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3172 MINISTERIO DA INDUSTRIA E ENERGIA Portaria n.° 390/94 de 17 de Junho A Portaria n.° 695/90, de 20 de Agosto, aprovou, a0 abrigo do disposto no artigo 13.° do Decreto-Lei 1n.° 232/90, de 16 de Julho, 0 Regulamento Técnico Relative ao Projecto; Construcdo, Exploracdo ¢ Ma- nutengao de Gasodutos de Transporte de Gases Com- bustiveis Entretanto, a Resolugdo do Conselho' de Ministros n.° 41/90, de 27 de Setembro, publicada no Didrio da Repiiblica, 1.* série, de 13 de Outubro de 1990, a0 pro- ceder a transposigao da Directiva do Conselho das Co- munidades Europeias_n.° §3/189/CEE, de 28 de Marco, com as alteracdes que Ihe foram introduzidas pela Directiva do Conselho das Comunidades Europeias 1,” 88/182/CEE, de 22 de Margo, instituiu 0 proce mento de informagdo e notificagdo respeitante a nor- ‘mas ¢ regras técnicas Comissdo das Comunidades Eu- ropeias. Torna-se, assim, necessério dar cumprimento ao pro- cesso previsto na citada resolugao do Conselho de Mi- nistros, resultando dai a revoga¢ao do regulamento aprovado pela Portaria n.° 695/90, de 20 de Agosto, © aprovagio do projecto de regulamento que foi ob- jecto de notificagdo a Comissio das Comunidades Eu- ropeias. Assim: Manda 0 Governo, pelo Ministro da Indiistria ¢ Energia, 0 seguinte: 1,° E’aprovado 0 Regulamento Técnico Relativo a0 Projecto, Construgao, Exploragéo ¢ Manutengéo de Gasodutos de Transporte de Gases Combustiveis, que constitui o anexo da presente portaria e que dela faz parte integrante. 2.° E revogada a Portaria n.° 695/90, de 20 de Agosto, Ministério da Industria ¢ Energia Assinada em 13 de Abril de 1994, © Ministro da Industria e Energia, Luis Fernando Mira Amaral. ANEXO FRegulamanto Técnico Relativo 20 Projecto, Constructo, Exploracio ‘8 Manutencéo de Gasodutos de Transporte de Gases Combustiveis CAPITULO 1 Disposigdes gerais Antigo 1° Odjecto Pelo presente Regulamento so estabelecidas as condigBes téoni- cas a que devem obedecer 0 projecto, a construglo, a explorapdo fa manulenydo de gasodutos de transporte de gases combustveis, fdiante desighados abreviadamente «gasodutos» Artigo 2.° Ambito 1 — Este Regulamento aplica-se aos gasodutos de transporte de eis combustivel cujas presdes de servigo Sejam superiores a 4 b DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-B N.® 138 — 17-6-1994 2— Re tes escaldes ivamente a pressio de servigo, consideram-se os seguir 1.2 escalio — pressio de servigo superior a 20; 2. escaldo — pressio de servigo igual ou inferior a 20 b su. perior a ab. 3 — Estes valores podem ser alterados por despacho do Minstro da Industria e Energia, Antigo 3.9 Limieagio da pressio Para garantir as necessrias condigdes de sepuranca devern ser ins {alados nos gasodutos dspositiveslimitadores da pressdo devidamente aprovades, Amigo 4 Ditmetro das tubagens ‘As tubagens devem ser de didmetro igual ou superior & 100 mm, Antigo 5." Represeniagho cartogrifica das redes [As redes devem ser representadas cartograicamente, em esas ade ‘quada, com indieagdo: 4) Do seu posicionamento, em projecsdo horizontal, com indi cagdo da profundidade’ de enterramento; ) Do diametro da tubagem: ©) Dos acessérios (valvulas, juntas e qutros) © da respectiva lo: calizacto: 4) De eventuais pormenores relatives a obras especias. Antigo 6.° Sinalizagio dos gasod ‘As tubagens enterradas devem ser sinalizadas com uma bands de cor amarela,situada a 0,3 m acima da gerairiz superior e com ‘uma largura minima de 0,2 m, contendo os termos wAtengao — Gas», bem visielse indelévets, insrits a intervalos nao superiores @ 1m, 2 — Fora dos nicleos habitacionais devem ser colocados ¢ manti os, na vertical do eixo dos gasodutos, sinalizadores que indiquem a sa correcta localizardo e que ndo fiquem espagados em mals de 500m. Antigo 7." ‘Temperatura do gis transporiado ‘A temperatura do gés transportado deve ser compativel com a per feita conservagdo dos revestimentos interiores, caso existam, © ete fiores das tubagens, nunca excedendo 120°C em qualquer ponto estas Artigo 8.° Corronividade do gis 1 =O gis deve ser nto corrosive 2 —E admissivel 0 grau maximo de corrosividade 1 A, de acordo com a NP-1333, ou de outra tecnicamente equivalence CAPITULO II Disposicées relativas a0 fabrico dos tubos Antigo 9.° Disposigto geral Na construsdo das tubagens devem ser utilzados tubos de ayo, fabricades, ensaiados ¢ controlados de acordo com as normas ten cas indicadas neste capitulo Antigo 10.° Didmetro € espessuras nominais 0s diametros ¢ espessuras nominais dos tubos devem ser os que constam das normas aplicéves, designadamente dt NP-1641. N° 138 — 17-6-1994 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-B 3173 Antigo 11° Alongamento relativo, limite de el fe resisténcia & rotura | = 0 alongamento relativo dos tubos nia deve ser inferior aos valores indicados nas normas mencionadae no artigo 61.