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SS _~ ANEXO NE 5 34% REUNIAO DE TECNICOS DA INDOSTRIA DO CIMEWTO PAREMETROS DA DOSAGEM RACIONAL DO CONCRETO Eng? Publio Penna Fimme Rodrigues Associaao Brasileira de Cimento Portland wrRoDUCKO © objetivo principal deste trabalho é fornecer aos téenicos da indistria cimenteira alguns dos elementos principals da dosagen 40 conereto para que possam, dentro de certos limites, ter con igdes de compreender © analisar os principais fatores que alte ram as propriedades do concreto fresco e endurecido. Sendo este trabalho de cardter introdutério, procuramos nic nos estenier de masiadanente nos tépicos que o compéem, devendo aqueles que de- sejarem aprofundar-se no assunto consultar algumas das biELio~ grafias Indicadas. 0 Gltino capitulo 6 reservado & apresentacio de un nétodo de dosagem, por ora designado por ABCP/ACT, adapta G80 do método proposto pelo American Concrete Inetttute, resul- tado 4a experiéncia em mais de una centena de tracos experinen- tais executados no Departamento de Cimento ¢ Concreto, da AXP — Associacéo Brasileira de Cimento Portland, 1. © QUE # posAGEM DO CoNcRETO © concreto de cimento portland, seguramente o mais versitil ma- terial de construgéo idealizade pelo honem, 6 composto por trés componentes bisicos:' cinento portland, agregados e dgua. as suas caracteristicas irdo depender, em primeira instancia, fun- damentalmente do proporcionanento desses trée materiais. Partindo da hipétese de que o volume unitério do concreto, di- ganos im’, & formado pela somatéria dos volumes absolutos de ci mento, agragados ¢ agua, podenos, com auxilio de un diagrana ter nério("), apresentado na figura 1, visualizar todas as possibi- Lidades de proporcionanento dos trés constituintes basicos. ee DOG AES SER PDALALAM, WAVAN oA agREGa00s —— FIGURA | Assim, por exemplo, 0 ponto P representa um concreto omposto gor 0.4m’ de cimento, 0.3m? de agregados e 0,3n! de Agua. Para maior facilidade de raciocinio, transformando os volunes absolutes dos nateriais em massas, através da multiplicacao dos megmos pelas suas maseas especificas (3,15; 2,60 e 1,00, respectivamente), te remos que este metro eibico de concreto & formado por 1260kg de cimento, 780k3 de agregados © 300kg de Agua. Até mesno una pes~ soa no familiarizada com a dosagom consegue perceber que este conereto no deve ter aplicacio pratica. Primeiro, porque a qual tidade de Agua presente é muito pequena, insuficiente até para hidratar todo © cimento, que est presente om quantidade exces- siva em relacio aos outros constituintes, fazendo 0 concroto ter lun alto custo, isto sem falar dos inamvenientes tecnolégics des ta estranha mistura que dificiinente poderia denominar-se concre to. — Bate tipo de raciocinto nos induz & conclusio elenentar de que nao so todas as proporcées de cimento, agregados e sua (os constituintes) que fornecem concretos com interesse pratico. A dosagem do concreto &, portanto, © proporcionamento acequado dos trés constituintes, de maneira que o material resultante desta mistura atenda ace seguintes requisitos. a) No estado fresco possuir trabalhabilidade adequada para ser possivel, de acordo con os meios disponiveis na obra, trans- porté-10, langé-1o e adensd-lo, sem ocorréncia de segregacio, Ge acordo com as normas correntes da boa execugo das obras de conereto. b) Wo estado endurecido, o concreto deve possuir as caracteris— ticas ditadas pelo projeto da obra; deve ter, por exenplo, re sisténcia, durabilidade, perneabilidade, etc., conpativeis con as solicitagdes impostas pelas condigées © destino a que estar sujeita a obra acabada. ¢) Finalmente, todas estas propriedates exigidas do concreto, tanto no eatado fresco como no endurecido, devem ser atingi- das com 0 menor custo possivel, para tornar a obra economica mente vidvel e conpetitiva com os outros materiais al vos para a sua exocus: Com base nestas tréa leis da dosagem do concreto, podemos vol~ tar ao diagrana terndrio e procurar delinitar una regido onde 08 coneretos apresenten interesse pritico, isto 6, onde o pro- porcionenento dos trée materiais so tecnicanente exeqliveis. Primeiranente, a pritica tem mostrado que a relacdo 4qua/cimen- to (a/c), isto &, a quantidade de agua em relacao ao cinento (re Lagdo entre maseas), responsivel principal pela resisténcia qui mica © necénica do concreto, deve estar conpreendida, na grande maioria dos casos, no intervalo de 0,4 até 1,0. Desta forma, as dosagens possiveis que cumprem somente esta, respeitando apenas a Limttagia do fator agua/eimento, fica restrita ao triangule ABC (figura 2). Prosseguindo com o mesmo raciocinio, tenes que a relagio entre as nassas