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WY Programa de Pés Graduagio em Antropologia Social ‘Centro de Filosofia e Ciénciae Humanas ‘Campus Universitirio » Trindade ‘8040-900 Fone: (0482) 31-9714 Fax: (0482) 34-4069 Universidade Federal de Santa Catarina Programa de Pos Graduagio em Antropologia Social Antropolog imeira Mio 19 NOS CAMPOS DA VIOLENCIA DIFERENGA E POSITIVIDADE ‘Theophilos Riflotis, 999% Wha de Santa Catarina Ces Nos campos da violéncia: diferenca e positividade ‘Theophilos Rifiotis (armor 3 Etdoe dr line EVI) tc Fosse Ses Guar 0 campo de setudos da vilincla 6 un teriio esratigico para os tiscursos da contemporeneidede. Ele ocupa um ugar central na kta pela posse do provera, pala compreenale da experince cortanperinas, com seus rrurioe margins, sua dinenalo epaédice © kapmenkisi, um tempo marcado pola deronsa, pola at de fraiade das formagées sociis. A vicinal, nes suns miles forme, 6 represeniada como um dominio da expariicia social cq parmela os breches da crise da modemidade « a busca de allematvas interpretativas para @ sociedade contemporainea’. (0 dacursee cue se ierticam com a mederidade tim na volta uma “parte maldita’, marca de um passado - remote, ou mesmo primordial -, uma “sobrevivanci’, come diriam os evolucionstas para sublinharem que 0 seu nico sentido seria 0 de ser um elo da cadeia que nos prende eo passado, Nestes cfscurses a violonca 6 representada como arcaicae exterior. Ela ¢ apresentada ‘como uma parte estrangeira da experiéncia socal, uma ameaca 90 consenso, um “arcaismo social” a ser eliminado. Assim, a erup¢ao de situagdes de violéncia concebida como ume ruptura, provocada por um elemento no integrado, sempre surpreendente @forade tempo lugar. | Teedo apresentada no Seminario Linguagens da Viele (Rio de Janeiro, UFR, 1995}. Um primeira vars caste ‘axa pubicac ra Hii om Revita do Nii de Docume Htc da Une Fedral de Plas, ‘bose 0Farasme vida Rees cre as cena @ um cj er rc © complexo jogo discursivo que procuramos caracterizar ao longo deste texto, nao se restringe @ um simples embate entre duas tendéncias que poderiam ser chamadas “modema" e “contemporénea’. Eniretanto, elas podem ser pensadas como correlatas as diversas praticas socials ligadas a0 campo da violencia. Tudo se passa como se a violencia fosse um elemento chave para os diferentes discursos que competem na definigao dos paramentros legitimos para pensar 0 tempo presente. De um modo geral, as diversas correntes do pensamento modemo tendem uma generalizacdo contraditéria, pois ao mesmo tempo em que circunscrevem a Violéncla no quadro da criminalidade e do arcaismo, desenham um cendrio para a atualitade marcado pela desagregacao social © 0 aumento sistemético © Incontrotavel da violencia? (© nosso objetivo aqui @ apenas o de procurar garantr, frente @ uma tendéncia homogeneizadora dos diversas fendmenos designados genericamente 0b 0 rotulo de “violéncia"?, um espaco para o nosso proprio discurso. O ponto em que nos colocamos poderia ser chamado de antropologia da violencia, sem, no fentanto, reduzir-se a um estudo cuituraista, Por esta razBo, interessa-nos, desde 2 cr en Ce Charen Hate de voce er Otto 1008 os ars (ra 81) ots aga congo parame a Fre, ete ce de esters kre a vcs das pcs irre 5 han evi chancoas lo sone de Ls Ear Saree gan reeves ce ana ‘pv area ro Get asso rere de Arepoge 174 108). Ae eum re Shot que apesaane: 3 xt, an nb ore na rihanna cena ees ‘teninos sara valine qu Sere cana, cree, emboae ceaecome ware "aE So ‘ye 