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Any Raquel Carvalho | CONTRAPONTO MODAL Manual pratico 6 ( uwn & o>»? 4 ‘ we & s bch ie aM NOVAK © de Any Raquel Carvalho ei, 2000, ites eservados para a lngun portuguese: =dtoraSagraluzzatto i fd Ale, 8 ~ Cidade ica NOVAK sb 20-owts Alege ARYAK ‘gue ets 0800 51-2505 Rus Prudent de Mors, 284 one (1) 227-5222 Fan 227-4838 91550170 Pro Alegre, RS sev: sage za cam br Fone (51) 328.8191, tendimenio@sagreteaatocombt novakiaperoweh come evn Sein Were! arte es ue Novak drs Nance Caos Aero Cavin Dados nteracionais de Catalogagio ma Publica (CIP) (Camara Brasilia do Liv, SP, Bras) ara, Ay Rage ontop md: maa ic Any Rage! Cao to Alege Eton Sag tenn Novak Meni 200 ISBN Ee 2iic2.0 1. Conrpant L Tae is cp-ra.286 {Indices para eto stein: |r eh Miser TH 386 proibid« reprodugio total ow parcial desta obra ma préviaautorizagao das Faitoras. ‘Avs meus fies, Rorrigo e Roberto get 0 ai wim do CO ys Cpemiac eateroe mre creer ‘gg a Yodo Sr Let aa ‘isdn ‘and 0 Dr Er Ent pls Sumario ‘Apresentaco /9 TietRODUGAO 11 “Plowucdo po conraAPoNTO/15, TMi QUE ESTUDAR CONTRAPONTO? 27 (SS MoDOS ECLESIASTICOS / 95 "CONTRAPONTO MODAL A DUAS VOZES: AS CINCO ESPECIES /49 ‘Giovanni Pili Pelestina 9 Considers prlminares para esd das cinco xpécs/ 50 {Prima epic: nota contra ola / 57 2 Sogn rpc: acon ot / 60 | Tvs epee quatro ota conta uma 76 4 Quatarapicesncopede 87 $5; alain apie: ome Mie conn 23 Colocagio de texto! 105 xeiplos da Hleratura musical / 109 1 firmi para exercicios prticos /120 sto (121 [ibtiografia comentada / 123 Releréncias bibliogréticns/131 Can APHESENTACAO, +O estudo de contraponto ¢ essencal na formagao do mse. (.) 0 conttaponto desenwolve o owvido intemo, a capacidade de identifier vo- tos e a percepgio musical, auxliando na compreensao do discurso musical Sendo ainda indispenssvel & composigio e anélise musica”. Assim e Dra ‘Any Raquel Carvalho respande a pergunta auto formulada, ‘por que ester ‘ontraponto modal”. E af est, com toda a objetividade, a toe da queso. ‘Em um tempo em que se reloma a tempos passados para fat los nnossos ainda uma vee, 0 contraponto vai deixando 0 terreno dos conheci- Inentos allamente eruditos para integrar aquele conjunto de saberes que ga- stem a hoa relagio do ouvinte, do compositor, do analist, com a mist tc Agu neste Contrapanto Modal: um manual prt, a Dra. Any Raquel Carvalho oferoce a esséncia dessa arte rediviva, ‘Apoiando-se em extensa bibiograia e ern pesquisas que s50 frutos do trabalho prtico em sala de aula, a autora revela ~ sempre com pratici- ‘dade e sem meandtos excessivos ~ os segredes dessa arte com a qual 05 tenascentistas definivam a sua época e com a qual muito da mtsica do pés- ‘modemismo também ~ se define. Através das discussbes histricas, das ‘onsiderac6es préticas e da minuciosa descricéo dos principlos norteadores| {lo contraponto made, o que pederia ser apenas um conheeimento areano ‘adquite 0 imedatismo das cosas necessiias, Esta 6a maior contibuigao deste Contraponto Modal: um manual pr tico: acer para perto de nés, oferecendo-nes inchusive a chance do exer cio e da pratica, es prineipios do contraponto modal que séo 0s préprios alcerces de multo da mesica que nos redeia, Celso Lourelro Chaves Margo de 2000 Introdugao Desde 1992, venho desenvolvendo pesquisas relacionadas 20 ensine de contraponto. No pameo trabalho Publicado, O ensino de contropont wes universidades bresivras reali um levantamento histrico do desen- Tokimento do eontraponto e questionei anecessidade de estudar harmonia Stes dete. Concha que, apesar de ainda nao haver ur consenso geval $0 bre a melhor forma de estudar enntraponio, esta cssplina é essencial & formacso do misico, Portanto, deve ocupar uma posiqao a0 lado de ha rmonia ¢ analse nos curculos de qraduagao em misc. “Como existe uma locana de bibliografia sobre 0 ensino de conte ‘ponte em portugues, especcimente sob um enfoque didatco, o presente fhao pretende preencher esa falha, com uma abordagem histéica‘eénica besten de contraponto modal, Apés extersa enalse bibiogrtica sobre 0 a8- Pinto, alada A minha propria experéncia de onze ancs em sala de aula, Shegue! 