artificio, podemos observar a conversao da energia quimica dos componentes do artefato em energia cinética e energia luminosa dos estilhacos. (Fig. 6.19) No inicio deste capitulo, vimos que os alimentos que ingerimos nos fornecem energia. Essa energia é proveniente do Sol. As plantas a absorvem @ a usam nos processos metabélicos de crescimento. Quando um animal come uma planta, parte da energia que ela contém fica armazenada no cor- 0 do animal, e ele a utlizara para se movimentar e para desempenhar suas fung6es; outra parte é transformada em calor (que também é uma forma de energia). Um arqueiro, por exemplo, ao retesar seu arco, despende uma certa Guantidade de eneraia, da qual parte fica armazenada sob a forma de energia Potencial elastica do arco, (Fig. 6.20) Quando a corda é liberada, essa energia Potencial sera convertida em energia cinética da flecha. Ocircuito elétrico a seguir ilustra um sistema bastante simples, no qual uma pilha é ligada por fios @ uma pequena lampada de lanterna, (Fig. 6.21) Aenergia estd inicialmente sob a forma de energia quimica dos componentes da pilha. Na pilha, a energia quimica convertida em energia elétrica, que sera transmitida a lmpada pelos fios condutores, Mas parte dessa energia elétrica serd convertida em calor, que aqueceré os fios de ligago. Na lampada, a energia elétrica restante, por sua vez, também ser convertida em calore em energia luminosa. A energia total do sistema permanece constante, apenas convertendo-se de um tipo em outro. Se considerarmos que a pilha possuia inicialmente 100 unidades de energia, 0 fluxograma de energia nesse sistema poderia ser representado assim: Calor que aquece apiha (10) Calor que aquece ecitcuto (20) Calor que aquess «a lmpada (60) Observe que a quantidade inicial de energia (100 unidades) se converte em 10 unidades de calor, que aquece a prépria pilha, e em 90 unidades de energia elétrica, que & enviada para o circuito (10 + 90 = 100). Dessas 90 unidades de energia elétrica, 20 unidades se convertem em calor, que aquece os fios do circuito, eas 70 unidades restantes sao fornecidas a |mpada (20 + 70 = 90). Na lampada, essas 70 unidades se convertem em 10 unida- des de energia luminosa e em 60 unidades de calor, que aquece a lampada (10 + 60 = 70), Aso worwanencnesTi00 Figura 6.19 No espetdculo de fogos de artificio, a energia softetransformacces. Salvador, BA, 2009. Figura 6.20 Oarco retesado armazena energla, que serd transferida a flecha. Figura 6.21. Nesse circulto elétrico, a energia quimica da pilha é convertida em energia luminosa (na lmpada) e em ‘energia térmica (na pilha, na limpada e nos fios de ligacao), Essa conservacao de energia ocorre em todo e qualquer sistema fisico =constitui o denominado principio da conservagao de energia. Um dos Gentistas que ajudaram a estabelecé-lo foi James Prescott Joule Esse princ{pio, junto ao principio da conservago da quantidade de mo- ‘~imento linear e do princfpio da conservacéo do momento angular, devido 2 ua universalidade, constitui as bases da Fisica. Em um sistema mecanico qualquer, a energia costuma encontrar-se sob a forma de energia mecanica (E,), que corresponde 4 soma da energia inética (E) com a energia potencial (£;) (gravitacional e/ou elastica). Entao, m um sistema mecénico: | Eu=Ee+ Ep Vamos, agora, analisar as conversées de energia que ocorrem em um sistema puramente mecénico. Na figuraa seguir, mostramos uma pessoa escorregando por um toboga, cujo perfil segue os pontos A, B, C, D e £. Consideremos que 0 nivel zero de energia potencial gravitacional seja 0 ponto E, isto é, no ponto E considera- remos que a energia potencial gravitacional é nula. (Fig. 6.22) Nivelde MA. referéncia (E,=0) Figura 6.22 Ao descer por um toboga,a energia estaré.continuamente pasando por transformacoes. Vamos admitir, também, que existe atrito entre a pessoa e o toboga. Nesse caso, parte da energia mecdnica inicial do sistema sera dissipada sob a forma de calor. Atabela abaixo mostra possiveis valores que as energias cinéticae poten- cial gravitacional poderiam assumir durante a descida da pessoa pelo toboga. Mostra