9a ae ra ars pre ects epider be ‘Se raeos a aya un dea, ogc gu cos rien crea pss ea cae ina trains se un tema de pa sae crarerse pl sce de as" 6 pr urge do ‘pide Onn. 1587) Jogo, desiacar @ importanca que se tem anbuico aos ostudos cultuis, 0 sobretudo, a urgéncia com que se solicta sua contrbuigdo Entandemos que hé pelo menos dues boas razdes para uma atiude de cautela face as expectativas que Se desenham com relagdo a pesquisa. Em Primeiro lugar, porque no quad alual dos estudos sobre a violénci, hé uma concordénca dos especialstas de que a pesquisa na drea da ‘cultura’ sera lritada Se ela for reduzide a uma simples soma, mais ume parcela, mais uma vaigvl ‘explcatwa, Em ouos temas, entendemos que a contribuigdo da antropologia no ‘seria fetva para @ cimpreenséo das experéncias socials em curso se ela fosse ‘ntegrada ao campo da pobreza, da urbanizagéo fundada na migracéo intema, da Cesigualdade econdmicae social, da exclusto soci. Por outro lado, agindo pela preméncia, talvez ndo ‘consigamos ating @ eficacia na nossa agdo, pois, submetendo-nos a ugénda da atuadade nada nos garante que 0 nosso ppensamento nao seja outra cols que @ sua propria duplicago. Por esta razBo Consideramos necesséria uma avaliago do campo em que se inscrevem as nossas propria praticas ‘A demanda por estudos antropoldgicos da violéncia née pode contnbuir para ‘ampliar um equiveco que seria, a grosso modo, substituir uma explicagao, digamos, “sociologizante’, por outra sua homéloga no campo da ‘cultura’. Afinal, no estgio ‘tual dos nossos conhecimentos, & problemitico postular qualquer centralidade 4 onan cs prbis resezot a sde ca vr, Abe Zar (ZALUAR 1986) moa ue eto ‘um capo seneads de eqn, em ran acs gas le nao una sgt dane de eprio a en ida # ee ote sn So bres ate explicativa, soja ela, por exemple, politica, econdmica, cultural. Por outro lado, a0 fevocar tragos politicos ou culturais, tals como processo colonial, escravidéo, tradigao patriarcal, ov mesmo machismo, racismo, etc, para explicar as diversas formas da violincia e os impasses do processo de democratizagao no Brasil ‘contemporaneo, colocamos barreiras ao nosso proprio pensamento, De fato, ¢ andlise da violincia através destes tragos equivale a colocar paralelamente a seguinte questéo: trabalhando com categorias fas e de sentidos predeterminados, ‘como poderemos superar a pressuposi¢go de que a cultura ¢ estitica e que a histona € uma reprodugo do passado? Certamente nao hé novidade nestas consideragbes, porém ainda resta 0 desafio de trar delas as devidas consequéncias e de produzir a sua concretizacéo, ‘Afnal, 0 dbvio tom sempre a sua importancia garantida pela sua capacidade de nos esconder os nossos proprios pressupostes © 0s nossos limites interpretatwos. ‘assim que muitos aspectos do estudo da violencia nfo adquirem a posigao de categoria cientfica, como a sensibiidade, a dor, 0 sentimento, os quais estéo sempre presentes, até mesmo para o pesquisador. 5 cage etn, o oe Rte do Mam on A rane win oa AOL a 82) 4 ators te retreats ae Ora od Meat {dows pm pote rss pon, cane a cba to Bl ee mn aa omg oe {uno ym querer co anna air edhe oes, arse ura pra In pra arr Soetoro ers wan net Os campos da violéncia D gato pee pron cy ini eeot 18, ce en tape oe tet pee steer ek ne oo oi wt, sa dca sas in sel 6 von, sca eee et aos nn reunides regionals € nacionais dé Associagao Brasileira de Antropologia (ABA)®. Tit ee tm i, pe fr © cm art ska in pre parte Gen comin ¢ aura cance besa, tien, me pees np, nts ee © mcr