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3126 MINISTERIO DA INDUSTRIA E ENERGIA Portaria n.° 386/94 do 18 de Junho A Portaria n.° 788/90, de 4 de Setembro, aprovou, a0 abrigo do disposto no artigo 13.° do Decreto-Le * 232/90, de 16 de Julho, o Regulamento Técnico Re- lativo ao Projecto, Consttugdo, Exploragao ¢ Manu- tengdo de Redes de’Distribuicdo de Gases Combustiveis. Entretanto, a Resolugio do Conselho de Ministros 1n,° 41/90, de 27 de Setembro, publicada no Didrio da Replblica, \.* série, de 13 de Outubro de 1990, a0 proce- der & transposigdo da Directiva do Conselho das Comu- nidades Europeias n.° 83/189/CEE, de 28 de Margo, com as alteracdes que Ihe foram introduzidas pela Directiva do Conselho das Comunidades Europeias n.° 88/ 182/CEE, de 22 de Marco, instituiu 0 procedimento de informagao e notificacdo respeitante a normas e regras téenicas & Comissdo das Comunidades Europeias. Tornou-se, assim, necessério dar cumprimento ao pro- cesso previsto na citada resolugdo do Conselho de Mi- nistros, resultando daf a revogardo do Regulamento apro- vado pela Portaria n.° 788/90, de 4 de Setembro, ¢ a aprovagao do projecto de regulamento que foi objecto de notificagdo & Comissdo das Comunidades Europeias. Assim: Manda 0 Governo, pelo Ministro da Indistria ¢ Energia, o seguinte: 1.° E aprovado 0 Regulamento Técnico Relativo ao Projecto, Construcdo, Exploragao e Manutencao de Re- des de Distribuigdo de Gases Combustiveis, que cons- titui o anexo a presente portaria e que dela faz parte integrante. DIARIO DA REPUBLICA —1 SERIE-B N.2 137 — 16-6-1994 2.° E revogada a Portaria n.° 788/90, de 4 de Se- tembro. Ministério da Industria e Energia. Assinada em 13 de Abril de 1994, O Ministro da Indistria e Energia, Luis Fernando Mira Amaral. ANEXO Regdamenta Técsico Relative so Projecto, Constuci, Exlrario Manutoncho do Redes de Disubuirho do Gases Combustivets CAPITULO 1 Disposigies gerais Antigo L* Objecto 1 — 0 presente Regulamento estabelece as condigées ténicas a que devem obedecer 0 projecto, a construsto, a exploragdo e 2 manu: tengho das redes de distribuigao de gases sombustives cuja pressdo de servigo no exceda 4. ‘2 Este valor pode ser alterado por despacho do Ministro da In- ddistria e Energia, '3— Sto parte integrantes das redes de disribuigdo as tubagens centerradas, comummente designadas «ramais de edificion, ou «ra- ‘mals de imévels, que, partindo da tubagem principal da rede de dis- {eibuigdo, alimentam 08 edificies, indo até A valvula de corte ao edi- ficio, também designada «dispositivo de corte. geral a0 imével» “4 Se na drea de uma concessdo de distribuigdo também existi- rem trogos cuja presslo de servigo exceda 4b, ser-thes-to aplicave's ‘a cisposigdes constantes da portaria que regulamenta 0 projecto, ‘ construglo, a exploragio ¢ a manutencdo de gasodutos de trans porte de gases combustiveis, Antigo 2. Dimensionamento das redes 1 — As redes de distrbuigdo devem ser dimensionadas para fun- ‘lonar com, g4s natural, com indice de Wobbe compreendido entre ‘48,1 MI/m? € 38,0 Mi/in",calculado nas condigdes de referencia em felagdo a0 poder calorific superior, exceptuando-se as que se inte- fem na rede de «gas de cidade» de Lisboa, que podem ser dimen Sionadas para funcionar com um gas da 1.* familia 2— As caracteristicas do gas a utilizar, bem como a pressio de salimentapdo da rede, sesdo obrigatoriamente fornecidas pela dst Buldora ao projectsia as redes Antigo 3." Pressées ‘As pressdes referdas no presente Regulamento, sem qualquer indieapdo, $40 pressOes relativas “Todas as tubagens, acessorios e vilvulas devem ser previstos pressio de servigo maxima de 4b Antigo 4° Limitasio de pressio de service 1 —A pressto de servigo maxima definida no artigo 3.