dos agregados secos ¢ 0 cimento m, ge influencia principalnente 0 custo do concreto, deve estar com preendida, aproximadamente, entre 2 © 8; esta nova Limitacdo & representada pela faixa limitada pelo trigngulo WDE. Piralnente, 0 de concreto, que varia em fungai que varia em fungo da sua plasticidade, sttuar-se entre 160 a 240t/n? aproximadamente, dando, gama triangular, @ faixa trapezoidal Fait, PAA SAAR i \ ea \GREGADOS Nee aii Fator ave Figura 2 A intersecgio das trés faixas proposta: @iagrana ternério tituintes result. sen coneistiri antio na encoiha de us doe concees tes a esta regiio, a ac te as do cimento, agregados ¢ da finalida es de que se pretende Pritica ten mostrado que quantidade de agua por metro eibi- KAY POO OOS. ase OS AVR RY 160L/m3 : nos fornece, dentro do 1 regtio na qual as proporgies entre of cons "am em concretos com interesse pratico. A dosa- Pertencen- especiti- deve no dia dar portante, antes de adentrarnos mais detalhadanente nag téenicas ae dosagens, 6 imprescindivel fazernos algunas considerasSes re ferentes os influéncias dos constituintes sobre as propriedades €o concreto, tanto no estado fresco cono no endurecido. 2, PRTORES QUE AFETAM AS PROPRIEDADES 00 CONCRETO ENDURECIDO Dentre as diversas propriedades do conereto endurecido, a que apresenta maior proveito prético é a resisténcia mecinica, pois, alén de ser a primeira caracteristica exigida ao material, go- ralmente correlaciona-se muito bem com outras propriedades de Anteresse, como, por exemplo, 2 durabilidade. Por este mtiv, é a mais controlada ou verificada no concreto, despertando inte- resse especial sobre os fatores que a afetan. A resisténcia do concrete pode ser considerada como sendo fun- cdo, principalmente, das resisténcias da pasta de cinento endu- recido, da aderdneia entre 2 pasta © 0 agregado © da resistancia Antrinseca do agregado. Secundarianente pode ser afetala pelo teor de cimento na mistura e pela dinensio média dos agresados. Para efeitos didaticos, vanos considerar os efeitos da pasta, agregados © teor de cinento icoladanente: 2.1 Resisténcia da pasta de cimento endurecids A resisténcia mecdnica da pasta propriamente dita é fungi, bax sicamente, do seu grau de hidratacio e da sua porosidade; ambos Sm notivel efeito sobre o deaenvolvinento © serio abordados se paradamenté 2.1.1 Grau de hidratagéo — 0 grau de hidratarao da pasta de cimento & foneio da idade, tenperatura de cura e das cazacteris tices fisican (Cinta), quinicas e mineralégicas do cinento. De tes cinco fatores, © tecnologista de concreto ven conaicces ae intervir ou controlar apenas 0 teapo de hidretacio a tempera tara de cura, que podem ver analissics simltancanence steavs do conceito de maturidade, introduride por sani). Sabenos que a resisténcia da pasta seré airetanente propor- cicen! mz ngs) deeeeetae recoste reine es [clio te aque podenos acelerar o processo de endurecinento se fornecernos calor ao aistena. Portanto, tempo e temperatura sio condicionan tes a resisténcia da pasta e podem ser unidos por uma regra nica que expressa a maturidade do nateria «8 +10) onde ¢ © temo transcorrido em dias ou horas, one 2d voreaae de hidratagdo do cimento nio oc: ac ~ 10°C. nn Bm termos prdticos, isto significa que se tivermos um concreto om composicio definida e mantida fixa, Peratura constante de 21°C, curado por 28 dined ag ele apresentaraé, ao final deste pe- riodo, a mai ( cate ia se este concreto for curado a 50°C y atingiré as mesmas maturidade ©, teoricanente, resisténcia en 14,5 dias, graficamente a regra de Saul. i. i Motundote:1(@ shor ° FHGURA3-RologSo nice 2 rentincic® comareeno # Inouridae raietencia'Y comprenaay come Perrngen Sata ao 8 ener A regra de Saul é vai gra de Saul é valida para temperaturas inferiores a 60¢c(*) @ quando os concretos sio sdénticos a dénticos en termos de composicdo e Iateriaia, Heeno assin, al 1 alguns cinentos podem apresent ater Ar compor tamento iterenciado, principalmente quando contén sdies tro de determinados intervalos ae tenpersture ceito de maturidade. . 1 den Anvalidando © on 2.1.2 Porosidade — Nao apenas no caso da pasta de cimento en- durecida, mas, tambén,en todos os materiais sélidos, frigeie ou ndo, & porosidade ten efeito relevante sobre a resisténcia mecd nica?) , Wo caso especitfico da pasta de cimento,a porosidade pode sxx cau sada tanto pela agua de anassamento,cono pelo ar naturalnente arrastado no processo de mistura ou intencionalnente incorpora~ Go com auxilio de aditivos especificos. 0 fator Sgua/cinento @, para um mesmo grau de hidratagio da pasta, o principal altera~ dor da sua resisténcia 6 definido pela relagao entre as massas de gua e cimento da pasta no estado fresco. 