psater pcr eine amare sre mtv & pecan Cees ae ne sac ater neo a Ya ANA em cat pyc on pep wt Inc pick pn © en tre © emo psn sc Dnt oe st, tan spa iN in os én, mene ihn, rote ca or cto es on ow 5 oa patra em te i ps eb Rado ds ASL picstnctantinateeeetcaa rete sige coer aw aa (tecgchusch) "Pars pater do la stain de deco de RAVA, boom oni un cal pre ‘maamapene 0 epics: Subcibe R. Caenos neweere cand ra Pe ¢ dado pela violincia. Isso ficou particulanente evidente quando os partcipantes dos encontros dividiam-se entre um grupo temtico @ aquele com 0 recerte sobre a Wioléncia, que recobria varios campos tematicos. Esla constatarSo revela-se Correlata a uma ambiguidade entre 0 recorte tematico @ o debate te6rico. De fato, a Inecessidade em aprofundar 0 debate tetrico em tome dos impasses do estudo da Violéncia para avangar nas suas reas especificas aparecia de modo confitivo para (05 pesquisadores que partciparam das atividades organizadas pela RAIVA. Esta ‘constatacéo foi confimmada com a presenga de colegas da Universidade de Buenos ‘Aires, que participaram do Encontro sobre “Tendéncias Atuais no Estudo da Viovéncia, realizado no inicio de 1996 em Fioriandépolis®. Considerando, esquematicamente, a produgdo cientifica sobre a violencia no Brasil, princpalmente @ partir dos anos 80, podemos afimar que ha uma ‘concentrago no campo da cidadania e dos limites da ago do Estado. Sem pretendermos realizar uma revis8o desta ample e diversificada produce cientitica, pparece:nos possivel apontar uma convergéncia conceltual em tomo dos termos \efinidos na obra de Michel Foucault como micro-fisica®. Neste dominio teérico & possivel perceber-se a presenca das relagles de poder © da violéncia em todos os lugares: nas relagSes entre pais e fhos, ia escola, nas relagdes de trabalho, na piso, etc: por outro lado, as manitestagses de poder @ de violencia moveriam-s os fame page wean tat 0 ercnto eae c penser © ogee saci deals do ‘ero 5 eve tu xm prtgariesdoProjl gd "Vic, Comerica © Ct no Bra (Uveide Fes oF ai) 2 Eup te eepleg Polica« Sata (ered ues Aes) « 6 Grpo ‘ols Cale Suan Parana de Pax grin en Anke Sool Ure Fd do ara Cte, gc 2 ifs 602818 "page ds ete oc cme un sone agi pues ro quate ds coast do ‘osbe ce cases, aro amin ds mo aca wo poe ban cancer om A Visine Rass Pa et fem conjunto em qualquer ponto da rede social, sem exclusividade explicatva para ‘85 relagSes estruturais. Assim, entendemos que, pelo menos em primeira ‘aproximagao, 0 estudo da violencia esta colocado num temténo em constante, ‘isputa, que nao pode pertencer @ nenhuma ciéncia partcula® Esta epreciagéo geral coloca em debate alguns traces que nos parecem ircunscrever 0s trabahos atuais sobre violéncia. Sem pretender, de modo algum, substtuir uma revisdo sistematica desta produce cientifica, o que seria una ‘especie de “crbnica de uma morte anunciada’, destacamos os pontos tedricos que Nos parecem mais relevantes, niciamos lembrando a importancia de reconhecermos as inscrigbes socials sobre o proprio discurso cientifico. Para nds, as milliplas faces da violencia representam um espago ‘aparentemente vazio, no qual o ndo-dto moeda corrente, a precariedade merece ‘tengo @ 0s “conceitos” devem manter-se préximos da experiéncial!. Neste campo to complexo, nés nos perguntamos como se poderia orcunscrever 0 discurso sobre a violéncia como uma “objetivagao", uma vez que ele nem sempre & a 982; onde jf earaos wi una cbr para a bercagam soopctigos no erase de Rober Mae ‘trom ize otras oa norsk, erate. 