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CAPITULO Variaveis de circuitos SUMARIO DO CAPITULO 4.4 Engenharia elétrica: uma visio geral 1.2. 0 Sistema Internacional de Unidades 1.3. Andlise de circuitos: uma visio geral 1.4 Tensao e corrente 1.5 0 elemento basico ideal de circuito 1.6 Poténcia e energia v OBJETIVOS DO CAPITULO 1 Entender e saber utilizar as unidades do SI e 05 prefixos padronizados para poténcias de 10. 2 Conhecer e saber utilizar as definicdes de tensio corrente, 3. Conhecer e saber utilizar as definigdes de poténcia e energia. 4 Saber utilizar a convencdo passiva para calcular a poténcia para um elemento basico ideal de circuito dadas suas tensao e corrente, Aengenharia elétrica ¢ uma profissio interessante e desa~ fiadora para todos os que tém um interesse genuino em cién~ ciasaplicadas e matemitica (além de aptido para essas éreas). Nos iiltimos 150 anos, engenheiros eletricistas desempenha- ram um papel dominante no desenvolvimento de sistemas que mudaram 0 modo como as pessoas vivem e trabalham, Sistemas de comunicagao por satéit,telefones, computadores, digitais, televisdes, equipamentos médicos cinirgicos € de diagndstico, robds de linhas de montagem e ferramentas elé- tricas sio componentes representativos de sistemas que defi- rnem uma sociedade tecnoligica moderna. Como engenhe! letricista, vocé pode participar dessa revolugdo tecnolégica continua, melhorando e refinando esses sistemas existentes € descobrindo e desenvolvendo novos sistemas para atender as, necessidades de nossa sociedad em constante mudanca, Ao iniciar o estudo de anilise de circuitos, vocé precisa ter uma idéia do lugar que esse estudo ocupa na hierarquia de tépicos que compreende uma introdugdo & engenharia létrica. Por isso, comegamos apresentando uma visio geral da engenharia elétrica, algumas idéias sobre um ponto de vista de engenharia relacionado com a anélise de circuitos, além de uma revisio do sistema internacional de unidades. Em seguida, descrevemos, cle modo geral, em que con- siste a anlise de circuitos e apresentamos os conceitos de tensio ¢ corrente, Discutimos ainda um elemento bisico ideal ea necessidade de um sistema de referéncia de polari- dade. Concluimos o capitulo descrevendo como cotrente € tensdo estao relacionadas com poténcia e energia EEE 1.1 Engenharia elétrica: uma visdo geral (© engenheiro eletricista ¢ o profissional que se preo: ‘cupa com sistemas que produzem, transmitem e medem sinais elétricos. A engenharia elétrica combina os modelos de fendmenos naturais desenvolvidos pelos fisicos com as ferramentas dos mateméticos para produzir sistemas que atendem a necessidades praticas. Sistemas elétricos esto sempre presentes em nossa vida; sio encontrados em lares, escolas, locais de trabalho e veiculos de transporte em to- dos os lugares. Comegamos apresentando alguns exemplos de cada uma das eineo principais classificagies de sistemas létricos: « sistemas de comunicagao; + sistemas de computagao; + sistemas de controle; « sistemas de poténcia; istemas de processamento de sinais, Em seguida, descrevemos como os engenheiros eletri- cistas analisam e projetam tais sistemas, Sistemas de comunicagao sao sistemas elétricos que ge- ram, transmitem e distribuem informagoes. Entre os exem- plos bem conhecidos estao os equipamentos de televisio, como cimeras, transmissores, receptores e aparelhos de vi- deocassete; radiotelescépios, usados para explorar 0 uni- verso; sistemas de satélites, que enviam e recebem imagens, de outros planetas ¢ do nosso; sistemas de radar, usados para coordenar voos de avides sistemas telefonicos. A Figura 1.1 representa os principais componentes de um sistema telefnico moderno, Comegando pelo lado infe- rior esquerdo da figura, um microfone instalado dentro de tum aparelho telefénico transforma ondas sonoras em sinais, clétricos. Esses sinais sio transportados até ums central de ‘comutagio onde so combinados com os sinais de dezenas, ‘centenas ou milhares de outros telefones. Os sinais combina- dos saem da central de comutagio; sua forma depende da distancia que tém de percorrer. Em nosso exemplo, eles si enviados por fios dentro de cabos coaxiais subterrineos até 2 _Citcuitos elétricos Antena inom ‘comunicagoes — Estacio ‘de microondas Cabo coaxial Cabo de fibra 6ptica 1— Central —} decomutacto Telefone Figura 1.1 a Sistema telefonico. ‘uma estagao de transmissio de microondas, Ali, 0s sinais sio transformados em freqiiéncias de microondas e transmiti- dos. partir de uma antena transmissora, pelo are pelo espa- 40, passando por um satéite de comunicagoes, até uma ante- na receptora. A estagao receptora de microondas transforma os sinais de forma a adequi-los a uma transmissio posterior, talvez em pulsos de luz, para serem enviados por cabos de fibra dptica. Ao chegarem a segunda central de comutacio, 6s sinais combinados sio separados, e cada um é dirigido para o telefone apropriado, no qual um fone de ouvido age como um alto-falante para converter 0s sinaiselétricos nova- ‘mente em ondas sonoras. Em cada estigio do processo, cir- cuitos elétricos agem sobre os sinais. Imagine o desafio en- volvido em projetar, construir e operar cada circuito de um modo que garanta que todas as centenas de milhares de tele- fonemas simultaneos tenham conexdes de alta qualidade. Sistemas de computago usam sinais elétricos para processar informagoes, desde palavras até calculos mate- méticos, O tamanho ea