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ESPECIALN®1 =. ca000) : RADIO e TELEVISAO e ELETRONICA cel py y yee bg jl dinamico |de audio... Poy rt indicador de-pico © TACOMETRO SEM FIO ‘ © O CONTROLADOR DE VIDEO 6845 e SINTONIA DIGITAL EM TELEVISAO © CAPACITORES, SUA FUNCAO E USO @ CONTROLE DE TOM PARA MISTURADOR ESCUTA TELEFONICA POR INFRA-VERMELHO Moro =e] -ao ig teal a VIDEO CASSETE aCe COMPROVADOR DE FLYBACK E YOKE-PF-1 ‘© comprovador de Flyback e Yoke PF=1 6 mais um dos bons instrumentos fabricados pola INCTEST - Indistria de Equipamentos EletrOnicos Lida., para {aludar os tonicos reparadores de tele visores vencerem os problemas relacio Nnados com os estégios de deflexao com ‘amaior facllidade. PF-1 é basicamente um oscilador ‘que aprovelta os enrolamentos sobre teste, 6 indicado por meio de um diodo LED, se 0 enrolamento est4 perfeito ou fom curt cicuito. teste € feito, portanto, dinamica- mente e desta forma é praticamente i fallvel o resultado obtco. ‘A aplicagdo dos testas nao esta ro tia a televisores que usam vaivulas, ‘podendo, portant, ser aplicados a to {0s 0 tipos de televisores (8 valvula @ transistonzadgs). Gonwém gbservar que o aparelho é destinado unicamente & comprovacao dos components acima. “Dimens6os aprox: 107 X 106m Peso aprox.: 300g C28 1.360,00 GERADOR E. INJETOR DE SINAIS Gst-2 ‘O minigerador GST-2 6 um gerador € injetor de sinals completo, projetado para ser usado em rédio FM e TV om Cores. (circulto de. crominancia). Seu manejo fdcil € répido, aliado a pequeno famanho, permite considerdvel econo mia de tampo na operacdo de calibra ‘gem e injecao de sinais, Freqdencias: 1) 420 KHza 1 MHz (tundamental); 2) 840 KHz a 2 MHz (harménica); 3)3,4MHz a 8 MHz (tundamental 4) 6,8 MHz a 16 MHz (harmonica) ‘Modulacao: 400 Hz, interna, com 40% de profundidade. Atenuagao du- lo, 0 primeiro para atenuacfo continua 0 segundo com aeao desmultiplica- dora de 250 vezes. © injelor de sinais fornece 2 V pico a pico 400 Hz onda se- noidal pura. Alimentagdo de 6 V (4 pi- thas pequenas). Garaniia de 6 meses. Cz$2,462,00 PROVADOR DE DIODOS E TRANSIS- TORES PDT-2 Instrument indispens4vel na ban- cada do reparador. Testa diodos e tran- sfetores ¢ determina o ganho (nFE).. FERRO DE SOLDAR FAME 90W 110 V0U220V Para transistores, soldas delicadas. Medida: 20 om. Longa vida, econdmico, cabo & prova de aquecimento, Garanti- do. - PRE-AMPLIFICADOR ESTEREO ELEKIT(K1) Este pré-amplicador pode operar ‘com microfone dinémico, toca-discos ‘com capsula magnética e guitarras. Re= produz também os sinais retrados da ‘cabeca do gravador, | * ‘Alimentagao CC: 9 a 18 V; Consu- ro: 0,82 1,3 mA; Ganho: (1 KHz/250 mV), 4,3 mV; Entrada: impedancia 47 KOtims; Safda: 250 mV, AMPLIFICADOR MONO 10 W ‘com fonte reguldvel voc controla a ‘COMCIRCUITO INTEGRADO temperatura, Apesar de ter s6 6 W, fun= ELEKIT (K2) ion como um de 30 W, devido & sua Caracteristicas: alta eficiéncia. Com ele, vooe nurica vai Poléncia - 10 W Unir acidentaimento as thas de cobre. FERRO DE SOLDAR PROFISSIONAL Fabricado segundo normas interna~ Gionais de qualidade. ‘¢ Resisténcia blindada ‘¢ Tubo de aca inoxidavel ‘® Corpo da ABS e Nyion © Ponta soldadora de cobre eletroll= tico, revestida galvanicamente para maior durabilidade. | Ideal para trabathos em série, pois ‘conserva sem reloque toda sua vida. Dois modelos: ‘Micro - 12 Watts ~ indicado para mi crosoldaduras, pequenos circuitos im- pressos ou qualquer soldadura que re~ Queira grande preciso. 110 V ou 220 C25 1.556,00 * cz$310,00 €28350,00 Médio = 30 Watts - indicado para ‘soldaduras em geral, reparacdo, mon= tagens, arames diversos @ citcultos im= pressos. 62839000 Estes dois modelos possibilitam a0 profissional dispor a cada momento de tum soldador ideal para cada tipo, de ; solda. aca a prova e comprove a qualidax de @ 0 rendimento destes soldadores 110V ou 220v. Prego kit - Cz$280,00 Montado + Cz$330,00 MINLMICRO Ferro de soldar de 6 W e 6 Volts. LLeve e funcional, tem o comprimento de uma caneta esferogrdfica, Funciona ‘com qualquer fonte de 1 A X 6 Vols, Carga Miécima - 4 Ohms Ponta de uso prolongade, Gonsumo - 800 mA (18 V) Almentagao = min. 9V; mx, 18 V Prego Kit. Cz$550,00 Moniado: 628860,00 ©2330 ¢0 REEMBOLSO POSTAL PUBLIKIT Atami INDICE Compressor de Audio com Indicador de Pico . Um Estudo do Carragamento de Fita . Controle de Tom para Misturador de Audio Ampliando Fundo de Escala de um Amperimetro O Controlador de Video 6845 . Componente . . O Receptor, esse Desconhecido VIII . Tacémetro sem Fio . Capacitores, suas Fungdes e seu Uso. Armadilha de 3,58 MHz no TV em Cores . Se¢do de Reparacdo .. é Conversor de RF usado em Video Cassete . . Escuta Telefénica por Infra-Vermelho . Sintonia Digital em Televisdo . Gerador de Sinais . . } Compressor CimAaTaArGo cle aUcio Picos de dudio causam problemas s6- tios de distordes em equipamentos de som, com a produgao de ruldos que nada tém a ver com as misicas, ou palavras, produzidas. O mesmo ocorre em relagdo a gravagdes em fi- ta, onde um sinal com excesso de picos 6 gravado com fortes distoredes que se refletem numa reprodugo cheia de rufdos desagradé- veis. A compresséo dos sons antes da grava~ 40, ou mesmo antes do tratamento num mi- Xer, num pré-amplificador ou num controle de tom mais sensivel 6 um recurso importante para a eliminagdo de ruldos por picos de du- dio. corte Sinai reproduzigo Foixa de ganhos permitida FIGURA 1 © aparelho que descrevemos neste artigo, permite o “achatamento” dos picos de 4udio'com a obtencao de um novo som para suas gravagbes ou para seu equipamento re- produtor, tudo isto realizado com uma monito- rizago visual, indicada por dois leds. Os amplificadores, misturadores, gra- vadores e outros aparelhos de som so proje- tados para trabalhar com uma faixa bem de- terminada de intensidades de sinal. FIGURA 2 Se 0 sinal maximo aplicado a sua en- trada ndo tiver intensidade para excitagéo completa, teremos uma perda de poténcia e, conforme 0 caso, a possibilidade do ruido so- brepor-se a este sinal, com efeitos bastante desagradaveis. Por outro lado, se o sinal de 4udio superar o maximo permitido, 0 excesso 6 cortado com uma forte deformagao, confor- me sugere a figura 1. Numa gravacéo, normalmente usa- mos 0 préprio VU — meter do aparelho - para controlar os méximos e minimos do som que esté sendo transferido, garantindo assim, que ndo tenhamos uma excitagéo muito baixa a ponto do rufdo aparecer, ou muito alta a ponto de haver distoroéo, conforme mostra a figura 2 Isso 6 interessante e funciona quando os sinais gravados possuem uma intensidade mais ou menos constante em toda