° do pre- sente Regulamento, 2~ A relagio entre o limite eistica © a resistencia & rotura do metal dos tubos alo deve exceder 0,85 3 — A determinajao do alongamento telativo, do limite el4stico © da resistencia a rotura do metal dos tubos deve ser efectuada de corde com as normas miencionadas no artigo 61.° do presente Re gulamento, Artigo 12.° Temperatura de transigio do metal 1 — A temperatura de transigo do metal deve ser inferior & tem= Peratura mais baixa que as tubagens possam vir a softer durante os ensalos indicados nos artigos $3.° ¢ $4.° ou durante a exploragdo. 2 A verificagdo do requisito expresso no niimero anterior sera coneretizada pela medigio da resiléncia, de acordo com as normas Feferidas no antiga 61.° Antigo 13.° Processo de fabricacio Os tubos « uilizar na consteugo das gasodutos devem ser Fabri «ados com ago vazado pré-desoxigenada, podendo ser sem costura, com costura longitudinal ou com costura helicoidal Antigo 14° Composigio quimica do ago A composicio quimica do ago utllizado na fabricagao dos tubos ve assegurar boas condigSes de soldabilidade, ductibilidade eres ncia, tendo estas, como criteio, os valores do alongemento rela: livo e da temperatura de transiga0 mencionados nos attgos I.” ¢ 12° e obedecer aos valores indicados nas normas aplicdveis previs: tas no artigo 61.° Antigo 15. Certfindos de fa 1 ~ 0 fabricante dos tubos deve fazet acompanhar cada lote de tum certficado, no qual se discriminem: 4) A qualidade do material, com a indicagdo da composigio qui mica ¢ teor limite dos componentes, caracteristicas mecdni «as, (olerancias dimensionals e defeitos encontrado 1) O proceso de Fabrica dos tubos; ©) O procedimento da execusio das soldaduras ¢ condigdes da sua acsitaydo, quando se Irate de cubos soldados; 4) As modalidades dos contcolos e ensaios efectuados nas di- versa fases do fabrico dos tubos, nomeudamente 0 tipo, mé todo, mimero e criterios ae acetagao; 6) As condigdes de realzacio da prova hidrdulica e, sendo caso disso, dos ensaios ndo destrutivos. — 0s tubos deve ser marcados de acordo com a norma de fa brico apliedvel Antigo 16." Ensaios ¢ controlos dos tubos No seu fabrico, eada tubo esté obrigatoriamente sujeto aos en- sas e controlos previsos nas normas aplicdveis mencionadas no a Uigo 61.°, nomeadamente 0 estabelecido no n.° 2 do artigo 12." Antigo 17.° Presses 1 — As pressdes de ensaio devem provocar tensSes de trio pe- rimetrais (0), fungio da espessura Fikada pelas normas, que, tendo fem conta a tolerncia minima, devem estar comprcendidas entre 95% © 100% do limite elistico minimo indicado. 2— As pressdes referidas no presente Regulamento, sem qualquer futra indicagao, io pressOes relatvas Antigo 18." Determinagio das presses méxima e minima pars os ensaios 1 — As pressdes maxima ¢ minima do ensaio em Fabrica, expres sas em bars, correspondendo respectivamente 4s tensde> ite, sto determinedas pela forma indicada no quadeo seguint: QUADRO 1 sendo: Eslimite eléstico minimo do metal, fixado nas especiticayses os tubos, expresso em newton’ por milimetre qusdrace Aidmetro exterior nominal do tubo, expresso ei nilimeon spressura nominal da patede do tubo, expressa em mile tros: tolerancia da espessura minima, expressa em perventagem dee. D. 2— 05 valores de E, D, ee 5 que devem ser considerados para 8 determinagao das pressBes minima e minima de enstio. apes fa brico sto os indicados aos vertifieados de Tarnecimento dor tubos referidos no artigo 15:" 3 — Se, para determinagao do limite esto. ws espeificaydes de fornecimento dos tubos utlzarem um metodo diferente do preserve no n.° 1 deste artigo, a expressd0 das tensdes de teacyao perimetral (o), maxima e minima, e das pressOes de prova correspondenics, 2 fangdo do vaior do limite elistico assim medido, dever ser 1a que as tensdes (e)¢ as pressdes de prova assim caleuladas sejam ident fas as determinadss como indicado no. quadro 1 4 — No imbito do presente Regulamento, enlende-se por stensio perimetral (o)» 0 esforgo de tracgao aetuando tangencilmente cir Eunferéneia exterior da secgdo recta das tubagens, produsida pel pres Ho do fluido no seu interior. 5 — O «limite eistico convencional», abreviadamente designado sdimite eldsticon, pretende designar a cirga necessdria para, em re lagdo a secgao inicial do provete, provocar o aloazamento, pastico ce elistico em carga, de 0,5% do comprimento inicial entre marcas, de acordo com as normas mencionadas no artigo 61.” do Revul Artigo 19.° Limite maximo de pressio e objective da pr 1 — 0 limite maximo da pressio de prova hidréulica & © 210.6 f visa apenas 9 conttolo de fabrico, 2 As pressoes de prov hidrdulicareferidas no miimero anterior ‘to controlos de fabrico e nao t@m felagdo com as pressoes de ser. ‘igo a que os tubos possam vir a ser submetidos, CAPITULO III Curvas, unides e outros acessérios Antigo 20.