poténcia desses sistemas abrangem desde calculadoras de bolso e computadores pessoais até supercomputadores que executam tarefas complexas como processamento de dados meteorolégicos € modelagem de interagdes quimicas de moléculas orgénicas complexas. Entre esses sistemas citamos as redes de microcircuitos, ou cireuitos integrados — conjuntos de centenas, milhares ou milhdes de componentes elétricos montados sobre uma base do tamanho de um selo postal, que muitas vezes fun- cionam em niveis de velocidade e poténcia préximos dos limites da fisica fundamental, incluindo a velocidade da luz eas leis da termodinamic Sistemas de controle usam sinais elétricos para regular pprocessos, Como exemplos citamos o controle de temperatu- ras, pressdes e velocidades de escoamento em uma refinaria de petréleo; a mistura combustivel-ar no sistema eletrénico de injecao de um motor de automével; mecanismos como os motores, portas e luzes de elevadores; eas comportas do Ca- nal do Panama. Os sistemas de piloto automatico e aterrissa- ‘gem por instrumentos que ajudam avides a voar e aterrissar também sio conhecidos sistemas de controle. Sistemas de poténcia geram e distribuem energia elé- trica, A energia elétrica, que é 0 fundamento de nossa so- ciedade baseada em tecnologia, normalmente é gerada em grandes quantidades por geradores nucleares, hidrelétricos € térmicos (a carvio, a dleo ea gis) e distribuida por uma rede de condutores que entrecruzam o pais. O grande desa- fio no projeto e operacao de tal tipo de sistema é prover redundancia e controle suficientes de modo que, se qual quer parte do equipamento falhar, uma cidade, um estado ‘ou uma regido nao fique completamente sem eletricidade, Sistemas de processamento de sinais agem sobre sinais elétricos que representam informagio. Eles transformam 05 sinais e a informagao neles contida em uma forma mais adequada. Hi muitas maneiras diferentes de processar os sinais e suas informagoes. Por exemplo, sistemas de proces samento de imagens coletam quantidades macigas de da- dos de satélites meteorologicos orbitais, reduzem essas quantidades a um nivel tratavel e transformam os dados restantes em uma imagem de video que € apresentada no telejornal da noite. Uma tomografia computadorizada (TC) € outro exemplo de sistema de processamento de imagens. Esse equipamento usa sinais gerados por uma maquina es- pecial de raios X eos transforma em uma imagem. Embora 05 sinais originais de raios X sejam de pouca utilidade para ‘um médico, uma vez processados ¢ transformados em uma imagem reconhecivel, as informagées que contém podem, ser usadas para diagnosticar doengas ¢ lesbes. ‘Uma grande interagio ocorre entre as disciplinas da en- genharia envolvidas no projeto ¢ na operagao dessas cinco classes de sistemas. Assim, engenheiros de comunicacio uusam computadores digitais para controlar 0 fluxo de infor- mages. Computadores contém sistemas de controle, ¢ siste- mas de controle contém computadores. Sistemas de poténcia requerem extensos sistemas de comunicagao para coordenar com seguranga ¢ confiabilidade a operagio de componentes «que podem estar dispersos por todo um continente. Um sis- tema de processamento de sinais pode envolver um sistema de comunicagées, um computador e um sistema de controle, ‘Um bom exemplo da interagéo entre sistemas ¢ 0 avido ‘comercial. Um sofisticado sistema ce comunicagdes possibi- lita que o piloto e 0 controlador de trafego aéreo monitorem alocalizagao da aeronave, permitindo que 0 controlador de {ermine uma rota de véo segura para todas as aeronaves pré- ximas ¢ habilitando o piloto a manter 0 avido em sua rota designada. Nos avides comerciais mais novos, um sistema de ‘computador de bordo € usado para gerenciar fungoes do ‘motor, implementar 0s sistemas de controle de navegagao © controle de voo e gerar telas de informagao em video na ca- bine. Um complexo sistema de controle utiliza comandos de cabine para ajustar a posigao e a velocidade do avido, produ: zindo os sinais adequados para os motores e superficies de controle (como os flaps de asas, ailerons e leme) para assegu- rar que o avido permanega no ar com seguranga e na rota de ‘wo desejada, O avido deve ter seu proprio sistema de forneci- mento de eletricidade para se manter no ar ¢ gerar e distribuir a energia elétrica necessiria para manter as luzes da cabine acesas, fazer o cafée exibir o filme. Sistemas de processamento, de sinais reduzem o ruido nas comunicagdes de tréfego aéreo ¢ transformam informagoes sobre a localizagio do avido para ‘uma forma mais significativa, por meio de imagens em uma tela de video na cabine. Sao muitos os desafios de engenharia envolvidos no projeto de cada um desses sistemas ¢ em sua integragdo para um todo coerente, Por exemplo, esses siste- ‘mas devem operar em condigoes ambientais muito variéveis, «¢ imprevisiveis. Talvez 0 mais importante desafio da enge- nharia seja garantir que os projetos incorporem redundanci suficiente para assegurar que os passageiros cheguem com seguranga e na hora certa aos destinos desejados. Emibora o interesse primordial dos engenheiros cletr- cistas possa estar restrito a uma tinica drea, eles também tem de conhecer as outras areas que interagem com a de seu interesse, Essa interagdo € parte do que torna a enge- aharia elétrica uma profissio desafiadora e estimulante. A énfase da engenharia é fazer com que as coisas funcionem, portanto um engenheiro esta livre para