8 conelusdo de que a formn mais rida e fier de ensinar contra pponto model, em grupo, é alravés do uso das cineo expécies introduridas For Johann Fux em seu Gradus od Pamossum (1725), como forma sist Pratice Ge eprendizegem, por nBo exigit conhecimentos prévios de harrno- Tia. Ex sstematien poderd ser aplceda 20 ensino de conepanto em ape hos um semesie, uma vez que, em muitas universidades, esta discipina fda ndo oeupe um lugar de igualdade, ao lado da harmonia, toria © anélize musica Exstem opinides diversas sobre estudar ot no contraponto modal devido a0 fato de que n6s, no século XX, foros edueados com ouvidos onal, sto ¢, nosso parimetto releencal€0 sistema tonal, que qucta ‘mos quer nao, 0 que nos distancia do “som” modal No entanto dieealo ‘om 08 autores que desconsieram 0 estudo do sistema modal por ate ‘motivo. Segundo este pensamenio,entao, munca haveriamoe de. cekele owos antecedenteshisricos porque estamos vivende no seculo NOS & verdale que o alm de hole ndo conhece audivementeo seme medal, a 8&0 se aiavés de alguns simples solejos,realzades em aulas de leet, {avando muito. No entanto, seu estido poderd dar margem A expanse de ), Primero velo a misica, mas tarde os pen cipios de sua eriagto, ou sja, suas regras e tects, Ainda no exis um Unico esto que tenha conseguido cemandar todos os aepectos da ténica ‘musica. Em geral, cada estilo histxco ou escola concentrase em alguns Problemas fundamentais, enquanio neglgenciam outs. O contrast fin ‘damental entre consonsnca ¢ dissonancia aparece mais caramente no es. to musical de Palestina (19392). Jeppesen defende o uso des especies ‘or serum sistema progressivo quanto ds suas difeuldades tenicas, revel ® importante welegéo das nolas ene se sua dependléncin no eantexto mur sca. Cemeger com um ritmo simples (notacentr-nota) permite 20 aluno concentacse primelramente nos elementos patamente meladices, So mente depois de aprender & maneiar uentemente a linha melidia se ge nh independénca nie, Sale ¢ Schachter (1969) adotarem o uso das cinco espécies por ‘ocrediiarem que ainda é a melhor ineducao & inguegem musical, No en ‘onto, utizam as espéces apenas camo ponto de pada, um moi, € nio lum tim. “A relagao do contraponto de espécies ax comporgocs de stiles vats deve ser mostrada e, mais imporiante, 9 ensino de eontaponto, ‘deve revel as possibilidades, que sem limites, para a transposgao ima, ‘insia dos elementes de conugso de voz no Todo da misica ie, se6 sie dosquin ou de Wagner” ip. i). Estes autores utlizam as espéces ‘mente no miskn tonal, por acediarem que contapento 6, fundementa- senso stud de condo de vos € 30 iilago de um esto mus ” Saker ¢ Schachter também descrovem a importincia do uso das ‘especies no aprimoramento da habildade de discerir relagoes musi ‘aie, no planejamento das melodias simultanzas, na organizegao e com trole do ideas musicals e, como base dos prinipios de condgao de wor es (pw, (© método de Fux aborda a continuldade musical Fux crow un sis- tema que ¢ bisico 20 contrapento de uma era intel, de vésios séculos. Por que os grandes meses dos séeulos XVIII ¢ XIX admicarem tanto o Gredus? Centamente a respesta deve estar gad ace prinetios isis de ‘ondugso de votes, imporante na misiea de qualquer pesado (pi). Stella Robers e van Fischer, em seu lvro A Handbook of Modal Counterpoint (1967), adotaram 0 uso do cantus firs e as cinco espécis, ‘uma ver que 0 cats frmus, apes de nd fazer mais parte da escita mu ‘cal no século XVI, ainda formave a base co método de aprendicager da ‘poca, conforms of tratados exsfenes, O uo das cinco especies fo adotn: do também por set um meio simples de alacar um problema rtmico de ‘cada ver ¢, para estaboleer a ulacdo ente consondrcas, dssonéncies, 0 acento a base harménica da propia técnica (1967). Depos de dominer ‘te sctera, é pessiveldescatéo, dando nio a composi ive. ‘Schoenberg ama que contraponto no uma teoria, mas sim, um dead de rtnamento (Stein, 1963: x). Ele segue o uso das einco expces conforme Fux, mas vat mutoalém, apresentando uma gama de problemas, fe stungbes mai amplas, ineluindo comenténos sobre o: extmplos apre “ertados ao final de eada sag, © eulor¢ agoroso a0 ensnar as posi dades do uso de dissondncins dentro de cers limits, cs quals poderao ser fumentados, na medida em que o auno adguira uma maior compreensso ‘destes possbiidades (1963: x). resultado final deste método € 2 equis- ‘io de uma ferementa que permite 20 alano analisar minaciosamente to dos os problemas que postam ocomes, dandorhe uma técnica segura que possoltaré encontarsokiges para a meioria dos problemas. Apesar dis- fo, Schoenberg acedia que o estudo de conttaponto modal &desnecesss- fo, devido asa distnela das ilas conterporaneas. Arma que "no hi petfeigdo maior na misica do que nas obres de J. S. Bach.” €, por iso, ‘orda o contaponto tonal (Sten, 1963). ‘Cherubini sem data), exereve que de dove inear 0 estudo de conte ‘onto através do uso do sistema tonal com as espéeie, e no cor 0 modal ‘Observado pelos compostares anges. Assim, o aluno poder se familia 2x com a ate de escever fags, que 0 ator considera a base da comps ‘ho. Per outo lado, A. Madeley Richardson (1936) afr que nao existe Sulko mein conhecido que 3 iginle baprendengem de eonaponta aaés a ‘das cspécis para 0 teinamento da habildade de “escrever 0 que se ouve intemamente,e cuvir intemamente 0 que se esreve” (1536. vi, Menkand ‘Thakar 6 de opinido de que a escoha do estudo de contapanto medal ot tonal depende apenas dos reads e objtves pretencidos. Hugo Kauder (1960: vi) referese 00 contaponto smplesments como uma leriva de ompor polfonicamente, sendo possvel ensinar seus elemenion basicos em ‘qualquer sstema (modal ou tonal), aplicando-osigualente © qualquer es- tH, No primeira parte de seu Kuro Counterpoint ond Harmony, Edward Boitstow (1949) apresenta apenas « harmonia uilizada no séeulo XVI Vi ‘os exemplos acompenam as negra, seguindo a erdem do conlaponto ‘de espécies com a harmonia existente neste pesado ¢ depot, 0 conta ponte ie com harmonia dlatnica ¢erométca, No entanto,o autor ape Senta exemplos tonals dede © ino, deixando para comentar epeciicn- mente sobre os modos apée a introdugio da primeira, segunda e quariaes- cis. Thomas Barjamin, em The Craft of Modal Coimterpant (1979), ‘arma que a ate de contaponto¢ essenciamente igual em qualquer mis. ‘a linear, seja de Machaut, Bach os Hindemith: ner Imes, contested textura¢ eoordenagao dot elementos vertinise horizentais. As dilerencas bsieas ene 0s dieses esos sao evidenciadas no ritmo, texture ¢ equi brio das tendéncias melédicase harmenicas.O autexesereve um Ba 50° be cada um dos dois tpos de contraponto, sendo que no primeico,esco- thu o esto de Palestrina como base, devido & sua clneza e conssiéncla, tum estlo que realmente relete wna patca da epoca, ncuindo elementos tutizados também por contemporéneos (1979: vi). Seu Hiro sobre conta [Ponto tonal (1985) versa sobre o estilo de Bach. Benjamin nao adotow o jo das cinco espécies em nenhum dos dos Wros, por eategor las como “ndosmusceis”e “inefcients" ‘Nesla mesma linha de pensameato encontamos Robert Gaudin, 0 ‘qual, em seu iro sobre contraponto modal (1985), tamibém nao uta © siema das expécies, actediando que ete méodo requer muito tempo para set spreventado @ assimlado e aprendendo-se, em geal, 0 centiar onto modal para at és vooes, quando na verdad, 2 norma da paca 0 uso de quatro a cinco vores. Discrdamos del, neste sentico, pois a Aerenga