sua execu- 40. Na prética, entretanto, nao é o que ocor- re, principalmente quando o som ambiente 6 envolvido. Podemos ter instantes em que o som 6 muito baixo, a ponto de se exigir um maior ganho, para que o sinal sobreponha-se ao rut- do, e temos instantes em que o sinal 6 muito forte a ponto de haver a clipagem com a con seqiiente distorgao, também exigindo uma si- tuagao sobre os controles, E claro que tais momentos sao im- previstveis, nao havendo possibilidade de atuacéo eficaz do operador. Isso significa que uma op¢ao deve ser feita neste caso: ou te- mos rufdo aparecendo nos momentos em que 0 som for baixo, ou temos clipagem com dis- forgo nos momentos em que o som for forte. Como superar isso? A solugéo apresentada é um circuito que faz 0 controle automético da faixa dind- mica, apresentando um ganho normal (maior) para os sons de baixa intensidade, mas redu- Zindo 0 ganho no ponto em que comeca a ha- ver a clipagem. Com 0 comportamento mostrado na figura 3 temos, entéo, um “achatamento”, ou compressao, da forma de onda, mas sem de- formagao brusca que causa o ruido. Ganho(d8) FIGURA 3 Se reproduzirmos este sinal, o efeito néo seré desagradavel, dando até uma certa presenga, ou realismo. No entanto, se for de- sejada a telaco de potncia entre méximos e minimos original, ela pode ser “recuperada” com um expansor, que é um aparelho que faz justamente o inverso deste, e que publicare- mos na préxima edi¢éo da ELECTRON. Quando usar 0 compressor? A descrigao do que ocorre, certamen- te sugere a aplicacdo em gravacdo e reprodu- 940, mas existem outros casos em que o compressor pode ser usado, e que, talvez, neste momento, nao tenham’ocorrido ao lei- tor. Um deles 6 na entrada de transmisso- Tes: com a compressao, evitando a clipagem no temos sobremodulagao nos sons mais fortes, e isso significa um aproveitamento melhor da poténcia irradiada, O transmissor tem maior alcance, podendo isso ser aplicado tanto na modulagao em freqiéncia como em amplitude. Outra possibilidade 6 em public- adress, onde nao temos os picos desagradé- veis de Audio, que “machucam” 0 ouvido. O som se torna muito mais suave e intelegivel. Vocé jé imaginou como seria bom um aero- porto onde vocé compreende a voz de um inexperiente locutor? Nas aplicagSes com som estereof6ni- co, pode-se controlar cada canal independen- temente, com uma melhor separacdo para a misica, e a eliminagdo dos chiados que apa- recem pela intermodulacdo. O circuito ¢ alimentado por fonte si- métrica de 15 V mas como seu consumo é bastante baixo, pode-se realizar um pequeno inversor que permita operacao com bateria. Como funciona A base do circuito € um quédruplo amplificador operacional da Texas Instrumen- ts, que se caracteriza pelo elevado ganho e enorme impedancia de entrada. A verséio mostrada é monofénica e tem o seguinte principio de funcionamento: O primeiro Cl 6 um simples butter, isolando a fonte de sinal do circuito do com- pressor. Esta etapa, consta de um operacional (Cita), que opera com ganho 20, proporcio- nando assim, a possibilidade da unidade tra- balhar com sinais de baixa intensidade. O potenciémetro P1 ajusta o nivel de excitagao do sistema, de modo a se obter a gama dindmica ideal para a carga. Na entrada do integrado Cita o sinal 6 dividido em dois: o primeiro vai para o inte- grado, propriamente, que o amplifica e o apli- a a. um diodo (D1) que o retifica, este diodo 6 © 1N82 de germanio, que foi usado devido as suas caracterfsticas dindmicas. Se o mesmo for substitufdo, haver4 piora na performance do aparelho. A seguir, temos um capacitor (C2), que o filtra, aplicando-se assim na com- porta (gate) de T1 uma tenséo proporcional a intensidade do sinal de entrada. A tensao continua aplicada a compor- ta do transistor serve para controlé-lo, vatian- do assim, a resisténcia que ele apresenta en- tre dreno e fonte. Esta resisténcia esta ligada na entrada inversora do segundo operacional RI Ho 22K Sof Soe Ganho= RI+R2 Re FIGURA 4 (Citb), que recebe a outra parte do sinal divi- dido na entrada. ie « 0 a Dependendo, entéo, do nivel de sinal de entrada teremos polarizagbes diferentes Diode de germanico Diode de sllicio mad | Pontos. de condugao FIGURA 5 para T1 e, com isso, mudangas de ganho para © integrado Cl1b. Veja a figura 4. Se o sinal for fraco, 0 transistor recebe uma pequena See b vee Hine bin ana pour FIGURA 6 tenso, e com isso, apresenta uma baixa re- sisténcia (0 canal alarga-se com a diminuic¢30 da tenso, reduzindo a resisténcia, e permitin- do a passagem de maior corrente), de modo que o sistema apresenta maior ganho. Se o sinal for forte, a resisténcia apresentada pelo transistor aumenta, e com isso, 0 ganho cai enormemente, evitando as- sim, a clipagem do sinal. Com 0 fechamento da chave S1 te- mos 0 aterramento da comporta do transistor com a obtencéo de um ganho fixo para o cir- cuito. A saida do sinal de 4udio é feita dire- tamente neste operacional (Clib) através do capacitor C3, Temos a seguir dois amplificadores operacionais que séo usados na monitoragao da atuagao do circuito, O primeiro operacional deste sistema (Clic) opera como seguidor de tensao, pro- porcionando assim, um isolamento desta eta- a, dada sua elevada resisténcia de entrada. O sinal de Audio retirado deste inte- grado 6 enléo retificado por D2 e DS, de modo formar um indicador de variago de ganho. O Circuito foi projetado dentro da dinamica dos diodos indicados, portanto, néo devem ser usados outros, sob pena do aparelho nao apresentar a performance desejada. O ampli- ficador operacional opera no modo diferencial excitando um par de leds. Se a entrada diferencial do sistema for negativa, D5 polarizado no sentido dire- to. Se a tensdo diferencial for positiva, 0 D4 pisca. Na polarizagao negativa temos a indi- cago de que ocorre uma mudanca de:ganho de, aproximadamente, 1,9 dB, e na polariza- Fl 1 nosezov' ¢0 positiva temos a indicacéo de uma mu- danga de ganho de 7,5 dB, Veja que séo usados diodos de ger- ménio (D2) e silicio (D3) nas duas segdes in- dicadoras. O que ocorre & que os diodos de germnio comegam a conduzir numa tenséo Mais baixa que 0s de silfcio, obtendo-se entéo dois pontos de indicacao. O led vermelho de ponto inferior, acende com a condugao dos diodos de germénio, enquanto que o led verde do ponto superior de ganho acende com a condugdo dos diodos de silicio, conforme mostra a figura 5, A fonte é regulada por integrados, da- da a necessidade de boa filtragem e estabili- dade para este setor do aparelho, Montagem O diagrama completo do compressor dindmico é mostrado na figura 6. Nesta figu- ra temos