° ndo deve set excedida, salvo na situasdo prevista not. 4-do artigo 1." 2"Para cumprimento do estabelecido no numero anterior, de- vem ser usados dispositives devidamente aprovados 3 —~ Para alem dos posios de redugdo da pressio, dever ser ins- talados disposiivos de'seguranga que actuem sempre que a pres ‘fectiva na tubagem a jusante ultrapasse em mals de 10% 0 va ‘da pressdo de servigo méxima, 140 disposto nos mimeros anteriores ndo ¢ aplicavel as redes slimentadas com gases das 1." ¢ 3.* familias. Antigo 5.° Materinis constituintes da rede 1 — Todos os componentes devem ser fabricados com materials que garantam condigées de funcionamento e seguranca adequadas N.2 137 — 16-6-1994 A sua utilizagdo e que obederam 20s requisitos das normas aplicdves. 2 — Dever ser tidas em conta as solicitagdes mecinicas possiveis € 05 efeitos quimicos, imternos e externos, sempre que haja ligaglo de tubagens de diferentes materia. ‘3 — Os materiais admitidos para a execuglo das redes de distri- buigto sto: 4) Tubos de ago, conforme o previsto no capitulo 1 ) Tubos de cobre conformes com 2 NP-1638; 4) Tubos de politleno, de acordo com @ aiposto no capi. Antigo 6° Seccionamento das tubsgens 1 — As redes devem possuir dispositivo de corte, designadamente nas detivagdes importantes, por forma a permiirisolar grupos de 200 consumidores ou oyot de tubagem de comprimento lo supe 2 — Dever ser instalados Srgios de seccionamento: 42) Em tubagens apoiadas em pontes, nos acessos a estas; ) No aravessamento de Usha rodovirias eferovsris, «mon lante ea jusante do atravessamento;, ©) Na entrada e na saida dos equipamentos de reducdo de pres- slo, a uma distancia compreendida eatze $m ¢ 10m. 3 — Nas passagens em pontes de vio superior 2 300 m, os dispo. sitivos de corte devem ser do tipo de corte automatico. 44 Os dispositivos de corte devem ser facilmente acesivis ¢ ms nobrdves. Artigo 7.° Representasio cartogritica da rede 1 — As tubagens devem ser representadas cartograficamente, em ‘scala adequada, com a indicagdo: 42) Do seu posicionamento em projecedo horizontal, mencionando a profundidade de enterramento; ) Das caractersticas da tubagem, designadamente quanto a dif- metro e material; ©) Dos acessrios, nomeadamente valvulas ¢ juntas dilétricas, da respectiva posisio; 4) De eventuais pormenores relativos a obras expeciis, 2—0 disposto no numero anterior ndo & aplicivel as redes al rmentadas com gases da 3." familia. Antigo 8.° Sinalizacio das tubagens enterradas 1 — Deve ser colocada, 0,30:m acima da geratriz superior da tu: bagem, uma banda avisadora de cor amarcla contendo os termos «ATENCAO — GAS», bem visivels¢ indeléveis, inscritos a inter- valos ndo superiores a.m. 2~Os acessdrios importantes para s exploraco e manutenlo 4a rede, nomeadamente as vAlvalas de corte eas juntas dieléctricas, ddevem ser assinalados por placas indicadoras colocadas na sua Vi ahanga imediata, em posigdo com eles facilmente relaciondvel, CAPITULO II Tubagem de ago Antigo 9.° Caracteristicas dos tubos de a50 1 — Os tubos de ago a utilizar na construglo das redes devem set fabricados com ago de qualidade, podendo ser sem postura, com cos- ‘ura longitudinal ou com costura helicoidal 2— 0 processo de fabrico do tubo, as caracteristicas smecdnicas'e dimensionals, os ensalos ¢ os controlos de fa ‘vem satisfazer as normat a que se refere 0 artigo 40.