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(2010): Ponencia de Ia Mesa de dislogos
sercultural en la fore
107. Tomo II, Asuncidn. Paraguay.
la educacién paraguaya 20
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139
DESEJOS, CRENCAS E PROJETOS QUE MARCAM,
O PERCURSO DO ENSINO DE E/LE NO BRASIL
‘Neide Maia Gonaflez (USP)
Este trabalho foi apresentado numa mesa redonda cujo
tema eta “As linguas da regio como segundas e estrangeiras” e a
complexidade linguistica de nosss regio merece uma abordagem
complexa, uma abordagem que ndo se atenha apenas a
uum aspecto da questo ¢ que trate de refletir a respeito do lugar des-
#8 linguas todas (indigenas, res, de contato ete.) nos espa
“estran-
em que pese o interesse
tema, aqui fago apenas uma breve re-
to préprio lugar nos quis elas se originam, wn
que se confunde bastante, neste caso, com “exclusio’
também de estrangeira (brasileira) professora de espanbol,
41. Naquele temps
tiva do espanol no Bras
eve Incursio pela minha *meméria afe-
Confesso que fiquei tentada a fazer aqui o relato do que,
certa vez, uma colega mui
cara disse que e
Brasil
sse afeto, mas devo pular toda a parte mais pesso:
she levaria a explicar por que a lingua espanhole ja me co
165. Otermo olusado por minha colage de Area.na FFLCH-USP, Mille Colada,uumpouco, antes mesmo de que en 0 soubesse, ¢passo diretamen-
tea falar, sem referdncia a textos, leis e documentos, por ora ape-
nasa partir da meméria, ds diversos Iugares que vi 0 espanhol
‘cupar (ot no ocupar) no Brasil e na edueagdo brasileira que eu
que é apenas desse lugar
sn complementar @ minha
amplo e completo.
ealidade,
istana que sou. Deixo ext
que falo e que outras memérias dever
para que o quadro fosse um pouco mi
O espanol foi, durante muito tempo, na mi
‘uma lingua de
wumilde, vinde de uma Espanhs empobrecida pelas guerras. A
sua dos vizinhos humildes convivia com a dos meus parentes
ianos e com a de outros vizinhos, portugueses e também de
outres procedéncias, Essa convivéncia, provavelmente associa
daa um determinado momento da lingua portuguesa no Brt
2 & forma como a escola lidava com ela, somada a algumas re-
feréncias culturais, sobretudo no campo da miisica e do cinema,
0: 0 espanhol era
jigrantes, de uma parcels de imigrantes bastante
promoviam uma ceria naturalidade nesse cor
a lingua que, sem ser estudada, se compreendia (ou se act
compreender) bastante,
[Na falta de tradugSes 20 portugués, o espanol foi a lingua
estudantes da minha geragio, sem té-la estu-
pela qual muit
dado nunca, entraram em contato com obras de referéncia, Mas
também foi aquel
do entdo “Curso Classis
6 faziamos, o que tornava a emp
ivertda, ora enfadonha, Eu ni
depois, deixaria 0 meu francés
a desde muito cedo, € o italiano, Lingua de fa
1e muitos “aprendemos”, durante um ano
sem ter ideia de por que e para que
sda descompromissada, ora
tha idein, entdo, de que,
gua de cultura e de prestigio,
1
|
nhol, que, por muito tempo, nfo me parecera, como & tantos.
outros, de grande interesse.. Varios anos apés aquelas primeiras
cas, quase por casualidade, as culturas ¢ as literaturas
ispanicas, sobretudo a
rariam defi
feraturahispano-americana, me captt-
amente etragariam um percurso de mais de trinta
anos que tento resumir a0 maximo, consciente de que a meméria
10 pelo seu carter sel
nsformagéo.
ro quanto pela
sua capacidade de
Para a minha gerago ¢ para algumas das que a sucede-
ram, eursar espanol, esse “estranho familie”, para usar uma
expresso freudiana, era algo parecido a um gesto de rebeldia,
tinha sabor a utopia, e também, estimulado pela literatura que nos
fascinava, sabor a fat hoso, Isso nos permiti
talvez, aguentar os intimeras questionamentos de para que estu-
divamos e lidades de aplicagio pro-
ico, a maray
E, de fato, as possi
fissional eram minimas nesse momento.
‘Meus primeiros grupos de estudantes nas universidades
em que ensinei (uma pai
cdo dificil de ditadura militar, experiéncias muito parecidas as da
2 geragao, Além da fascinante literatura do boom, expressé-
‘vamos nosso protesto por meio do f
pela voz de Mercedes Sosa e Violeta Parra dando gracias a la
por meio Serrat, que cantava Machado e nos trazia 0 seu ea-
‘minante ede alguns grupos espanbis que entio também estavam
mpedidos de atuar livremente e cujas miisicas nos chegavam em
§ outros artistas e
rin que 0 meu processo de identificagio om esse lingua
«que de certa forma jé me habitava ainda estava em curso, assimoie o ve vitios desses primeiros estudantes que tive, Apren¢
essa lingua, juntos. Nas palavras
la grande pesquisadora de questtes de meméria, Maria Onice
(2008)
Fazem parte desies procestos de id
falar ua lingua, dos amepassados, mas também 6
ua, denegar em si
is experimentavamos for
rsas de expressio, viviamos a diversidade e entré
'm contato com culturas em grande parte ignoradas desprest
jndas. Foram anos de de muito d
inigo do que nes
rande lingua a époc
entdo mediava nossas
ar para dar
esistiamos, a
a lingua que ja
¥ Segunda Payer (bi),
subjetvidade, ahs
tengso e
) 5 quests tsvicas envolvendo a lingua, 8
jantvadas neste campo da imigrapa cequerem
amonte 20 ensno,
ise menos afet
a nos apontaria outros fatores
nas por ora fico ainda
tamente, uma an
que estavam inter
com a meméria afetiv
Mas pouco a pouco fomos vendo que o lugar da lingua es-
panhola comegava a mudar,
10 nessa questo,
2. “EL ESPANOL CONQUISTA BRASIL” (Manchete do
Jornal £2. PAIS, 8/5/2000)
situagdo politica e ica da Espanha nos anos
termos de p
.e seus desdobr
to econémica qu
Por esses anos
eas de expans
2, foi decisiva para essa mudanga,
ir por aqui alguns de seus
an-
pres espaol (espe
nancioro, d jones y
2 ganher um esp
ca dos primeitos eandidatos a cargos politicos pés-ditadura em
do Tratado de Assungio,
rudaria totalmente a Situagio
nosso pais. Nesse sentido, s assinat
em 1
1, que eriava 0 Mercos