somente a parte referente ao com- pressor dindmico e o indicador de atuagao do compressor, para um sé canal. A fonte de alimentagao simétrica com 08 integrados reguladores é mostrada na figu- ra7. A montagem deve ser realizada em placa de circuito impresso, cujo aspecto & alte ee Tr ciz ov et ti. oo FIGURA 7 mostrado na figura 8. E muito importante se- guir a0 maximo este lay-out para que trilhas mais longas n&o venham captar zumbidos, ou induzir oscilagces prejudiciais ao funciona- mento da unidade. Os cabos de entrada e safda de 4udio devem ser blindados. Os componentes usado nao sao criti- cos, mas para maior confiabilidade recomen- da-Se 0 uso de material de boa qualidade. Os resistores podem ser de 1/8 ou 1/4 W com 10% ou 5% de tolerancias e os potenciéme- tros de entrada s&o lineares. Os capacitores eletroliticos da fonte devem ter tenséo de trabalho de pelo menos 35 V e os demais 25 V. O transistor de efeito de campo é 2N3819, mas equivalentes como o BF245, ou MPF102 podem ser usados. O transformador é de 15 + 15 V, com 100 mA, ou mais de corrente, e os regulado- res de tensdo ndo precisam ser dotados de radiadores, dada a pequena corrente consu- mida. O tusivel de protegao na entrada 6 de 200 mA, ou pouco mais, e 0 primério do trans- formador deve ser de acordo com a tenséo da rede local. 0, ll 00) 5 seo © ce ey Tie, e& o-aS $s an e et on Me Ceo oe [seg Pl Ajustes O aparelho deve ser intercalado entre © préamplificador, ou fonte de sinal, (tape- deck, sintonizador, radio etc.) e o amplificador de poténcia, conforme a figura 9. A descrigdo se refere a ligacéo de 2 compressores em um sistema estére0. Coloque, inicialmente, a chave S1 na posig&o fechada. O amplificador deve estar no modo MONO, assim como o pré-amplificador. ‘A sequit, ajuste 0 controle de balanco do pré- amplificador, de modo que ele fique todo para a esquerda, Passe agora a atuar sobre 0 po- FIGURA 8 tenciémetro de entrada do compressor (P1), de modo a deixé-lo na posigdo central. O prd- ximo passo consiste em ajustar o trimpot P2, de modo que o sinal em J1 seja igual a0 de J2, Esta comparacao de nivel pode ser feita auditivamente, mas o ideal 6 usar um gerador de sinais e um osciloscépio. Aplicamos entéo um sinal de 1000 Hz com, aproximadamente, 1 Vpp para fazer a prova com maior preciso, € 0 ajustamos. Proceda agora da seguinte maneira: ligue em J3 dos dois compressores um jaque estéreo. A conexéo deve ser independente, feita com cuidado para nao curto-circuitar as saldas. Use garras, se precisar. Com 0 pré-amplificador fomecendo sinal mono, ajuste P2 para safda nula, Se for usado um oscilosc6pio, ligue-o para ler uma ‘tens&o diferencial e ajuste P2 para saida nula. Usando a unidade No uso normal, 0 ajuste do aparelho deve ser feito de modo que o led vermelho acenda a maior parte do tempo, enquanto que nos picos de menor intensidade o lede verde pisque. Na auséncia de sinal, os dois leds de- vem ficar apagados. Este ajuste 6 arbitrério, j& que 0 me- thor mesmo é se basear na audigao. Neste caso, ajuste de acordo com o que deseja em matéria de som. YG Saida Entrada Pré-Amplit Safda ——| —Entrado { Auxilior Sint 'g | Compressor Radioete | 08 # FIGURA 9 Lista de material Cit - TLO74, TLOB4 - amplificadores operacio- nais texas (CN) C2 - 7815 - regulador positivo de tenséo Cis - 7915 - regulador negativo de tenséo C1 - 1 pF - eletrolitico C2- 4,7 uF - eletrolitico C3 - 10 uF - eletrolitico C4- 22.uF - eletrolitico C5,C6,C7,C8 - 1000 uF - eletrolftico D1 - 1N82 ou equivalente - diodo de germanio D2 - 1N34 - diodo de germanio D3 - 1N914, 1N4148 - diodo de silicio D4 - led verde D5 - led vermelho D6, D7, D8, D9 - 1N4002 - diodos de silfcio F1 - 200 ou 250 mA - fusivel Ji, J2 = jaques RCA Ti - 2N3819 ou equivalente - transistor de efeito de campo P1 - 100K - potenciémetro P2- 220 K - trimer multivoltas ou trimpot Ri, R2, A5, R6, R8, RY, R10 - 1K - resistores (marrom, preto, vermetho) R3 - 100 K - resistores (marrom, preto, ama- relo) R4 - 22 K - resistor (vermelho, vermelho, la- ranja) R7- 15K - resistor (marrom, verde, laranja) R11 - 10 K - resistor (marrom, preto, laranja) R12 - 330 Ohms - resistor (laranja, laranja, marrom) St - interuptor T1- 15 + 15 V x 100 mA - transformador Diversos: caixa para montagem, cabo de ali- mentacdo, placa de circuito impresso, fios, solda etc. FONE CONTROL - ALTERACAO Rolerente ao artigo FONE-CONTROL, pu blicado na revista n? 11, alguns leitores encontiaram problemas quanto ao funcionamento das intedaces IFC- 2.0 IFC-3, e sendo a atengdo aos leitores uma de nos- 52s principais melas, procuramos através de aprimora~ mentos faciitar @ concluséo e 0 pleno aproveitamento esses circuilos desenvolvidos na figura 1, Desta nota ‘em diante, serao esses 0s circus @ valores de compo- nnentes considerados, sempre que nos referimos as in= terlaces IFC-2 e IFC-3 do FONE CONTROL. IFo-2 No caso de se utilizar para ossas interfaces relé com alto consumo, recomenda-se aumentaro valor de C1 do médulo bésico do FONE CONTROL para 2200 HF x 18 V. Outro ponto importante & a qualidade do capacitor C4, que pode ocasionar instabildades no funcionamento do médulo, sendo necessaria a alteragao de R7 para o valor de 1 M: ‘Os componentes acrescentados esto indi- cados com seta, o as alteragées no crculto estao indica dos pelos pontihados. IFc-3 Fe-2 1-100 0F on 7479 Dt sngoor Rt 150 Ohms x 14 ¥ (021, 022+ BEx795V1 ou 4V7 2-470 Obes 1/8 W a1 “C548 3-120 KOhme x18 W Ar 2 VpIOA Fo-3 01, 62, 63-60 nF i -7479 On anna i - 150 Ohme x 14 2 = 4Ns001 Fa, RS ~'56 Kx 118 W zt, 022 -B2x705Vt ou 4v7 FO 120K x18 W 1 8c548 A= 470 Orme 10 W FLI-12 VpliOA Uma das partes mecdnicas do video cassete, que mais caracteriza a diferenca en- tre os formatos, 6 0 caregamento de fita. Os formatos de video cassete mais destacados sao: VHS (video Home System), Beta e 8 mm. Estes formatos ndo usam inter- cambiaveis entre si, 0 que significa dizer que no 6 possivel reproduzir uma fita Beta no VCR VHS, e vice-versa Por exemplo: uma fita VHS tem 188 mm de largura do cartucho, enquanto que o Beta tem 156 mm. Uma fita VHS tem em. média 246 metros de comprimento, contra os 150 metros da fita Beta. Cada sistema possui vantagens ¢ desvantagens, sendo que as desvantagens mec&nicas sao compensadas por circuitos ele- trénicos, tais como 0 servo e citcuitos Iégicos. Essa interagdo entre eletrénica e me- nica, é a particularidade mais notavel no vi- deo cassete. Os mecanismos devem funcio- nar em perfeito sincronismo com os sinais ele- tr6nicos. Neste artigo, iremos estudar apenas os processor de carregamento da fita, que 6 controlado pelo conjunto “capstan” Carregamento Beta O estagio mec&nico é dividido em duas partes: - estdgio do tambor - bloco do chassi 0 estégio do tambor possui as cabe- UM ESTUDO DO CARREGAMENTO DE FITA: VHS-BETA-8 mm Sérgio R. Antunes cas rotativas de video, cabeca de apagamen- to, cabeca de Audio e CTL, guia da fita e conjunto do capstan. Fazem parte de uma Gnica unidade funcional, conforme ilustra a fi- gura 1. © Beta utiliza trés motores: motor da cabeca (D.D.), motor do capstan e motor do carretel que avanga, ou retrocede a fita. Todos: estes motores sao alimentados com tensao cc, No carregamento Beta a fita é enrola- da em tomo do tambor a um Angulo de 180°. Como as duas cabegas rotativas estao a 180° uma da outra, a fita serd totalmente varrida. A figura 2 mostra os trés passos do carregamento Beta. A fita esté esticada sobre o cassete. Quando 0 cassete entra em posicao de ser carregado, pinos-guia e o rolete posicionam a fita enlagando-a sobre todo o carretel. © tempo de carregamento no Beta é cerca de trés segundos Uma vez enlagada a fita, ela perma- necera até que seja acionado a tecla Eject Portanto, este carregamento se aplica para os modos Play, REC, avango répido e rebobine- mento. Carregamento VHS O video cassete VHS possui um car- regamento na forma de umn "M", conforme ob- servamos na figura 3 ula n°3 S OR Placa ojustdvet 3-1 Gula n10 Rolete de pressdo FIGURA 7 O carregamento ¢ iniciado pelo acio- namento da tecla play, ou REC. O motor do capstan, com suas engre- nagens, que nos lembram um relégio, desloca dois bragos méveis em diregao ao cilindro, envolvendo 0 cilindro com a fita um pouco mais de 180 graus A fita passa pela cabeca de apaga- mento total, cilindro com as cabecas de video, cabega de dudio/CTL, rolete pressor e pino do capstan. Passo 1 Passo 2 FIGURA 2 motor do capstan, juntamente com © rolete de pressao produz o movimento da fi- ta. O tolete pressor, ou rolete de impe- dancia, tem a funcao de amortecer vibragoes na fita e evitar que ela se afrouxe no cilindro. Uma fita frouxa apresentaria 0 defeito de imagem inclinada na tela. O video cassete VHS possui os se- guintes motores: Passo 3 = motor do cilindro: é 0 responsdvel pela sotacdo das cabecas, montadas no cilin- dro. E um motor Direct Drive - motor do capstan: este motor, do ti- po belt drive (correia), produz 0 movimento da fita. Através de engrenagens, est acoplado a ele o sistema de acionamento dos carretéis bobinadores, tornando-o responsdvel_ pelo avango e retrocesso da fita = motor loading: é 0 motor de carga e descarga da fita Cavece do. spogemento total Caveca de audio CTL Rolete pressor Carretel bobinagor FIGURA 3 A grande diferenca entre 0 VHS e o Beta 6 0 retrocesso, ou avanco, da fita. No VHS, estas fungdes sao realizadas dentro da embalagem do cassete, reduzindo 0 tisco de danificar a fita. Bloco V— ilindro Cabecote de apagamento: Rolete de Impedéncio (esquerdo} ixo inclinade ——— No formato Beta, 0 avanco ou retro- cesso da fita 6 feito com a fita enlacada no explorador. Por outro lado, o formato Beta apresenta a vantagem de dar menor tens&o (esticamento) & fita, diferente do VHS, que es dois eixos para posicionar a fita até 0 ci- indro. A figura 4 ilustra com mais detalhes 98 varios ftens envolvidos no carregamento de fita VHS. A figura 5 ilustra 0 posicionamento da fita sobre o cilindro e sobre o DRUM (tam- bor inferior estacionrio) Com isso, 0 VHS efetua a varredura, ou exploracdo, helicoidal. A fita é guiada em Angulo, em tomo de um tambor giratério, onde estéo montadas as cabecas de video As ca- begas cruzam a fita de um lado a outro, var- tendo as trilhas de baixo para cima, numa’ velocidade de 30 Hz cada cabeca. Carregamento 8 mm O video cassete 8 mm é a sintese dos formatos Beta e VHS e parece ser 0 for- mato padréo para o futuro. Denominou-se por 8 mm em fungéo da largura da fita. Tanto em VHS como em Beta a largura da fita é 12,65 mm, Este novo formato é bem menor, 8 mm. Bloco V Rolete de impeddncia (direto) \cabesote A/C Guia Fixe Gulde roller Base do guide roller———+ Alavanca de. {raciomento Correia de tragdo—__| a fornecimento Bobinador de | pe Base do guide roller |_Bobinader de recoihimento Cassete FIGURA 4 10 As dimensGes do cassete 8 mm é de 96 x 62 x 15 mm contra os 188 x 104 x 25 mm do cartucho VHS. © tambor superior gira Teliha de video ‘estaciondrlo Fite guioda em Gngulo com 0 fambor Cabeco de viteo girateria FIGURA 5 Outra diferenca considerdvel 6 a ca- pacidade de deslocamento da fita. Em VHS & de 33,34 mm/seg. No video 8 mm é de 20 mm/seg Lites LIVRARIA EDITORA TECNICA LTDA. Somos a maior Livraria Técnica da Amé- rica Latina especializada em: © AUDIO © RADIO © TELEVISAO © ELETRONICA © INFORMATICA. ¢ MANUAIS (DATA BOOKS) em portugués, espanhol e inglés. Atendemos pelo REEMBOLSO POSTAL eVARIG PEGA CATALOGOS DE SEU INTE- RESSE Rua dos Timbiras, 257 - CEP 01208 Sao Paulo - SP - Caixa Postal 30.869 Tel. (011)222-0477 O video cassete 8 mm também pros- ‘sui um cilindro rotativo com as cabegas de vi- deo executando a varredura helicoidal de bai- xo para cima. A fita é carregada quase igual ao for- mato VHS, porém, nao 180°, mas em toro de 220°, conforme podemos observar na figura 6 Citindro_rototive | ae eee ‘apagamento 6023-5 Caveca deviteo FIGURA 6 As cabecas estdo dispostas a 180° uma da outra. Os 40°, aproximadamente, adi- cionais sao destinados ao cédigo PCM, utili- zado no processamento de audio Este PCM tem as mesmas caracteristicas que o utilizado no Compact Disc Player (Pick up Laser). Outra diferenga deste novo — > Ao Satda se zl FIGURA T Qs valores dos componentes podem ser modificados numa ampla faixa, conforme a resposta, mas os dados no circuito corres- pondem a equalizacdo RIAA, que 6 a usada nas gravacbes e que, portanto, corresponde a sensibilidade ce nosso ouvido. Como fazer Partimos do citcuito da figura 2, que comesponde & Ultima etapa do mixer, tendo Por coragdo um integrado: 741. Neste circuito interrompemos 0 cabo (trilha) de entrada do pino 2 e retiramos tam- bém o resistor R17. A interrupeao passa a ter dois pontos antes (denominado A) e depois (denominado B), A salda do pino 6 passa a ser denominada de pino C. FIGURA Bo me. me Neste trés pontos 6 que actescenta- Temos nossas redes equalizadoras de controle de tom. A primeira rece & mostrada na figura 3 e 6 a mais simples, pois tem apenas um controle. FIGURA 3 ook. (21 Ver texto O indutor L1 pode ser construfdo en- rolando-se umas 300 voltas de fio 28, ou mais fino, num carretel com 0,5 cm ce didmetro © 2 cm de comprimento, cotado de um pequeno nticleo de ferrite, capacitor C12, eventualmente, po- derd