° Matcrinis As curvas, unides e outros acesssrios ulilizadas na construsio dos asasodutos devem ser de ago, compativeis com as condigdes de sr as para 0 trogo em que se inserem, ¢ satisfazer as nor cis previstan no artigo 61." Antigo 21.° Prova hidrdulien 5 dispositivas ¢ acessories referidas no presente capitulo devem ser submetidos, em fibrica, a uma prova hidraulica com a duragio 3174 ‘minima de quinze minutos, a uma pressdo ndo inferior a 150% da pressio de servigo maxima Antigo 22.° “Modelo ¢ reauisitos 1 — Todos os acessdrios devem ser de modelo aprovado e obede- ‘er aos requisitos estabelecidos nas normas ou especificagdes técni- ‘ca previstas no artigo 61." e adoptadas pelo projectista 2 = Todos 0s acetsorios devem ser mateados de acordo com a norma de fabric, Antigo 23.° ‘Ligases Mangeadas ‘As ligagbes flangeadas deve obedecer as normas aplicévels, pre- vistas no’ artigo 61-° e adoptadas pelo projectista CAPITULO IV Caleulo das tubagens, definigio das categorias de localizagdo'e valor da tensio de traccao perimetral maxima admissivel Antigo 24.° Determinasio da pressio de céleulo 1A pressio de cdleulo para uma tubagem de espessura nomi- nal dada ou a espestura nominal para uma presido de céleulo f- nada devem ser determinadas pela seguinte f6rmula: pa! sendo: pressdo de célculo, expressa em bars; mite elastco minimo do metal fixado nas especificagdes dos {ubos, expresso em newtons por milimetro quatrado; diametro exterior nominal dos tubos, expresso em milimetros; fespessura nominal da parede dos tubos, expressa em mili metros: actor de seguranga correspondente & categoria do local de implantacdo das tubagens aplicdvel nos termos do quad 1 do artigo 29.° > om 2— A pressdo de céleulo é a pressdo maxima permitida, em fun- gle do materi izados ed agri do eel de impanacto 3 — A Térmula mencionada no n.* 1 do presente artigo pode tam= ‘bém ser usada para calcular 2 espessura da parede dos tubos, nfo Sevendo, contudo, neste caso, ser consideradas as tolerdncias para ‘menos admitidas nas normas’de fabrico dos tubos.. 4 O valor maximo da pressdo de servigo nfo deve, sem caso ‘lgum, ulteapassar 0 Valor da presto de calcuo. ‘Artigo 25.* Classifieasdo dos locals para x impantsco das tubagens, por ealegorias 1 — Em materia de seguranca, os locals para a implantagto das tubagens $20 clasificados em quatro categoria definidas tendo em atengto, entre outros factores: 4) A densidade de populasto; ) A naturera, importance fim a que se destinam as edifica- bes, construgbes e obras de arte a existentes ©) Kintensidade dos tdfegos ferrovidrio © rodovisrio. 2— A cada categoria de local coresponde a obrigago de respelar: 4) © tipo de construgdo, caracterizado por um valor méximo ddetcrminado para‘o valor o admissfvel para os tubos, de facordo com as normas mencionadas no artigo 61 ) A distancia minima entte as tubagens © os edificis, cons- trupdes e obras de arte vizinhas. Artigo 26.° Categorias 1 6 2 1 — As categorias 1 ¢ 2 correspondem a regides desrtcas ou mon- tanhosas, pastagens, teras de cultivo, zonas rurais, zonas na proxi- DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-B N° 138 — 17-6-1994 ridade de aglomeragbes ¢, em geral, a todas as lcalizagdes ndlo com- preendidas nas catogorias 3 c-4 7 O indice da densidade de edificios por 10 km é obtido a par- tir da média artmética dos 10 indices de densidade de ediffcios por quilémetro. Para se ober a densidade de edifcios por quilémetro, ape nas s2o contabilizives os moves suscepivels de seem ocupados por pessoas, situadot no interior de uma faixa de terreno com 0,4 km {e largura para cada lado do eixo do trarado da tubagem projec- tada e 1 km de comprimento. '¢— Pela categoria | sdo abrangidos os locais nos quais a densi dade de edificios por 10 km seja inferior a 8 a densidade de edi eios por quilémetro inferior a 5 Incluemse na categoria 2 os locals em que a densidade de edificios por 10 km seja igual ou superior a 8 e a densidade de edi ficios por quilémetro seja igual ou superior a 13. ‘Antigo 27.° Categoria 3 ‘A categoria 3 corresponde a zonas resdenciais ou comercais, nos catos em que as edifiapbes ocupem, pelo menos, 10% das parcelas {de terreno adjacentes & rua ou a faixa segundo a qual se desenvolve fo pasoduto, desde que & altura dos referides edificios no exceda {tds pisos acima do nivel do solo. Antigo 28.° Categoria 4 ‘A categoria 4 integra as zonas nas quais se verfiquem cumulati- vamente a seguintes condigoes: 4) Predomindncia de edificios de quatro ou mais pisos acima do nivel do solo; b) Tréfego intenso; ©) Existncia, no subsolo, de numerosas instalagBes, nomeada- mente canalizazdes e cabos eldctricos Antigo 29." Valor da tensto de tracro perimetrat méxima admissivel ‘As tensBes méximas de tracslo perimetral (0) admissiveis para 0 rmetal dos tubos, emt fungao do limite elistico F, so fixadas no qua- dro seguinte QUADRO IL erie mt tain | Si ee Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3 Categoria 4 ‘Antigo 30.