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Principios de Analise Matematica - Rudin
Principios de Analise Matematica - Rudin
Principios de Analise Matematica - Rudin
Oe pg'>0 sep >00g>0. fato bem conhecido que os niimeros racionais sto inadequados em muitos casos. Por exemplo, niio existe racional p tal que CCCCOCCOE EA AID ¥9IIDIDIIDIIO ©CCCCCCCOC CAAA 23 I93IIIDID90 C 9 Vee oes ey 1 tA Lal; 1414; 14149; «. “tonde pars V2". Mas, a menos que se tenha uma definigao pre- iss do iemacional -V2, impse-se a pergunta: para que cxatamente, “tendo” a sucassto acima O principal objetivo deste capttulo 6 dar a definigio de que no- cessitamos. LL. Exemplo. Comecemos mostrando que a equagio a pee nao 6 satisfeita por ‘nenhum racior que © seja. Podemos, entéo, escrever p ‘mn, em que me n siio iRisins ainds, escolher me n de modo que 180 sejam maiace pa res, Nestas condigées, de (1) resulta @ mm = Ont, © que prova que m? é par. Portanto, seria fmpar) e, ‘ssim, m? & divisivel Por 4. Segue-se que o segundo ixmbeo ein (2) 6 divisvel por 4, portanto,a*& par, do gua eee concn: Por-sontsavinte, a hipdiee da validade de (1) lore a semrke do aue m © n sto ambos pares, contsiiamente & nace seolha. Portanto, (1) 6 impossivel com p racional mal p. Suponhamos, no entanto, m & par (se m fdsse fmpar, m? Mais explicitamente, 6 possfvel detorminar, para eada poem 4, nal pena) gem A tal que p <¢ 6, para cada p em B, ue racio, nal gem B tal que q <.p, Puponhaunos p om A. Logo, p* <2. Consideremos um racional Atal que0 P, € . = P+ OPEMA< PS Op +I < P+ e—P) de modo que q exté em A. gpereee state aon ap assim, demonstrada a primeira 24h at > 2p Entao, Opo -2 Soy - “ 1.2. ove : fio. A discuss&o acima teve por objetivo ee Sahn ne ti eg que g conjunto dos ntimeros racionais p ees ete Mf a aa ee ic p< @+a2<4qsep a) se existe um racional p tal que pE Berea a <8 signifies a= B ova < B. a> B signifies 6 < a. (CORTES O€ DEDEKIND ’ Se a > 0*, dizemos que a ¢ positivo; se « > 0°, dizemos que @ rio 6 negative. Andlogamente, se « <0*, a 6 negative, e nfo é positivo se a < 0%. Convém observar que continuaremos, naturalmente, a usar 0 sim= bolo < entre rucionais; assim, éste simbolo teré (provisdriamente) uplo sentido. Pelo contexto, porém, ficaré claro qual o significado ue The devers ser atribuido. 1.10. Teorema, Sqam a, B corte. Enlioa=B ou a p+ q, para todo pG ae todo ¢& B, de modo que s+ ¢ €y. Por conseguinte, Y nio contém todos 08 racionais (1) Suponhamos r Ey, #p tal que sGa. Portanto s+gE7 e +>, de modo que r nfo 0 maior racional em 77. 1.13. Definie&io. Desigaamos por a + 6 © chamamos soma de xe Bo corte 7 do Teor, 1.12. (A observagio feita apés a Def. 1.9 aplica-se também ao sin- bolo +.) 1.14. Teorema. Sejam a, 8, corles. Enido, @ath=Bta; © (+B) +7 = a+ G +7), de modo que os parénteses poder ser omitidos, sem ambigaidade; © at0*=a. Demonstragio: Na definigo de c + 8, consideramos 0 conjunto de todos os racionais da forma p + q(» Ea, qf). Na definigio de B+, consideramos q+ p, em ver do p+. Pola lei comuta- tiva da adigéo de racionais, a + 8 © 8 +a sio cortes idénticos, 0 que prova (a). Analogamente, da lei associativa da adigéo de racionais resul- ta @. Para demonstrar (0), soja rEat0*. Logo r= p+g com pEae gE (isto é ¢ <0), Portanto p+ 9 <'p, de modo que ptqeaerea. A seguir, suponhamos rc. Consideremos s > r, s racional tal que sGa. Seja qu r—s. Logo <0, gE 0% er=sty, de modo que rEa+0*. Assim, 05 cortes a + 0* ¢ a silo idénticos. LIS. Teorema. Seja a um corle ¢ + >0 um racional dado. Existem racionais p, q tais que p © ay, ¢ Ear, NAO é 0 mimero superior minimo dea eqg—p=r. Demonstragdo: Consideromos um racional s Ga. Para n = 0, 1,2, ... sea & = #-t nr. Entio existe um nico inteiro m tal que Sn Ea e Sm Ea. Be ger 40 foro mimero superior minimo de @ consideremos p= Sm = Smt ‘Se sms fOr 0 niimero superior minimo do a, consideremos Pasty = Smt oe 1.16. Teorema. Seja a um corte, Eziste um sinico corte B tal que a+ 8 = 0%. Demonstragio: | Mostremos, primeiro, a unicidade, Se + i = =a-+ Bs = 0", conclui-se do Teor. 1.14 que By = 0 + Br = (a+ 8) + Br = (+ B+ Bim 0+ B= Br. Para demonstrar a existéncia do corte, seja 8 0 conjunto de todos os racionais p tais que —p 6 um nimero superior de a, mas nfo 0 nimero superior mfnimo. ‘Temos que verifiear se éste conjunto 6 satisfaz a8 trés condigdes da Def. 1-4. (© Bvidente. (I) Sep E Beg —p, de modo que —g 6 um nimero superior de a, mas nfo o mfnimo. Portanto ¢ € 6. (IM) Se pEB, —p é um niimero superior de a, mas niko o zk ‘imo, de modo que existe um racional q tal que —7< —p ¢ 7 Ea Seje Logo —7 < —r < —p, de modo que —r é um miimero superior do ay, mas no 0 minimo. Portanto, eneontramos um racional r > p tal quo rE 8. ‘Tendo provado que 6 é um corte, temos agora que verificar s¢ at Ba or. NUMEROS REAIS © COMPLEXOS ont Suponhamos p a+ 8. Logo p=q+r, com geaer EB. Portanto, + Ga, —r >Gq+r<0e PEO Suponhamos p €0*. Portanto, » <0. Pelo ‘Teor. 1.15, pode- mos determinar racionais q€ a, r € a (@ tal que r ndo seja o mimero superior minimo de a), de modo quer —q= —p. Como—rE 8, tomos pa=q—r=q+(—)Gat6, © que completa a demonstragio. 1.17. Definigio. Designamos por —a 0 corte i do Teor. 1.16. 1.18, Teorema. Quaisguer que sejam 07 cortes a, PB, "%, com B
O% we arorey>O% Demonstragio; Poles Defs. 1.9 0 1.13, a+ 6 Sat. Se atbratn nto, B= 0° + B= (—0) +(@+8)=(—a) +47) = 0*,8 20%. Se- Jay 0 conjunto de todos 0s racioais negatives ¢ de todos os racionais F ais que r= pq, em que pEa, gEB, p20,¢>0. Enido y & ‘wm corte, 1.23. Definigio. Designamos por ai e chamamos produto de a © B 0 corte y do Teor. 1.22, 1.24, Definigaio. A cada corte & associamos um corte |at|, que chamamos valor absoluto de a, definido por: { a wazor, “Vea swa 0* para todo ae |a| = O* sdmente se a = 0*. Podemos, agora, completar jYflefinigio de fnultiplicng 1.28. Definigko. Sejam a, 6 cortes. Definimos = (lal [B|) sea< 0%, 620%, a6 =) —(lal IB) ea 20%, B<0F, jal [8] a0", B< or, Note-se que 0 produto ja| |8| jé foi definido (Def. 1.23), pois la} > @*, (8| 20 1.26, Toorema. Quaisquer que atiam os cores cB, -y temos: (@ a8 = Ba ~ © (Br = a8); © a6 +7) = 8 + cry; @ ad = 0% © af =0* simente se & = 0* ou B = 0%; (ff) al* =a; @) Se 0*0*, enldo ay < By. 1.27. Teorema. Se a 0%, para cada corte B existe um tinico corte ple designamos por Bla) tal que ey = ‘Terminamos esta segdo com trés teoremas sobre cortes racionais. 9 n — A a a a“ a ° s i.) e «as POD ITU UO OUR EEE EE EBS IDIIIIIVII YY ~' © NOMEROS REAIS E COMPLEKOS ort 128. Teorema. Quaisquer que seam os racionais P & dy temos: ©@ pita = Or © prat = 0" (pr p de modo que +E B. Como rE Ber E rt, vemos 1* <8. Como p Er © PEa, tomes a p tal que Ea €, Portanto, ¢ EY. Ascim, y 6 um nfimery real. Bi claro que a <7 qualquer que sejaa€ A, Se existisve algum BEB tal que 6 <7, haveria um racional p que satisfaria as condi wes pEy © p EB; mas, op Cy, entéo p Ea para algum aE 4, do que resulta ser 8 < a, em contradigéo com (d). Assim, y <8 qualquer que seja BEB, ¢ a demonstragio caté foita. ‘Vamos, agora, abandonar slgumas das convengdes de notagio uusadas até aqui: as letras p, g, r, ... nfo mais serio resorvadas para racionais ¢ a, 8, 7, ... serdo utiligadas sem restrigoes. 1.33. Definigiio. Seja um conjunto de mimeros reais. Se existe um miimero y tal que 0, real, ¢ cada n> 0, inleiroy exisle um tnien rimero real y.>O tal que y* = 2. ste mimero y 6-designado por ~/z ou por =¥*. Demonsiragdo: claro tque nfo pode existir mais de um y nas condigoes acima, pois de 0 < ys < ys resulta yf < x8. Seja E 0 conjunto de todos os # reais positivos tais que <2. Se t= zi(l +2), entdo 0 ly entéo i >t >, do modo que ( fe te 6 uma cota superior de B. Seja y o sup. de H (que existe pelo Teor. 1.36). Suponhamos y" < x, Consideromos h tal que 0 z, Consideremos k tal que 0 y—k, tomos > HB = yt — uk + Oye — + DIY yt — Hy! — Oye + DOT DPM + Oy t + Ol yok +o vl > Oat ‘Assim, y —k 6 uma cota superior de E, contradizendo 0 fato de ser ¥ 0 sup. de E. Segue-se que y* = 2. 