ser alterado em funcéo do tipo cle con- trole que o leitor deseja, A rece némero dois & mais complexa, e coresponde 20 verdadeiro Bexandall de dois controles: graves e egudos. Os valores nesta rede so calculacios para a equalizecao RIAA. ¢ 6 ideal pare cuem trabalhar com a mixagem de gravacdes com microfones, Os resistores usacios so todos de 1/8 ou 1/4 W, os potenciémetras so lineares ¢ os capacitores, tanto podem ser cerAmicos coro de poliéster. Ne adaptacéo 20 mixer e muito im- portante que estes componentes fiquem os mais préximos posstveis do integrado IC5 pa Ta que nao ocorra a adaptacao de zumbido de qualquer tipo. Uma idéia seria a montagem cos po- tenciémetros nume plaquinha com os compo- nentes préximos © a ligagdo a ICS por meio de fio blindado com a maiha bem aterrada. a =H Agudos Lista de Material Verséo 1: RIB - 27 K X 1/8 W ~ resistor (vermelho, viole- ta, laranja) R19, R20 - 10 K X 1/8 W-resistores (marrom, preto, leranja) R21 - 470 Ohms X 1/8 W - resistor (amarelo, violeta, marrom) P6 - potencidmetro de 100 K lin C12 - 100 nF - capacitor cerdmico ou de po- ligster Lt - ver texto Verso 2: Rat - 1 K X 1/8 W- resistor (matrom, preto, vermelho) P22 - 12 K X 1/8 W ~ resistor (marrom, ver melho, larenja) R23 - 10 K X 1/8 W -- resistor (marrom, preto, lerenja) P7- 100 K = potenciémetro lin P8- 10K - potenciémetre lin C13 - 4n7 - capacitor cerdmico ou de poliéster C14, C15 - 47 nF - capacitores de poliéster ou ceramicos Diversos: fios, solda, placa de circuito impres- 80, bot6es para os potenciémetros etc. 13 Ampliando o fundo de escala de um amperimetro Como aconteceu com o voltimetro, na parte 1 do nosso assunto, muitas vezes 0 téc- nico ou hobbista necessita medir e/ou conferir valores de corrente elétrica que ultrapassern 0 maior fundo de escala disponivel em seu am- perimetro, Novamente, 14 se vo suas econo- mias na compra de um aparelho de maior ca- pacidade, pelo qual se paga caro, sem neces- sidade, quando conhecido 0 método para am- pliagéo de fundos de escalas de amperime- tros, que passamos a descrever. Primeiramente, vamos estudar a re- presentacao simplificada de um amperimetro (FIGURA 1). FIGURA 1? ‘Como podemos notar nessa figura, 0 amperimetro também 6 constitufdo por um galvanémetro, que permite uma corrente mé- xima (Im4x), responsével pelo deslocamento méximo possivel da agulha, ou seja, pelo fun- do de escala original em corrente. Note 0 leitor que essa representagéo a mesma que tinhamos para o voltimetro e que, na realidade, nao deixa de ser, ao mes- mo tempo, um voltimetro e um amperimetro, isto 6, um galvanémetro com seus fundos de escala originais de tensdo e corrente. Um amperimetro, propriamente dito, possui ainda um outro resistor associado 20 14 Aldoberto Lopes circuito da FIGURA 1, conforme nos mostra a FIGURA 2, onde: | — corrente de fundo de escala do amperimetro la - corrente de fundo de escala do galvan6metro (idem a Imax) Ig - corrente de desvio ou shunt Ra - resisténcia interna do galvan6- metro (idem a Rin) Rs - resisténcia de desvio ou shunt Do circuito da FIGURA 2 podemos ti- rar duas equacdes: V=laRa (1) V=IsRs 2) De onde conclufmos que: la.Ra = Is.As la.Ra Re = Ber Is (3) Ainda dessa figura temos: l=la+ls Is=I-la (4) Substituindo a equacéo (4) na equa- go (3) temos: Rs = laRa Ha Dividindo denominador e numerador por la temos: Rs = Separando equacaéo do denominador em duas: Ra Rs= ——+——. alae alan a Ta Onde: 71. = m - nimero de vezes que se e deseja ampliar 0 fundo de escala Bae m1 Um amperimetro com varios, fundos de escala nada mais é do que um galvanéme- tro com vérios resistores shunts, que s40 co- nectados em paralelo ao galvanémetro pela chave seletora. Com a teoria que acabamos de pas- sar, 0 leitor est apto ao projeto de um ampe- rfmetro quando conhecidas as caracteristicas de um galvanémetro. Mas, 0 que realmente nos interessa, 6 como proceder para ampliar 0 fundo de escala de um amperimetro qualquer, j& projetado, Para isso, trocamos na FIGURA 2 0 galvanémetro com sua Ra pelo amperimetro com sua Ra (FIGURA 3), FIGURA 2 Para a ampliagéio do fundo de escala desse amperimetro, 0 que fazemos & acres- centar o resistor shunt Rs visto nessa figura ‘em paralelo, o qual passamos a caloular. Vamos supor que esse amperimetro esteja posicionado em fundo de escala de 1 mA, e que o queremos ampliar para 10 mA. Temos ent&o: la -1 mA (fundo de escala do ampert- metro) |- 10 mA (fundo de escala ampliado) I 10 oe alae aia 30 (ndmero de vezes que o fun- do de escala seré ampliado) Sabemos que a férmula para o cdl culo do resistor shunt 6 Rs = Ra/(m = 1), mas desconhecemos a resisténcia intema desse amperimetro (Ra). S, 1 1 \ FIGURA 3 Para deterininé-la, recorreremos a uma forma pratica. Montamos 0 circuito da FIGURA 4, com o amperimetro em fundo de escala, no qual desejamos conhecer Ra, fonte no minimo @ deflexao do ponteiro toda a esquerda. FIGURA 4 Variamos a fonte bem devagar, até que 0 amperimetro registre sua corrente de fundo de escala (no nosso caso 1 mA), Com um voltimetro em fundo de es- cala apropriado, medimos a tenséo sobre o amperimetro, pontos A e B. Pela Lei de Ohm, calculamos Ra: UAB Ra= —— Onde: UAB - tensdo sobre 0 amper'- metro la cortente de fundo de escala ‘Supondo, por exemplo, que tenhamos lido para UAB 0 valor de 0,2 V, teremos o va- lor de Ra dado por 0,2 V Feta = 200 Ohms 15 O que nos dé um Rs, para uma am- pliagdo do fundo de escala de 10 vezes, cal- culado: = 22,2 Ohms Lembramos que, embora com Rs de 22,2 Ohms possamos aplicar ao conjunto 10 mA, o valor maximo lido na escala do ampe- rimetro continua sendo de 1 mA. Assim, ao aplicarmos 10 mA no am- perfmetro de fundo da escala ampliado, o mesmo registrara apenas 1 mA, passando os 9 mA restantes pelo Rs. Devemos entéo, multiplicar esse valor por um fator de corregZ0, de modo a chegar- mos a corrente realmente aplicada. Esse fator justamente 0 numero de vezes que 0 fundo de escala foi ampliado, ou seja, 0 valor de “m”, E importante notarmos também que, quando mudamos a chave coletora do volte metro para outro fundo de escala, a ampliacéo j& nao sera a mesma calculada para a posicao anterior, por ter sido alterada, com a mudanga do fundo de escala, a Ra do aparelho. Assim, 0 novo fator de correcao (m), mantido o Rs externo, seré dado por: Ra ~ As = BA > Rslm-t) = Ra Ra Ra pote? Metra | Lembrando que Ra agora é a nova resisténcia interna do aparelho (s/Rs extemo), levantada através do método pratico descrito, sendo que 0 novo fundo de escala sera: l=mla Sendo {a 0 novo fundo de escala da chave seletora e m o novo fator de multiplica- cdo e correco de