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Por ser um poema, ensaie com os colegas para que juntos vocés possam fazer, em outro momento, uma leftura sob a forma de jogral, isto é, uma leitura conjunta em que pode haver a diviséo de vozes para o narrador e os personagens. Ficard muito bonito! Confiram. « «® Leitura 2: fabula em verso A cigarra e a formiga (@ fabula revisitada) No tronco de uma palmeira, uma Cigarra faceira canta, canta sem parar... Canta o sol, a chuva, 0 vento, canta o esplendor do momento, 2} llustrago de Anténio Amaral, pdo prazer de cantar. ee ee ‘0 poema “A cigarra e a formiga (a - fabula revisitada)". Quase morta de fadiga, a diligente Formiga, faceira: ‘que gosta de mostrar elegéncia, trabalha, sofre e assunta gece oziziar da Cigarra, moereiiee = i. ‘cuidadosa, rapida, esmerada, nao se contém e pergunta: dedicada} —Por que cantas no verao? — Canto é trabalho e lazer. —Oque faras no inverno? —Guardo a guitarra e hiberno. —E quem te dard sustento? ‘ so Outrailustracéo de Anténio Amaral, — Do meu canto me alimento. dolivro Ciranda desafinada, — Nao temes por teu futuro? — Viver é um salto no escuro. hiberno: |] durmo. Trata-se do 5 ; sono dos animais e das em mais tempo pra conversa, pantas durante 0 inverno Geralmente sé acordem na primavera. voltou a mergulhar na lida. lida: | trabalho. a Formiga. toda pressa, E outra vez a Cigarra empunha sua guitarra e canta em louvor a vida. Moral: A moral dessa historinha? Faca a sua; eu faco.a minha. Cineas Santos. Ciranda desafinada. Sao Paulo: Escala Educacional, 2008. Cineas Santos nasceu em 1948, em Campo Formoso, sert3o do Piaui. Quando pequeno, ouvia textos de cordel e sempre quis fazer algo pare- ido. Escreveu muitos livros, entre eles desafinada. snio Amaral (1962) € 0 ilustra- sm é do Paul, @ Interpretagao do texto Compreensao do texto Atividade oral e escrita @® Pode-se afirmar que 0 tempo, o lugar ¢ os personagens no poems de Cineas Santos s80 iguais aos da fabula lida anteriormente? Por qué? @ Sublinhe, no poema, um verso que corresponda a fala do narrador. €} Releia os versos. canta 0 esplendor do momento, pelo prazer de cantar. a) Escreva uma palavra com o mesmo sentido da palavra destacada. b) Como explicar o sentido do verso pelo prazer de cantar? Assinale a alter- nativa que melhor explica por que a cigarra cantava. Porque seu alimento estava garantido. Porque gostava e isso era importante em sua vida. Porque espantava sua insénia @ Releia estes versos, em que o narrador fala da formiga Quase morta de fadiga, a diligente Formiga, trabalha, sofre e assunta [.. Reescreva o verso destacado, empregando palavras com sentido equivalente. 9 Circule no poema trés versos em que a cigarra descreve o que fazia. » FABULA EM PROSA.E EM VERSO. q ue fazia. Pinte no poema a palavra que indicg prazer no q ao que faz é contrario ao da cigarra, Acigarra tinha p 2 ‘osentimento da formiga em relagao @ Releia um trecho do didlogo entre ¢ cigarrae a formiga. —0 que faras no inverno? —Guardo a guitarra e hiberno. —Equemte dara sustento? i —Do meu canto me alimento. — Nao temes por teu futuro? —Viver é um salto no escuro. a) Em sua opiniao, qual das personagens queria prevenir-se pare O futuro? €3 b) Releia o verso destacado e converse com os colegas sobre o que ele signi- fica. Depois, escrevam juntos uma ou mais frases que expliquem esse verso. 9 Nas fébulas, geralmente a moral tem a intencéio de ensinar alguma coisa. Nes- te poema, o poeta fez diferente. Leia, : A moral dessa historinha? Faca a sua; eu fago a minha. a) O que esses dois versos podem significar? Converse com os colegas e vejam se conseguem chegar a um, 4 Se quiserem, escrevam no caderno as conclusdes a que che iB conclusao. b) Para conversar: Qual moral vocés deriam para essa fal cial bula? A; opinides e procurem justificar o que pensam, Presentem suas &p Agora, expliquem: Por que o autor teria usado a expresso a fabul, 4 ula revisitada abaixo do titulo do poema? Criem uma resposta coletiva,

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