* 3 — Nao € permitido o uso de tubos com uma espessura de pa- rede inferior aos seguintes valores: juimicas, iO de trimer colon 424 | 23 483 | 23 64 23 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-B 3127 16, 26 889 26 143 26 Mais re 1683 2191 2 3 3239 a5 35516 as 406.4 45 4570 46 5080 sa 4 — As espessuras minimas indieadas« cdveis aos tubos roscador, excepts 5 ‘cato em que devem ser da sere ‘5 — Nos tubos de didmetro externo supe wr a aps sura minima deve ser igual ou superior a Ile do volar do duameiro ‘6 — Os tubos devem ser transportades ¢ armazenados de modo ‘a impedir a entrada de matéras estranhas ¢ ser protegidos da acglo dos agentes atmosfericos Antigo 10.° Certfieado de qualidade 1 — 0 fabricante dos tubos deve fazer acompanhar cada lote de lum certificado, no qual se diseriminem: @) A qualidade do material, com a indicagdo da composio qu: ‘mica e do teor imite dos componentes, as caracteristcas me- ‘nicas, as olerdncias dimensional ¢ of defeios encontrados; 2) O processo de fabrico dos tubos; 0 procedimento de execucdo das soldaduras ¢ as condicdes da sua aceitar4o, quando se trate de tubos soldados 4) As modalidades dos controlos em ensaios efectuados nas di- versas fases do fabrico dos tubos, nomeadamente a tino, 0 método, 0 niimero © os critfrios de ace e) As condigses de realizagao da prova hidraulica ¢ de marca ‘do dos tubos, bem come dos emssios ndo desrutives, quando Se trate de tubes com costura 2 — 0s tubos devem ser marcados de acordo com a norms de fa brico aplicavel Antigo 11." Acessérios para tubagem de 250 1 — As curvas, as unides ¢ outros acessérios, designadamente os siftese a5 juntas dieléctrcas, utilizados na construcdo das redes de~ ‘vem ser ent ago e compatveis cam as condigSes de servigo previstas para 0 {rogo em que s4o nstalados, 2— E permitida a uilizagdo de curvas enformadas a frio com ma uina, desde que 0 raio de curvatura (R), em relagdo a0 dlametro fexterno (De), ndo seja inferior aos seguintes valores: 3— Podem ser utlizadas curvas segmentadas, no caso de gran- des dimetros, devendo, todavia, 0 angulo entre dots elementos con secutivos estar compreendido entre 15° ¢ 25° e 0 respectivo raio de ccurvatura ndo ser inferior a dois didmetros da tubagem, ‘As Valvulas de corte dever corresponder as mesmas caracte- risticas de resisténcia & pressdo de servigo e de estanquidade da ts. bbagem em que se inserem '3— O corpo das valvulas deve ser de material compativel com as condigdes de servigo. 16 — As vilvulas devem ser submetidas a um ensaio hidrdulico & pressio minima de ILS vezes a pressdo nominal 7— Os acessorios devem ser de modelo oficialmense apiwvado 8— As valvulas e outros acessGrios devem satisfazer os requis tos estabelecidos no artigo 5." ‘9— As flanges a utilizar devem ser previstas para uma pressdo de servi¢o minima de 106. 3128 Antigo 12° Ligases, unides © acesérios 1 — As ligagBes de tubos, unibes ¢ acessérios de ago realizadas no local da obra devem ser executadas por soldadura de penetracdo. "2 "As ligagbes por Manges, roscas e juntas especials, de modelo ‘aprovado, devem ser limitadas a0 minimo possvel e satisfazer os re- ‘uisitos de resisténcia e estanquidade, 3 — Nos casos em que as ligages sejam roscadas, devem ser uti lieadas roseas cOnicas Segundo a norma ANSI B 2,1 ou equivalente Artigo 13.* ‘Soldaduras 1 — As soldaduras nos tubos de ago devem ser executadas, em conformidade com procedimentos certficados, por soldadores devi- ‘damente qualificador, nos termos do disposio no artigo 10." do fanexo 1 a0 Decreto-Lei n.° 263/89, de 17 de Agoso. 2. Os procedimentos de soldadura, 0 controlo visual os en saios, dstrutivos ¢ nfo destrutivos, relatives & qualidade das solda- dduras dever satisfazer 05 requistos de ebdigos accites pela Direcedo- “Geral de Energia "$= 5 soldaduras devem ser controladas por exames radiogri- 08 ou por outros meios no destrutivos. '4~ Quando 0 cédigo de soldadura nfo especificar de modo di- ferente, deve fazer-se 0 exame de: 2) 10% das soldaduras,seleccionadas aleatoriamente, nas tuba- gens enterradas; 1) Ate 100% das soldaduras, nas tubagens aéreas ov instaladas fem galerias ou mangas. 