0 ar natu- ralnente arrastado, que também contribui para o aumento da pore sidade, normalnente est presente ex poquenas quantidades © seu efeito pode ser assemelnado ao de um volume equivalente de gua, provocando, consegilentenente, acréscimo no fator agua/cimento. Para o caso de concretos confeccionados com os mesmos materiais, misturados, moldados, adensados ¢ curedos em condigdes idénti- cas (apresentando mesno grau de hidratagao), suas resisténcias mec&nicas eerdo praticanente apenas Fungo do fator Agua/cimen- to e podem ser expressas pela lei empirica de Abrams: kL fee. nae onde ki © k2 aio constantes que dependen do cimento u:ilizado ha confecgio do canerato © das condigées experinentais. Wa figura 4 & apresentada esquenaticanente uma curva de Abrans. Dentro dos intervalos usuais de resisténcias necinicas, todos op cimentos obedecen a esta lei enpfrica, mas nio coma mesma intensidade, sendo alguns mais sensiveis ds alteragdes 4o fator Agua/cimento que outros. At& agui foram feitas veferénciae apenas 2 dois fatoros que afe tan a resisténcia do concreto endurecido: grau de hidratagéo © porosidade (ou fator agua/cimento). Entretanto, se anbos foren nantidos constantes,existem dois outros fatores que podem afe- té-1e, se bem que em egcala menor, ¢ sous efeitos serao tanto nais acentuados quanto mais elevades foren os niveis de resis~ téncia, Eates fatores so 0 teor de cimento da mistura e 2 natu reza e caracteristicas dos agregados,que serio abordades apenas superficielnente dado seus menores graus de inportanci, aa FIGURA 4 -Resisténcio em func do fator dqua/clmento Go concrete 2.2 george cimento Paradoxalmento, quanto maior for o teor de cinento na mistura, Asto €, quanto maior for 0 consumo de cimento por metro cibles de concreto, menores sério as resisténcias mecénicas do produ tol?).A queda de resisténcia & devida, principalnente, as naio res retracdes causadas pelo alto teor de cimento, provocando mi crofissuras que reduzen a capacidade portante final do concre- £0. 2.3. Agregados 08 agregados necessitan tor rosisténcia compativel com a do con ereto, isto é, ser de, no minimo, 2 a 3 vezes mais resistentes @ nao deven ter reagées quimicas com 0 cimento que sejam Prejudiciais ao comportanento estrutural do material. quando aresisténcia do concreto 6 elevada, da ordem de 40MPa ou ais, a influgncia do agregado comeca a ser notada; nestes ca 508, agregados com textura superficial rugosa (agregado brita- 0) conferem maior resisténcia & conpressio ao concreto do que 08 lisos (seixo rolade). No caso de pavimentos de concreto, onde @ principal propriedade requerida é a resisténcia & tracéo na i flexéo, @ utilizagdo de agregados texturados 6 sempre mais fa vordvel. Tanbén para resisténcias elevadas, quanto menor for a dinensio média do agregado, melhores serio as reaisténcias obti @as; por causa, principalmente, de dois fatores: a oderéncia paste-agregado & favorecida pela maior area especifica dos agre gados @ as retragdes da pasta so mais absorvidas, diminuindo a incidéncia de microfissuracio. + PATORES QUE AFETAM AS PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO Denomina-se estado fresco do concrete ao curto espaco de tempo, apés a mistura, no qual o concrato pode ser transportado, langa do e adensado sem prejuizo de suas propriedades no estado endu= recido. A principal caracteristica do concreto fresco é a trabalhabili- dade, none simples dado a uma série de propriedades dificeis de serem medidas ou avaliadas cono um todo. Una boa definicéo de trabalhabilidade & fornecida por Sobral"): "guanda uma méotura aprecenta saractertetions (consieténeia ¢ tamanho mivimo do agre gado) adequadas ao tipo da cba a que ee destina (dimeneéee dao Pecae, afastanento 2 dtetribuigio des barras dae armaduras) ¢ 08 métodos de Lancamento, adencamento 0 acabomento que vio eer adotadoe, dés-ee ver ela trabathdvet” Mio existe ensaio capaz de medir a trabalhabilidade do concreto @, om lugar dela, determinan-se una ou mass de suas proprieda~ des. estas, a mais utilizada ou explorada na pratica é a con- sisténcia ou a plasticidade do conereto fresco. A consisténcia — un dos componentes da trabalhebilidads —, po de ser definida como sendo a maior ou menor facilidade com que luna certa massa de concreto fresco deforma-se sob ago Je forca externa ou interna ‘(por exemplo: 0 peso préprio). Esta Jeforma- cdo induzida permite classificar a consisténcia de maneira des critiva como seca, semiplistica, plastica e fluida. Dos nétodos oxistentes para determinagio da consisténcia do con creto, o mais difundido no Brasil é 0 ensaio do abatimento do tronco de cono(*) (stump), que esta eaquematizado