aprender e utilizar qualquer técnica, de qualquer campo, que o ajude a fazer 0 que tem de ser feito. Teoria de circuitos Em um campo to amplo quanto 0 da engenharia elé- trica, muitos podem se perguntar se todas as ramificagdes, dessa area tém alguma coisa em comum. A resposta ¢ sim = 05 circuitos elétricos. Um circuito elétrico & um modelo matemitico que se comporta aproximadamente como um tema elétrico real. Como tal, proporciona uma fundamen- tacio importante para aprender — nos cursos que voct far ‘mais tarde e também em sua pritica da engenharia — os de- talhes de como projetar e operar sistemas como os que aca. ‘amos de descrever. Os modelos, as técnicas matemiticas ea linguagem da teoria de circuitos formardo a estrutura inte lectual para seus futuros empreendimentos na engenharia. Observe que o termo circuito elétrico costuma ser uti- lizado para referir-se a um sistema eléttico propriamente dito, bem como ao modelo que o representa, Neste livro, quando falarmos de um circuito elétrico, isso sempre signi- ficard um modelo, a menos que se afirme o contririo. E 0 Capitulo 1 Variaveis de circuitos_3 aspecto de modelagem da teoria de circuitos que tem ampla aplicagio em todas as disciplinas da engenharia. ‘A teoria de circuitos € um caso especial da teoria eletro- ‘magnética: 0 estudo de cargas elétricas estéticas e em movi- mento, Embora aparentemente a teoria geral do campo seja tum ponto de partida adequado para investigar sinais elétri- ‘cos, sua aplicagao, além de ser dificil, também requer a utili- zagio de matematica avangada. Por consequiéncia, um curso de teoria eletromagnética nao € um pré-requisito para enten- der o material apresentado neste livro. No entanto, supomos que vocé ja tenha feito um curso de introdugao a fisica, no qual os fendmenos elétricos e magnéticos foram discutidos. Tres premissas basicas nos permitem utilizar a teoria de circuitos, em vez da teoria eletromagnética, para estudar um sistema fisico representado por um circuito elétrico. Essas premissas sa0 as seguintes: 1. Efeitos elétricos acontecem instantaneamente em todo o sis- tema. Podemos adotar essa premissa porque sabemos que sinais elétricos se propagam a velocidade da luz ou préxi- mo dela. Assim, s¢ o sistema for suficientemente pequeno ‘em termos fisicos sina elétricos o percorrem com tanta rapidez.que podemos considerar que afetam todos os pon- tos do sistema simultaneamente. Um sistema que é peque: no o suficiente para permitir que adotemos essa premissa €denominado sistema de partmetros concentrados. 2. A carga liquida em cada componente do sistema é sempre zero. Desse modo, nenhum componente pode acumular tum excesso liquide de carga, embora alguns componen: tes, como vocé aprender mais adiante, possam conter cargas separadas iguais, porém opostas. 3. Nao hd nenhumt acoplamento magnética entre os compo: nentes de um sistema. Como demonstraremos mais adian- te, 0 acoplamento magnético pode ocorrer dentro de um componente. E isso, nao ha outras premissas, A utilizagio da teoria de circuitos proporciona solugdes simples (com preciso suficiente) para problemas que se tornariam irremediavel- mente complicados se usissemos a teoria eletromagnética, Esses beneficios sio tao grandes que, as vezes, os engenhei- 10s projetam sistemas elétricos especificamente para garan. tir que essas premissas sejam cumpridas. A importancia das premissas 2 e 3 ficard evidente apés apresentarmos os elementos basicos de circuito ¢ as regras para analisar ele- ‘mentos interconectados. ‘Contudo, precisamos examinar mais de perto a premis- sa 1. A pergunta é: “Que tamanho um sistema fisico deve ter para ser qualificado como um sistema de pardmetros con: centrados?” Podemos responder & pergunta pelo lado quan- Litativo, observando que sinais elétricos se propagam como ondas, Se o comprimento de onda do sinal for grande em comparacao as dimensoes fisicas do sistema, temos um siste ‘ma de parimetros concentrados. O comprimento de onda A € a velocidade dividida pela taxa de repetigao, ou freqiiencia, do sinal; isto A = off. A freqiiéncia f é medida em hertz Tsa afiemagio deve ser da ndo-ve em vista o ques afirma no timo parigraio desta pigina (NRT), 4. Circuitos elétricos (Hz), Por exemplo, sistemas de distribuigdo de energiacletri- ca nos Estados Unidos funcionam a 60 Hz. Se usarmos a ve- locidade da luz (c= 3 x 10° m/s) como a velocidade de pro- pagagio, 0 comprimento de onda seri 5 x 10° m. Se a dimensio fisica do sistema em questio for menor do que esse comprimento de onda, podemos representé-lo como tum sistema de parimetros concentrados e usar a teoria de circuitos para analisar seu comportamento. Como definimos, ‘menor? Uma boa regra é a regra do 1/10: se a dimensio do sistema for 1/10 (ou menos) da dimensio do comprimento de onda, temos um sistema de pardimetros concentrados. AS- sim, contanto que a dimensio fisica do sistema de poténcia seja menor do que 5 x 10° m, podemos traté-lo como um, sistema de pardmetros concentrados. Por outro lado, a freqiiéncia de propagacao de sinais de radio é da ordem de 10° Hz. Portanto, 0 comprimento de onda € 0,3 m, Usando a regra do 1/10, as dimensdes rele: ‘antes de um sistema de comunicagao que envia ou recebe sinais de radio devem ser menores do que 3 em para quali- ficé-lo como um sistema de pardmetros concentrados, Sempre que qualquer das dimensdes fisicas pertinentes a tum sistema sob estudo se aproximar do comprimento de onda de