5 — A interpretacho dos resultados dos exames reaizados do niimero anterior deve set feita por Um técnico esp “6 — No caso de tubagens de didmero exterior igual ou inferior 60,3 mm, os controlos referidos no n.” 3 devem ser substituidos pelo exame visual e controlo da estanquidade com solugdo espumi- era em todas as soldaduras. 7-0 metal de adigho a utilizar nas soldaduras deve ser compa tivel com as caracteristicas do ago dos tubos a soldar. '5 — Os tubos de aco com costura longitudinal ou heticoidal de- ‘vem ser ligados entre si por forma que as respectivas soldaduras f- ‘quem desfasadas 'S—As soldaduras topo a topo devem ser executadas com 05 10- pos dos tubos devidamente chanfrados. Artigo 14.* Protecsio das tubagens contra as acrdes corrosivas = As tubagens de ago enterradas devem possuir um revestimento de protecydo contra as acg8es agressivas do meio em que slo insta ladas e contra as corrosdes provocadas por correntes eléctricas, na ‘ais ou vagabundas. 2 Os revestimentor devem ser de materiais adequados, nomea- damente dos seguintes tipos: 42) Betume ou aleatrdo, isentos de fens, suportados com banda de fibra de vidro ow outro. material imputreseivel; y Resinas sinttias 3 — A cespessura do revestimento deve ter valor adequado 20 tipo de material utilizado e As condides de instalagdo e ser controlada or meiot apropriados, nomeadamente ultra-sons. “4A riget dieléctrica do revestimento dos tubos de ago deve ser de 5000 V, actescida de 500 V por millmetro de espessura da ca- mada isolanté, até um maximo de 25 000 V. 'S— As tubagens adreas de ago devem ser protegidas externamente com um fevestimento anticorrosivo adequado, nomeadamente me- lalasdo ov ouso precedent equlet,¢fntura com cor ama- (6 — Nos casos de tubagens aéreas instaladas em obras de arte de ‘strutura metdlica, deve proceder-e ao isolamento elétrico das tu- Bagens' em relagao estrutura de apoio. ‘T= A$ valvulas, unides soldadas © acess6rios em ago devem, de igual modo, ser providos de um revestimento protector, com carac- teristics equivalentes as da tubagem. Antigo 15.° Protecsio eatédiea 1 — As tubagens de ago enterradas devem ser providas de um sis- tema de prteto ctédza Sempre qe, enicamete, a natrea do terreno 0 justifique DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-B N° 137 — 16-6-1994 2—A provecso catédica apicada deve fornecer & tubagem um oencal egatvo'do tube em rl ter. : atddica pode ter dlspensada nos trogos que ds- ponian de reeatimento sicente eta lecamenteSoados ‘a resiante tubagem por meio de juntas islantes, CAPITULO III Tubagem de polietileno Artigo 16.° Carnceristicas dos tabos de polietileno oy de producto deve St J Deven tr atizados tubo com espessra nominal ndo infe- rior & definida pela serie SDR Il, se a resina for do tipo PE 80, eda série SDR 17,6, se a resia for do tipo PE 100, ou de outrat Séres'tecnicamenté-quivalentes. ‘4— Para os dimetros exterioresiguais ou inferiores a 32 mm, a cespessura minima deve ser igual ou superior a 3 mm. ‘5 — Os tubos devem ser transportados © armazenados de modo ‘a impedir a entrada de matérias estranhas e ser protegidos da acrdo dos agentes atmosfercos. Antigo 17." Certificade de controlo © fabricante deve certifcar a cortespondéncia da matéria- do tubo & norma de fabrico. ser acompanhado das se- 4) Qualidade do material, precisando 0 tipo € « mass voimica di resing utlizade, 1 Caracas metic ¢ dimensions, por amouragen 6) Resllado dos ensaos ¢ das provas, mencionando 0 tipo. 2 norma apicade, 0 mitodo e 6 numero de ensis efectuedas. 