entte compor para és cw mais vezes € minima e quate iele- 1 fato da dlscpina de contiaponto no possir gar garantido € ‘brigtério em todos os cumteuls de mésica nat univeridades brass? sre ume fcunn no consent gab do alo, taro a ca da com "eens dos process hte, canto Ga anise msl des Patias Terps ¢ comes im mute cman eta dca nao re Cthe'a mesma stengao qe 9 hemona > sndie, em outs, ax pate ‘Segre dles mas no ¢ emidadsoldaente [Na verdad 0 ms mportarie€ que contaponto cnsva pat in tegrated ures Ge cos sperores de mise O Vea sora extdar ‘hmero contmponte moda ¢ depos o tna, no #6 para mater of [Ke eronolgen doe acontecentos hss ae tmbenparamahor ‘ermpeeese os proses tomposcionais que encima hisea até o¢ Se hoje, Cana oeaia permt, sera mato Tn vonijoro 0 eco Go contaponto moval pane, anes reo de mars tm £060 de ‘armonl,sogdo plo onaponte toma swnlanesmerie com ham ta Se cup fo pert 0 exsco de contaporto pr mas do ave i somes no ope we elo corteponto tna, lances a tema ta devoid por Fun 7 utleno da sletica das cinco eps de conrpont ainda ¢ a mane mais seas rica elie como metadoloaia pare ee est pots revela'8 mportrie ragSo das nls eit sk a foc das nots ‘Miminones, e sn dependéneso conto. Akio de Fux € tomar a Shrendeage o ais fc pose incondo seca exp com ime {omo, ce fomn que o aun se concent, pret, spenss no asec tml. Sem too ano que nunen eon compas, por exo, tee dieadnde em entender qual a meor maneta deus noe ‘Atvents, qin eurstines onde pos econ e porque User cea combines ies Os Modos Eclesiasticos Deserever como fora utleados os modes na antgdidade & uma ta ela df uma vez que nba existe vesigios desta musea. "Modo" signifi ‘a Yazdo", lo €, uma media forme que nos faz agi com moveracso, ‘Os antgce poetae misicaschamavam suas composcGes de mods, expric rmindo em palaeras urna gama de assuntes acompanhadls por ritmos ou ities diferentes e hermonias diversas, resultando na eessicagao dos ‘modos em tes lasses cu géners, de acardo com seus textos ertmo, Zar. lino, em seu tatado Le lettin’ harmoniche (1558),' menciona que "os homes dos meds eram gerados de acordo com © nome do seu inventor, (Uma vez que cada mode possuia algo intnseco na sua melodia e era acompanhado por ios divesos, alguns medos denominavann-se grave e ‘severo, outs beeanal eselvagem, alguns honest e raliioso, ou ainda os- ciwo ¢ beliceso. Por este motivo, tomavam grandes culdados a0 juntar Iharmenia com iiino, acrescetando-ye verss confonne a natura do 28 ‘nto em quest" (Zatino, 1983.2). ‘Os medos antiges erm expresses nfo s6 voralmente, mas acompa: nnhados por harmonia gered por algum instrumerto, como a ctara ou a lira Havia uma grande dferenga entre o: modios, pois 0 powo de cada pro- vinta i2ava uma forma de verso e instrumento caractersicos. (© miimero de modos antigos dfere de ecordo com o autor da épore. Por exemplo, Platso prope o ws de ses medos; stax uiza guinze mors, senda cinco pinepais e dex coatera,acrscentando se 03 pelos hypo e hiper aos origina. Ptolemy prope sete modos, enquonto Arstides Quinton, ses (Zatllno, 1983:14). Mutos teéeos achavem que os mo- dos ecesastcos terlam derivado destes madosutzades pelos grgos enti ‘05, No enfant, o tednico medieval nao compreendeu bem o ster te. ‘0, aaretando diferengassigaeaivas ene eles (Amine, 1972-68) Ape ‘as alguns dos nomes dos modes aram iguais aos dor modos eclesisticos, © escaes enfias ram das come descendentes, 20 canto das medie- [Na realidade, 0 numero de medos uizedos pelos antgos ¢ seus no- mes nao tém grande importincia. E importante apenas reconbecer qu. conforme o seu uso por miscos modems, fa , de acordo com a patien de colacar os modos en uma das sete expéces como dipasao diviido hhormenica e artmeticamente (Zaina, 1983.36), exiler dose modes, in Ldependente do nimero preclamado pelos misicos antigo, A rao desta alamagio € que as sete espécis do dlapasdo podem eer