seus sinais, devemos usar a teoria eletromagneética para analisi-lo. Neste livro, estudamos circuitos derivados de sistemas de parametros concentrados. Resolucado de problemas ‘Como engenheiro, ninguém the pedira para resolver problemas que jd foram resolvidos. Caso deseje melhorar 0 desempenho de um sistema existente ou criar um novo si tema, voce trabalhara com problemas nao resolvidos. En- tretanto, como estudante, vocé devotaré muito de sua aten: so a discussao de problemas que jé foram resolvidos. Ao ler sobre esses problemas, discutir como foram soluciona- dos no passado e resolver sozinho problemas relacionados, ‘em casa ou em exames, vocé comegaré a desenvolver as ha- bilidades para atacar com sucesso os problemas nao resol- ‘vidos que encontrar como engenheiro, Apresentamos a seguir alguns procedimentos gerais ppara a resolucio de problemas. Muitos deles se referem a pensar em sua estratégia de solugao e organiza-la antes de partir para os célculos 1. Hdentifique 0 que é dado e 0 que tem de ser encontrado. Ao resolver problemas, vocé precisa saber qual é seu destino antes de escolher um caminho para chegar li. O que o problema esté pedindo que vocé resolva ou determine? As vezes, 0 objetivo do problema é dbvios outras vezes, pode ser que vocé precise parafrasear o problema ou or- ganizar listas ou tabelas de informacées conhecidas ¢ desconhecidas para perceber seu objetivo. ‘O emunciado do problema pode conter informages irrele- vvantes que vocé precisa filtrar e descartar antes de prosse guir. Por outro lado, pode oferecer informagées incomple- tas ou complexidades maiores do que se pode considerar com 0s métodos de solugao & sua disposicao. Nesse caso, 2. 4. vocé precisard adotar premissas para complementar as in- formagdes ou simplificar o contexto do problema, Caso seus cilculos fiquem ‘emperrados' ou produzam uma res- posta que aparentemente nao tem sentido, esteja prepara- do para voltar e reconsiderar informagoes e/ou premissas que vocé achou que eram irrelevantes. Desenhe um diagrama do circuito ou outro modelo visual. ‘Traduzira descrigdo verbal de um problema em um mo- delo visual costuma ser uma etapa itil no proceso de solugao, Se ja houver um diagrama do circuito, pode ser que vocé tenha de acrescentar informagoes a ele, tais como rétulos, valores ou diregdes de referencia, Talvez vocé também tenha de desenhar novamente 0 circuito em uma forma mais simples, porém equivalente. Mais adiante, neste livro, vocé aprendera os métodos para de- senvolver tais circuitos equivalentes simplificados. . Considere vidrios métodos de solucao e decida como esco- Iker um. Este curso 0 ajudaré a montar um conjunto de ferramentas analiticas, muitas das quais poderao funcio- nar em um dado problema. No entanto, um método pode produzir um nimero menor de equagées a serem resolvidas do que outro, ou exigir apenas célculo algébri. co em ver de cilculo diferencial ou integral para achar a solugao, Se voce puder prever tais procedimentos efi- cientes, também poderé organizar seus célculos de um modo muito melhor. Ter um método alternative em ‘mente pode ser itil caso sua primeira tentativa de solu- Gio nao funcione. |. Encontre uma solugao. Seu planejamento até este pont deve té-lo ajudado a identificar um bom método anali tico © as equagdes corretas para o problema. Agora vem a solugio dessas equagées. Ha métodos que utili zam lipis e papel, calculadora e computadores, e todos estio disponiveis para executar os célculos propria- mente ditos da andlise de circuitos. A eficiéncia e as preferéncias de seu instrutor indicarao quais ferra- mentas voce deve usar. . Use sua criatividade. Se voce suspeitar que sua resposta nao tem base ou que seus célculos aparentemente nao 0 estio levando a uma solugao, pare e pense em alternativas. Talvez voce tenha de rever suas premissas ou selecionar um método de solugao diferente. Ou, entio, pode ser que vvoeé precise adotar uma abordagem menos convencional para a resolugdo do problema, como trabalhar no sentido inverso, partindo de uma solugio. Este livro dé as respos tas para todos os Problemas para Avaliagdo e para muitos dos problemas de final de capitulo, de modo que voce pode trabalhar no sentido inverso quando emperrar em algum ponto. No mundo real, vo nao terd respostas com antecedéncia, mas podera ter em mente um resultado de- sejado a partir do qual poders trabalhar em sentido inver- so. Entre outras abordagens criativas, podem-se fazer comparasées com outros tipos de problemas que voc? ja resolveu com sucesso, seguir sua intuigio ou pressenti- mento sobre como prosseguir, ou simplesmente deixar 0 problema de lado por um tempo e voltar a ele mais tarde. Capitulo 1 Variaveis de circuitos 5 6. Teste sua solugio. Pergunte a si mesmo se a solugdo que dobteve faz sentido, A magnitude da resposta parece razoé vel? A solugio pode ser realizada em termos fisicos? Tal ‘vez voce queira ir mais fundo e resolver novamente 0 pro- bblema usando um método alternativo. Isso no somente testard a validade de sua resposta original, mas também o ajudara a desenvolver sua intuigio sobre os métodos de solugio mais eficientes para virios tipos de problemas. No mundo real, projetos em que a seguranca & ctitica sio sempre verificadas por varios meios independentes. Adqui- rir hibito de verificar suas respostas s6 Ihe trara benefi- ios, seja como estudante ou como engenheiro. Essas etapas de resolugao de problemas nao podem ser