3 — Todos os tubos deve ser marcados de acordo com a norma aplicada Antigo 18° ‘Acessérios para tubagem de polietileao 1 — As curvas, unides ¢ outros acessorios para a construgdo de redex devem ser de poletieno « compatives com as presses de se- vigo previstas na tubagem em que so instalados. F P'Rs resinas usadas no Tabrico dos acessorios devem ser com- ative, do ponte de vista da Sldabildae, com 0 material dos - 8. 0 que ser fo pelo tepecivo Tabane. '3-— As mudangas de direcedo devem ser executadas, quer com 0 aux de acessbrios, quer por dobragem a frio dos tubos, com raios 4e curvatura minimos guais 230 vezes 0 didmetro externo dos tubos. "40s acessorios devem ser de modelo oficiamente aprovado. 5— As vilvulas e outros acess6rios devem satisfazer os requis- tos extabelecidos no artigo 5." Artigo 19.° ‘Tomadas em carga 1 — Na utilizagdo de tomadas em carga s6 dever ser usados os ‘modelos do tipo «tela», electrossolddvels, no sendo permitida a in- {erposio de juntas elisticas, nomeadamente anihas ou t6ricos, entre aquela’e 0 tubo. 3 ob famine! o wo de tomadas em cares com disposivo de forgo incoperado ‘Orificio de ligardo da tomada em carga a0 tubo nto pode constitur um ponto de enfraquecimento da tubagem, pelo que & re- lagdo entre 0 dilmetro do onfcio eo didmetro extern do tubo nfo deve exceder 0.4 Artigo 20.° Ligagdes, unites © scestérios 1 — to so permitidas ligapSes roscadas. 2— Sto admissiveis 0 seguintes métodos de ligags ) Em tubos de ditmetro igual ou superior a 90 mm, soldadura topo a topo, com 0 auxflio de um elemento de aquecimento; N° 137 ~ 16-6-1994 DIARIO DA REPUBLICA —I SERIE-B 3129 28) Acesbroseetossldéves com reviténcia elética incorpo- ©) Flanges, que devem ser da clase PN 10, devendo a junta uti- lada ser’ de qualidade aprovada, 3 —E permitida a utilizagio de acessorios compostos, fabricador ‘em estaleiro ou oficing a partir de elementos simples soidados topo ‘topo, desde que aqueles sejam previamente ensaiados por entidade reconhecida pela Ditecedo-Geral de Energia, tendo obrigatério que ‘na sua insergdo na rede se utilize o método de electrosroldadura, ‘quando se trate de didmetros inferiores 90 mm. 4 — As ligagBes por juntas Mangeadas e por junias mectnicas de- vem ser limitadas 20 minimo imprescindivel Antigo 21,° Soldaduras 1 — As soldaduras de tubos de polietleno devem ser executadas or soldadores devidamente qualificados, nos termos do disposto no artigo 10.° do anexo 1 20 Decteto-Lei n:° 263/89, de 17 de Agosto. 2—~ Os procedimentos de soldadura, os controlos visives ¢ 08 en: saios, destrutivos e nfo destrutivos, relativos & qualidade das solda- dduras devem obedecer aos eSdigos de boa. pritica spliavels, 3 —~ A ovalizagdo das extremidades dos tubos deve ser verficada, « eventualmente corrgida, sempre que a diferenga entre os valores ‘mlnimo e méximo do didmetro exterior em relagdo a0 didmetro no ‘minal do tubo exceda 2% do valor desta 4— Nos tubos de didmetro igual ou superior a 90mm, deve Droceder-se A inspecedo das soldadutas topo & topo, por meios no Aestrutives, no minimo de 10% do timero de soidaduras Antigo 22.° Protecto contra a corrosio dos componentes metdlics da rede Os revestimentos protectores dos componentes metiicos da rede ddevem ser quimicamente ndo agressives para 0 politileno, nfo’ po- ddendo ser aplicados a quente CAPITULO IV Colocagio em obra Antigo 23.