na figura 5. © método de ensaio citado 6 aplicivel apenas para concretos plés ticos. Quando a consisténcia for seca é necessério langar mio SO— ae de outros métodos mais enérgicos, cono, por exemple, 0 yess (+) (figura 6). FIGURA 5 - Enssio de abotinento FIGURA 6 - Enscio Vébb - © concreto devera possuir consisténcia adequada as condigées @ moios Aisponiveis na obra. Na tabela 1(7) tamse classificagio aproximada dos concretos, de acordo com a consisténcia © aplicacio. — °° "ae raoeca 1 wazos om ietooo be sanrgio tA TAs] TTRAPALABILIDADE | ComMPACTACAO GRAUS | ABATXAMENTO DO CONE Apwonecan | vee | _O» ABR, Terra Gnida | vibeagio poten| > 30 : Wiescer| tee cares eet viseagas poteg|s0 a 20 i igcé-tacicopo) senipléstica | vibcagio nam | 10 a 2 oad | Piéstica peeneres 2 ans Phoiga sepsitumeecs || = os | Beis peepcts eS | meal Se eae A no adequagdo da plasticidade do concreto aos métodos de trang porte, langamento ¢ adensanento de una obra em particular, pode levar A sesregacdo da nistura, isto 6, separagdo dos seus constituintes, ou a cbtengdo da pega de concreto moldada com vaziog excessivas. A plasticidade de um concrete é conseqiiéncia, principalnente, das caracteristicas qualitativas e quantitativas dos diversos componentes da mistura, que sero analisados isoladanente a se~ guir. 3.1 Infludneia dos agregados na plasticidade do conereto Dos componentes do/concreto, 0 agregado ten marcante influén- cha sobre a sua plasticidade, influenciando diretamente a quan- tidade de gua requerida para determinada consisténcsa Para efeitos de dowagen; o« agcevades ‘io dlvidtdon ax ase cine sen: os agresados graSdos, cujas particulas sio predoninantenen= ta matoren que 4.0mm, 9 08 sireandos mildos, commeate designs dos sinplesnente por areia, nos quais a quase totalidade das par tfealan sto eenores-do gun Lilie, Sous efeitos sobre c piazticl dade sio distintos, e/por este motive, serio analisados separada mente. aS a a) Agnegados graiidos os agregados graGdos sio normalmente subdivididos en classes de 1s agregados graidos acordo com suas Ginensdes miximas. Define-se coo dimensio maxi ma caracteristica de un agregado @ abertura da peneira — per toncente série de peneiras definida pela norma sp-4(*) — na jatamente infe- qual fican retidas 5¢ — ou porcentagen imedis eek rior — de suas particulas. os agregados gratdos uttlizados com maior freqSéneia no Brasil, ‘excetuando-se 08 empregados na construcio de barragens, possuen @imonsdes ndxinas caracteristicas de 9,5, 25 e 32mm, designa das reepectivanente por britas 0, 1 ¢ 2 As principais consideragdes que podem ser feitas com relagio aos agregados grates sio: | Particulas arredondadas ou subarredondadas e de textura sup ficial liga — como 0 seixo rolado — favorecem @ plasticida- mea de amaasanento. Em contra de do concreto, exigindo menos partida, a ligacdo matriz-agrogado — no estado endurecido — @ prejudicada. haregados provenientes de britagem, que possuan forms eibica ¢ com textura superficial rugosa, apresentan maior Srea especi- fica e requeren, portanto, maior quantidade de agua de nolhi gen, As arestas vivas destes grios provocam também maior atri to entre eles, aumentando, consegtientemente, 0 consuno de Sia, areia e cinento. edo lamelares ou alongadas necessi + Agregados cujas particulas tan de maior quantidade de areia para una dada plasticidade, aunentando, conseqientenente, o consumo de agua e cimento da mistura. Agregados com maior dimensio mixima requeren menor teor de areia para una dada plasticidade e, portanto, apresentam me- nor consumo de gua. A tabela 2 fornece indicacio, por parte 40 Bureau of Reotanacton (UA), de porcentagen ideal de areia, fen relagio ao agregado total, em fungéo da dinenséo mixina do agregado. A razdo disto pode ser explicada pela diminuicéo da srea especifica do agregado graiido, que requer, portanto, me- nos arganassa para cobrir seus gros © manter a sus capacids de lubrificante entre as part{culas do agregado graiido. TABELA 2 DIMENSAO MAXIMA (mm) 9,5 al 19 | 25 38 Porcentagen de areia en relacio 0 volume absolute do agregado total 60 | 50 | 42 | a7 a4 B) Agrogadoe nisidoe (areia) Os agregados mitdos tém influéncia preponderante sobre a plasta cidade do concreto, por causa da caracteristica de possuir ele vada rea especifica. qualquer alteragio do teor na mistira iré Provocar mudancas significativas no consumo de agua e, conse- atentenente, no de cimento. Como cimento 6 o material nats ca Fo, alteragées no consumo de areia incidem diretanente sobre o custo do conereto. A maneira mais adequada para caracterizagéo das areias é median te a determinacio da Grea especitica; entretanto, este procedi~ mento de ensaio