usadas como uma receita para resolver todo problema que aparecer neste ou em outro curso qualquer. Talv vocé tenha de pular ou mudar a ordem de alguma etapa, ou ainda elaborar outras etapas para resolver determina do problema, Use essas etapas como uma diretriz para desenvolver um estilo de resolugao de problemas que fun, cione para vocé: 1.2 0 Sistema Internacional de Unidades Engenheiros comparam resultados teéricos com resulta dos experimentais e comparam projetos de engenharia con- correntes usando medidas quantitativas. A engenharia mo- derna & uma profissio multidisciplinar na qual equipes de engenheiros trabalham juntas em projetos ¢ 6 podem comu- nicar seus resultados de modo significativo se todos usarem as ‘mesmas unidades de medida. O Sistema Internacional de Uni- dades (abreviado como SI) é usado por todas as principais so ‘iedades de engenharia e pela maioria dos engenheiros em, todo o mundo; por conseqiiéncia, nds o usamos neste livro. As unidades do SI so baseadas em sete quantidades definidas: + comprimento; + tempo; v PROBLEMAS PARA AVALIACAO + corrente elétri ‘temperatura termodinamica; + quantidade de substancias + intensidade luminosa. ‘sas quantidades, juntamente com a unidade basica € 0 simbolo para cada uma, so apresentadas na Tabela 1.1. Embora nao sejam unidades do SI em sentido estrito, as conhecidas unidades de tempo, como o minuto (60 8), a hora (3.600 s) ¢ assim por diante, sao freqiientemente usadas em cilculos de engenharia. Além disso, quantida des definidas sio combinadas para formar unidades deri vadas. Algumas, como forga, energia, poténcia € carga elétrica, voce jd conhece de outros cursos de fisica. A Ta- bela 1.2 apresenta uma lista das unidades derivadas usa- das neste livro, Em muitos casos, a unidade do SI é muito pequena ou ‘muito grande para ser usada convenientemente. Entao, pre- fixos padronizados, correspondentes a poténcias de 10, si0 aplicados a unidade bésica, como mostra a Tabela 1.3. Todos cesses prefixos sio corretos, mas os engenheiros costumam, usar apenas os que representam poténcias divisiveis por 3; assim, centi, deci, deca e hecto sio raramente usados. Ade- mais, les freqiientemente selecionam 0 prefixo que traz 0 rndimero base para a faixa entre 1 e 1.000. Suponha que um. cilculo de tempo dé como resultado 10° s, isto é,0,00001 s. A maioria dos engenheiros descreveria essa quantidade como 10 s, isto é, 10° = 10 10% s, em vex de 0,01 ms ou 10,000,000 ps. TABELA 1.1 0 sistema Intemacional de Unidades (SI) Quantidade Unidade bisica _Simbolo omprimento metro om Massa quilograma kg Tempo segundo : Corrente elirica ampere a ‘Temperatura termodinimica —graukelvin. = K Quantidade de substincia mal mol Intensidade luminosa candela cd Objetivo 1 — Entender e saber utilizar as unidades do SI e os prefixos padronizados para poténcias de 10 1.1 Quantos délares por milissegundo 0 Governo Federal teria de arrecadar para cobrir um deficit de $ 100 bilhdes em um ano? Resposta: $ 3,17/ms. 1.2 Se um sinal pode percorrer um cabo a 80% da ve- locidade da luz, qual comprimento de cabo, em polegadas, representa I ns? Resposta: 9,45” NOTA: Tente resolver também os problemas 11, 1.3¢ 1.6, apresentados no final deste capitulo. 6 Circuitos elétricos TABELA 1.2 Unidades derivadas no St Quantidade Nomedaunidade — Férmala (Simbolo) Frequéncia hertz (Hz) = Forga newton (N) kg: mis? Energia ou trabalho joule ()) Nem Poténcia watt (W) Vs Carga elétrica coulomb (C) As Potencialelétrico volt (V) we Resistencia elétrca ohm (22) vA Condutancia eltrica siemens (8) an Capacitincia elétrica fara (E) cv Fluxo magnético weber (Wb) ves Induténcia henry (1) Wia TABELA 1.3 Prefixos padronizados que representam poténcias de 10 Prefixo Simbolo_ Poténcia ato 3 10" femto f 0 co P 10 nano a 10" smicro " 10+ mili m 1? cent < 10? deci 4 10 deca da w hecto h w ilo k 0 mega M w sigs G w ea T 10! 1.3. Anilise de circuitos: uma visao geral Antes de nos envolvermos nos detalhes da anilise de circuitos, precisamos obter uma visio geral do que é um projeto de engenharia e, especificamente, um projeto de circuitos elétricos. A finalidade disso é fornecer uma pe pectiva do lugar que a andlise de circuitos ocupa no con- texto total do projeto de circuitos, Embora este livro foca lizea andlise decircuitos, tentamos oferecer oportunidades, para projetos de circuito, quando adequado. ‘Todos os projetos de engenharia comegam com tuma necessidade, como mostra a Figura 1.2. Essa neces- sidade pode surgir do desejo de melhorar um projeto existente ou pode ser algo totalmente novo, Uma cuida- dosa avaliagdo da necessidade resulta em especificagoes de projeto, que sdo caracteristicas mensuraveis de um projeto proposto, Uma vez proposto um projeto, suas es- Figura 1.2 & Modelo conceitual para prajeto de engenhariaelétrca pecificages nos permitem avaliar se ele realmente atende ou nao a necessidade. Em seguida, ver o conceito para o projeto. O conceito de riva de um entendimento completo das especificagies de proje to, aliado a uma percepgio da necessidade, que vem da educa ‘gio e da experiencia. O conceito pode ser materializado como ‘um esbogo, como uma descrigdo por escrito ou de alguma outra forma, Geralmente, a etapa seguinte & traduzir 0 conceito em lum modelo matemético. © modelo matematico que costuma ser usado para sistemas elétricos é um modelo de circito, Os elementos que compreendem o modelo de circuito sio denominados componentes ideais de