° Abertura de valas 1 — A profundidade das valas depende das condigbes Jocais, do ttdfego, do ditmetro da tubagem a instalar e do material wilizado, 20 recobrimento da tubagem deve ser, no minimo, de 0,6 m. 5. — 0 fundo das valas deve ser regularizado, com eliminacio de qualquer saligncia de rochas, pedras ou outros materials que pos- sam causar danos na tubagem ou no seu revestimento, quando exsa, 4 — No caso de o gis dstribuido poder originar condensados, © fundo da-vala deve apresentar uma inclinagdo minima de 2 por 1000, no sentido do dispositive de recotha dos condeneados. ‘5 — Em catos excepcionais, a tubagem pode ser instalada a uma profundidade menor do que a indicada no'a.° 2, desde que no co- lida com outras tubagens e fique adequadamente protesida contra cargas excessivas, nomeadamente pelo recurso 4 sua instalago 10 interior de uma manga de protecrdo, de modo a garanti condigdes de seguranca equivalenies as de um enterramento normal ‘6 — 0 espago anclar entre as mangas ou caleiras ¢ a8 tubagens deve ser convenientemente yentilado, de modo que eventuals fugas de gas sejam conduzidas até aos extremos da manga, ot quais de= ‘vem descarregar essas fugas por forma a no consttuirem perigo. 7 — No caso de mangas de protecrfo metdlicas, devem estas set protegidas: 2) Contra a corrosto, interna e externamente; >) Com isolamento eietrico, em relagdo a tubagem que en- valvem: ©) Com proteccdo catédica, sempre que necesstro. ‘Antigo 24.° nstalagdo das tubagens ~ 0s trogos de tubagem, quando colocados nas valas, devem ser obturados com tampSes provisérios, a fetirar quando da interi- ‘gasdo desses trogos de tubagem, devendo verificar-se a inexistencia, de "corpos estranhos no seu interior. 2— A tubagem deve ser instalada sobre uma camada de aria doce ‘ou material equivalent, uniformemente disribuido no fundo da vala, sh patente once ea ees Se com oe worsen reat 1th cn em an en rena cas ore nc FS es pom no od alate amet green 5 Se aa oe, aoteena bam a 7 Rt A an eran wach emt rc SS er ae Gee Saree aerate dos, deve preverse a insalagho de sifdes de recall, Pte Smee eeetaes or ee ange oo jasto P2/esta Figura 1 11 —A eextremidade superior do espago anclar entre a tubagem ‘ou bainha deve ser obturada com um material inerte juando a tubagem de politileno ficar embeblda na pared ‘exterior do edificio, deve ser protegida por uma manga de acomp: mhamento que resista ao ataque quimico das argamassas. ‘Artigo 25.° ‘Tubsgens de pis na vizinhansa de outras tubagens 1A distdocia entre as geratrizes das tubagens de gis ¢ as de usisquer outs, quer em percursos paralelos quer nos cruzamen: {Sermo pode ser nfecor a'02m, 2 — Quando nko for posivl respitar a distinciareferida no ni mero anterior, devem a tubagens Ticar separadar ene spor um Aispostive adequado. 3 distncia nice as geratrizs das tubagens de gés e as dos cabos elécricos, telefnicose similares, quer em percursoeparalelos aver em eruzamentos, também no pode ser inferior 0,2 m, com ‘ercepeto das ligapbes A tera. “47 Nos trogos em que ndo for possvel respltar a distancia mi ima mencionada no numero anterior, deve 4 tubagem de gas tet tima manga elecricamente solante, de flbrocimentor betlo ou ou {tos materials nfo combustves,cujs extremidades distem, pelo me- ‘os, 0,2 m dos eabos eletricos, telefonicos similares 3°—"A distincia minima entre as geralrizes das tubagens de gds «as das tubagens de redes de esgotos, quer em percursos paralclos fuer nos cruzamentos, no deve ser inferior 2 0,$m. ‘6 — Nos tropos em que ndo for possvel respeliar esta distincia, a tubagem de gis deve ser envolida por uma manga cUjas extrem dades distem, pelo menos, 0,5 m da rede do esgoto. 3130 7 — A posigho relativa das tubagens de gas e de outras tubagens eye tem conta a densidad 40 es ae po B— Nos cruzamentos ou tracados paraletos de tu le polie- tileno com condutas ransportadoras de calor devem terse em conta 4 distincia eo isolamento necessirios para que a temperatura da fubagem de gas munca ulirapasse 0s 20°C. Artigo 26.