leitura, No célculo do resistor shunt, & muito comum a obtencdo de valores muito peque- nos, da ordem de décimos de Ohms, o que toma diffcil a sua obteeao. Qs shunts dessa grandeza, normal- mente, s40 elaborados com base na 2# Lei de 16 Ohm, fazendo-se uso de fios condutores de materiais resistivos. E tomado um certo comprimento de fio, com uma conhecida area de secco trans- versal que, de acordo com a segunda Lei de Ohm, apresenta a resisténcia shunt desejada (FIGURA 5). FIGURA 5 Le Flo tl Esse fio, tomado no comprimento adequado, é enrolado em um resistor de alto valor comparado & resisténcia do fio, que ser- ve como base e dissipador de calor. S-Secedo transversil Re-Resistor shunt A segunda Lei de Ohm resume-se na formula: LP Pie isr. Onde: R - resisténcia elétrica () 1- comprimento do fio (m) ‘= fesistividade do material do qual o fio & feito (a.m) S - érea de seccao transversal (m?) A tabela da FIGURA 6 traz a resistivie dade de alguns materiais condutores. MATERIAL, RESISTIVIDADE (Am), 10°6 PRATA 75 coBR: uz ALUMINI 28 TUNGSTENIO 4,9 PLATINA, 10,8 FIGURA 6 Como exemplo, determinaremos a re- sisténcia elétrica de um fio condutor de cobre cujo comprimento é de 10 metros e que pos- sue,uma Area de secedo transversal de 0,85 mm?. Temos: P = 1,7.10°8.m (resistividade do co- bre) S = 0,85 mm? = 0,85.10°6 m? INSTRUMENTOS DE MEDICAO (ICEL 3090, Ve: 0:25; 28: 10: 80% 250; 1000 1 Sour: 25mA: 250m. Gui" oss Ole (xt «100; x1000) 25 SENSIBILIOADE: 200/106 OnmsVOC-VAC Vee: 0:15:60; 160: 600; 1200 ‘Vac: 0; 06; 3) 16: 80; $00; 600; 1200 ‘0A; (0.330: $00) ma (Geivs: o-20m (et: x10: x100: x1000 108. 'SENSIBILIOADE: 308/15K Ohma/VDC-VAC ‘Vac=0: 12:30; 120; 300; 1200, \Yee~0: 600m; 3:18: €0; 300; 1200 ‘A 20u; 8 60m 600m; 128 ‘OHMS ortem xi 10x00: x1000) OBS: Mode tie LV ‘SENSIBILIOADE: 100110 K Ohma’vDC-VAC Vac: 6:30; 120; 300; 1200, ‘Vas: 0.314 72:60: 3001 600: 1200 ‘A: "2uA; S00UA; 6A: 6OMA: 600A: 128 (QuMé: o-aoM (xt; #10; 100" #104). 25K [SENSIBILIDADE: 204/10% Onmn!VOC-VAC Vac: 0:8; 28: 100; s00; 1000 ‘Vas: 0:8. 95; 100; S00; 100 4: S0uA; 8, 60500 (ma) HM: ossom (a1 *100; 11000; x10%) Decivei-20 a+ 62 a8 SENSIBILIDADE: 24/2 ohmaVDC-VAC ac: 10:50; 500, \Vae: 2-8: 10:0; 500; 1000 5:10; 250m, Gis 02055 (xo: xk) Decioel-10 are2 a8 Modelo de boieo ALICATES AMPEROMETRICOS sK-7100 Nac 180; 200 15,60, 180 00; eo0a ‘iki 20009 ob i "Tambor rn ICEL f 8x-7200 ‘Yao, 160; 200; 600 15160; 150: 300; 600; 1200 kis: 20,000 On (088: Allcate Amperimetro Esoaia Tambor" FABRICA maTRIZ ‘Av Burts, $000 ~Dietito Inu = MANAUS AM PRECISAO E QUALIDADE ASSISTENCIA TECNICA PERMANENTE © GARANTIA TOTAL K-10 ‘SENSIBILIOADE: 30-10 K OnmslVOC-VAC Vac: 0; 120; 300, 1200 de: 0:34: 12:80; 300; 00; 1200, ‘A: 12U; 300UA; BMA: 6OMA: 600mA (OHMS: O-8M: (x: x10; x00; x1000) (088: med. HFE de vanelatore Decibain20 a +63 68 30. 'SENSIBILIOADE: 204/104 oMimalVOC-VAC 1 100) ke201 MULT. DIGITAL AUTOMATICO 31/2Diglo8 Vaci660V Vao.1000V kM: 2m ‘cls: 200m (8S: Teste deciodoe sina sonaro pltestece continvlgad ‘2000 SSENSIBILIOADE: Digital 12 Oigtos Teste de Dlode « Teste co ptne YENDAS: tai SP ‘Rue Vespaatano573— Lapa — CEP 05044 ‘Tov ort) ea-zeta260 961 ‘Telex (011) 26580. GEIE BR- So Paulo - SP. © controlador de video 6845 Introducéo Um dos dispositivos peritéricos de microcomputador mais importante para 0 usuario 6 0 monitor de video. Para que 0 monitor de video funcione, 6 necessdrio que tenha uma interface entre 0 microprocessador e 0 monitor. A FIGURA 1 ilustra este conceito. Micro [Computedor [interface [Monitor de viseo| emebeoe te FIGURA 1 Sendo assim, qualquer informagao (dado) proveniente do microprocessador que se deseje visualizar no monitor de video deve- rd passar por uma implementagao de digital para analégico. © estdgio que realiza este interfa- ceamente 6 denominado Color Graph. E este estdgio que realiza todo o controle de video. Este circuito 6 dotado de uma unida- de principal denominado “Controlador de vt deo” e & complementado com memérias RAM; PROM, contadores binérios, registrado- tes de deslocamento, flip-flop e demais com- ponentes Iégicos, 18 Sérgio R. Antunes Neste artigo, discutiremos 0 funcio- namento apenas do “controlador de video” 6845, Este Cl 6 utilizado nas interfaces de vi- deo para os microcomputadores como o IBM PC, (Nota: IBM é a marca registrada da Inter- national Business Machines Corporation © a sigla PC refere-se & série “Computadores Pessoais”). 6845 © Cl 6845 é um integrado de larga escala, tipo N-MOS, de fabricago Motorola e Hitachi. Dentre suas caracteristicas podemos destacar. = proporciona os sinais de controle adequados para comandar 0 gerador de carac- teres. - I6gica de enderecamento de memé- ria de video, com acesso aleat6rio ou sequen- cial. = l6gica de geragao de sincronismo vertical e horizontal. = realiza a geragao de texto mediante leitura da meméria de video, respeitando o mesmo padrdo que 0 televisor. A FIGURA 2 mostra a pinagem do 6845, Os sinais usados no 6845 podem ser divididos em 3 categorias: - sinais usados para interligar 0 con- trolador e 0 microprocessador (FIGURA 3). - sinais usados para interligar © con- trolador e as memérias (FIGURA 4). - sinais diretamente ligados ao con- trolador e 0 monitor de video (FIGURA 5). : Vgg (GND) 40) syne RESET ——me] 2 39} —= HSYNC Leste —m] 3 3e}—> Rao MAO ——| 4 37}—= Rar vai —— 5 7 waz ——] 6 35}-—= RAS Mas ——J 7 34}-—=— RAG wag ——| 8 33}——= 00 Nas ——| 9 2 01 NAG —t—10 gg45 31/——= 2 WAT —— 11 soe 03 NAB —— 12 2am 04 Nao =—] 13 ee 05 walo 114 27} 06 Man ——115 2el—. = 07 Nal2 ——J 16 25}—_— cs wars ——li7 ale —— RS DISPEN —«—] 18 23h cURsOR | 19 2a. Rw Voc #5v) ——|20 21}—— ik FIGURA 2 Pinagem 6845 00-07 (pinos 26-33) - so linhas de dados bi- direcionais, usados para transferir dados entre microprocessador e os registradores intemos do 6845, Sinais de Interligaedo, Microprocessador 6045 ‘Microcomputador FIGURA 3 CS (pino 25) - seletor de chip: em nivel baixo (0) ele ativa o sistema interno para proceder a uma leitura ou esorita em um dos registrado- res, FIGURA 4 RS (pino 24) - 6 a entrada dos 19 registrado- res interno, Nestes 19 registros esto todas as informagSes necessérias para operagéo do sistema, A FIGURA 6 ilustra estes 19 registra- dores, Os 19 registros esto dispostos da se- Juinte forma: RO a R17 e RS. O registrador iS determina qual dos demais 18 ragistros serd acessado, 6045 | eeifemmmn| Honitor de Video FIGURA 5 A via de dados interna ao pino 24 (D0-D7) efetua a transferéncia de endereco @ informag6es de parametro para os registra- dores. O comando R/W orienta se o registro selecionado serd lido (nfvel 1), ou serd escrito (nivel 0). Parameter ster. RO. RI Re RS. Ra RS. RS R7. Re. Ro. RIO Ri Ri2 RIS. RI RIS. RIB. RIZ Entrode de selegéo RS, 0-07 Vio de dodos FIGURA 6 ‘A fung8o de cada registrador interno RO - 0 contetido desse registrador de 19 8 bits determina 0 tempo total permitido para uma linha de varredura em termos de ciclo de clock de cardcter. Este registrador contém 0 total de caracteres mostrados por linha hor'- zontal, determinando, portanto, a freqiiéncia horizontal. RI - completa o registro RO. R2 - este registro de 8 bits estabelece © ponto onde o sinal de sincronismo horizontal faz a transicéo de nivel baixo para nivel alto. R3 - estabelece a duragao do pulso de sincronismo horizontal. R4 - 6 um registrador de 7 bits @ de- termina o numero de linhas de caracteres por quadro. RS - 6 0 registrador de ajuste do sinal sincronismo vertical. Ré - controla 0 tempo de retraco ver- tical. R7 - registrador de posiggo do sinal de sincronismo vertical. Este registrador de- termina 0 ponto onde o sinal de sincronismo vertical deve mudar de nfvel baixo para nivel alto, para iniciar 0 retrago vertical. RB - este registrador determina o mo- do de varredura: pode ser entrelacada, ou nao entrelacada. R9 - registrador de 5 bits que deter mina o ntimero da linha de varredura por ca- racter. R10 - este registrador determina o ini- cio do cursor na tela do monitor de video. R11 - este registrador determina o fim do cursor e ainda estipula se ele deve piscar, ‘ou no, e no caso de piscar em que frequén- cia (1/16 ou 1/32 freqiiéncia de campo). R12 - possui um registrador de 14 bits cuja fungéo 6 armazenar 0 endereco da me- méria de video que contém o primeiro caracter a ser mostrado no video. R13 - completa o R12. R14 @ R15 - formam um registrador de 14 bits, cuja fungao 6 armazenar a posi¢ao do cursor. 20 R16 e R17 - formam um registrador de 14 bits que iré armazemar 0 endereyo de meméria de video que corresponde & posi¢ao onde o sinal “Light Pen' foi detectado. G tight Pen 6 a l6gica para utilizar a caneta ota no lugar do monitor de video. Dando continuidade a pinagem do 6845 temos: RIW (pino 22) - sinal que determina se o dado deve ser escrito (nivel 0) ou lido (ntvel 1). E (pino 23) sinal de habilitaco ou clack. CLK (pino 21) - 6 a entrada de clock usada para sincronizar todos os sinais de controle do 6845, RESET (pino 2) - é neste pino que se iniciali- za 0 6845, Quando Reset vai a nivel baixo, todos os contadores intemos séo zerados e todas as saidas deste Cl vo para nivel baixo. LPSTB (pino 3) - sinal de controle para a ca- neta dtica. H SYNC (pino 39) - sinal de sincronismo hori- zontal (safda), V SYNC (pino 40) - sinal de sincronismo verti- cal (safda), Dispen (pino 18 ) - quando em nivel 0, ocorre © retraco e em nivel 1 ocorre a varredura nor- mal, Cursor (pino 19) - 6 0 sinal de habilitagéo do cursor, usado para eriar © conjunto de pontos no video para produzir o simbolo do cursor. Est situado dentro da titima linha de texto. MAQ-MA13 (pino 4 a 17) - so saldas de en- deregos de meméria de video, permitindo acessar sequencial ou aleatoriamente até 16 K bytes de meméria de video. RAO-RA4 (pinos 34-38) - sao saldas de ende- rego do contador de linha de varredura do 6845, Estes cinco sinais séo requeridos pela légica do gerador de caracteres para determi- nar qual a linha de varredura de uma linha ca~ racter que est sendo mostrada no video. © Cl 6845 produz todo o controle ne- cessério para 0 monitor de video e todo o en- dereco para a meméria de video (RAM 4416). Os componentes que complementa- ro 0 6845 produziram os pulsos de controle @ sincronismo compativeis com 0 padrdo de TV, sob forma digital. Baseado na mistura de sinais que contém somente dois nfveis (onda quadrada) podemos gerar sinais de video, Por exemplo, se injetarmos no amplificador de video um si- nal digital de freqUéncia de 15.750 Hz, a ima- gem produzida seré a ilustrada pela FIGURA te Uma linha de varredura (15.750 Hz) contém um perfodo completo (nivel alto e nk vel baixo), 0 que corresponde na tela & meta- de do tragado em preto e a outra metade em branco. Se obtermos esta freqliéncia (2FH) te- remos 31.500 Hz correspondendo a imagem na tela ilustrada na FIGURA 8, Seguindo este raciocinio, podemos entender que a medida que vamos dobrando a freqliéncia da onda quadrada, o niimero de barras pretas e brancas vai igualmente do- brando. O mesmo acontece com o sincronis- mo vertical. Se injetarmos no amplificador de video uma onda quadrada de 120 Hz (o dobro da freqiiéncia vertical) o resultado seré a ima- gem na tela do televisor, ou monitor de video, da FIGURA 9 (duas barras pretas e duas bar- ras braneas no sentido horizontal da tela), A escala de cinza, por exemplo, pode ser formada pela soma de sinais divididos ou multiplicados das freqiéncias horizontal e ver- tical. (retodniva LP e 1 37a FIGURA 7 © Cl 6845 nao tem internamente ge- rador de caracteres, mas é ele que enderega a meméria de video’ que possui esta informa géo. A meméria de video tem registrada 0 cédigo ASCIl, que representa todos os carac- teres alfanuméricos. FIGURA 8 Para representar completamente uma linha de caracteres alfanuméricos, se extrai os Cédigos ASCII das memérias em forma se- quencial, orientados por um contador que nos indique qual é o ntimero de caracteres de uma linha que estamos visualizando naquele ins- tante e outro contador para indicar qual nime- ro da fila que devemos visualizar. 16,61999 Branco FIGURA 9 A geragéo de uma pagina de texto que contenha “n” linhas de caracteres se rea- liza repetindo “n” vezes o processo indicado anteriormente (contador para indicar numero. de caracteres e contador para indicar nimero de fila). O 6845 6, portanto, 0 dispositivo mais versatil para controlador de video em micro- processadores, dado o seu arrojado Hardware. 21 TIC TIC 2268 226D Os componentes escolhidos este més so dois Triacs da Texas Instruments com ca- pacidade para controlar correntes de até 8 ampéres (RMS) nas redes de 110 V ou 220 V. Estes componentes podem ser usados com eficiéncia em diversos tipos de controles de poténcia de onda completa disparados ou controlados a partir de circuitos integrados ou transistorizados, Os Triacs TIC226 da Texas Instru- ments so encontrados em invélucros plasti- cos do tipo T0220 com elementos para fixa- go em radiador de calor. Na figura 1 temos o aspecto do in- vélucro usado para os dois triacs com a identi- ficagao de seus terminais. wre ms Yo | ‘——+ u rigeaa+ geal Carga e 6 wTz, rice 6 wn nT _ FIGURA 7 Nesta mesma figura damos c proces- 80 tpico de ligag&o do triac em serie com a carga controlada, observando-se que MT2 fica do lado da carga e MT1 do lado do terra, As caracterfsticas dos dois triacs séo as seguintes: Tenséo méxima na condgéo, de, desligado (VDRM) see seeee ++ TIC226B - 200 V T1e2260 400 V 22 Corrente maxima RMS de ae oa Corrente de pico de comporta Dissipagao maxima de comporta . Corrente de pico de disparo d0totune) saeage meee at ip) ‘50 mA (max) Corrente de manutengao (IH) .. . . 