° Implantacto de gasodutos nos locals de categoria 4 ‘S6 & permitida a implantaglo de gasodutos nos locais de catego- ria 4 deade que as suas pressdes de servico ndo ultrapassem 20°. Antigo 31." Localizagto do exo longitudinal 1 —0 eixo longitudinal dos gasodutos deve situar-se a uma dis- tancia minima de'25 mde qualquer edificio habitado, 2— Relaivamente &s construybes que recebem publico ou que agree ries parle, noneadanete de aio 00 ee © exo longitudinal dos gasodutos deve fica stuado a uma dis tanca igual ow super a 8 m: SY. As dlahncasreferias nos n% 1 ¢ 2 poem sex reduzids para os valores constantes do quadro it desde que o projectsta adopte Agu sgh dat medidas de segurangnwplementares pen fas nas locas segutes: 4) Reforgo da espessura da prépria tubagem que deverd ser de- finids com base na formula estabelecida non.” 1 do ar- N° 138 ~ 17-6-1994 igo 24.° utlizando um valor de pressto P, aumentado de 25%; ‘Adopcio de uma ou mais proteccdes adicionais a seguir in dicadas: a Envolvimento da tubagem por uma manga metéica: Interposigdo de um muro cego de betdo: Galeria com segmentos de beldo armado, em forma de «LU invertido de acordo com a figura (a): CCobertura de chapa sobre eamada de betdo, de acordo com figura (b) Cobertura com calera invertida de chapa reforgada, de ‘corde com a figura (e); Caleira invertda de betdo armado, de acordo com a fi- eura (ds CCofragem lateral de chapa de ago, de acordlo com a figura (e) Cobertura de placas de betdo armado de acordo com a fi- aura (f. wea =O} Fergavoaa vernon em cmon cave nara #0 Fe ae ey COPA LATERAL C4 CAPA renee con PACAS oF 410 QUADRO II Ditmar soi! Pc) <20 100-150 2s 20 10 175-250 40 30 Ks 300-480 70 50 20 > $00. wo | 7s 30 4— Quando se adoptar uma das solugdes previstas na alinea 6) ddo nimero anterior, o elemento de protecgao deve ser colocado de ‘modo que as dstancias entre os seus exttemos © 0s pontos mais pro ximos dos edificios obedegam a0 estabelecido no quadro It DIARIO DA REPUBLICA —1 SERIE-B 3175 CAPITULO V Colocagio em obra Antigo 32.9 Tnstalagdo das tubagens no subsolo 1 — As tubagens devem assentar uiformemente sobre 0 fundo da vala ¢ ser acondicionadas com os materiais adequados, por forma 4 ser evitada a deterioracao quer dos tubos quer dos seus revesti- 2 — Sempre que a natureza do terreno possa ser considerada agres- siva para a tubagem, deve esta ser instalada sobre uma camada de areia doce ov material equivalente, uniformemente distribuido no fundo da vala, com uma espesturs minima de 0,1 m. 3 — A tubagem deve, ainda, ficar completamente envolvida com © material refer r0 anterior, mantendo-se, em todas aS direogdes, a espessura minima al indicada. 4— 0s revestimentos das tubagens devem ser inteiramente repa- rados ow completados, no caso de terem sido danificados ou ta- em incompletos. 5 — Os trogos da tubagem, 20 serem colocados nas valas, devem ser obturados com tampdes provisérios, a retirar quando da sua i terligagdo, ocasito em que se vrificara da inexisténcia de cOrpos es tranhos no seu interior Antigo 33 Profundigade 1 — A profundidade normal de implantagio das tubagens, deter- ‘minada pela distancia entre a geratriz superior da tubagem ¢ 0 nivel do solo, deve ser pelo menos de 0,8 m, tendo-se em considerasao as caracteristicas. dos terreno 2— A profundidade minima de implantagdo das tubagens sob as vias fereas ¢ as esiradas de grande cireulagdo deve set de lm, sendo as mesmas, em lals casos, protegidas com Uma manga, nos termos efinidos no n.°°§ do artigo 35.° 3 — Em casos especiais, devidamente justificados, pode a profun: didade minima das tubagens ser reduzida, desde que estas ndo cali- ddam com outras tubagens « fiquem protegidas em termos adequa dos contra cargas excessivas, nomeadamente com uma manga. de proteecio, de modo a garantir condigSes de seguranga equivelentes Ss de um’ enterramento. normal Antigo 34.° ‘Tubagens situadas na proximidade de outras instalagdes subterrineas 1 ~ Quando as tubagens se encontrarem situadas ne proximidade 4e outrasinstalages subterrdneas preexistents, deve ser respeitada, entre os pontos mais préximos das duas obras, uma distancia mic ima de 0,8 m. 2— Quando’ndo for possivel respeitar a distincia minima refe rida no n.° 1, a tubagem de gis deve ser instalada no interior de uuma manga de protecea0, prolongada, para ambos of lados do pots de maior proximidade, de um minimo de: 4) 11m, quando a tubagem do gés se situa a um nivel superior 0s das outtas canalizagbes: '5) 31m, quando a tubagem do eds se situa a um nivel inferior fos as outras tubagens 3 — No caso de percursos paralelos entre tubagens de gs € ou tas canalizagbes preexistentes destinadas @ outros fins, nomeadamente ‘abos eléetricos ¢ telefSnicos, aguas ou esgotos, a distancia minima entre as duas superficies externas deve ser igual ou superior a pro- fundidade de implantagao imposta no artigo 33.