10 Eric tio rum set ais ano do ue gu oun exp tes aad rode uu cede deteminnia Terr um eao wa, mas amb un elena prebome quo sto yore are ‘elk Ce poruni,uranin ese. megs do npr ode eset ca ee conperananos, iene smi, sj cogatos ou exis, Sapna Feb Guta 165 ni ee certaro pron de deo, os, dees artes oe tomoe tert New a, expres pila 4 ure miqun de tro, do coneacaio de deren pos a2 ot ao 0 cue = patie, de an 90 es dead dt der do prodig e ear teagee sxc A tole de ‘steno come vrs madness cameo Ge rede vine “Um coco pane da epee, a geo mods, un conto pl qi tum =u poser, um eo, ‘a oow ano um oman pda, ree, mana 8 hero, co Sane ps Stet 0g de ¢ cam ‘onpanhers vem pesan sean. toga osm de crprenr fers cu ese cn sss ‘sous de es renee. Um Gros dried experince gu os pec dem fn ou ‘am - mana im exennens, um egal esmo un pase Sn oo rent io aio - erpgam pxa apr Visivel!2, @, por outro lado, @ violencia € sempre um objeto em constante cconstrugo, Para respondermos a esta questo, comegamos expondo as nossas pprimeiras interrogagSes face a ambigdiddade encontrada nos estudos sobre @ violéncia, Voltame-nos particularmente para um implicito que nao tem recebido @ ‘tengo devida por parte dos pesquisadores: uma espécie de negatividade generalizada fave a violéncia ‘As experiéncias que nos servem de base para a construgao do nosso retrato dos estucos sobre a violencia apontam para um dado inequivoco que mereceria ser ‘objeto de uma reflexdo mais detaihada: referimo-nos 4 primazia dada ao discurso denunciatério, © cenério esté t8o fortemente marcado que poderlamos nos perguntar se no ha uma prioridade do “discurso dendncia’, ou seja, aquele que reclama 0 fim da violénda, em relagéo ‘discurso analtico”. Propositalmente ‘estamos exagerando ao afirmar a existéncia desta polaridade, mas ela nos permite Colocar em questao a posicso que estes discursos pretendem ocupar © quais outros ‘eles, impicta ou explictamente, excluem. © discurso de intervengao politica direta do pode ser exclusiva: a revisdo deve ser sempre parte do tempo para a ago; © 6 sempre bom lembrar que 0s reclamos pelo fim da violencia no podem ser um Projeto de estudo. Evidentemente, se é preciso afimmélo, nbs nos colocamos em detesa dos pobres, das minonas sociais, dos que sofrem a violéncia policial, das ‘acreditamos que os discursos mulheres e criangas que s3o alve da violéncia, 12 mbit «gn mo los #2 rea ne 9 rain pr a de una ng ar pn blown Sng ce te ho ae pr 9 aa ror Be un moo ge cradrance am 2 non pegeo Go mundo eth rename pores pb cmt ‘peti pea aha, crate part de vrs cones, pear topo, ra «computa ok nme opener € qe porrin¢ ass eb so crn amex rai. oo der pare que concen dana raga Go pik mi consent ace campo eo 1 Visio reno, 80), 0 ar Env dos aroresAgotmeres se um enn lo ro et do ‘ots oamsoe, mec Sere modulago da violencia que também contrbuiria pera dela nos protegermos (Maftesot, 1987). Essa perspeciva exige que sejam postas de lado as raz6es funcionais da Wonca @ @ imputacdo natural da sua orgem 0s desequilrios socials ou aos fesforgos de adaptacéo dos sistemas econdmicos, pois o que buscamos identifcar ‘80 2 suas formas vivenciais Pr esta razéo destacamos, em primeira lugar, necessdace de desvir @ nossa atengBo da singulardade conta na nogo de “a” violécia, para vermos a forma rare, parkcular na qual sla se manifesta. Assi. consideramos fundamental a muliplagBo dos estudos etnogrfeos para que a pritica concreta nfo soja ofuscada pela forga dos objetosreicados A viléncia € uma objetvacdo, uma espécie de