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Ano Lectivo de 2009/2010

Trabalho Realizado Por:

 Alexandra Rocha
nº21095

 Rosana Martins nº21904


Docente: Dra. Regina Monteiro 2009/2010 Direito Administrativo

Índice

Índice.......................................................................................................2

Introdução...............................................................................................5

O Instituto................................................................................................6

Breve história do hospital........................................................................9

O conselho de Administração.................................................................10

Organograma Geral do hospital de S.João.............................................11

Comissão de Coordenação Oncológica..................................................................11

Unidades Autónomas de Gestão...........................................................................12

Unidade Autónoma de Gestão de Medicina..........................................................13

Unidade Autónoma de Gestão de Cirurgia............................................................14

Unidade Autónoma de Gestão da Mulher e Criança..............................................16

Unidade Autónoma de Gestão da Urgência e Cuidados Intensivos........................17

Caracterização da UAG - UCI :...........................................................................................17

Composição dos Serviços:...................................................................................................18

Missão:............................................................................................................................................18

Unidade Autónoma de Gestão dos Meios Complementares de Diagnóstico e


Terapêutica...........................................................................................................19

Unidade Integrada de Gestão de Processos Documentais.....................................21

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Legislação Acesso Informação:........................................................................................21

Legislação - Avaliação, Selecção, Eliminação e Transferência:....................21

Recursos Humanos.................................................................................22

Movimento Assistencial 2006................................................................23

Internamento, Urgência e Consultas................................................23

Movimento Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica.......................23

Movimento Blocos Operatórios............................................................................23

Transplantes.........................................................................................................24

Utentes..................................................................................................25

Direitos e Deveres.................................................................................................25

Assistência Médica no Estrangeiro........................................................................27

Taxas Moderadoras..............................................................................................28

Hospitais Centrais IPO:..........................................................................................................28

Isenções................................................................................................................30

Hino do Hospital....................................................................................31

Conclusão..............................................................................................33

Webgrafia..............................................................................................34

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Introdução
No âmbito da disciplina de Direito Administrativo, do curso
de Solicitadoria da turma A, decidimos desenvolver o estudo do
instituto público o Hospital de São João, com o intuito de
aprofundar os nossos conhecimentos.

Iremos abordar vários assuntos tais como o seu surgimento,


tipologia, as suas capacidades, os direitos e deveres dos utentes
e os variadíssimos serviços ao dispor dos utentes.

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O Instituto
O Hospital de São João, EPE (HSJ) é uma pessoa colectiva
de direito público empresarial.

O HSJ é o maior hospital do Norte e o segundo maior do


país. É um hospital universitário com uma ligação umbilical à
Faculdade de Medicina do Porto que ocupa o mesmo edifício em
regime de condomínio.

Presta assistência directa à população de parte da cidade


do Porto (freguesias do Bonfim, Paranhos, Campanhã e Aldoar) e
concelhos limítrofes. Actua como centro de referência para os
distritos do Porto (com excepção dos concelhos de Baião,
Amarante e Marco de Canaveses), Braga e Viana do Castelo,
abrangendo uma população de cerca de 3 milhões de pessoas.
Para muitas especialidades e áreas do saber médico é a última
instância no país em termos de diagnóstico e tratamento.

Em 31 de Dezembro de 2005, o HSJ passou a Entidade


Pública Empresarial e encetou um processo de reorganização
interna e de investimento em melhores condições hoteleiras para
os seus doentes.

O HSJ é constituído por um edifício de 11 pisos, 2 dos quais


se localizam no subsolo, e por um conjunto satélite de edifícios.

Dentro do edifício principal albergam os serviços de


Urgência, Internamento, Laboratórios e Imagiologia, Hoteleiros
e a globalidade dos Serviços Administrativos e de Gestão.