°, excepto se 2 {i bbagem de g4s fcar protegida por uma barreira continua de separasdo, ‘4 Os valores referidos no nlmero anterior devem ser aumenta 44os, por forma a serem obviadas os riscos decorrentes da execucto de quaisquer trabalhos de uma insalagdo sobre outra que se encon tre na sta proximidade. Antigo 35.° Precaugdes a Instalacto dos gasodutos ¢ situases specials 1 — Devem ser evitados os cruzamentos sobre componentes sus- ceptiveis de imtervengdes mais frequentes ou que requeiram a ui zagéo de equipamentos de manutengio especialmente volumosos. 2 — Para a travessia de obstculos hidrograticos, plntanos, ter- ras inundaveis, terrenos de fraca consisténcia ou movedigor, devem set tomadas medidas especais adequadas a assegurar a estbilidade 3176 da tubagem no nivel fixado, impedindo-a, quando for caso disso, de Subir para a superficie do solo ou futuar. a 'pe igual modo devem ser adoptadas as adequadas medidas em caso de se verificarem eventuals vbragdes provocadas pelas © {agdes de compressdo, nos trogos de tubagem a montante € & ju- sante das mesmas, “S'— Depors de instaladas nas valas © antes de realizados 0s en- saios de Fecepedo, deve o interior das tubagens ser cuidadosamente limpo ¢ desembatagado de quaisquer corpos estranhos. 'S— Nas travessias das vias féreas, cursos de Agua ov estradas, devem as tubagens set istaladas com uma manga de protecgdo de coisas adequada os eforos a que al sr sibmetie, ef toda 6-0 espaca anelar entre a tubagem e a mange deve ser conve- nientemente ventlado de modo que eventuais fugas de gis sejam con- ‘duzidas ate aos extremos da manga, os quais devem descarregar es- Sas fugar por forma a no constitulrem perio, 7 "Quando como elementos de protecedo forem utilizadas as mangas metdicas, devem estas ser equipadas com diafragmas de sec onaimento da coroa circular espagados no maximo de 150 m e cada tim destes segmentos diepor de tubos de ventilaeHo, situados na pro- rimidade de ambas a5 extremidades, com didmetro interno igual ou Superior « 40 mm, cujas saidas devem ser protesidas com ume rede ‘metilica do tipo eorta-chama, descarregando em locals onde no cons Uituam perigo pata pessoas bens. As mangas de protecsdo metdlica devem ser protegida: 4) Contra a corrosio, interna ¢ externamente; 5) Com ssamento eeerce, em ragdo 2 tbagem ave em €} Com protecyio catédiea, sempre que necessétio. Atigo 36. Protecsio das tubagens enterradas contra 25 accdes corrosivas 1 — As tubagens de ago entradas devem possuir um revestimento de protesyao conira as acgOes agressvas do meio em que so insta lagas e contra as cortosoes Provocadas por correntes elétricas na- {raison vagabundas, 2 Os revestimentos devem ser de materials adequados, nomea- ddamente dos seguintes pos 42) Betume ou alcatrdo isentos de fends, suportados com banda de fibra de vidro ou outro material imputrescivel, »b) Resinas sintética. 3 — A epesura do revesimento deve te valor apropriado 20 tipo de materi weadoe as condgoes de fstalagdo eset controlada Dor meow adeguados, nomeadamente ulre-sons 7 Tepid ctictriea do revestimento dos tbs de ago deve set'de S000, acesida de 5000 por mimeo de espera de Sipna fore, até um méxmo d 25 000 V Pee uando os easoduostiverem de et implantados nas proxi- mnidades de esruutas Ge suport de nkas areas de alta tensto ou {in pra com sabos ele emerracos, ever et toads e+ SEAR ie earantam a manuteneo da protersdo edo lament ee wricos os gssodtos. Antigo 37." Proteesio catéaien 1 — As tubagens de ago enterradas dever ser providas de um sis- tema de protecydo catSaica sempre que, tenicamente, a natureza do terreno 6 justifique. D— A proteegio catédica aplicada deve fornecer & tubagem um. ppotencial nepativo do tubo em relagio a terra de valor adequado, TA provecgto catédica pode ser dispensada nos topos que dis- rponhann de vevestimento eficente € eslejam electricamente islados dda restante (ubagem por meio de juntas isolanes Antigo 38.° Tubagens aéreas on a superticle 1 — A instalardo dos gasodutos pode incluirtrogos aéreos ow & superficie, no atravessamento de regides pantanosas, montanhosas fou susceptives de serem afectadas por movimentos dos terrenos ou por desmoronamentos 2 "Nos caios do aravessamento de cursos de dgua, desniveis ou similares, pode ser autorizada a utllzagdo das obras de arte existen- tes, # excepedo das estruturas metdicas importantes, sempre na con- tligdo de serem tomadas as medidas de seguranga espeificas de cada cao particular 3 P'Nestes casos, os gasodutos no podem ser instalados em es- pagos ndo ventlados ow n&o acessiveis para inspecrdo € manutengdo. DIARIO DA REPUBLICA —I SERIE-B N° 138 — 17-6-1994 Antigo 39.