1.38, Representagao Decimal. Concluimos esta sogso ansli- ‘sando a relagto existente entre miimeros resis ¢ expressbes decimais. Seja z > 0 real. Saja ne 0 maior inteiro tal que m <2, Bseo- Thidos mo, m -.-) Mea» Seja ny 0 maior inteiro tal que not Bb tage SE Seja Eo conjunto dos nimeros @ Logo x 6 0 sup. de E. A representagho decimal de é ® ho mT + Rectprocamente, dada a expressio decimal (4), 0 canjunto F dos iimeros da forma (3) 6 Limitado superiormento 0 (4) & 8 representa io decimal do sup. de E. Como nunea trabalharemos com expressdcs decimis, nfo faze- mos aqui uma discussio mais profunda. (© CONJUNTO DOS NOMEROS REAIS AMPLIADO 1.39, Definig&io. © conjunto. dos niimeros reais ampliado 6 constituido dos mimeros reais aos quais foram acrescentadoe dois simbolos + @ <2, com as seguintes propriedades: (@ Se zé real, entio —@ <2< toe rte=ts, @ Se x >0, ento ° relate, (© Se 2 <0, entto eba)=—% Quando se quer fazer uma diatingSo bem explicita entre ndmeros reais de um lado e 08 simbolos -+ © e — = de outro, os primeiros ‘sio chamados finitos. 1.40. Definig&o. Seja Z um conjunto cujos elementos perten- ‘com a0 conjunto dos nimeros reais ampliado. Se n&o é limitado superiormente (Le, se para cada real y existe 2 € E tal que y < 2), dizemos que 0 sup. de Eé + ©. z(-2 z(-a)ete.6 LNOMEROS REAIS E COMPLEXOS caret ' ‘Andlogamente, dizemos que o af, de um eonjunto E que nto é fimitado inferiormente € — ©. ‘Assim, no conjunto dos niimeros resis amplisdo, todo eonjunto tom sup. e nf, Esta é a principal raz de se introduzir ++ © ¢ — = NOMEROS COMPLEXOS ate LAL. Definig#o. Um mimero complexo é um par de nimeros reais a,b (nesta ordem), Designamos éste mimero complexo por @d. Nesta segio, as letras 2, y, # designario mimeros complexos, as letras a,b, , ...,m%imeros reais, ¢ escreveremos (provisdriamente) w= (1,0); = 0,0). 1.42, Definisiio. Sejaz = (a,b) ¢ y= (6d). Dizemos que z= ¥ 0, © somente se, a=ceb=d. Az ey asociamos dois niimeros complexos, que designamos por z+ y © zy, definidos seguit sty=@+odta, ay = (ac —bd, ad + be). 1.43. Teorema. As operogies de adigdo ¢ multiplicagio acima definidas (Def. 1.42) satisfazem os leis comutativa, associativa ¢ dis- tributioa, Demonstragio: Soja x= (2,0); ¥ =) 2 =f). @rty=@+qb+)=C+adt)=yts; O EtV+E=@tGb+Dt+GN=@tetybtatH =@D+C+edtNa=ztrta; i (ac — ba, ad + be) (ca — db, da + ob) = (Cd) (0, 6) = wes @ (eye = (ae — be, ad + be) (6, ) = (ace — bee — adj. — bef, acf — ba + ade + bee) = (@,b) (ce —af, of + de) = aye); © @tye=@+Gb4+ DEN =p e—Y— dat + bet de) = (ae =¥, af + be) + (ce — dish + de) =uty Om 1.44. Teorenra. Para cada complexo x, femos 2-f n= 2, 7 mas Demonstragio: Conseqiéncia imediata da Def. 1.42. owenos couniexos - @ oO 1.45, Teorema. Se z+ y= 2+ 2, ento y oO Demonstragio: So y x 2, a Del.142.¢ 0 Teor, 1.18 mostram que oO ehurete oO 1.46. Teorema. Para cada eomplezo 2, ezisle um sinico y tal ¢ ect yan : Das to nine pr < Demonstragio: A unicidado resulta do Teor. 1.45. Para provar 8 existéncia, seja 2 = (a, 2) © considerese —2 = (—a,—H). Ses wis (2 LAT, Teorema. Eerevendo 2—y om wee de 2+ (—y), temas > > A @s-s=%; © Cay a (—9) = ~~ (—0 ev), e de modo que no haverd ambigitidade se escrevermos —zy para designar o qualquer das expressies acima, o As demonstragtes so simples. e 1.48. Definigdio, Seja x = (a,b). Escrevemos || = Va} 6 © (Consideramos apenas 0 valor nfo negativo da raiz quadrada, que é e univocsmente definido pelo ‘Teor. 1.37) ¢ chamamos || valor abeo~ © luto de 2. Note-se que o valor absoluto de um nimero complexo 6 um e rdmero real nfo negative. e 149. Teorema. Quaisquer que sejam os complezos 1, y temos © (©) |z| >0 ce 2x n, enquanty |n| = 0; re) © levl = [al Iv v Demonstragéo: (a) 6 evidente. Quanto a (b), soja z= (at) & Ce ¥= Gd). Entio © ley|* = [(e —bd, ad + be)|* = ate? + bad? + ate? + bt © = @ +b) +a) = [zI*1y) © Portanto, a lvl = ViEFIVl = te] Iu. y Deixamos a demonstragSo da \ltima igualdade pars o leitor (Exere. 