O HSJ dispõe neste momento de uma lotação oficial de


1124 camas e várias especialidades médicas e cirúrgicas:

 Anestesiologia

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 Cardiologia

 Cardiologia Pediátrica

 Cirurgia Geral

 Cirurgia Pediátrica

 Cirurgia Plástica e Maxilo-Facial

 Cirurgia Torácica

 Cirurgia Vascular

 Cuidados Intensivos

 Cuidados Paliativos

 Dermatologia

 Doenças Infecciosas

 Endocrinologia

 Estomatologia

 Gastrenterologia

 Ginecologia e Obstetrícia

 Hematologia Clínica

 Hematologia e Oncologia Pediátrica

 Imuno-alergologia

 Medicina Interna

 Nefrologia

 Neonatologia

 Neurocirurgia

 Neurologia

 Oftalmologia
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 Oncologia

 Ortopedia e Traumatologia

 Otorrinolaringologia

 Pediatria Médica

 Pneumologia

 Psiquiatria

 Reumatologia

 Urologia

O HSJ também possui uma variedade de meios


complementares de diagnóstico e terapêutica como suporte à
prestação de cuidados:

 Anatomia Patológica

 Patologia Clínica

 Imunohemoterapia

 Radioterapia

 Radiologia

 Medicina Nuclear

 Medicina Física e Reabilitação

 Neurorradiologia

 Neurofisiologia

O Serviço de Urgência do HSJ é diferenciado em


Pediátrico e de Adultos. No entanto, em algumas das
especialidades os serviços são comuns, como é o caso da
Estomatologia, Oftalmologia e Otorrinolaringologia, que
efectuam o atendimento urgente num espaço físico externo à
área da Urgência.
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Todos estes Serviços estão agrupados em 6 Unidades


Autónomas de Gestão (UAG): de Medicina; de Cirurgia; da Mulher
e Criança; dos Meios Complementares de Diagnóstico e
Terapêutica; da Urgência e Cuidados Intensivos; e da Saúde
Mental.

Nos edifícios externos estão localizados: o Centro de


Ambulatório, que inclui as Consultas Externas, Hospitais de Dia e
a Unidade de Cirurgia do Ambulatório, e também o Serviço de
Instalações e Equipamentos.

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Breve história do hospital


Hospital de São João foi criado pelo Decreto-Lei n.º
22917, de 31 de Julho de 1943, com a designação de Hospital
Escolar do Porto, ligado à Faculdade de Medicina do Porto. O
projecto sofreu um atraso considerável, a que não foi alheio a II
Guerra Mundial, pelo que a sua inauguração ocorreu a 24 de
Junho de 1959.

De ressalvar apenas, no que respeita à cidade do Porto, o


reconhecimento do direito de liberdade de escolha dos utentes e
o dever geral de colaboração com os restantes hospitais da
Região de Saúde do Norte.

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O conselho de Administração

Presidente

 Prof. Dr. António Luís Trindade Sousa Lobo Ferreira

Director Clínico

 Prof. Dr. Venceslau José Coelho Pinto Hespanhol

Enfermeira Directora

 Enf.ª Euridice Maria Correa Portela Rodrigues Silva

Administradores Executivos

 Dr. João Porfírio Carvalho de Oliveira


 Dr.ª Ana Luisa Seabra Coutinho Cardoso

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Organograma Geral do hospital de


S.João

Comissão de Coordenação Oncológica

A Comissão de Coordenação Oncológica do Hospital de São


João é por força da lei presidida por um dos Adjuntos da
Direcção Clínica.

É constituída pelos Coordenadores dos Grupos Oncológicos,


por um representante de Psico-oncologia, Psicologia Oncológica,
Registo Oncológico e de Anatomia Patológica.

Com o intuito de melhor servir o Doente Oncológico, o HSJ


tem instituído e a funcionar Grupos Multidisciplinares de
Oncologia. Grupos existentes:

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 Grupo de Oncologia de Cabeça e Pescoço


 Grupo de Oncologia Colo-Rectal
 Grupo de Oncologia Cutânea
 Grupo de Oncologia Ginecológica
 Grupo de Oncologia Esófago-Gástrico
 Grupo Oncológico Patologia Mamária
 Grupo Oncológico Hepato-Bilio-Pancreático
 Grupo Oncológico Pulmonar
 Grupo Oncológico de Urologia
 Grupo de Hemato-Oncologia
 Grupo Oncológico do Sistema Nervoso Central
 Grupo de Oncologia Pediátrica
 Unidade Psico-Oncologia
 Consulta de Psicologia Oncológica

Unidades Autónomas de Gestão

As Unidades Autónomas de Gestão (UAG’s) agregam


Serviços de Acção Médica com características de
homogeneidade, estando constituídas a UAG de Medicina, de
Cirurgia, da Mulher e da Criança, dos Meios Complementares de
Diagnóstico e Terapêutica e da Saúde Mental. Dirigidas por um
Conselho Directivo composto por 3 elementos, são níveis
intermédios de gestão, com ampla autonomia, possibilitando
melhorar a celeridade e a qualidade da decisão, através da
aproximação desta ao local da acção.