divididas de doze formas e nao mais. Seis desias dives cram 95 ses prinespais modes: d+ eo, go, ilo, mili, e6loe ono, ‘© sitema modal nada mais ¢ do que ura forma de organiza e clas: slcar as melodias de cantochao, qual também gerou uma nova forma de composigio. Os modos eclsésios, formados por quatto medos até ‘0s € quatro meds plagals, cram escalas azcendentes. Nos modos eaten ‘on, de numeragao ipa & primeira nota da excl ecebeu o nome finals (Esemplo 11). © quinto grau da excala deneminou-se confnais (ou domk ante? Os mods autenticos eram utiizados em ocasioes festivas Gevido 20 seu caéter mais forte. A conjnals era usada como nota rectante, prin- jxpalmente nos salmos, onde a mesma nota é entoada pora uma grande parte do texto, voando-se 8 finals, descendenterente, 20 término do texto. Somente no modo frig ® confinas desobecece esta eat, ume Wet ‘que 0 quinto gran cai na noa s, sero esta, entéo, elevada para a nota 6. Isto ocome para evlar que a nota roellante eefa si (a “dominante” do modo), eitando, assim, 2 quinta fas” (quinta dminuta) entre as notes si ‘fe tamivém porque 0 si er varavel (sou bemel) endo ecito como dominant, sf cnn wane om toh “nin” ee {exomple I~ Ce Poder Ett Dede até sigan of edo log com mumerto pas, decorate, blnaos nos nies de penance. Sa ne IBS eg rl do mot atrenCrmgod. Pe templar dor moo inca pedo ere. A conolsnos mo she nis pr eto ln eneontse nn erg an on conf sex modo sun, xt uno sin na hot sh nete cna 6 ib UNko por db, Pan eventos» amie do mode Mpc, por a ‘exemplo, 6 necessiro saber a confnalis do modo déico (la, uma quinta scima da finals v6). Uma terga aban desta encontresse corfinals do modo hipodsrico: 8. Podemos resus dados desasexcalne na seguint tabela. ‘Tabata 1 - Oe med eet, semplo 18 LU 1028, 2 hee a ——— ; —— a =e ae ese ‘Uma melodia pertenci ao modo auténtice quando sua extenséo es- ‘ava conta (ou quaze toda conta) entre as nots de sua escala. O mes- ‘mo ecorta €om os mods plagns, sendo que eles eram obrigados a tori nat a fnalls do seu modo autentco conespondente, finals determina se melodia pectenee a um des medos deco, hii, lidio ou mixaidio. Po. rem, nd especifca qual des modes, se autintco ou plagal. No Exerplo 12, veitado do Liber Usual (LU, uma imporiante colegio de melodia regonanas), a melodia pertence 20 modo dético, pols temina na nota No Exerplo 13 (LU 1083), 0 medo é evidentamente dio, pot finda na nota Exempla 12 L059 Exempla 15-1065, fw ee ee A ldentiicagio do modo somente pela finals © extensio, is vezes torase df, Neste caso, 0 fator determinants é a confnal: Nes Exerns los 13 ¢ 14, ambas as melodias taminam na nota, portant caracte Zam o modo ido, No enfant, a primela cnfatiza 8 confnals dé, iden «zndo @ modo come lidio; na segunda melodia a nota mais ened ¢ Id. \efnindo coramente o medo hipolidio. Compare se a Exempio 12 com 0 Exomplo 15. A extensbo utlzada nos dos neches nao ulvapasse una ‘ina: em ambos» finals é a mesma (8). A Menficagbo do modo neces Satiamente ser feta pela confna. No modo autenteo dérico, « confinais i, portant, a segunda noia de maioeImportncia nese moto (Exemplo 12), No modo hipadxico, modo plagal, confnali &« nota [a vita como nota enfatizada no Exemplo 15. Conchimas, enlao, que os modos ece siesteas sto cassficados conforme an fina, confinals «ented, Os medos também so determinacos pela sua etutura inewvela, ‘lstinin em cada modo, A dsposigo e a ordem dos tons e semilons ¢ res. PPonsivel pela caractersca peculiar de cada modo. Analise 9 dsposigao ‘dos tons esertons nas ot esalas do Exemplo 11 Com 0 desenvolvimento da menofonia na Kade Médko, anavés do ‘organum e cscanto, ao chegar na polifonia da renascenga, iso €. com o ‘acréscimo de cutras meledias similaneas & melodia exierte, a disineas «nire meds auténticas e plage perdeu sua importincia (Reberss& Fs.

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