° Reposigo do terreno © enchimento da vala acima da camada mencionada no n.° 2 do antigo 24.° pode ter feito com os materiais disponiveis do desatero, Jsentor de elementos que constituam eventual perigo para a tubagem ‘ou para o seu revestimento, quando exist. CAPITULO V insaios em obra ‘Antigo 27.° Disposigtes gerals 1 — Todas as tubagens, antes de entrarem em servgo, devem ser submetidas, em todo © seu comprimento, de uma 36 vez ou por tro- ‘908, 403 enstios estabelecidos neste capitulo, 2 "0 ensaio dos trogos de tubagem a colocar dentro de mangas de protecgdo deve ser feito separadamente, com 0 tubo fora destas, anes da montagem no local 3 — As verfieagdes previstas no mimero anterior ndo dispensa o ensaio final do conjunto da rede: Antigo 28.° Fluidos de enssio 05 uidos de ensaio admistveis to 0 ar, 0 az0t0 ou o gis distri buido na rede, fomando ae medidas de seguranga necessirias. Artigo 29.° Pressbes de ensalo A pressio de ensaio deve ser, no minimo, 1,5 vezes a pressdo de servigo da tubager, mas nunca inferior a 1b. Artigo 30." Execusto dos ensalos 1 — Deve proceder-se & mediqdo continua das pressbes ¢ tempe- taturas durante os ensaios, com'o auxilio de aparelhos registadores ‘ede um indicader de pressio calibrado, para as letras inicial e final 2 — Os valores das pressdes devem ‘er corrigidos tendo em conta, as variagdes das temperaturas do fluidoutlizado nos ensaios, da pa- Tede do tubo, do terreno ou d0 ambiente e, no caso dos tubos' de polietleno, do comportamento eldstico do material 3.— Os ensaios $6 podem comeyar apés ter sido atingido 0 equi- librio de temperaturas, o que exige um periodo de cond prévio, nos termos estabelecidos no artigo 31.° ‘¢—"Os insirumentos de medida devem dispor de certificado de calibragdo valida e ter a incerteza maxima de 0,5%. 'S Quando os trogot a ensaiar tverem um comprimento infe- riot "9 ensalo pode ser realizado com o gis distribuldo, & re srvico, desde que se faga a verificacdo da estanquidade Ge sodas % juntas desse (logo com o aurilio de um produto espu- hnifers, sed dispensdvel 0, cumprimento das disposipbes relaivas Asorrecgio das presides em fungdo da temperatura. Antigo 31.° Resultado dos ensalos 1 —0 resultado ¢ considerado satisfatéro se, ap6s a esabilza- io dae ovodigdes de ens, & pressdo se mantiver constante nas Gs Hors, counts, com eventual correc face As varagDes da tem peat No caso de roas no enterados, de relusido compriment, com equipsinentos ¢ dspositvos de corte ou similares, os ensios fodem'ter a sua dorapdo redusida a um mminimo de quatro horas Pier exccutados antes da sua colocasio em obra. DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-B N.° 137 — 16-6-1994 Antigo 3: Relatérios dos ensalos 1 — Deve ser elaborado um relatério de cada ensaio, da rede ou de qualquer dos seus topos, do qual constem as seguintesindicagdes 2) Referéncia dos trogos ensaiados; ) Data, bara e duragio; 1) Valores das temperaturas verificadas no fuido durante o en- stio; @) Valores da pressto inicial ¢ final do ensui 2) Conchusbes: ‘JD Observagdes particulars. 2 — Os relatérios devem ser elaborados por um téenico de gis ou por um organismo de Inspecpao devidamente reconhecidos, CAPITULO VI Exploragio ¢ manutensio das redes Astigo 33.° Dispossbes gerne 1 — A exploracio ¢ manutenglo das redes de distrbuiglo & da ‘exclusiva responssbilidade das respectivas concexsiondria. °2— As concessionarias devem dispor de um plano com os proce-

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