° Determinagto de espessura di 1 — A espessura das paredes das tubagens aéreas deve ser deter~ ‘minada tendo em atenglo 0 conjumto das forcas longitudinaisetrans- ‘versais que agem simultancamente sobre a tubagem. 2 Os projectos de construgdo de tubagens areas devem ier ainda ‘em conta os problemas de compensagiio das deformagies longitudi- fais devidas & temperatura aredes das tubagens 2 Artigo 40.° Q tubagem aérea ou & superficie se cruze com uma linha ceetrica aérea de alta tensdo, ou dela se encontre proxims, a uma Gistancia Inferior & altura dos cabos eléctricos em felayo 20 solo, fdevem ser observadas as seguintes medidas: 2) Aplicagdo de juntas isolantes; >) Ligacdo da tubagem a erra Artigo 41.° Protecplo da tubagem aéren ou A superficie 0s trogos de gasodutos aéseos ov instalados & superficie devem ser externamente protegidos contra os agentes aimoslericos e even: fais acpBes mecdnicas, mediante pintara, metalizagdo, guarda me Anica ou qualquer outro processo adequado, Artigo 42.° Equlpamento de limpera inspecyio 1 — Em ordem a permitir a utiizaglo de equipamentos de tim peza e inspecedo (pis). sem interrupezo de servico, deve 0s gaso- Gatos ser equipados com os necessarios dispositivas de introdugao f temogio do eatipamento de limpeza ¢ inspeccto. 2 Devem ser ullizados raios de curvatura, ligagdes de ramais ‘ou outro tipo de equipamentos, de dimensdes adequadas & limpeza inspeegdo do interior dos gascdutos, com 0 auxlio de equipamen: {os de limpeza e inspeccdo (Dis) Artigo 43." 1 — As soldaduras dos tubos devem ser executadas em conform: ddade com procedimentos certificados por sokdadores devidamente qu: lifeados, nos termos do artigo 10." do anexo 1 a0 Decreto-Lel 1." 263/89, de-17 de Agosto, 20s procedimentos de soldadura, o controlo visual, os ensaios estrutivos'e no destrativosfelativos & qualidade das soldaduras de vem satisfazer oe requlsitos das normas apliceves, previstas no ar tigo 61." 'S "as soldaduras devem ser controladas 2 100%, por exames radiogréficos ou por oultrot meios nao destrutives, com interpreta fo dos resultados felta por um téenico certficado. “40 metal de adigdo a usar nas soldaduras deve corresponder as caracteristicas do ago dos tubos a soldar. ‘SA ligagdo dos diversas elementos constituintes do gasoduto, designadamente tubos, acessdrios de ligagd0 e dispositivos divers deve ser realizada, no devorrer da consirugio, por meio de sold ‘dura elécrica topo a topo, quando se trate de tubagem enterrada. 16 — As soldadures opo'a topo devem ser execuladas com 08 10: pos dos tubos devidamente chanfrados, 7 Os tubos de ago com costura longitudinal ou helicoidal de- vem ser ligados entre si por forma que as respectivas soldaduras fi ‘quem destasadas. Antigo 44.9 Juntas angendas [Nas ligagBes de dispositivos ou acessbrios podem ser utilizadasjun- tas flangeadas, Artigo 45.° Materias utlzados nas juntas 1 — As mudangas de mediante a utilzagio de: @) Curvas de grande raio de curvature, produzidas a partir de tubos com ou sem costura, empregando méquinas de dobrar ecplo das tubagens podem ser realizadas N° 138 — 17-6-1994 tubo sem formagio de pregas, quer na fabrica, a frio ou a auente, quer no estaleio, somente a frio, depois de subme- tidas aos ensaios previstos no artigo 16° by Curvas de reduzido raio de curvatura, produzidas na fabrica € com os requisitos estabelecidos no artigo 22.°: (©) Curvasfeitas por soldadura de trogos direltos, que 96 excep- conalmente devem ser aplicadas 2 ~ Sao formalmente proibidas as curvas refeidas na alinea &) do rnimero anterior nos seguintes casos 4) Em tubagens previstas para serem utiizadas com pressdes de servigo maximas, correspondendo a tensBes de traced peti= retrais nos tubos ditetos, iguais ou superiores a 40% do limite eldstco minimo expecificado; ) Quando o Angulo entre os dois elementos direitos adjacentes da curva for superior @ 12° 30" Artigo 46.° Controlo da soldat lura de curvas Todas as soldaduras de curvas realizadas em tubos direitos solde- dos devem ser controladas a 100% por processos ndo destrutivos, em conformidade com 0 artigo 16." Antigo 47.° Devivagses [Na instalapdo de uma derivagio devem ser tomadas as medidas aadequadas « assegurar que a resistencia do conjunto se igual A dos tlementos origina Actigo 48.° Instalagdo de vilvulas de secclonamento Nas tubagens devem ser instaladas vélvulas de secclonamento, su- ‘omiticas ou telecomadadas, com intervalos no superiores 4) 30 km, nas zonas correspondentes a categoria 1; ) 20 km, nas zonas correspondentes & categoria 2: ©) 10 km, nas zonas correspondentes & categria 3: 4) Ski, ‘nas zonas cortespondentes a categoria 4, Antigo 49.° Valvula de corte Todas as derivagdes ou ligagSes ao gasoduto de transporte deve incluir uma vélvala de corte eolocada © mais pert possivel do ponte de Tigagao, Antigo $0.