é denorado e caro e, ao invée dele, —_Langa-se mio de outro Indice de finura, bastante difundido, que é 0 md @ulo de ¢snura de Abrams (MF). Areias, com o mesmo MP ¢ forma- to de particulas, necessicam, em principio, de igual quantidade de agua para obter a mesna plasticidade no concreto. © nédulo de finura, que pode ser utilizado, tanto para os agrega dos gralldos cone para os milidos, 6 calculado somando-se 5 por~ centagens retidas acumuladas na série normal de peneiras — ob- tidas através da andlise granulonétrica do agragado — ¢ aivi- @indo 0 resultado por 100, Por exemplo, vanos considerar a ané- Lise granulonétrica da tabela 3. © médulo de finura 6 'proporcional & area situada acima da curva granulonétrica do material passante (figura 7). Assim, quanto mais fino for o material, menor seri o seu nddulo de finura, Una Anterpretacdo que podenos dar ao seu valor numérico é que a di- mensio midia das particulas vai situar-se préxina @ abertura da quela peneira da série normal, contada a partir da mais fi- a, que corresponde, aproximadanente, ao valor do médulo consi- @erado como ordinal. como exemplo, o MF calculado na tabela 3, peepee = | 3 igual a 2,59 que é aproximadamente igual a 3, significa que a @imensio média do agregado esta préxina da abertura da 3° penei Fa utilizada, contada a partir da mais fina (0,15mm), gue @ a 0, 6mm. TABELA 3 PENEIRA ABNT (num) PORCENTAGEM RETIDAACUMULADA (4) No entra ne cfleule dar fo Propregnl oo Mé feunva GnanoLoéTmIcA ‘material que posse otraves 180. peneia (%) seegsa ois ae aa ae ‘berturs dos manos (mm } FiguRa 7 1A desvantagem da utilizacao do médulo de finura é néo levar en consideracao a curva granulonétrica nen a area especificado age gado. ® possivel, portanto, que agregados com mesmo médulo de finura apresenten curvas granulonétricas com conformacées bas~ tante diferenciadas entre si (figura 8). acm i] Cee t YF] Ls fa Yo ft Tis 030 G50 18 E36 475 (mm FIGURA 8 - Areioe com mete MF Passemos a analisar sumariamente alguns dos fatores, relativos as arelas, que afetan a plasticidade do concreto, + A forma ¢ 4 textura superficial das partioulas tém grande in fluéncia sobre a plasticidade, sendo que esta seri prejudica a quando foren mais angulosas, rugosas ou alongadas + Areias mais finas requerem maiores quantidades de agua de no- Ihagem devido as suas maiores areas especificie, um contrapar tida, pelo fato de serem mais finas,o teor de areia requerida pelo conereto de igual plasticidade sera menor, conpensando desta maneira o ¢feito negative da finura elevaaa. + Areias muito grossas, quando utilizadas em concretos cuja ai- mensio mixima do agregado seja pequena (9,5mm), restitam en misturas muito deperze © pouco coesivas, devido a0 fendmeno de interferéncia entre as particula A granulonetria do agregado mitido tem menos efeito scbre aplas ticidade do que a do graiido. Ce 3.2. Efettos do cinento sobre a plasticidade do concreto (© cimento & 0 componente mais fino do concreto e, apesar de sua elevada area especifica, © aumento do consumo nio equivale a um aumento proporcional da quantidade de agua para manter constan~ te a plasticidade, Isto ocorre porque as particulas ultrafinas ao cimento funcionam cono verdadeiros rolamentos, reduzinéo atrito entre os grios maiores dos agregados permitindo maior flu dez da massa de concrete fresco. 0 mesmo efeito se obtém quando © cimento substituide por inertes menores que 0, 15mn(?). As principais influénctas do cimento (ou inertes ultrafinos) no conereto fresco so: + plasticidade aumantada quando @ relado égua/cimento cresce; + aumento do consuno de cinento (mantendo-se 0 fator 4gua/cimen ania to constante) favorece a plasticidade, aumenta a coe: tura freaca e reduz a segregagio; ‘exsudagio Aiminuida quando 0 consuno de cimento aunentay consisténeia deficiente do concreto fresco, devida a agregado nnisido com forma ou textura de particulas defettuosas, pode ser sanado com 0 auunento do consumo de cimento; cimentos com determinadas adicdes minerais (principalsente cin za volante) favorecen a plasticidade do concreto, pelo fato das adicSes serem bastante finas e de forma arredondada, 4, PRINCIPIOS DA DOSAGEM DO CONCRETO be mode geral, © concreto vem sendo utilizado pelo homem hi mais de dois mil anos, sendo que os romanos 4 executavam notaveis obras de engenharia con material semelhante, usando cono Ligan- te 0 produto formado pela mistura de pozolana natural (cinzas, vulednicas) © cal. £ de supor-se que © homem venha preocupando— se com 0 aspecto de dosagem também desde aquela época. com a evolucio da tecnologia, a dosagem dos concretos saiu da ctama om pirica, caracterizada pelas receitas, para a etapa