4). e 1.50, Teorema. Se zy n, enlioz= 2 uy =n, e Demonstragdo: Se zy = n, temos, pelo Teor, 1.49 °C lel lvl = layl =Ow UUEEEEEEECOEESEESRIIIIIIIII III NOMEROS REAIS E COMPLEXOS car Como |2| € [y/ sio resis, concluimos que |z| = 0 ou |y| = 0, isto, z=nouy L5L. Teorema. Se zx n¢ 2y = 22, enldo y= 2. Demonstragio: Temos ay —3) = y=. Pelo Teor. 1.50, ¥ — 1.52, Teorema. Para cada complezo 2 xn, exisle wm tinico complezo y (que designamos por wiz) tal que zy = w Demonstragio: A wnicidade resulta do Teor. 1.51. Soja z= (4,2). =n, isto & y= 2 Para (ies) temos 1.53. Teorema. Se zx n, para cada complezo y existe wm tinico complezo 2 (que designamos por y[2) tal que 22 = Y- 4 Demonsiragio: Se z= (w/a) * v, temos ‘Até aqui mostramos que os niimeros complexos, com as definigdes de adigdo ¢ multiplicagtio dadas (Def. 1.42), satisfazem tbdas as leis usuais da aritmética, 1.54. Teorema. Quaisquer que sejam os miimeros reais ae, amos @ (0) + 0,0) = @+6,0); ® 0) 0) = (ab, 0); © |@0| = lal. Em (@, 0 simbolo [a| tem o significado da Def. 1.24. ‘As demonstrag6es sfo simples. © Teor. 1.54 mostra que os nsimeros complexos da forma (o, 0) tém as mesmas propriedades aritmétieas que os nfimeros retis @. NOMEROS COMPLEXOS » Podemos, portant, identificar (0,0) & a; esta identiingto toma os inimeros Tenis um subeonjunto do eonjunto dos némeres complexos, Em particular, eeroveremos 0 em ven de n e 1 om ves de w. O leitor tend talves notado que desenvolvemos a aritmétien dos rnimeros compleros sem introdusir « misteioss ““/—I". Vamos, agora, mostrar que a nota (0,8) 6 equivalente ria usual a+ b, 1.55. Definigaio. i = (0, 1). 1.56, Teorema, i= —1. Demonstragdo: i = (0, 1) 0, 1) = (—1,0) = —1. 1,57. Teorema. Se a ¢ b sdo reais, entdo (a,b) = a + bi. Demonstragao: a + bi = (a, 0) + (, 0) 0, 1) = 0) + 6,0) = @). 1.58, Teorema. Se ¢ y so nimeros complezos, eno, le+ ul < lel + ul Demonstrogio: Se x+y =0, nada se precisa provar. Supo- nhamos 2+ y #0 .¢ seja Multiplicando por z+ y conelui-se, do Teor. 1.49(), que |A| = 1. Ademais Ax + dy 6 real. Se dz = (a,b) © Ay = (6, @), a Def. 148 mostra que lal < Pel lel < [Ayl = Il. Portanto, [zt+yl = M+ dym=ates [al + lel < la] + lvl. 1.59, Definigio. Se a, b sio resis ¢ = a+ bi, 0 niimoro complexo % = a —bi 6 chamado conjugado de 2. 1.60. Teorema. Se z,y sd0 complezos, entdo @ztynzts; 25 2|* (logo xf & real e ndo negative); @ 2426 real; © para z real, 2 = x. As domonstragdes dostas afirmagées sto simples.Ses) 0 NOMEROS REAIS E COMPLEXOS cart 1.61. Notagio. Se 2... ho msimeros complexos, escrevemos ntatootne De Encerramos esta segdo com umadesigualdade importante, geral- mente conhecida como desigualdade de Schwar 1.62. Teorema. Se as, +.) € bry --.1bx do ntimeros comple- 208, entio [asks ElorE wr Demonstragio: Seja A= Za], B= T[jl*, C= Zab soos mam todas a8 somas desta demonstragio). Se B= 0, entio by = +++ = b,=0 6 & conclusto 6 Sbvia. Suponhamos, portanto, B>O. Pelo Teor. 1.60, temos Cots —Ch) (B,—C) . Fre Ol pene Soh BOE ob +1CPZI = BA —BC|* = B(AB—|C|*). Sendo cada térmo da primeira soma nfo negativo, vemos que B(AB — |C|*) 20. Sendo B > 0, segue-se que AB —|C|?2 0. Hata € a desigualdade que queriamos demonstrat. ESPACOS EUCLIDIANOS 1.63. Definigdes. Para cada inteiro positive k, soja R¥ 0 con- junto de thdas as K-uplas ordenadas x= Cy ty oo Bir que 2...) 74 sfo miimeros reais, chamados coordenadas de x Os elementos de R* sio chamados pontos ou vetores, especialmente quando k >1, Designaremos vetores por letras em negrito, Se Y= Wu --rth) © #0 @ € um mimero real, definiremos (ert yy este + Ms (car, ---y x) xty @ de modo que x+y € Re ax€ Rs. Est assim definida a adigho de vetores, bem como a multiplicagéo de um vetor por um niimer real (um asnalar\, Fasten duas operacdes.satisfazem as leis comutt- EXERCICIOS Al tiva, asso tiva @ distributiva (a demonstragio 6 simples, tendo em vista as leis andlogas para os mimeros reais), © tomam R um eepaco tetorial sébre o corpo dos reais. O elemento zero de R* (as véees cha- mado origem ou weior nula) € 0 ponto 0, cujas coordenadas so td- das 0. Definimos também 0 chamado “produto intemo”” (ou produto esealar) de x e y por xey= Daw 8 norma de x por i= Ga = (Ea) A estrutura assim definida (0 espago vetorial R* com o produto intemo ¢ a norma acima) é chamado espaco euclidiano a i dimensdes. 