circuito, Um com- ponente ideal de circuito é um modelo matemitico de um componente elétrico propriamente dito, como uma bateria cou uma lmpada elétrica. E importante que o componente ideal usado em um modelo represente o comportamento do componente elétrico real com um gran de precisio acei- tavel. Entio, as ferramentas de anilise de eixcuitos, foco deste livro, sio aplicadas ao circuito, Essa anilise é baseada em técnicas matemiticas e usada para prever 0 comporta- ‘mento do modelo e de seus componentes ideais. Uma com- paracao entre o comportamento desejado, dado pelas espe- cificagdes de projeto, e 0 comportamento previsto, a partir da andlise de circuites, pode resultar no refinamento do modelo e seus elementos ideais. Uma vez que os comporta- mentos desejados ¢ previstos estejam em concordancia, pode-se construir um protétipo fisico. protétipo fisico & um sistema elétrico real, construido com componentes elétricos reais. Técnicas de medi utilizadas para determinar 0 comportamento quantitativo, real, do sistema fisico, Esse comportamento real é comparado com 0 comportamento desejado dado pelas especificacées de projeto ¢ com o comportamento previsto pela anilise de circuits. As comparagdes podem resultar em refinamentos do prototipo fisico, do modelo de circuito ou de ambos. A certa altura, esse proceso iterativo, pelo qual modelos, com- ponentes e sistemas sio continuamente refinados, pode pro- duzir um projeto que cumpre, com precisao, as especifica- bes de projeto e, portanto, atende necessidade. Essa descricdo deixa claro que a andlise de circuitos desempenha um papel muito importante no processo de projeto. Como a anilise de circuitos é aplicada a modelos de circuito, engenheiros profissionais procuram usar mo- delos de circuitos jd testados, de modo que os projetos sultantes atenderao as especificagdes na primeira iteragao. Neste livro, usamos modelos que foram testados durante tum periodo de 20 a 100 anos; podemos supor que sio mo: delos maduros. A capacidade de modelar sistemas elétricos reais com elementos ideais de circuito torna a teoria de cir- cuitos muito itil para os engenheiros. ‘Afirmar que a interconexio de elementos ideais de circuito pode ser usada para fazer uma previsio quantitat va do comportamento de um sistema implica que podemos descrever a interconexo por meio de equagies matemati- cas, Para que as equagdes matemiticas sejam iiteis, deve- mos escrevé-las em termos de grandezas mensuraveis. No caso de circuits, essas grandezas sio tensio e corrente, que discutiremos na Secao 1.4, 0 estudo da anilise de circuitos envolve entender 0 comportamento de cada elemento ideal de circuito em termos de sua tensio e sua corrente e enten- der as restrigbes impostas a elas como resultado da interco- nexaio dos elementos ideais. 1.4 Tensao e corrente © conceito de carga clétrica € a base para descrever todos os fendmenos elétricos. Vamos revisar algumas ca- racteristicas da carga elétrica + A carga é bipolar, o que significa que efeitos elétricos sio descritos em termos de cargas positivas e negativas. + Accarga elétrica existe em quantidades discretas, que so miiltiplos inteiros da carga eletrénica, 1,602 » 10° C. + Bfeitos elétricos sio atribuidos tanto & separagao entre cargas quanto a cargas em movimento. Na teoria de circuitos, a separacao entre cargas di ori- gem a uma forca elétrica (tensio), e seu movimento dé origem a um fluxo elétrico (corrente). (Os conceitos de tensao e corrente sio titels do ponto, de vista da engenharia porque podem ser expressos quant tativamente. Sempre que cargas positivas e negativas estao separadas, hd gasto de energia. Tensao € a energia por uni- dace de carga criada pela separagao. Expressamos essa ra~ 240 em forma diferencial como 5 aay Capitulo 1 Variaveis de circuitos_7 onde v =atensio em volts, w= a energia em joules, q =a carga em coulombs. Os efeitos elétricos causados por cargas em movimento dependem da variagio temporal de carga. Essa variacio de ‘carga é conhecida como corrente elétrica e & expressa como 2) (Definigéo de corrente) onde i =acorrente elétrica em ampéres, q =a carga em coulombs, t =o tempo em segundos. As equagées 1.1 ¢ 1.2 so definigdes para a magnitude de tensio e corrente, respectivamente. A natureza bipolar da carga elétrica requer que designemos referencias de po- laridade a essas variaveis, o que faremos na Segio 1.5. Embora a corrente seja composta de elétrons discretos em movimento, nao precisamos consideré-los individual- ‘mente por causa de sua enorme quantidade. Mais exatamen- te, podemos imaginar elétrons e stas cargas correspondentes, como uma tinica entidade fluindo suavemente. Assim, i € tratada como uma grandeza continua, ‘Uma vantagem de usar modelos de circuito € que pode- ‘mos modelar um componente estritamente em termos da tensio e da correnteem seus terminais. Por isso, dois compo- nentes com estruturas fisicas diferentes podem ter a mesma, relagio entre a tensio ea corrente no terminal. Se isso ocor- ret, no que concerne a anise de circuitos, eles sto idénticos. ‘Uma vez que sabemos como um componente se comporta fem seus terminais, podemos analisar seu comportamento ‘em um circuito, Contudo, quando desenvolvemos modelos de circuitos, estamos interessados no comportamento inter- no de um componente. Por exemplo, poderiamos querer sa- ber se a condugio de carga esta ocorrendo porque hé elétrons livres se movimentando pela estrutura cristalina de um