racional, na gual = composicgo é obtida em decorréncia da aplicacéo de regres © preceitos definidos. ara A dosagen empirica baseia-se apenas no aspecto pritico de utili zacdo do concreto, sem se preocupar em adequar as propriedades dos componentes &s exigéncias ou requisitos do concrete fresco ou endurecido, nem em levar em conta o fator econénico. deste no do, se deterninada obra feita com un certo traco — proporeio dos constituintes — de concrete apresenta boas condigées do uti Lizacio, e néo havendo nenhuna outra restrico quanto, por exem plo, de orden estética, os construtores extrapolan que o mesmo concreto seria satisfatério para outras obras do mesmo tipo da primeira. Desta forma, as receitas de concretos ganhan adeptos fem funco do melhor ou pior sucesso en obras similares com mate, riais sonolhantes e, ainda hoje, € comun ouvir louvores sobre determinados tracos ou mesno consultas sobre qual 0 traco ideal para determinada obra, sen se fazer qualquer nencio sobre os na teriais ou condigses da obra, havendo, também, pouca preccupe- Ho com 0 aspecto de custo do concrete. 54 na dosagem racional dos concretos, a determinagéo dos teores do cimento, agregados © Agua é feita baseada em Surdamnios cion tificos, levendo em consideracéo as caracterleticas especificas de cada um dos constituintes, como 0 tipo de cinento, natureza, forma geométrica e textura superficial dos agregados, caracteris ticas dos moles © armaduras das pecas de concrete. Utilizan-se também, como parémetros de dosasem, as condigées de transporte, Lancamento, adensanento do concrete fresco, niveis de resistén cha ou durabilidade exigidas 20 concreto endurecido. Bntretanto, como 6 praticamente impossivel levar analiticamente fem conta os iniimeros parametros de dosagen, sempre hi necessida de de comprovar experimentalmente se a mistura obtida atende 4 maior parte dos requisitos e condiges da pratica. Agora que 34 foram estabelecidas as diferencas entre a dosagem racional e a expirita, cabe muito bem a seguinte questio: se of concretos dosados empiricamente apresentan condicdes satisfaté- rias de utilizacdo, para que dispender-se dinheiro e tempo com Animeros ensaios para a execugdo da dosage racional? A resposta pode ser dada em ternos de garantia de qualida de © custo do concreto. Vamos supor, por exemplo, que ne cessitamos de um concreto com resis cia compressio, 05 28 dias, de 15uPa, Empiricanente, um concrete de trago 1:2:3 gu massa — kg cimento:2kg areia:3kg brita— conguao de 250kG/m? (Sgua/cinento = 0,56) seria satictatério © teria ua Gn to aproxinado, considerando apenas os nateriais, de 15,3. mit crureiros. Se for feito un estudo especitico de dosagen, paras emo concreto, obter-se-i 0 trac 1:1,97:4,53, com consumn de cinento de 280k5/n?, ao custo de 13,8 mil cruzaizos, sesuieanes russ economia de aproxinadanonte 1,5 mil cruzeizos. Bntretente, & dosagem ractonal ten um certo custo inicial, em torno ae 9p nil gruseiros, relative aos primeiros enaics © experinentacaoy Portanto, a execucdo do estudo de dosagen so just, camente quando © volume de concreto necessirio pa Superior a 47m", como mostra a figura 9. fica econoni- ra a obra for Casto en mihares Ge ences 3 400: 7 a ib Wo > Bo Tho FIGURA 8 Volume de. concretota) drenas Para efeito de comparacio, para a pavinentacio de trecho de, [oom de una estrada com On de largura sio necessizion apres Sadanente 160m? de concreto. beste nodo, & sempre importance ee zer~se uma répida andlise econémica, antes o . + antes de optar por im ououtro scones ea 2aeR. MAE munca euquecendo que a racional é seapre Scononicamente mais favorivel do que a empirice. ™ J e —~ 5. DOSAGEM RACIONAL Para poder realizar a dosagen racional de determinado concreto 6 necessirio percorrer una série de etapas sucessivas, desde o levantanento dos agregados disponiveis até a composicio defini- tiva do concreto. A seqténcia destas etapas pode ser compreends 4a faclimente con o aux{lio do diagrama da figura 10. Na etapa 1 deve-se verificar os agregados dlsponiveis ra regio ou préxinos i obra, fazendo a caracterizacio completa, determi nando, principalnente, granulonetria, absorgéo, densidede e, quan 40 houver necessidade, reatividade potencial alcali-agregado. Na ecificagées do con etapa 2 deve-se analisar cuidadosanente as ¢! ereto ¢ as condiges da obra, como o espacamento das armaduras @ dinensées das pecas a serem concretadas, condicées de trans- porte, lancanento e adensanento do conereto. Na etapa 3 deve-se chegar a una conposicio estimada (etapa 4) @as proporgdes dos materiais componentes, utilizando os parine- tros determinados nas etapas 1 2, através de método de dosa- gem racional. Quanto ao