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AVA CMO LO tg 0 ALL TOOL ORIGENS E PRATICA Nae Ee Sas aH 3 ee Saiba que eu fiz uma pesquisa cuidadosa para que vocé tenha a melhor informagao possivel acerca do assunto KONNAKOL, a suas origens e praticas. Nesse livro digital, vooé tera a oportunidade de conhecer a origem do KONNAKOL, sistema musical indiano que trabalha de maneira bastante profunda e consciente o evento ritmico. Este assunto é muito amplo ¢ nao € possivel esgota-lo em um livro, mas as informagGes contidas neste livro digital serdo 0 suficiente para que vocé conhega a maravilhosa miisica carnatica praticada no Sul da India, onde o Konnakol éa base do seu desenvolvimento. COMO EU CONHECIO KONNAKOL? Eu comeceia estudar miisica aos 14 anos tocando clarineta em uma banda marcial. Desde o inicio, eu nao entendi absolutamente nada sobre as figuras ritmicas, compassos e subdivisoes. Mas como alguém consegue tocar numa banda marcial sem saber ler partitura? Eu 'roubava’, eu tirava as musicas de ouvido, eu decorava... e até pensava: “ah, que legal, ninguém percebeu, ta dando certo..., mas no fundo eu sentia vergonha de falar que eu ndo sabia ler, que eu nao tinha entendido os cédigos da partitura e nao conseguia fazer as subdivisées. Eu me sentia uma farsa e que em algum momento eles iriam me descobrir... e esse dia chegou... eu havia trocado de instrumento, sai da clarineta e fui para o saxofone.. nés tinhamos um concerto marcado que aconteceria em poucos dias e ndo demorou muito para eu descobrir que nada do que eu havia decorado na clarineta serviria para o saxofone, os arranjos eram completamente diferentes. Eu fiquei apavorado... como eu vou decorar as partes do saxofone em menos de uma semana? Eu fui entao para a partitura pra tentar entender alguma coisa e a tinica coisa que conseguia entender eram as alturas das notas mas nao o ritmo. Eu fui rever os livros, entender como funcionava a leitura, as figuras ritmicas, e a minha frustragao foi enorme... eu ndo simplesmente entendia... chamei um colega que também tocava saxofone na banda para me ajudar mas no funcionou.... no dia do concerto eu simplesmente nao toquei, eu fingi, mais uma vez... mas desta vez doeu porque todos perceberam. Aquilo me marcou muito e por muito me fez acreditar que eu era incompetente, um sentimento de frustragao muito pesado para um adolescente de 14 anos que s6 queria saber ler partitura para tocar na banda. Ainda assim eu persisti e consegui aprender alguma coisa, entendi os compassos, entendi um pouco das figuras ritmicas, as subdivisées e isso pra mim foi uma conquista, eu achava que agora eu sabia ler partitura até surgir uma grande oportunidade de tocar numa orquestra jovem local com ajuda de custo, concertos bacanas com convidados, era um sonho que iria se realizar. Eu fui super bem na prova pratica ¢ tedrica, mas fui reprovado no quesito 'leitura de partitura’ ... poxa, aquilo me deixou super chateado porque a vaga era pra mim e eu, mais uma vez, falhei ‘Aessa altura, eu havia decidido que seguiria na musica porque, apesar de eu nao saber ler partitura com fluéncia, eu ja atuava profissionalmente, tocava na noite, saia nos jornais. Foi assim que eu prestei vestibular para 0 curso de Miisica Popular na Unicamp e ingressei na turma de 1994. La eu conhecio famoso José Eduardo Gramani que disse uma frase que me impactou profundamente: : "Se conseguirmos somar2 + 2 saberemos executar um ritmo. Esta ideia, além de representar uma realidade parcial do fenémeno ritmico, colabora para que o mesmo se distancie muito do discurso musical.” Eu falei: "E isso! Esta claro que o problema nao estava comigo, mas nos métodes e livros que abordam aleitura e escrita de partitura como um elemento eminentemente matematico, muito distante da pratica, muito distante da miisica que ouvimos. Foi ent&o que eu comecei a experimentar e a criar uma outra abordagem para a leitura de partitura, uma abordagem que fosse mais musical, que fechasse esse gap entre o signo da partitura no papel eo som da miisica, e 0s resultados comegaram a aparecer imediatamente. Eu passei num concurso para tocar numa orquestra municipal logo na sequéncia e no ano seguinte eu dei o maior salto na minha carreira desde ento: eu fui aprovado para fazer mestrado em jazz performance numa universidade nos EUA, o que significava que eu iria tocar em todo o tipo de formacao instrumental como quartetos de saxofone, bigbands, grupos de jazz, gravagées do alunos, ou seja, eu iria ler todo o tipo de partitura e eu estava preparado pra isso. Eu achava que jé havia dominado a leitura, que