1.64. Teorema, Se x, y, z€ R* € a & real, entdo @ Ix @) |x| = 0 se, € sdmente se, x = 0; © fox| = lel |x]; @ Ix-y| < Ix! ly; @ Ixtyl < lal + byl O |Ix—a] [xy] t ly — Demonstragéio: (a), (6) e (¢) sio evidentes e (d) é uma conse- qiéncia imediata da desigualdade de Schwarz. Por (d), temos Ik+ y= @ty)-@+y) eexteytyy S dsl? + 2lal [yl + Ly} = (xl + LyDs ‘© que demonstra (¢). Finalmente, (f) decorre de (¢) se substituirmos x porx—yey pory—z. 1.65, Observases. O Teor. 1.64 [(0), @), (9) nos pormitiré (ver Cap. 2) considerar R* como um espago métrico. R* (0 conjunto de todos os niimeros resis) 6 geralmente chamado “zeta” ou “reta real”. Andlogamente, R? é chamado “plano” ou “plano complexo” (ver Defs. 1.41 ¢ 1.63). Nestes dois casos a norma €0 valor absoluto do niimero real ou complexo correspondente. EXERCICIOS 1. Ser 6 raclonal (+ 0) ¢ 6 Sracionsl, prove que r+ 2 € r= so irra onsis.! cceeeees sed © cCceece Bro vIIIAGO&O US HESHEESOHSE SSOP PIIIIIII GUE 2 [MOMEROS REAIS E COMPLEXOS. curt ‘2 Prove que entre dois nimners ress qusisaver existe um manera ira- ional ‘Prove que nfo existe ngmero racional cujo quadrado seis 12 “4, Sez >0, y >On 6 um inteiro postive, prove que Yana (oer Tove. 180) 4. Se 2>Oer brasil (F = nin, defina an Ge Prove ave 27 = (S)% 6. Se 2 > 1 prove que 27 < xt se p , y real eplicando o Bxere.6 ¢ 0 métalo do ‘Teor. 137 « prove ave (sew el carck Qa caw <2 C9205 (ores a 8, Que motificasies dove fazer nos Exeres, 6 ¢ 7 eo 0S S17 9, Supoaba D> 1, x >0, Prove que existe uum Gaico ndimero real y tal que 2m bv. Bate ndmero y 6 chamado logritno de = na base bs 10. Bm que pontos de nosso deuavolvimento da torn dos nfmeres reais ‘oooratn difeuldedes 8 a condigSo IIT ftese omitida na Del. 147 11, So ny. 24 so complenay, prove ae jatar tal Slal lel oo + Deak 12, Se 5, y sho compexos, prove que lis] = Wil Sle ale 1s. 0 Teor, 136 foi dedusido do Teor. 1.32. Na realidad, oo dois tore: as nko wavivalentes, Park demonatrar exe afiemagio, admita oF Toor. 135 wear, pestlado, alée des propriedades usuas doo ntmtros reais, ¢ demons Spoor 1.82 sem considera corts no eonjunto dos némeros racials TA. So 2 6 um nGzero compleso tal que le] = ls lato 6 tal ave #F = ly caleale [neat alt 15, Bm que condiges « igualdade 6 vilida na desigualdade de SchwarsT Supocha k > 3 x) 7 ERY [x— yl sd >Oer >0. Prove quer tun infinidade de vetores = @ R* tais que 6. (@) Se 2F > 4, exis [eax] =le- l= () Se 2 = 4, existe um nico 2 nextas condigoes. (Be 2 <4, mo existe x nestas oondigtes. (Que modifcagies se deve faser nas afirmasies acim te k € igual 92 ou a 1? 11. Prove que Deck yl? dx yl? = 2st? + 2lyl? se cE Rie y ERA Interprete geomtricamente, come uma afirmagéo sobre paralelogrsmos. 18, Sek >2ex ERS, prove que existe y ERE tal que y #0, mas xy 0, Isto também & verdade se k= 17 19, Soponbe a ERS, BER! Determine « E Rte r > 0 ais que [x= al = 21x— bi ane somente se, [x— el = (Solugte: Be = Ab — a, 3r = 2Ib— al.)Elementos da Teoria dos Conjuntos Capitulo 2 CONJUNTOS FINITOS, ENUMERAVEIS E NXO ENUMERAYEIS Comegamos esta togio definindo fungio. 2.1. Definigio. Considoremos dois eonjuntos quaisquer, Ae B ce suponhamos que a cada elemento x de A se associe, de algum modo, uum elemento de B, que designaremos por f(z). Nestas condigaes, dizemos que j 6 uma funcdo de A em B (ou uma aplicagdo de A em B). 0 conjunto 4 6 chamado domtnio de j (dizemos, também, que f esté Gefinida em A) ¢ os elementos f(@) sfio chamados valéres de j. A tolalidade déstes 6 0 conjunto de valéres de J. 2.2, Definigio. Dizemos que A é um subconjunto de B e es- crevernos A CB (ou D> A) s todo elemento de A pertence a B. Se, além disso, existe um elemento de B que.nio perience aA, dize- mos que A é um subeonjunto propria de B. Em particular, 0 conjunto vazio ¢ subconjunto de todo con- junto, e, qualquer que seja 0 conjunto A, temos A CA. Se A CBe BCA, escrevemos A = B. 2.3. Observasiio. 