método de dosagem, cabem aqui algunas oon Sideracdes: existe atualmente grande niimero de métodos de dosa— gen racional, e, a titulo de exemplo, ettamos Arredondo!) que catalogou, em seu trabalho Doeifieacidn de formigonse, cerca de 20 métodos utilizados principalnente na Europa. Se levarmos em consideracio outros existentes na Asia, Africa, Anérica, etc., este nimero devera subir consideravelnente. No Brasil temos os Rétodos da ABCP, IPT, INT @ UPRGS, bastante conhecidos. Este grande nimero de métodos de dosacem nio deve ser consideradocen traditério, pois normaimente muitos deles aplicam-se apenas a determinadas condigses especiais, cone, por exekplo, pré-noléa Gos, concreto massa, etc., enquanto outros séo de cardter re- gional, isto é, so especificos aos materiais encontradse mais abundantemente numa! determinada regio. Finalmente, na etapa 5 6 feita a verificacio experimental do concreto © sio feitas as nodiricacdes porventura necessirias pa Fa as condigdes das etapas 1 @ 2 serem atendidas de fato. =e a ESQUEMA DA DOSAGEM RACIONAL |ESPECIFICAGAO DO CON- Jenero A eXEcuTAR Como fer, Opa CONSISTENCIA, WETO0 DE TRANSE ETC CARACTERISTICAS DOS 1| wateriais visroniveis INCLUINDO 0 cUSTO 4 COMPOSIGAO EsTimaoa VERIFICAGRO 5} exeerimentac E CORREGAO COMPOSIGAO ‘ADOTADA FIGURA 10 Sa 6. METODO PRATICO DE DOSAGEM RACIONAL DO CONCRETO A ABCD ~ Associagio Brasileire de Cimento Portland, no intuito 4e desenvolver un nétodo de dosagen de concreto simples ¢ efi- ciente, ven trabalhando, J4 ha algun tempo, com dosagens experi mentais. Desta pesquisa, em que foran confeccionados aproxinada mente 150 tragos de concreto,chegou-se & conclusio de que 0 mé. todo de dosagen racional proposte pelo American Conersie Ineti- tuseO" atendia perfeitamente aos requisitos de simplicidade ¢ eficiéneia, havendo, entretanto, necessidade de se fazer alguns ajustes para as condicdes brasileiras, Na verdade, foi elaborado um novo mitodo de dosagem ben nais aperfeicoado do que seu antecessor — do gual consetvou apenas a8 bases de cflculo —, e mais adaptado Ae condicées brasilei- Fas. 0 procedinento de dosagem é bastante simples, senéo compos to por trés etapas, conforme esta esquenatizado na figura 11 Na etapa 1 é feita a caracterizagio dos materiais disroniveis. determinando-se principalnente: a resisténcia normal a compres~ so 20s 28 dias da marca do cimento a ser utilizado, a dinensio nixima caracteristica, massa unitéria © absorcdo dos agregados: graGdos; 0 médulo e finura e absorcdo do agregado mifd> ¢ mas- sa especifica real dos trés materiais. Na etapa 2 sido fixadas as caracteristicas que 0 conereto deve Possuir tanto no estado fresco — plasticidade — cono no endue recido — resisténcia quimica © mecinica. A etapa 3 consiste no método de dosagem proprianente dito, ¢ po de ser subdividida em 5 partes. Séo determinados, levanio an an sideracio as informacdes obtidas nas etapas 1 ¢.2, 08 consunos @e cimento (C), agua (cw), areia (ca) e brita (cb). Este método de dosagen é aplicavel & maior parte dos concretos estruturais, moldados in toco e que utilize agregados normais. ‘zapdo do fator dgua/etnento A Eixacdo do fator Sgua/eimento deve levar em conta o grau de exposigéo ou protecio da superficie do concreto ¢ a intensidade ou agressividade do meio ao qual vai ficar exposto — a durabi- Lidade da obra — e a resisténcia mecinica do concreto. No pri- Reiro caso, estéo inclufdas as condigées ambientais e clinéti- eas a que 0 concreto vai ser submetide, devendo o fator agua/ci, mento ser, via de regra, mais baixo quanto piores elas =a —— Para a fixagio do fator Agua/eimento em fungdo da resisténcia mecénica & compressie desejada ao concreto, acs 28 dias de ida- de, & necesséric conhecer, ou ao menos ter id6ia da resis~ ‘éncia normal & conpressio do cimento aos 28 dias de idade. Com estes dados pode-se determinar 0 fator Sgua/cimento com o auxi- Lio da figura 12. Caso também haja imposigdo de um fator Syu/ cinento méxino requerido pelas condigSes de durabilidade, deve~ se optar pelo menor dos dois valores, pois desta maneira as dus condigdes vio ser simultancanente obedecidas. = Agua eotinada por metro eibieo de conereto |A quantidade de Sgua requerida para um concreto, com determinada consisténcia,é fungio principainente das caracterfsticas dos agregados e do contuno de cimento. Portanto, a sua determinagio exata deve ser feita experimentalmente. 