° Tsolamento de trogos do gasoduto 1 — Cada trovo do gasoduto de transporte compreendido entre duas valvulas deve poder ser isolado da rede, por forma a manter condigbes de seguranca 2— Devem ser instaladas uma ov mais vAlvulas de purga entre cada duas valvulas de seccionamento, por forma a poder purgat 3 tubagem com rapides ¢ tepuranca CAPITULO VI Ensaios em obra Antigo 51." Dispostgdes gers 1 — Antes da entrada em servigo, devem as tubagens ser subme- ‘idas aos ensaios de resisténcia mecdinica e de estanquidade em todo © seu comprimento, de uma s6 ver ou por trogos, depois de adop- tadas as adequadas precaucdes tendentes& garantia da seguranga de pessoas € bens 2— Os ensaios dos trogos de tubagem a colocar dentro de man- 1885 de protecpio devem set feitos, separadamente e fora destas, n= tes da montage no local 3— As verificapdes prevstas no niimero anterior nfo dispensam © ensaio final do conjunto da rede DIARIO DA REPUBLICA — 1 SERIE-B 3177 ‘Antigo 52.° Execupio dos ensaios 1 — Deve proceder-se & medicdo continua de presses ¢ tempera- turas durante todo o ensaio, com 0 auxiio de aparelhos registado- fey € de um indicador de presto calibrado, para a letras nha 2 — 0s valores das pressBes devem ser corridos tendo em conta variagGes das temperaturas do Muido utiizado no ensaio, da parcde 9 tubo, do terreno e do ambiente 3 —O enstio propriamente dito s6 deve comesar apés ter sido atingido 0 equilfbriode temperaturas, 0 que exige um periodo de ondicionamento prévi. ‘4 — Os instrumentos de medida devem dispor de certificado de callbragdo vélido e ter a incerteza maxima de 0.5% Antigo 53.° Prova de resistencia mectnica 1 — A prova de resistdncia mectnica deve se efectuada de acordo com as condigbes referidas no. quadro W QUADRO IV eT caugria 40 lose 1 Agua pet 2 ‘Agua bel 3 ‘Agua pee 4 | Agua pel sendo: pie. f.=pressto de ensaio na fabrica: B.S. m.=pressdo de servigo maxima 2— Salvo decisio em contrério do técnica tesponsivel pela ins pecedo e certificasio, as condigdes constantes do guadro 1V relat vas'&s tategorias 3 ¢ 4 no terdo aplicacdo nos seguintes casos 4@) Se no momento da realizagao do ensaio de resistencia, a tem= Peratura do solo 2 profundidade da tubagem for inferior Ou Igual a 0° C ou puder baixar até esse nivel do fim do ensaio ou ainda se ndo se dispuser de agua em quantidade © qualt ddade convenientes; by Se 0 relevo da zona atravessada for de forma a obrigar a lum seccionamento excessivo da tubagem para se poder efec tuar 0 ensaio hidrdulico, 3 — Nos casos indicados no mimero anterior, a prova de ress ‘nia sera efectuada com ar a uma pressio igual ao produto de Ty] pela pressto de servigo maxima. ‘4 — Os ensaios de resisténcia terdo 2 duraglo minima de seis ho: ras, & pressio matima de ensaio Antigo 54.° Enstios de estanquidade 1 — Nos casos em que o ensaio tenha sido efectuado com agua © enssio de estanguidade deve ser felto com 0 ar ou com 0 Bas 2—0 ensaio de estanquidade pode também ser realizado com ‘gua, devendo, neste caso, a pressio situat-se entre os limites fix ddos para os ensaios de resistencia mecinica efectuados com agus, para a categoria co local de implementagio correspondente, de acordo fom © quadro wv do artigo 53." 3 —Se 0 ensaio da resisténcia for feito com ar ov com 0 eas, © ensaio de estanquidade deve ser efectuado com o mesmo fide A pressdo. de servico maxima. 4 — 0s ensaios de estanquidade dever ter a duracio minima de seis horas, depois de establizada a temperatura do Nido, Antigo 58.° Relatérlo dos enssios 1 — Deve ser elaborado um relatério de cada ensaio, da rede ou de qualquer trogo, donde constem as seguintes indicagdes: 4) Refertncia dos tropos ensaiados: ) Data, hora'e duragao do ensaio: DIARIO DA REPUBLICA — 1 SERIE-B N.° 138 — 17-6-1994 3178 6) Valoces das temperaturas verficadas no fluido durante 0 en 4) Valores da press8o inicial final do ensaio; #) Conclusbes:, PD Observagdes particulars. 2— Os relatérios dever ser elaborados por um ténico ou um or- feanismo de inspecgao reconhecidos CAPITULO VII Entrada em servigo, inspeccio e manutengio dos gasodutos Aigo 56.