0 fato de ser 0 conjunto vazio subconjunto de todo conjunto baseia-se e1 ponto da Jégica que muitas vé- 7og.causa difieuldades sos principiante. Pela Def. 2.2, € claro que se A ndo é subeonjunto de B, a se- guinte afirmagso é verdadeira: “Existe um elemento z tal que € A 2B", Mas, se A 6 vasio, nfo existe + € Ae a afirmagio acima 6 false, Argumentos semelhantes se aplicam sempre que queremos ve- rifiear se determinadas condigdes sio satisfeitas pelo conjunto vazio. CONJUNTOS FINITOS, ENUMERAVEIS E NAO ENUMERAVEIS. 2 eo 2.4, Definieda, Sejam Ae B dois conjuntos e f uma aplica- ©) gio de A em B. Se E C A, f(iZ) 6, por definiga0, 0 conjunto de to- © dos os elementos f(z), com xB. Chamamos j(B) a imagem deB = Cy por J. Com esta nota, f(A) 60 eonjunto de valores de f. Bela ¢ y 0 que f(A) CB. Se J(A) = B, dizemas que f aplica A sdbre B. (Observe-se que, de acérdo com esta convengio, sire 6 mais expect fico do que em.) ~ oO Se F C.B(}-(E)) designs o conjunto de todos co 2 € A taisque Je) EB. Chainasos JE) iningit inverse de B yor j. SevEB, — @ FA) 6 0 conjunto de todos on x € A tais que Ji) = y. Se, pas’ cada y © B, Jy) 6 constituido, no méximo, de um elemento de A, ) diz-se que f & uma aplicagio biunivoca de A em B, Em outras pa- e layras: J € uma aplicagio biuntvoce de 4 em B se f(z;) # j(c:) som- @™ pre que 2, #2, sendo 1A, EA, o (A motagto 21 x x significa que 2 € 2 sfo elementos distintos; qq! em caso contriio escrovernos 21 = 22) arate e 25. Definigio. Se existe uma aplicaglo biunivoca te 4 sélire B, ) dizemos que A e B podem ser postos em carexpundingia biuatiocs, ou @) que A e B tém o mesmo niimero cardinal ou, simplesmente, que A e © B sto equivalentes, e escrevemos, entio, A~B. Esta relagio — @’ tem, dbviamente, as seguintes propriedades: e # reflexiva: AWA. e £ simétrica: so A~B, entio B~ A. . B transitiva: se A~ Be B~C, entio A~C © Qualquer relagio com estas tés propriedades 6 chamada relagdo ) de equivaléncia, o 2.6, Definigilo, Dado um inteiro postive m, designemos por @) Je 0 conjunto cujos elementos so 03 inteiros 1,2,....2; soja J 0 conjunto de todos os inteiros positives. Dado um conjunto A qual ©! quer, dizemos que: c (@) A 6 finito © A ~J, para algum n (0 conjunto yazio 6 tam- == C) bém considerado finito). wae Ale no () 4 6 infinito se A nfo 6 finite. ax, wen © (©) A 6 enumerdvel © A~J. seen ©) (© A& no mécimo enumerteel se A & finito ov enumertvel. an Para dois conjuntos finites Ae B, temos, evidentemente, A~B = © fe, © shmente ve, A e B tim o mesmo mimero declementos. Pars @ ° 5! y ° (©O<=4leegincer Pek ach tee ebCoOSoSHHSEEECOEOTIPIIIIIIIIY Ve IUECCCEU a LEMENTOS DA TEORIA DOS CONJUNTOS car. 2 conjuntos infinitos, porém, “ter o mesmo nimero de_clementos”” toma-se muito vago, enquanto a nogio de correspondéncia biuni- voea continua clara, 2.7. Exemplo. Seja A 0 conjunto de todos os inteiros. A é enumerdvel Basta considerar a seguipte disposicio dos conjuntos A e J: Ay 0,1, = 1,2, —2,3, — J 1, 2,3, 4,5, 6,7, «.. Neste exemplo podemos até dar uma férmula explicita para uma fungéo f de Jem A que estabelece uma correspondéncia biunf- ; (n pat), Sn) = 2 2 (nimpar). + 2.8. Observagio. Um conjunto finito néo pode ser equivalente ‘8 um de seus subconjuntos préprios. Isto, entretanto, é posstvel para conjuntos infinitos, eomo mostra o Ex. 2.7. em que J 6 um subcon- junto proprio de A. . Com efeito, poderfamos substituir Def. 2.6(2) pela afirmagio: A £ infinito se A é equivalente a um de seus subconjuntos_pripris. 