também a energia dissipada sob a forma de calor no trajeto. Observe, entretanto, que a energia total do sistema — que é a soma das energias potencial, cinética e dissipada — devera permanecer constante. EU) EV) 4 Erott (J) | 6.000 ° 0 6.000 8 | 4500 | 1200 | 300 | 6000 c 3000 | 2400 600 6000 ine ee 3600 | 900 6.000 [Sepa 4g00—«1200=«| =<, 000 | James Prescott Joule APOHNVES OHNE Retrato de Joule, século XIX. Nasceu em 24 de dezembro de 1818, em Salford, perto de Man- chester, na Inglaterra. Era filho de ‘um importante cervejeiro e sempre manifestou interesse pelas maquinas epela Fisica, Joule foi aluno de John Dalton, cientista inglés que desenvolveu um extenso trabalho sobre a teoria atémica, que Ihe ensinou Ciéncias e Matemética. Joule estucou a natureza do calor e descobriu relacdes entre 0 calor € © trabalho mecanico. No seu experi- mento mais conhecido, realizado em 1845, queda de um corpo fazia girar uma haste com pds dentro de um re~ cipiente com agua. Joule mediu com grande preciso a temperatura da gua e observou que ela se aquecia, ‘A descoberta da conservacao da energia foi uma das chaves para a nova ciéncia da Termodinamica e coriginou 0 que, mais tarde, passou a ser conhecido como primeira let da Termodinamica. Seu trabalho com energia levou-o também a cons- truir um motor elétrico, que poderia substituir o motor a vapor, usado até entéo, Joule morreu em 11 de outubro de 1889, em Sale, perto de Londres, Inglaterra. Em homenagem a um dos que mais, ajudaram a estabelecer o principio da conservacao da energia,o Sistema In- temacional de Unidades adotou para a unidade de medida de energia, 0 newton * metro, o nome joule (). Mas e se 0 toboga fosse perfeitamente liso? O que mudarla? Se considerarmos que 0 toboga é extremamente liso, ou seja, se puder- mos desprezar os atritos, entéo ndo haverd dissipac3o de energia sob a forma de calor. Nesse caso, a energia mecénica do sisterna— que corresponde agora a energia total — permanecerd constante. A tabela ao lado mostra os valores das energias potencial, cinética e mecanica daquela pessoa durante a descida. Observe que, durante a descida pelo toboga, a energia cinética da pessoa aumenta, mas a potencial gravitacional diminui, Em outras palavras, a velo- cidade aumenta a medida que sua altura em relacdo ao nivel zero de energia potencial (ponto £) diminui, No esquema abaixo mostramos, na forma de um gréfico de barras, as energias potencial, cinética e mecénica em cada um dos cinco pontos ana- lisados. (Fig. 6.23) E, E, Figura 6.23 A medida que a pessoa desce pelo toboga, sua energia cinética aumenta, Porém sua energia potencial diminui, Pela comparacao dos dados das duas tabelas, observamos que a con- sequéncia direta da existéncia de atrito é que a energia cinética final da Pessoa é menor do que ela teria se nao houvesse atrito, Note também que a energia potencial gravitacional da pessoa nao é afetada pela presenca de atrito.Tal energia depende apenas da posicao da pessoa em relaco ao nivel de referéncia adotado. Em uma montanha-russa, a energia potencial aumenta a medida que o carrinho sobe e, consequentemente, a velocidade diminui. Durante a descida, enquanto a energia potencial diminui, a energia cinética e a velocidade do carrinho aumentam. Se desprezarmos o atrito, a energia mecanica do carrinho permaneceré constante. (Fig, 6.24) RICARDO SLVVFOLHAPRESS, Figure 6.24 Looping em montanha-russa de um parque de diversdes em Penha-SC, 2005. Uma crianga sentada em um balango, mesmo sem tocar o solo, €capaz de, por sis6,impulsionar-se eatingir grandes amplitudes. Vocé sabe explicar como isso é possivel e de onde advém a energia que 0 balancoe a crianga adquirem? ‘utrgoen:Aoninon wore © Principio da conserva¢ao da energia mostra-se bastante util em pro- blemas nos quais precisamos calcular velocidades. Como aplicacées simples, considere os exemplos seguintes, Uma moeda é abandonada, a partir do repouso, de um ponto situa- do 0,45 m acima do solo, Desprezando a resisténcia do ar e adotando 9~ 10 m/s", determine a velocidade com que ela atinge o solo, Afigura ao lado mostra-nos