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Unidade Autónoma de Gestão de Medicina

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A. Unidade Autónoma de Gestão de Medicina do Hospital de


São João, criada em Março de 2006, através de Regulamento
Interno do Hospital de São Joao, EPE, reúne o conjunto de
especialidades médicas oferecidas pelo HSJ.

No contexto do Plano Estratégico do HSJ, apresentado


pelo Conselho de Administração, a missão da UAG de Medicina,
define-se num breve conjunto de objectivos:

 Garantia de elevados padrões de qualidade assistencial quer


ao nível técnico quer ao nível do conforto e dignidade do
doente

 Consolidação como instituição de referência no âmbito dos


hospitais universitários europeus, associando a qualidade
técnico-científica, o ensino e a investigação

 Desempenho económico positivo, garantindo o equilíbrio


orçamental e a maximização da eficiência de gestão dos
recursos

Alicerçados na qualidade técnica e humana dos seus


profissionais, os Serviços que integram a UAG de Medicina
assumem o desafio de prosseguir um esforço sustentado de

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melhoria contínua do seu desempenho, garantindo assim aos


doentes que atendem os melhores cuidados de saúde possíveis.

Unidade Autónoma de Gestão de Cirurgia

A Unidade Autónoma de Gestão de Cirurgia tem como


principal finalidade propiciar aos utentes cirúrgicos que nela são
assistidos, um conjunto de cuidados de saúde integrados, de
elevada qualidade técnica, prestados por equipes multi-
profissionais interactivas, num ambiente humanizado e a um
custo economicamente sustentável.

Para atingir este objectivo, a UAG prossegue uma política


de gestão assente numa intervenção próxima e activa junto das
direcções dos serviços cirúrgicos que coordena, por forma a
potenciar nestes uma cultura de autonomia e responsabilidade,
em que se combine uma prática clínica moderna que estimule
novos conhecimentos técnicos, com a maximização da satisfação
do doente.

Por isso, a garantia da qualidade na tríade do processo,


estrutura e resultado são apostas nucleares da actividade a
prosseguir pela UAG, uma vez que só através do equilíbrio destas
3 componentes que integram a prestação de cuidados, será
possível alcançar cuidados eficazes e simultaneamente eficientes
em termos da utilização dos recursos.

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Unidade Autónoma de Gestão da Mulher e Criança

A UAG da Mulher e da Criança (UAG-MC), de acordo com o


Regulamento Interno do Hospital S. João, engloba 7 Serviços e 1
Unidade. Para além destes, foram implementadas 9 Unidades que,
globalmente, interessam a todos os Serviços da UAG.

A UAG-MC pretende estar focalizada no doente em que as


suas Equipas de profissionais garantem uma oferta da máxima
complexidade, diferenciação e qualidade, acessibilidade,
equidade, segurança, conforto assistencial e humanização.

A UAG-MC pretende ser uma organização que associa


competências assistenciais e de formação pré e pós graduada e
de investigação, asseguradas por quadros de experiência
reconhecida e com uma gestão responsável e eficiente, capaz de
gerir os seus recursos e favorecer o desenvolvimento, a
participação e o empenho de todos os seus profissionais.

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Unidade Autónoma de Gestão da Urgência e


Cuidados Intensivos

Caracterização da UAG - UCI :

A Unidade Autónoma de Gestão da Urgência e Cuidados


Intensivos (UAG-UCI) é uma estrutura autónoma de nível
intermédio de gestão constituída pelo Serviço de Urgência e pelo
Serviço de Cuidados Intensivos.

Esta estrutura organizativa é gerida por um Conselho


Directivo, nomeado pelo Conselho de Administração, que é
constituído por um Director, Prof. Doutor José Artur Paiva, e
dois Vogais, Dr.ª Ana Paula Amorim e Enfermeiro Supervisor
Manuel Silva Rocha. Conta ainda com a assessoria técnica da Dra.
Lídia Castro. O secretariado é realizado pela Dr.ª Susana
Blanquet.