2.9, Definicfo. Entendemos por sucessdo uma fungio f defi- rida no conjunto J de todos os inteiros positives. Se Jn) = tm para n€J, 6 usual representar a sucessio f pelo simbolo (24), ou as vézes, por Zi, 71,2, ... Os valdres de J, isto 6, os elementos ty, ‘sio chamados lérmos da sucessio. Se A é um conjunto € se 2 EA Para todo n EJ, diz-se que {zq} 6 ume sucessdo em A, ou uma su- ‘ceaaio_de elementos deA. Note-se que os térmos 2,22, zy... de uma sucesso nilo_sio necessiriamente distintos, Como todo conjunto enumerdvel é o conjunto de valéres de uma funs8o biunfynea defigida-em. J, podemos considerar cada conjunto enumerdvel como 0 conjunto de val6res de uma sucessio de elemen- ‘tos distintos. Em trmos menos precisos, podemos dizer que os elementos de qualquer conjunto enumerdvel podem ser “dispostos fem sucessto”. x " . CONJUNTOS FINITOS, ENUMERAVEIS E NAO ENUMERAVEIS == 27 As véxes 6 conveniente substituir J, nesta definio, pelo con junto de todos os inteiros nfo negativas, isto é comesar com 0 em vex de 1. 2.10. Teorema. Todo subconjunto infinito de um conjunto enu- smerdvel é enumerdvl Demonstragdo: Suponhamos E C A, E infinito. Dispostos os elementos de A como uma sucesso {24} de elementos distintos, con- sideremos sucessio {na} seguinte: (mMrrtagid-es) Seja mo menor inteira positive tal que 14, € B. scolhidos ty svarticn (k= 2,3)4, ...), S058 te 9 menor inteiro maior do que m1 tal que a, € E. en tr Sh) = m0 vooa entre Be J. Em térmos menos presises, podemos dizer que o teorems mostra {que os conjuntos enumeriveis representam 0 “qyenor” infinito: Ne- nhum_conjunto infinite néoenumerével_pade_ser_subconjunta.de_ _um_conjunto enumerivel 2.11, Definieio. Sejam A e 9 conjuntos suponhamos que a cada elemento a de A esteja assoviado um subconjunto de @ que representaremos por Eq. 1,2,3, ) define uma correspondéncia, biunt- conjunto eujos elementos silo os conjuntos Eq seré designado por {Hq}. Em vex de nos referirmos a conjunto de conjuntos, di- remos, &s vézes, colego de conjuntos ou familia de conjuntos. A reunifo dos conjuntos Eq 6, por definicio, o conjunto S tal que ES m, o sdmente se, +E Ea, para algum aA. Adota- mos a notagdo a) S=U Ba. aed ‘Ke A 6 0 conjunto dos inteiros 1,2, 1 n, escreve-se geralmente ® s=0 By ou @) S=BUEU...UE. Se A € 0 conjunto de todos os inteiros positives, a notagio usual € @* ELEMENTOS DA TEORIA DOS CONIUNTOS cara © simbolo © em (4) apenas indiea que se considera a reuniio de uma colegio enumerdvel de conjuntes ¢ no deve sor confundido com 03 simbolos + = € — =, introdusidos na Def. 1.39. A inlersegio dos conjuntos Eg 6, por definigio, © conjunto P tal que z€ P se, ¢ stmente ©, 2C Bq para todoae A. Adota- mos a notasio @ P= By © Bn = Ey Es NEw ou @ P=A Bw ‘como fizemos com reunides. Se 0 conjunto A 1B ¢ vazio, dizeros que A e B slo disjuntos. 2.12, Exemplos. (a) Seja ; 0 conjunto: dos némeros 1, 2, 8 e By 0 conjunto dos niimeros 2, 3, 4. Entéo, E:U Bs 6 consti- tufda dos mémeros 1, 2, 3, 4, ¢ Bi Es dos niimeros 2, 3. (@. Seja A o conjunto dos ntimeros resis z tais que 0 <= <1. Para cada z€ A, seja E, 0 conjunto dos nimeros reais y tais que O 0,y EE, ae z 0 & p45 dp?) = 0; ©) ap, d= a, »); © dp. g < ap, 7) + d(r,q), qualquer que seja r & X. 2.18. Exemplos, Os exemplos mais importantes de espagos rétrieos, do nosso ponto de vista, so os espagos euclidianas Rt, especialmente R* (a reta real) eR? (0 plano complexo). A distin cia em * 6 dofinida por ag) dwy=ix—yl GyER). Polo Teor. 1.64, as condigées da Def. 2.17 sto eatisfeitas por (19). E importante observar que todo subsonjunto ¥ de um espago métrico X & também um espago métrico e com a mosma funglo dis- tancia. Pois € olaro que se as condigdes (a), @), (@) da Def. 2.17 ‘io vlides para p,q,r © X, elas também serio vélidas se restris- girmes 9,q7 0 Y. Assim, todo subeonjunto de wm espaco cuclidiano 6 um espago miétrico, Outros exemplos so os espagos G(K) © 8), vonside- rados nos Caps. 7 ¢ 10, respectivamente, 2.19. Definicéo. ‘intervalo aberto (a, 6) 0 conjunto de todos os nimeroé reais z tais que a <2 0, uma bola B aberta (ou fechada), com centro em x e raio r, 6, por definigso, 0 conjunto de todos os y © R* tais que ly —x| <1 (u ly —x| <9). Dizemos que um conjunto BC R* é convezo oe m+ NEE sompre que xB, yEHeO 0, : (@) no contém nenhum ponto ¢ de E satisfo. lo que p nfo é ponto de ac Us? nko € Ponto de acumulasio de H. Esta Um conjunto finito de pontos ndo tem ponto de acum, complexos = tais que |z| <1, complexos 2 tais que 2) <1, = ponte ae seumulagio (a saber, ‘Mamos ater a aa : mem tn ag "Ce junto pode pertencer ou no 20 conjunto, Secmulasio de um con- OD O conjunto de todos i ® 0 intervalo aberto (a,b). mm suman Coo Odservemos que (, (0) como subconjunton de (p, (» @ Podem também ser considerados 2 = 0), mas nenhum ponto de Algumas propriedades dtstes conjuntos sto tabeladss aba Fechato —Aberto =a @ Nio Sim © Sim Nao Perfeito Limitado Nio Sim Sim Sim ESPAGOS METRICOS: ee © Sim Nt Néo Sim @ cee Ne oan © No Nic Mtoe a Sim Sim Sim ‘Nao » oad Nao Sim Em (g) deixamos a segunda coluna em brinco, O motive 6 que 0 intervalo aberto (a, 6) nio 6 um subsonjunto aberto de R*, ‘mas 6 um subeonjunto aberto de FR’. 2.24, Teorema. Seja {Eq} umd colegio (finita ou infinit conjuntos Eq. Entéo 2) ( Ba) = ES. Demonsiragio: Sejam A e B respectivamente o primeiro © 0 segundo membros de (20). Se € A, entio z € U Bae, conseqiien- tomente, 1 € Ba, qualquer que seja a, isto 6 «Bz para todo a, de modo que zB. Logo A CB. Resiprocamente, se 2G B, entéo 7 Es para todo a, donde 2 Ba qualquer que seja a; conseqientemente 2 € LJ Ba, de modo que 2 E(U Bay. Logo BCA, Seguese que A = B. 2.25. Teorema, Um conjunto 6 aberlo se, ¢ sdmente 8, seu com- plemento & Jechado. Demonstragto: Suponhamos inicialmente E* fechado. Seja 2CE. Entio 2 Bt e 2 pio 6 ponto de acumulagio de E*. Por- tanto existe uma visinhanga N de z tal que E* 7 N 6 vasia, isto 6, N CE. Logo z & ponto interior de Ee H 6 aberto. Suponhamos, a seguir, Z aberto. Seja z um ponto de acumu- lagio de E*. Logo toda viinhanga de 7 contém um ponto de E*, de modo que x nfo € ponto interior de E, Como E 6 aberto, isto signifiea que z€ B*. Conclui-se, pois, que E* 6 fechado. Corolério. Um eonjunio F & fechado se, ¢ sdmente se, seu comple- mento & aberto, 2.26. Teorema. (a) Qualguer que seja a colesto {Ga} de con- juntos aberios, U Ga & aberta, (©) Qualquer que seia a colegio {Pa} de conjuntos fechados, 1 Fa & fechada, 72% [ELEMENTOS DA TEORIA DOS CONNUNTOS car. 2 (© Qualquer que seja a colegio jinita Gy, ...,G_ de conjuntos ate, 4 & er, o Qualquer que seja a colegdo finita Fy, ..., Pq de conjuntos fein, eft Demonstragdo: Seja G = uv Gq Se rE G, entio z E Gq para algum a. Como z € ponto interior de Ga, & também ponto inte- rior de Ge G 6 aberto, © que prova (a). Pelo Teor. 2.24, (1) (Fa =U (Fa), e F% 6 aberto, pelo Teor. 2.25. Portanto de (a) resulta ser (21) aber- to, de modo que 1 Fa & fechada. A. seguir, eja H = 7,64 Para qualquer 2 € Hy existem vir eee hangas Ns de 2, com raios 7, tais que NC Gs (6 = 1, - re min (ry, ..-; tay e N a viinhanga de z de raio r. Tem-se N C Gs para de modo que N CH, e H & aberto. Finalmente, concluimos (d) de (¢), pois: (Ox = Aw. 2.27, Exemplo. Nos itens (@) e (@) do teorema precedente, é ‘essencial a hipétese de serem finitas as colegées. Realmente, soja 6,0 interate aborts (—4,2) (= 142,80... 6 6 um subeonjunto aberto de R. Consideremos G = Gy. Entio G con- siste om um tinico ponto (a saber, x = 0) e, portanto, nao um sub- conjunto aberto de R?. Assim, a intersego de uma colegio infinita de conjuntos abertos fio 6 necessiriamente aberta. Andlogamente, a reuniio de uma colegio infinita de conjuntes fechados néo é necessiriamente fechada, [EsraGOs METRICOS ” 2.28. Teorema. Seja Bum conjunto fechado de mimeros reais imitado superiormente. Seja y 0 sup. de E. Enid y EB. Compare com os casos vistos no Ex, 1.35. Demonstragéo: Suponhamos y € E. Para cada h > 0, existe um ponto 2 F tal que y—h <2 < y, pois, em caso contritio, y—h seria uma cota superior de B. Assim, téda vizinhanca de y con tém um ponto z de Ee zy, visto que y EE. Seguese que y 6 um ponto de acumulagio de E que nio 6 ponto de Z, de modo gue E nfo 6 Techado, © que contratia a hipétese 2.29. Observacio. Suponhamos E CY CX, em que X é um espago métrico. Dizer que H 6 um subconjunto aberto de X signi fica que a cada ponto p © E esté associado um nimero positive r tal que se dip, q) 0 tal que ¢EE sempre que dip,q) You might also like
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