0s valores constantes na tabela 4, fornecidos en fungio da dimensio mixima e consistén~ cla do concreto,deven ser considerades cono sendo una primeira aproximagio e referen-se a concretos com agregado grado brita~ 4o ¢ areia natural. Quando sdo utilizados agregados arredondados,cono, por exemplo, © seixo rolado, a quantidade estimada de agua pode ser reduzide de 5 a 15%, dependendo do grau de arredondanento © da textura superficial das particulas. TARELA 4 ~ Consumo aproximado de Sua ABATIMENTO D0 ‘TRONCO DE CONE (am) DIMENSRO MAXIMA CARACTERISTICA DO AGREGADO GRAODO (nm) io | as 185 180 190 i = °- "i METODO DE DOSAGEM ABCP/ACI MATERIAIS CONCRETO LI me (oreiod ; Onos RESISTENCIA |D i . consisTENcia Ut PF fore DURABILIDADE 2 MéT000 DE DOsAGEM CONSUMOS DE: CIMENTO, AGUA, AREIA E AGREGADO GRAUDO 12 RESISTENCIA 00 CIMENTO ale ce beeen nanan es Ld FIGURA II 3% = coneuno de cinento © consumo de cimento (Cc) por metro clbico de concreto € obtide dividindo © consumo de Sgua (Cw) pelo fator Agua/cimento: oe (a/e) 42 = coneuno de agregado graiido © consumo de agregade graiido (Cb) por metro cibico de & fungio da dinenséo mixima caracteristica e do médulo de finu- ra da areia. A tabela 5 fornece o volume aparente de agregado graddo ampactado por metro cibico de concreto ex fungéo dos dots sno cb @ calculado multiplicando-se 0 valor en unitéria do agregado em estado oom parémetros; 0 consi contrado na tabela pela mai pactado a seco. TABELA § - Volume do agregado graido congactado por m* de concreto 25,0 32,0 | =) 98 13,0 5% - coneuno de agregado miiido © consuno de agregado mifido — areta (Ca) — por metro cibico de concrete fresco @ obtido pela diferenga entre a soma dos vo Lunes absolutos dos denais constituintes j4 calculados em rela~ - gio a lm? de concreto: FIXAGAO 00 FATOR a/e as (Pan) so1p ge t00 ajaxuen op ojougieisoy ay FiGuRA 12 r © consuno de brita (Cb) 8 obtido entrando na tabela 5 com os va Merce cot lores do nédulo de finura da areia (MP = 2,6) © a aimensio néxi pe eb na caracteristica (pax ~ 25mm), resultando o volune sparentecaa pactado de agregado graido seco (Vap) por metro cibico de con onde: Va & © volume absolute de areia: C, Cb ¢ Cw so, respecti- ‘creto: Vap = 0,715m'/n". 0 cb & obtido multiplicanio o Vap pela vanente, os consumos de cimento, agregado graédo © agua por me- massa unitdria do agregado graido compactado (Mu) + tro elibico de concreto; pc e cb as massa eapectficas do cimen- to da brita,respectivanente. Portanto, o consumo de areia (Ca) & Cb = 1450kg/n? x 0,76m*/a? = 1080kg/a" Une vez calculados os consunos de cimento, areia, brite e agua, cas pa x va © consumo de areia & obtido multiplicando-se 0 valor éo seu vo- ume absolut (obtido cono diferenca entre 1m? e a sona dos vor | Onde pa & 4 massa especifica de areia. Lunes absolutos de todos os denais componentes) pela massa espe cifica da areia Ezenpto de adteulo da dosagen Vanos supor que se necessite de conereto para ser utilizado na construgao de una ostrutura revestida, com resisténcia aos, oe 1 (280, 1040 , 180, 28 dias de 20MPa, e que no estado fresco tenha consisténcia, me aman azeq| 1800! @ida pelo ensaio de abatimento, de 50 > lonm. A massa especiti- ca do cinento é 3,10Mg/m’ e sua resisténcia ace 28 dias 6 35MPa. 1 = (¢/Pe + cb/Ph + cw) = = 0, 34m? ca = Pa x Va = 2650 « 0,34 = 900kg/m? As caracteristicas dos agregados sio: MP = 2,6 et om = 2)8ing 7m! Para maior facilidade, o trago obtido & expresso em relagdo & massa de cimento, bastando para isso dividir os consunos de areia © agregado grado pelo consuno de cimento e apresentando também © fator Sgua/cimente ¢ 0 consumo de cimento (c): Pnax * 250m brite fu.v. = 1,45NG/n? pb = 2,7Mg/m? ae 3,22 + 3,72 Devenos inicialnente fixar 0 fator agua/cimento. Como a estruty age hare Fa om questo no estaré sujeita a ataques quinicos, ele sera 2 aaa? itado apenas pelas resisténcias do cimento e conereto aos 28 @ias de idade. Entrando-se com os dois valores da figura 12 ob 2 Logicamente, como acontece em todos os casos de dosagen racio- temos 0 valor 8 = 0,64 nal, ha necessidade de se fazer comprovagdo experixental no Para estimar o consuno de agua (Cw),basta procurar,na tabela 4, laboratério ou na obra para verificar se as proporsdes dos con, © valor que corresponde a Ab = 50 10mm @ Dnax = 25mm, oben tituintes fornecen um concreto de acordo com as proprisdades £1 | o-se Cw = 180/n?, 0 consuno de cimento (c) agora & inediat necessirios. = 280 260%g/m? xadas na Ftapa 2, Caso contrario,deve-se proceder aos ajustes REFERENCIAS BISLIOGRAFICAS FULTON, F. S. Concrete technology; a South African handbook. Johannesburg, Portland Cenent Institute, 1969. PRANJETIC, Zorislav. Endurecinlanto ripido del hormigénj hormigén pesado, hormig6n ligero; materiales de construccién silicatados. Madrid, Instituto Eduardo ‘sorroja, 1971. NEVILLE, Adan M. Propriedades do conereto, Trad. de Salvador Bugénio Giammusso. 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