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Composição dos Serviços:

O Serviço de Urgência (SU) tem várias áreas de recepção


de doentes urgentes/emergentes os quais são classificados de
acordo com a Triagem de Manchester®. Dispõe ainda de uma
Unidade de Cuidados Intermédios com 20 camas e de Bloco
Operatório próprio.

O Serviço de Cuidados Intensivos (SCI) agrupa três


Unidades de Cuidados Intensivos, num total de 34 camas: a
Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente da Urgência (12
camas); a Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente Geral (16
camas) e a Unidade de Cuidados Intensivos de Neurocríticos (6
camas). O SCI encarrega-se, também, da gestão de
internamentos da Unidade de Cuidados Intensivos de Doenças
Infecciosas (6 camas).

Missão:

A UAG-UCI está centrada no doente, gerindo o doente


emergente, urgente e crítico. Os seus serviços integram quadros
próprios de profissionais capazes de elevada qualidade
assistencial e promove a actividade pedagógica articulada com a
formação pré e pós-graduada e a investigação.

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Unidade Autónoma de Gestão dos Meios


Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

A 29 de

Dezembro de 2005 (decreto-lei n.º 233/2005), com a alteração


do estatuto jurídico do Hospital de São João para entidade
pública empresarial, emerge uma nova organização das áreas de
acção médica em Unidades Autónomas de Gestão (UAG’s).

Neste contexto, nasce a Unidade Autónoma de Gestão dos


Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (UAG dos

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MCDT’s), orientada e regida pela Missão e Valores definidos nos


artigos 2º e 3º do Regulamento Interno homologado a 10 de
Março de 2006.

O enquadramento desta UAG na estrutura e dinâmica da


organização justifica-se quer pela especificidade dos serviços
que presta, quer pelo seu forte contributo para o resultado final
para o utente.

A principal linha norteadora da sua actividade consiste na


prestação de serviços aos clientes interno e externo, sendo o
principal objectivo atingir a qualidade, rapidez e eficiência dos
mesmos.

Adoptando uma política de trabalho em parceria com as


direcções dos Serviços, através de um diálogo permanente,
procura-se concretizar uma maior aproximação entre as áreas da
gestão e da clínica, de forma a tornar o hospital uma organização
com processos mais céleres, dinâmicos e eficientes na resposta
às necessidades de mudança.

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Unidade Integrada de Gestão de Processos


Documentais

Legislação Acesso Informação:

 DELIBERAÇÃO Nº 51/2001
 DELIBERAÇÃO Nº 72/2006
 DELIBERAÇÃO Nº 88/2006
 DELIBERAÇÃO Nº 227/2007
 Despacho nº 8617/2002
 Decreto-Lei nº 309/2003
 Lei nº 12/2005
 Lei nº 46/2004
 Lei nº 46/2007
 Lei nº 48/90, de 24 de Agosto, Lei de Bases da Saúde
 Lei nº 67/98
 Parecer 49-91 do Conselho Consultivo da PGR

Legislação - Avaliação, Selecção, Eliminação e


Transferência:

 Decreto-Lei nº 16/93
 Decreto-Lei nº 47/2004
 Decreto-Lei nº 121/92
 Decreto-Lei nº 447/88
 Lei nº 107/2001
 Portaria nº 102/94
 Portaria nº 247/2000
 Portaria nº 681/94
 Portaria nº 1125/91
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Recursos Humanos
N.º de Efectivos em 2005
Pessoal Dirigente 14
Pessoal Médico 1.118
Outro Pessoal Técnico Superior 121
Pessoal Técnico 5
Pessoal de Enfermagem 1.696
Pessoal Técnico de Diag. e Terapêutica 278
Pessoal Administrativo 458
Pessoal Operário e Auxiliar 85
Pessoal Serviços Gerais 1.053
Outro Pessoal 4
TOTAL 4.832
                                                                               

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Movimento Assistencial 2006


Internamento, Urgência e Consultas
Internamento 2006

Taxa de Ocupação 79,1%


Demora Média 8,4
Doentes Saídos 37.494
Doentes Equivalentes 32.811
Índice Case-Mix 1,5261
Ambulatório  
Consultas Externas 520.029
Hospital de Dia (sessões) 58.740
Urgência  
N.º Episódios 236.899

