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  • Hugo Victor Do Grotesco e Do Sublime

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    ‘Dados ininacionas de Catalogacto na Pubcagho (IP) CChanara Beasieta an Lives SP Bassi) Huge, Vices, 1802-1885. o growsco ¢ do sublime / Vicor Hugo seulogio do prefice de Gromeel ; watucte, ‘ae de Calla Rerretin, «Sho Pan» Persp, 2097. (les 3) 2 rela da 2. ele 202 ISON 68. 95.273.02531 1. Literatura Rance = Hatin © sce 2 Reaanismn (Mrenisa) 3. Teas = HG fe een J Tuo. I ee ora consis fodices para loge sisensico, I bueratun frances: s Hisense cries 509 2 eich — 2 eumpeessio Dili eservaden et ngs postage EDITORA PERSHECTIVA Sa Av Buigadeico Luis dao, 3025 UOT UN S50 Paula SP Bras Telefax: 1) 2095-8208 -sonvieditoeperpectiva some oor SUMARIO Intronugao, 7 Caomwen, — Peveacio, 12 INTRODUCAO Em quinze dias, vocé seceberd Crontwell. Nao me Hee senlo escrever o Preficio e slgumas noias. Farel Ho curt quanto possivel; menos linhas, menos cecimentos’. € @ que escrevia Victor Hugo, 0 dia de setembro de 1827, a Vietor Pavic. Mas no dia 4 de zembto, aparccie publicado por Ambroise Dupont, Faris, aura volume, o drama precedido de um vas! © preficio que, segundo Théaphile Gautier, irradiava + olhos dos jovens romanticos “eomo as tabutas da Jet monte Sinai’. © fétil, exuberante Hugo no podia seixer de derramar sua riqueza verbal 20 desenvolver ¢ ia sobte @ moderntdade do drama. Este Prefidcto~ que melhor sevia chamar Posficio, ¢ sem pre esetito com maitiscula ~ obsa de refertncia obs Sela quando sc tata de esiéiica romfntica, provocou aionadas mantlestacBes, quer nos meios romanticos, 3 nos meios ctissices, obvigando os dramaturgos da ? epoca a meditarem sobre sua propria atte, sobre suas proprias eécnicas. F, conseqientemente, nao mals podia © teatro continuar a sero que era, inclusive para 08 adeptos do classicismo. Os principios de mistura dos, génetos, de rejeicio das regtas, de recusa da imitagao, clos modelos, de liberdade na arte, estimularam € esti mulariam, no futuro, a imaginago de dramaturgos, abrindo novos caminkes aos jovens talentos, “Consideragdes gerais sobre & arte.” E assim que ‘Augo apresenta seu Prefécto, que & também, no seu es- pitite, umn verdadeirg manifesto: seu e do romantismo. Comega por uma anslise da evolusio da literatura em zelacao com a da historia, para chegar 2 uma anilise da sensibilidade moderne, Da mesma forma que 0 género Tnumano conhece ués idades sucessivas: a infinci idade adults ¢ a velhice, a sociedade passou, diz cle, por twas grandes fases que viram o desabrochas da poesia, sob suas trés Formas essenciais: — 0s tempos primitivas, com o liismo, — 9s tempos antigos, com a epopéia, — os tempos modemnes, com 0 drama, ‘assim (..) a poesia tem ués idades, das quais cada uma correspoade 4 uma época da socicdade: a ode, a epopéia, o drama." De cariter abitevio, indiscutivelmate, foi esta divie séo da historia da humanidade muitas vezes esiticada aiacada. Antes de Hugo, Chareauibriand, em Génto do Cristianisme (1802), notava que os primeios livros da Biblia se prendem a epopéia (I, Vi A Bfblia e Homerv), Se Huge afirma que “os tempos aniigos so épicos”, alo A quem nfo Ihe aponte os cléssicos gregos, lrieas ~ ® Pladaro ¢ Anacrenate =, ¢ trégivos ~ Esquilo, Ssfocles © Foripedes. Se Hugo afisme que “os tempos modernos $20, gos retalhaw Momere. As mesmas fHbulas, as mesmas catéstrofes, os mesmos herdis, Todos vio buscar inspica- 20 no rio homérico. E sempre a Hada e 2 Odisséia Como Aquiles que anasta o compo de Heitos, a uagédix ‘groga gira em torno de Twia. No entanio a idade da epopéia chega ao fim. Assim como a sociedacie que ela representa, ests poesia se gas- ta giranco sobre si mesma, Roma decalea 2 Grésia, Virgi- lio copia Hometo; ¢, como para acabar dignamente, 2 poesia épica expira neste tihimo panto, Bra tempo. Nova era vas comepar para o mundo € para a poesia Uma religito espirituaista, que supera © paganisme ‘material ¢ exterion desliza no cocacdo da soviedade an tiga, mata-a, € neste cadiver de uma chillzagie cece’ pita deposita 0 germe da civilizagao moderna. Esta religiio ¢ completa, porque € verdadeira; entre seu dog. mae seu culto, els cimenta profundamente a moral. E

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