20 mA (tip) 60 mA (max) Lembramos aos leitores que a corren- te de manutencdo (IH) 6 a menor corrente que pode circular pelo componente no estado de “disparado", sem que ele desligue. Se a cor- rente cair abaixo deste valor, 0 triac desliga. Curva caracteristica FIGURA 2 Elementos de disparo Em algumas aplicagSes que utilizam triacs so necessérios elementos adicionals de disparo nos seus circuitos, Um dos princi- pais elementos 6 0 Diac. s diacs, tipicamente, sao disparaveis com tensées entre 30 e 35 V, Quando uma tensdo desta ordem aparece entre seus termi- nais, no importando a polaridade, o diac pas- sa do estado de corte para saturacéo, condu- zindo fortemente, com uma baixa resisténcia, alo FIGURA 3 Dice [cireuito do disparo Tipicamente, os diacs sao ligados & comporta dos triacs, conforme mostra a figu- ra3, (carga Novesovn | nee st u Tice260 120a72wi1ioOW) 220n /2W (220V) FIGURA 4 Outro componente, que pode ser usa- do, com algumas restrigdes no disparo de um triac, 6 a lampada neon. Se bem que 0 com portamento seja semelhante, as tensdes en- volvidas, assim como as correntes, sao dife- rentes. A lampada neon sé ioniza com, apro- ximadamente, 80 volts e conduz uma corrente méaxima menor. Assim, somente nos casos em que o triac pode disparar com esta corren- te menor, da ordem de 20 mA 6 que temos a Possibilidade de seu uso. FIGURA 5 PI B) BL 20k, Circuitos praticos a) Interruptor de poténcia Este circuito permite que se use um interruptor de baixa capacidade de corrente no controle de uma carga da alta tensdo e alta corrente, Podemos usar reed-switches, reed- telés e mesmo relés de pequena capacidade de corrente para controlar cargas resistivas de alta poténcia. Para cargas indutivas 6 conve- niente ligar em paralelo com o Triac uma rede de amortecimento de pulsos, evitando-se as- sim, problemas de alta tenses induzidas e, mesmo interferéncias. A corente maxima de circuito é de 8 A e podemos usérlo tanto na rede de 110 V (TIC226B) como na rede de 220 V (TIC226D). b)Controle de poténcia Na figura 5 temos um circuito de controle de poténcia que pode ser usado co- mo dimmer para lampadas incandescentes ou controle de velocidade para motores univer- sais, O potenciémetro usado pode ser de fio com, pelo menos, 2 W de dissipacao © 0 capacitor C1 pode ter seu valor alterado em funcéo das toler&ncias dos demais componen- tes usados, de modo a se obter cobertura total da faixa de poténcias desejadas na salda. orgs {i FIGURA 6 Ay Teees, Toe uto/220v Poe 31° ye Shov= O triac deveré ser montado num bom radiador de calor, principalmente nos casos em que a poténcia controlada estiver no limite da capacidade do triac. ¢) Disparo CC O circuito da figura 6 & um controle de carga de corrente alternada através de uma corrente continua, vinda de uma fonte de baixa tensao, Podemos usar esta configuracdo para disparar o triac a partir de controles remotos DC ou outras configuragdes semelhantes. A corrente de disparo, neste caso, é bastante Pequena, permitindo o uso de componentes de baixa poténcia no circuito de controle. Re- ed-switches, micro-switches @ micro-relés po- dem, endo, provocar o disparo de um circuito de até 8 A, 0 que na rede de 220 V significa uma poténcia em toro de 1600 Watts. 23 O receptor, esse desconhecido VIII receptor de FM - parte A Até 0 momento, vimos estudando os receptores de AM; agora, estudaremos a re- cepgdo em FM. O sistema de transmisso, ou melhor, de modulac&o por desvio de freqliéncia foi desenvolvido por volta de 1930, pelo major do Exército Americano Armstrong. Posteriormen- te, foram introduzidos aperfeigoamentos nos circuitos originalmente concebidos pelo major, sendo 0 mais recente a transmisséo estereo- fonica. A idéia original de Armstrong era criar um sistema de transmiss4o que fosse total mente imune a interferéncia em AM, as inter- feréncias, que se manifestam como um sinal modulado em amplitude, podem cobrir totale mente a transmissdo que esté sendo captada, No caso de um programa musical, isso pode no ter muita importéncia, mas nas comuni- cagdes entre um avido e 0 aeroporto, por exemplo, uma falha pode ter conseqiléncias muito graves. Dentro desse esplrito, Armostrong criou um meio de fazer com que a freqéncia portadora variasse em fung&o do sinal de 4u- dio aplicado ao modulador. A variagao da fre- qiiéncia recebe 0 nome de DESVIO, sendo medida na mesma unidade que a frequéncia, ou seja, o Hertz e seus miiltiplos. desvio deve ser diretamente pro- porcional & amplitude do sinal aplicado ao modulador e a direcdo do desvio deveré ser determinada pela polaridade do sinal modula dor, ou seja, se aplicarmos um sinal de audio com uma intensidade X ao modulador, duran- 24 te o semi-ciclo positivo desse sinal, a portado- ra deverd sofrer um desvio de Y KHz para mais e durante 0 serriciclo negativo, os mesmo Y KHz, para menos. Evidentemente, deve-se estabelecer um desvio maximo que corresponderé A mAxima amplitude do sinal de Audio no modulador. No caso da radiodifuséo em FM, 0 desvio maximo é de 75 KHz, desta forma, aplicando-se um sinal de 4udio com a maxima amplitude possivel a0 modulador, durante os semi-ciclos positivos desse sinal, a portadora deveré aumentar de 75 KHz e, durante os semi-ciclos negativos deverd diminuir de 75 KHz. Se a portadora for de 100,1 MHz, ou seja, 100.100 KHz, no pico positivo do sinal de Audio passaré a ser de 100.175 KHz e no pico negativo, sera de 100.025 KHz. Desta forma, o canal de FM deverd ter, no minimo, 150 KHz de largura para comportar 0 desvio. Infelizmente, da mesma forma como em AM, aparecem bandas laterais, em FM também aparecem bandas laterais. Em fungao dessas bandas laterais,a maxima freqiiénoia de Audio que pode modular a portadora 6 de 15 KHz @ © canal de FM deve ser alargado ocupando de 180 a 200 KHz, Em fungdo dessa largura de falxa, a radiodifusdo em FM é feita, obrigatoriamente, na aixa de VHF, ocupando, mais especifica- mente, a faixa que vai de 88 a 108 MHz, den- tro da Banda Il. Evidentemente, poderia ser feita radiodifuso em FM na faixa de UHF, po- rém, atualmente, ainda néo existe esse servi- 90. ‘A maior diferenga entre um receptor

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