Movimento Meios Complementares de Diagnóstico


e Terapêutica
M.C.D.T. 2006
Imagiologia 308.110
Laboratórios 5.242.494

Movimento Blocos Operatórios


Bloco Operatório 2006
Cirurgia Convencional 17.785
Cirurgia Ambulatória 4.867
Cirurgia Urgente 5.508
Produção Adicional 3.750

Transplantes
Colheita de Órgãos e Tecidos 2006
Células progenitoras 35

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Coração 5
Válvulas Cardíacas 5
Córneas 112
Intestino 1
Fígado 15
Pâncreas 3
Rim 46
Total 222
Transplantes  
Células Progenitoras Hematopoiéticas 39
Coração para Transplantes 2
Córnea 78
Rim 29
Total 148

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Utentes
Direitos e Deveres

O direito à protecção da saúde está consagrado na


Constituição da República Portuguesa, e assenta num conjunto de
valores fundamentais como a dignidade humana, a equidade, a
ética e a solidariedade.

No quadro legislativo da Saúde são estabelecidos direitos


mais específicos, nomeadamente na Lei de Bases da Saúde (Lei
48/90, de 24 de Agosto).

São estes os princípios orientadores que servem de base à


Carta dos Direitos e Deveres dos Doentes, da Direcção Geral da
Saúde.

O Doente tem direito a:

 Ser tratado no respeito pela dignidade humana.


 Ao respeito pelas suas convicções culturais, filosóficas e
religiosas.
 Receber os cuidados apropriados ao seu estado de saúde,
no âmbito dos cuidados preventivos, curativos, de
reabilitação e terminais.
 Prestação de cuidados continuados.
 Ser informado acerca dos serviços de saúde existentes,
suas competências e níveis de cuidados.
 Informado sobre a sua situação de saúde.
 De obter uma segunda opinião sobre a sua situação de
saúde.

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 Dar ou recusar o seu consentimento, antes de qualquer acto


médico ou participação em investigação ou ensino clínico.
 Confidencialidade de toda a informação clínica e elementos
identificativos que lhe respeitam.
 Acesso aos dados registados no seu processo clínico.
 À privacidade na prestação de todo e qualquer acto médico.
 Por si, ou por quem o represente, a apresentar sugestões e
reclamações.

O Doente deve:

 Zelar pelo seu estado de saúde.


 Fornecer aos profissionais de saúde todas as informações
necessárias para obtenção de um correcto diagnóstico e
adequado tratamento.
 Respeitar os direitos dos outros doentes.
 Colaborar com os profissionais de saúde, respeitando as
indicações que lhe são recomendadas e, por si, livremente
aceites.
 Respeitar as regras de funcionamento dos serviços de
saúde.
 Utilizar os serviços de saúde de forma apropriada e de
colaborar activamente na redução de gastos
desnecessários.

Nota: Relativamente aos menores e incapazes, cabe aos seus


representantes legais exercer estes direitos e deveres, os
termos previstos na lei.

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Assistência Médica no Estrangeiro

A Assistência Médica no Estrangeiro (AME) rege-se pelo


estipulado no Decreto-Lei n.º 177/92 de 13 de Agosto. Refere-se
à assistência médica, de grande especialização em qualquer país
estrangeiro que por falta de meios técnicos ou humanos não
possa ser realizada em Portugal.

O HSJ dispõe de um Gabinete de Assistência Médica no


Estrangeiro (GAME) que informa e orienta os doentes e
acompanhantes que se deslocam para fora do país após decisão
médica.

Todas as despesas com a assistência médica, alojamento,


alimentação e transportes durante a deslocação no estrangeiro,
são da responsabilidade do HSJ. No entanto, cabe á Direcção
Geral da Saúde autorizar as deslocações ao estrangeiro, sempre
justificadas de relatório médico elaborado pelo médico
assistente do doente, confirmado pelo Director Clínico do
Hospital justificando a impossibilidade de tratamento a nível
nacional.