me- tal ou se é por causa de elétrons que estao se movimentando 0), 0 circuito dentro do quadrado est absorvendo poténcia. Se a poténcia for negativa (isto é, se p <0), 0 circuito dentro do quadrado «esti fornecendo poténcia. Por exemplo, suponha que selecionamos as referén- cias de polaridade mostradas na Figura 1.4(b). Admita ain- da que nossos calculos da corrente e da tensio dao 0s se- {guintes resultados numéricos Ae =-10V. Entao, a poténcia associada ao par de terminais ize p=-(-10\4) = 40W. Assim, 0 circuito dentro do quadrado esté absorvendo 40W. (a) p = vi (b)p= ret (p= ~vi @p Figura 1.4 A Referencias de polardade e a expressio para poténcia. ircuitos elétricos Para levar essa analise mais adiante, suponha que um colega esteja resolvendo o mesmo problema, mas escolheu as polaridades de referéncia mostradas na Figura 1.4(c). Os valores numéricos resultantes sio “4A, v=10V e p=40W. Observe que, interpretando esses resultados em ter- ‘mos desse sistema de referéncia, che clusdes que obtivemos antes — ou seja, que o circuito den- tro do quadrado esta absorvendo 40 W. Na verdade, qualquer dos sistemas de referéncia da Figura 1.4 leva a0 ‘mesmo resultado. v PROBLEMAS PARA AVALIACAO Objetivo 3 — Conhecer e saber utilizar as definicdes de poténcia e energia; Objetivo 4 — Saber utilizar a convengio passiva 1.5 Suponha que ocorra uma queda de tensio de 20 V em um elemento do terminal 2 para o ter~ minal | e que uma corrente elétrica de 4 A entre no terminal 2 a) Especifique os valores de ve j para as referéncias de polaridade mostradas na Figura 1.4(a)-(4) b) Diga seo circuito dentro do quadrado esté ab- sorvendo ou liberando poténcia ©) Quanta poténcia o circuito esta absorvendo? Resposta: (a) Circuito 1.4(a): v = -20V,i=-4 A; circuito 1.4(b): 0 4A; circuito 1.46): circuito 1.4(d): (b) absorvendo; (©) 80 W. 1.6 — Suponha que a tensio nos terminais do elemento da Figura 1.3, correspondente a corrente elétrica do Problema para Avaliagio 1.3, seja v=0,1<0; v= 1e™ kV, £ = 0. Calcule a energia total (em joules) fornecida a0 elemento de circuito. Resposta: 20 J 1.7 Uma linha de transmissio de alta tensio em cor- rente continua (CC) entre Celilo, Oregon e Syimar, nna California esta funcionando a 800 KV e trans- portando 1.800 A, como mostra a figura, Caleule a poténcia (em megawatts) no terminal de Oregon e indique a direcao do fluxo de poténcia, Ska, Celilo, | gy Sylmar, Oregon California Resposta: 1.440 MW, de Celilo para Sylmar. NOTA: Tente resolver também os problemas 1.12, 1.17, .24 € 1.26, apresentados no final deste captalo. Resumo + 0 Sistema Internacional de Unidades (SI) habilita enge- nnheiros a comunicarem significativamente resultados quan- titativos, A Tabela 1.1 resume as unidades bisicas do SI; a ‘Tabela 1.2 apresenta algumas unidades derivadas do SI A anilise de circuitos é baseada nas varidveis tensio € corrente. + Tensio éa energia por unidade de carga criada pela separa- «fo entre cargas e sua unidade do SI &0 vot (v = dw/dq). Corrente & a taxa de fluxo de carga e sua unidade do SI é oampére (i = da/di). + O elemento bdsico ideal de circuito é um componente com dois terminais que nao pode ser subdividido; ele pode ser descrito matematicamente em termos da tensao e da cor- rente em seus terminais + A convengao passiva usa um sinal positivo na expressio que relaciona a tensio e a corrente nos terminais de um elemento quando a diregio de referéncia para a corrente que passa pelo elemento esta na diresao da queda de ten- sio de referencia no elemento. + Poténcia é a energia por unidade de tempo e ¢ igual a0 produto da tensio e da corrente nos terminais; sua uni: dade do SI éo watt (p = dw/dt = vi) + O sinal algébrico da poténcia é interpretado da seguinte forma: + Sep > 0, ocorre absorgio de poténcia pelo circuito ou pelo componente de circuito, + Se p <0, ocorre fornecimento de poténcia pelo circui- to ou pelo componente de circuito. Problemas Capitulo 1 _Variaveis de cicuitos 11 Seco 1.2 12 13" 14 1s 16 Hi aproximadamente 250 milhdes de vefculos de passageiros registrados nos Estados Unidos. Supo. tha que a bateria do veiculo médio armazene 440 ‘watts-horas (Wh) de energia. Estime (em gigawatts- horas) a energia total armazenada nos veiculos de passageiros nos Estados Unidos. © comprimento da linha descrita no Problema para Avaliagio 1.7 € 845 milhas. A linha contém quatro condutores, cada um pesando 2.526 libras por 1.000 pés. Ha quantos quilogramas de condutor na linha? ( chip de memoria flash de 4 gigabytes (GB = 10° bytes) de um aparelho de MP3 mede 32 mm por 24 mm por 2,1 mm. Esse chip tem capacidade para armazenar 1.000 miisica de trés minutos de duracio. a) Quantos segundos de nmisica cabem em um cubo cujos lados medem 1 mm? ) Quantos bytes de meméria so armazenados em tum cubo com lados de 100 um? Um aparelho portitil de video apresenta elementos. de imagem de 320 x 240 pixels em cada quadrado do video. Cada pixel requer 2 bytes de meméria. Vi- eos sio apresentados a uma taxa de 30 quadros por segundo, Quantos minutos de video caberaio em uma meméria de 30 gigabytes? Algumas espécies de bambu podem crescer 250 mmidia, Suponha que as células individuais da planta tenham 10 jum de comprimento. a) Quanto tempo demora, em média, para que um caule de bambu cresca 0 equivalente ao compri- ‘mento de uma célula? 