° Disposigbes gerals 1 — As concessiondrias devem elaborar procedimentos de garan- tia de seguranga relaivos aos aspectos de operasdo, manutensdo, ins pecgo ¢ controle. dos gasodutos ‘P= As concessiondrias devem dispor dos meios humans, téeni- ‘cos € materials que Ihes permitam assegurar o cumprimento do dis- posto no numero anterior intervit com a necessria rapidez ¢ eft Get 3° As tbagens s6 podem entrar em servigo depois de efectua- dos, com bons resultados, 05 ensaios de resistencia e estanquidade. °¢"Na vizinhanga das tubagens nao podem realizar-se abalhos suseeptivels de as afectar, direta ou indirectamente, sem que sejam omadas as precaugdes consideradas suficientes pela concessionéria ‘S-~ Em caso de desacordo ene 0 autor dos trabalhos © a con cessiondria, 0 diferendo sera submetido ao parecer da Direcso-Geral de Enerah ‘6— A concessiondia deve dispor de, pelo menos, um servigo de stendimento permanente para receber informapbes, quer do seu pes- Ssoal quer de esiranhos, Felativas a eventuais anomalas nas tubagens. "7 aK concessiondria deve comunicar as ocorrencias de relevo 20, servigo nacional de protestao civil, sem prejulzo do contacto directo Goma autraades Toca © os bomberos para tomas de medias 'B— Deve ser impedido o acesso de estranhos & concessionéria a trogos visives dos gasodutos ‘9 Quando se usarem vedaoSes para este efeito, devem as mes- smas ter, pelo menos, 1,8 m de altura Artigo $7.° Forma de Introdusio do és — A introdugdo do gas combustivel nas tubagens deve ser feita de modo a evita-se a formagdo de misturas de ar-eés 2""Para assegurar a separacio dos dois Muidos deve ser introdusdo prévia de um tampgo de azoto ou de equipamento de limpeza'e inspeesao (pie) Antigo 58.° Controlo ds exploracio dos gasodutos 1 — A concessionéria ¢ obrigada a controlar pelos métodos apro- priados e com a periodicidade adequada: 2) A qualidade do gis; 3b) O valor da pressto efectiva nos gasodutos; ©) A tstanquidade dos gasodutos. 2 — Devem ser devidamente registadas todas as anomalias surgi «das, bem como as respectivas acpbes correctoras efectuadas e outros ‘dados-considerados relevantes. Artgo 39.° Inspecsto 1 — A inspecedo dos gasodutos deve ser de dois tipos: 4) A que tem por objectvo a detengo de danos causados por arias treater ape nn re by A que tem por objecivo 2 detengdo de possveis anomalias tipo Bora qual deve ser feta a pe 2 © pret ilzado ara a deesko de fogs deve gaan 3 — 0s intervalos méximos entre inspeeyies ou controls conse cutivas devem ser os referidgs no quadro ¥, salvo 0 disposto nos ‘imeros seguintes: QUADRO V aig ren 2 ‘ Tipo A Meio ano | Melo ano | Meio ano Tipo B Dois anos | Um ano. | Um ano Fugas: Seis anos | Quatzo anos | Quatro anos 4 — Nos trogos submersos ¢ aéreos 05 intervalos entre inspecydes « deteegdo. de fugas ficam 20 critério das concessionérias, no po- endo, porém, exceder 1185 anos, '3-~ A inspeceHo da operacionalidade e a detecyio de fugas nas vilvulas do gasoduto ficam sujeitas aos intervalos maximos da ins- peeeio tipo B. ‘6— At inslalagbes de proteceio catSdica devem ser controladas com a petiodicidade preconizada pelo seu fabricante. "7 = © funcionamento dos principals dispostvos de corte deve ser vetificade periodicamente Antigo 60.° Manutengio 1 —0s topos da tubagem em que as inspecgdes tenham detec: tado deterioragdes devem ser teparados, substtuidos, colocados fora de servigo ou com pressio de servigo reduzida, segundo o critério do responsivel da manutencdo da rede. 2—'Os materiais utlizados nas teparagdes das tubagens devern ser compativeis com o material destas ¢ de qualidade aprovada. 3 As teparagbes defintivas nas tubagens devem realizar-se, de preferéncia, por soldadura, sendo estas posteriormente controladas por meio de ensaios ndo destruives "Todas af reparagées que impliquem a substituielo de mais, de trée varas de tubager obrigam & execugio dos ensaios de resis. tncia mecinica e de estanguidade mencionades no capitulo vt deste Regulamento, '3 — Quando se proceda ao esvaziamento de gs de uma tubagem, devem tomar-se as medidas de seguranga necessrias, CAPITULO VIII Normalizacio certificagio ‘Antigo 61.° [Normss téenicas aplicdvels 1 — Para efeitos da aplicaydo do disposto no presente Regula- mento, serdo accites at norenas a seguir indicadas ou outras teenea- mente equivaleaes: 4@) NP-1333 — Produtos petroiferos. Ensaios de corrosio em li ‘mina de cobre com gases liquefeitos; 1b) NP-1641 — Redes de distribuicao de gases combustveis. Tw bos de ago sem costura, Caracterstcas e ensaios; ©) AINSI B'31.8— Gas transmission and distribution pi systems; ) AINSI B 16.9 — Weought steel butt-welding fittings; ¢) AINSI B 16.5 — Steel pipe flanges and flanged fittings J AIP 5 L — Specification for line pipe: 2) AIP 6 D — Specification for ste! gate, plug, ball and check valves for pipeline service: fy API sud 64 Standard Yor welting pipeines and related facilites. 2— Sem prejuizo do disposto no presente Regulamento, nio ¢ im- pedida a comercializae0 dos produtos, materias, componentes € fquipamentos por ele abrangidos, desde que acompanhados de cer- {ificados emitidos, com base em especificagdes e provedimentos que ‘asegurem uma qualidade equivalent & visada por este diploma, por ‘rgenismos reconhecidos segundo critérios equivalentes gos previs- tos na norma de série NP EN'45 000, apicivels no ambito do Sis- tema Portugués da Qualidade (SPQ) a que se refere 0 Decreto-Lei n° 234/93, de 2 de Julho.

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