São abrangidos pela AME os beneficiários do Serviço


Nacional de Saúde, sendo excluídas do âmbito deste diploma as
propostas de deslocações ao estrangeiro que provenham de
instituições privadas. Alguns subsistemas de saúde utilizam
também este procedimento, sendo a organização do seu processo
única e simplesmente da sua responsabilidade.

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Taxas Moderadoras

De acordo com a legislação em vigor, os cuidados de saúde


são tendencialmente gratuitos, tendo em conta as condições
económicas e sociais dos utentes.

Associado à prestação de cuidados de saúde existem taxas


moderadoras de acordo com o serviço utilizado.

Hospitais Centrais IPO:

 Consulta nos Serviços de Urgência – 9,40€


 Consulta Externa – 4,50€

Hospitais Distritais:

 Consulta nos Serviços de Urgência – 8,40€


 Consulta Externa – 3€

Centros de Saúde:

 Consulta nos Serviços de Urgência – 3,70€


 Consulta Externa – 2,20€

Internamento:

 Taxa de utilização por dia de internamento nos 10 primeiros


dias - 5,20€

Cirurgia Ambulatório:

 Cirurgia Ambulatório - 5,20€

Serviço Domiciliário:
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 Serviço Domiciliário - 4,70€

Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

 Estão fixadas, em relação aos meios complementares de


diagnóstico e terapêutica, taxas moderadoras variáveis de
acordo com o acto realizado.

Portaria n.º 34/2009 de 15 de Janeiro

Portaria n.º 1637/2007 de 31 de Dezembro

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Isenções

Em alguns casos o utente encontra-se isento dessa taxa


moderadora, sendo sempre necessário fazer-se acompanhar do
respectivo comprovativo.

Estão isentos de pagamento de taxas moderadoras os


seguintes casos:

 Grávidas, parturientes e utentes da consulta de


planeamento familiar.
 Crianças até aos 12 anos de idade, inclusive.
 Beneficiários de subsídio mensal vitalício.
 Beneficiários de abono complementar a crianças e jovens
deficientes.
 Pensionistas que recebam pensões não superiores ao salário
mínimo nacional.
 Desempregados, inscritos no centro de emprego.
 Portadores de doenças crónicas, identificadas em portaria
do Ministério da Saúde.
 Dadores de benévolos de sangue.
 As vítimas de violência doméstica.

O Decreto-Lei n.º 173/2003, com alterações no Decreto-Lei n.º


201/2007, que estabelecem o regime das taxas moderadoras no
acesso à prestação de cuidados de saúde no âmbito do SNS,
refere mais sobre o assunto.

Decreto-Lei n.º 201/2007 de 24 de Maio

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Decreto-Lei n.º 173/2003 de 1 de Agosto

Hino do Hospital
Braços abertos,

Olhos de atender,

Corações despertos

Para a vida acontecer

Se acaso a dor

Leva a palma à vida,

Consolo maior

È na dor aprendida.

No estudo intenso das horas tardias…

Devotos cuidados na roda dos dias…

Ambulâncias a silvar

Batas brancas num afã

Oh! Luz que afaga o pranto!

E o sorriso dessa mãe

Que ao colo seu filho tem

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Docente: Dra. Regina Monteiro 2009/2010 Direito Administrativo
Oh! Majestoso encanto!

Num quase amor

De orgulho e fervor

Sempre cantaremos Hospital de S. João

Com dignidade

Honra e lealdade

Juntos cumpriremos a nossa Missão.

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Docente: Dra. Regina Monteiro 2009/2010 Direito Administrativo

Conclusão
Com a realização deste trabalho exploramos e expusemos
as várias vertentes do hospital.

A nível administrativo podemos concluir que o hospital se


encontra bem organizado, promovendo assim um bom ambiente a
nível interno e financeiro.

O hospital dispõe de excelentes condições a nível de


equipamento e prestação de serviços proporcionando assim
excelentes condições para os utentes que dele usufruem.

É um dos maiores centros hospitalares nacionais e presta


serviço aos vários conselhos do grande Porto e arredores.

Este trabalho foi elaborado através de pesquisas na


internet, e encontramos nela os conteúdos necessários para sua
realização.

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Docente: Dra. Regina Monteiro 2009/2010 Direito Administrativo

Webgrafia

 www.google.com

 http://www.hsjoao.min-saude.pt/PageGen.aspx

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