'b) Quantas células sio adicionadas em uma semana, em média? Um litro (L.) de tinta cobre aproximadamente 10 m* de parede, Qual é a espessura da camada antes de secar? (Sugestto: = 1 x 10° mm’,) Segao 1.4 wy 13 19 ‘Uma corrente de 1.200 A flui em um fio de cobre de secio transversal circular (raio = 1,5 mm). A corrente se deve a elétrons livres que se movimentam pelo fio a uma velocidade média de » metros/segundo. Se a concentragio de elétrons é 10 elétrons pot metro ibico e se eles esto uniformemente dispersos pelo fio, qual 6a velocidade média de um elétron? Nio é incomum encontrar correntes na faixa de mi- ‘croampere em circuitos eletrOnicos. Suponha uma corrente de 35 1A, devido ao fluxo de elétrons. Qual € 0 mimero médio de elétrons por segundo que fluem através de uma segao transversal de referencia fixa perpendicular a direcao do fluxo? ‘A corrente que entra no terminal superior da Figura 1.3 € 5 =24 cos 4.0001 A. Suponha que a carga no terminal superior seja zero no instante em que a corrente esta passando por seu. valor maximo. Determine a expressao para q(t) Quanta enengia & extraida de um elétron enquanto ele {lui por uma bateria de 6 V do terminal positivo para 0 terminal negativo? Expresse sua resposta em attojoules. Segies 1.5-1.6 Lan 12" has Las ‘Uma bateria de 9 V fornece 100 ma a uma lanterna de ‘camping, Quanta energia a bateriafornece em 5 horas? Dois citcuitos elétricos, representados pelos qua- drados A eB, estao conectados como mostra a Fi ra PL.12, A diresao de referéncia para a corrente i ¢ 4 polaridade de referéncia para a tensdo v na inter- ‘conexio sio mostradas na figura. Para cada um dos seguintes conjuntos de valores numéricos, calcule a poténcia na interconexdo ¢ indique se a poténcia esti fluindo de A para B ou vice-versa. 5A, v= 120V b)i=-8A, v=250V QiS16A, v= -150V d)i=-10A, v= -480V Figura P1.12 ai Asteferéncias para tensio ea corrente nos terminaisde um elemento de circuito sio mostradas na Figura L.A(d). Os valores numéricos para V esi0 40 V e-10 A. a) Calcule a poténcia nos terminais ¢ indique se ela cesta sendo absorvida ou fornecida pelo elemento no quadrado, 'b) Dado que corrente é devida ao fluxo de elétrons, indique se os elétrons estéo entrando ou saindo do terminal 2. ©) Os elétrons ganham ou perdem energia quando passam pelo elemento no quadrado? Repita o Problema 1.13 com uma tensio de ~60 V. ‘Quando a bateria de um carro esta descarregada, pode ser possivelfazé-lo dar a partida conectando os termi- nals de sua bateria aos terminais da bateria de outro cat- 10. Os terminais positivo e negativo de uma bateria si0 ligados aos terminais postivo e negativo da outa, res pectivamente. A conexio é ilustrada na Figura P1L5. ‘Suponha que a corrente ina Figura PILLS seja 30 A. 8) Qual dos carros esta com a bateria descarregada? b) Se essa conexio for mantida por 1 minuto, quanta, ‘energia ser transferida para a bateria descarregada? 12 _Circuitos elétricos Figura P1.15 A — B 1.16 O fabricante de uma pilha alcalina de lanterna, de 9 V, afirma que a pilha fornecera 20 mA durante 80 horas continuas. Durante esse tempo, a tensdo cair de 9 V para 6 V. Suponha que a queda de tensao seja_ 1,20 “ar em relagdo ao tempo. Quanta energia a pilha fornecerd nesse intervalo de 80 horas? 1.17* A tensao e a corrente nos terminais do elemento de circuito da Figura 1.3 sio zero para t < 0, Para ¢ = 0, elas sio y 00 y 4 =30 — 400% + 10¢"" mA a) Determine a poténcia em f= I ms. b) Quanta energia € fornecida ao elemento de cir- cuito entre 0€ I ms? aan ©) Ache a energia total fornecida ao elemento. " 1,18 A tensio e a corrente nos terminais do elemento de "* Gircuito da Figura 1.3 sao zero para f <0, Para t = 0, elas sio v= 400e-" sen 2004 V, i= 5% sen 2001 A. a) Determine a poténcia absorvida pelo elemento em t= 10 ms. b) Determine a energia total absorvida pelo elemento. 1.19 Atensioe a corrente nos terminais do elemento de ci cuito da Figura 1.3 so mostradas na Figura P1.19. a) Desenhe grafico da poténcia versus ¢ para 0=1= 50s. b) Calcule @ energia fornecida ao elemento de cir- cuito em t = 4, 12, 366 50s, Figura P1.19 nV) L 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 168) (@) () A tensdo e a corrente nos terminais do elemento de circuito da Figura 1.3 sio zero para <0. Para elas sto a) Determine o valor maximo da poténcia fornecida a0 circuito. b) Determine a energia total fornecida ao elemento. A tensio e a corrente nos terminais do elemento de circuito da Figura 1.3 so = 36 sen 20001 V, 5 cos 200: A. ) Determine o valor maximo da poténcia fornecida ao elemento. b) Determine o valor maximo da poténcia extraida do elemento, ) Determine o valor médio de p no intervalo 0-= ¢ =5ms. 4) Determine o valor médio de p no intervalo 0-= « $6.25 ms Jo e a corrente nos ter Aten jnais de uma bateria de automével durante um ciclo de carga sio mostra: das na Figura P1.22. a) Calculea carga total transferida para a bateria b) Calcule a energia total transferida para a bateria, Figura P1.22 uy) o 4 8 12 16 20 «ks 12a 4 8 12 16 20 sks) A tensio ¢ a corrente nos terminais do elemento de circuito da Figura 1.3 so zero para f <0. Para t= 0, elas sao v= (16,0008 + 20)e-*™ V, 1281+ 0,16)e%™ A. a) Em que instante a poténcia maxima é fornecida ao elemento? b) Determine a poténcia mixima em watts. ©) Determine a energia total fornecida ao elemento em milijoules. ‘A tensio e a corrente nos terminais do elemento de circuito da Figura 1.3 sio zer0 para t 35, No intervalo entre 0 € 35, as expressbes so v= 1B-DV0

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