a moeda na posi¢&o inicial (ponto A) eem sua chegada ao solo (ponto 8). Adotaremos, ainda, o nivel zero de energia potencial no solo (onivel de referéncia, NR, da figura). Dessa maneira, a energia potencial da moeda No solo serd nula. Como estamos desprezando a forca de resisténcia do | ar, na moeda nao atuam forcas dissipativas, Assim, a energia mecénica da moeda conserva-se durante toda a queda, isto €: Ewa) = Ey, Como a energia mecdnica de um sistema é a soma de suas energias cinética e potencial, temos: Faw) + Ean = Eco) + Ene a O+m-geh= +0 = 2-g:h=vi = v,=(0Gh, Observe que a velocidade com que a moeda chega ao solo independe de sua massa e de- Pende basicamente da altura da qual ela foi abandonada. Com os valores numéricos fornecidos, temos: Ve=\2-10-045 = ve=/5 = v,=3m/s © préximo exemplo explora a converséo de energia potencial eldstica em energia cinética, © corpo com massa 2 ka, mostrado no esquema abaixo, esté apoiado em um plano horizon- tal liso e comprime a mola em 10 cm. A mola tem constante eléstica de 1.800 N/m ¢ liberada, se distende ¢ empurra o corpo. Determine a velocidade adquirida pelo corpo no instante em quea mola retorna a sua configuracao nao deformada, ae 1.800 Nim Situacao inicial No sistema apresentado, a energia mecdnica encontra-se iniclalmente sob a forma de. energia potencial eléstica da mola, Desprezando-se os atritos, quando a mola retornar sua configuragSo ndo deformada, a energia potencial elastica armazenada pela mola terd se convertido totalmente em energia ci- nética do corpo. Entdo: k ex? Exmatey = Eccoma => Em problemas nos quais as forcas envolvidas tém intensidades varidveis, 2 conservacio da energia mostra-se muito titil. Na figura ao lado, representamos um trecho de um trilho demontanha-russa com looping de raio R. Determinea altura minima h da qual um carrinho deve ser abandonado para percorrer todo o trilho, Considere que a aceleracdo gravita- cional é igual a g e despreze todos 0s atritos. Oponto critico da trajet6ria localiza-se no alto do looping. Nesse ponto, 0 carrinho deve ter uma velocidade tal que Ihe permita completar com seguranca a trajetoria circular no plano vertical, © problema assemelha-se ao do “globo da morte" dos circos. [ No ponto mais alto da trajetérig circular, as forcas que atuam no carrinho so: 0 seu peso P e a reac normal do apoio Fy, ambas verticals e orientadas para baixo, Nesse ponto, a forca resultante (P + F,) desempenha o papel de resultante centripeta, Conforme estudamos no capitulo 3, a aceleracao centripeta é dada pela expresso a, =“ €, portant, pelo principio fundamental da Dinamica: P + fy =m. Note que, & medida que a velocidade no ponto mais alto assume valores cada vez menores, 0 mesmo acontece com a intensidade da forca de reacdo normal do apoio. Quando a velocidade no ponto mais alto assume o valor minimo para que se complete a trajetoria circular, a forca de reagao do apoio se anula. Entao, quando: V = Vm, => Fy a Obtemos, nesse caso: P= m Yan 3 megam-"B2 = vay = Reg Podemos, agora, aplicar o principio da conservacao da energia entre o ponto de partida do ‘aarrinho e 0 ponto mais alto do looping. Adotaremos o nivel zero de energia potencial no solo. ‘Aenergia potencial gravitacional do carrinho no ponto de partida se converte em energia ciné- tica e energia potencial gravitacional quando este atinge o ponto mais alto do looping. Entao: Vat mgs(2-R) = m-geh=Z G+ 26meRg = principio da conservacéo da energia pode ser aplicado com o princi- pio da conservacéo da quantidade de movimento, estudado no capitulo 5 deste livro, Exemplos de aplicagio conjunta desses dois importantes principios de conservasio séo explorados a seguir Um péndulo balistico é um dispositive que pode ser utilizado para a determinacao da velo- cidade com que um projetil é disparado por uma arma de fogo, Consiste basicamente em uma massa suspensa por flos, contra a qual é feito 0 disparo. Com o impacto, a massa, juntamente com o projetil, adquire velocidade e oscila, O esquema abaixo ilustra, de maneira simplificada, a sequéncia de eventos. @ ®) Tonio sents

You might also like