signicante sempre aberto ara recebersignticados, @ néo uma invarante, um objeto natural Ao inves de scredtar que existe algo como “a vieléndat em relagde & qual “agressores" & ‘viimas* se comportam, deveriames procurar ver como as coisas acontecem concretamente, Seria interessante identiicar qusis priicas © dscursos estdo sendo postos em jogo, pois ¢ a pari deles que & constuida @ nossa prépria imagem do campo da vieléncia [A metnor descricdo dessa postura metodolégica foi dada por Paul Veyne (1982), quando ele analisa a controuigo da obra de Michel Foucaut e propde aos pesquisadores uma atitude de “densifcacéo", préxima da “descrigdo densa na antroplogia interpretaiva. Ele sugere uma desengto postva dos objetos, ie dos 1 Lenbnros og 0 lo de Gar (19321) “te ai ogo ate ho dept qe ey aie ‘ue te fj vos deter a Cece os Dts Haran ge poam sr ara mare gar dee ‘nacre ona sae etches” faniasmas da inguegem, sempre tendo em conte que todo objeto coralato @ uma Prtica,e, portanio, nunca se deicataduzr em “ideologias" ou “grandes nogbes De fato, 0 rosso problema iicial seré 0 de descrever postivamente as stuagdes de violence, procurando identiicar como elas so vivenciadas segundo 05 diversos agentes nelas envovidos. Assim, fvrando-nos dos fentasmas que @ linguagem suscita en nés, poderemos voltar-nos para os atos e as percepcbes dos ‘ujeitos, evitando 0 caminho das grandes nogdes, como ‘a violéncia, “a” Woerdade, que banalizam e tomam anacrénica a percepego dos sujeitos. Em outros termos, ‘com relagao a violencia, © nosso objetivo ndo esta na definicéo de limites da tematica, mas naqulo que Paul Veyne chamou de “operadores de individualizagao" (Veyne, 1983: 30), ou seja, reconstruir 0 conjunto das praticas engendradas num dleterminado melo social, numa determinada época, procurando identifier “rosto ‘singular projetado sobre a sociedage como um todo, Finalmente, costariamos de lembrar que as reflexes contidas neste texto 'Procuram apenas arontar aspectos que nos preocupam no estudo da violencia, em particular a falta de um referencia tebrico. A violbncia como um fantasma @ @ sua ccaracteristica de “fora centrifuga” em relag8o 20s processos de hemogeneizagao ‘so as duas frentes de trabalho que vislumbramos na pesquisa sobre a violéncia. Esperamos que 0 esforco conjugado das diferentes pesquisas em curso ppermita um salto em direcao & critica da nogo de “orcas centifugas", e nos aponte um principio mais amplo, como foi feto na Fisica. Em sintese, entendemos que ‘estamos frente a um objeto em revolucdo, cuja dibita nos & desoonhecida, © que @ nica postura possivel é a sua observacabo sistematica e descrigfo posiia eee, citada CHESNAIS, JC. Histoire de la violence en Oceident de 1800 & nos jours. Paris, Robert Laffont, 1981 CLASTRES, P. Recherches c'anthropologie politique. Paris, Seul, 1980, DAHRENDORF, R. A fei e a ordem. Brasilia, Bonn, Instituto Tancredo Neves! Fundagao Friedrich Naumann, 1987. GEERTZ, C. Savoirlocal, savoir global. Les ewx du savoir. Panis, PUF, 1986. GODELIER, M. °O Ocidente, espeno partido. Uma avaiagdo parcial da Sewoncioge soda, scompannede de egumes perepecivas. Revie Bestora de Socials (21)'5-21, 1993. GUATTARI, F. & ROLNIK, S. Micropolitica. Cartografias do desejo. Petrépolis, Vozes, 1986. MAFFESOLI, M. Dinamica da Violéncia. So Paulo, Editora Revista dos Tribunais, Edigdes Verice, 1987. MEZAN, R. Freud. Um pensador da cultura. S80 Paulo, Brasiiense, 1985, PAOLL, MO. et li. 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