jé estava o suficiente, até eu me deparar com quidteras complexas, polirritmias, compassos impares, assimetrias ritmicas, polimetrias e outras. Eu no fazia a menor ideia de como resolver estas situagées. Foi buscando como resolver estas questées que eu descobri o KONNAKOL. OKONNAKOL, junto coma ritmica aditiva, resolveram o meu problema de percepgao do pulso, leitura e escrita de partitura Eu retornei ao Brasil para fazer doutorado e pés doutorado sobre estruturas ritmicas aplicadas composigao e performance. A esta altura eu jé havia desenvolvido o Método KAD. Nessa época, eu tive a oportunidade de aplicar esse método com outros estudantes e musicos ¢ o resultado me surpreendeu: todos conseguiram resolver o problema de leitura e escrita de partitura de maneira muito rapida e definitiva. Na sequéncia, eu fui convidado a apresentar essa metodologia e os meus experimentos ritmicos em diversas instituigdes e festivais de jazz dentro e fora do pais. Em 2007, durante a minha participagao no Festival de Jazz de Siena, na Itélia, eu conheci o famoso contrabaixista de europeu Ronan Guilfoyle e nés decidimos fundar o IRSA - Intl,. Rhythmic Studies Association, Durante 7 anos, nés realizamos 7 encontros intemacionais. Nestes encontros eu tive acesso aos mais importantes musicos que trabalham com o ritmo e pude conhecer as abordagens que eles usam, como eles aplicam. Eutive mais uma vez a oportunidade de testar o método e o resultado foi surpreendente. Foi entdo que eu percebi que eu havia criado um método tinico, inédito e revolucionario, que havia sido validado nao apenas por mim, pelos meus alunos e musicos que eu havia ajudado, mas também por estes miisicos de ponta de varios lugares do mundo que participaram dos encontros do IRSA. E agora vocé esta prestes a mergulhar na historia do KONNAKOL, considerado por muitos como a ciéncia do ritmo. Para entender a origem do Konnakol, é necessario compreender a longa e rica histéria que deu origem a esse sofisticado sistema ritmico musical indiano Na India, a musica e as artes sempre tiveram um papel de destaque na manifestagdo cultural deste pais, Desde os tempos antigos, a miisica indiana era associada 4 devogao religiosa e ligada a rituais do templo e fungdes sociais. As origens da miisica indiana podem ser atribuidas aos quatro ‘Vedas’, uma compilagao antiga de textos sagrados e religiosos, oragées, hinos, cantos e rituais dedicados a varios deuses. Os Vedas foram preservados e transmitidos com sucesso pela tradigao oral, e foram documenta- dos em sanscrito, a lingua classica da India. Os Vedas datam de aproximadamente 4.000 a.C. - 1.000 a.C. e sao divididos em quatro segdes: Rig Veda, Sama Veda, Yajur Veda e Atharva Veda (Subramaniam 1990; Sankaran 1994; Karaikudi R. Mani, 1998). ‘Amisica dos Vedas era predominante em toda a India. Com o tempo, e com grande dedicagao dos estudiosos, a musica fez grandes avangos. Ha mengao em muitos livros de histéria sobre a 'Epoca de Ouro’ na musica e na danga indianas, momento em que as artes floresceram e a era impossivel imaginar um reino sem danga, musica e instrumentos de percussao. (Kumar Sen, 1994, p. 4) Por milhares de anos, no centro de seu crescimento, houve uma abordagem dedicada e quase cientifica aplicada ao desenvolvimento da misica indiana. Também é importante lembrar que duran- te todo esse desenvolvimento nao apenas a ciéncia do ‘Tala’ (ciclos ritmicos) se desenvolveu, mas também a do ‘Ragam’ (escalas indianas). Amisica classica indiana é modal e cada composigao é definida como um Ragam. Cada Ragam também tem uma emogao relacionada e uma hora do dia adequada para a sua execugdo. eM Tat Embora toda a misica classica indiana compartilhe um conjunto fundamental de principios de melodia ¢ ritmo, existem dois estilos distintos que apresentam sonoridades prdprias O estilo do norte da india é chamado HINDUSTANI. A tradicao musical do sul da India, origem do Konnakol, é chamada de 'Karnatica’ - que significa "tradicional" em Tamil A distingao entre Norte e Sul comegou por volta dos séculos XII e XIll, quando, apés muitas in- vasées, os Moguls conquistaram o Norte da India estabeleceram o dominio mugulmano. Os mis cos mugulmanos introduziram elementos persas e arabes na musica indiana e, como resultado, adi cionaram novas formas melédicas e ritmicas. Na tradigao hindustani, em vez de Konnakol, a percussao vocal é a vocalizagao dos tragos e pa- drées da tabla, chamados tabla 'Bols’. Existem muitas semelhangas entre Konnakol e Bols, por ex- emplo - '‘Dhin’ em Konnakol é usado da mesma forma que ‘Thin’ em Tabla Bols. Os Bols so muito agradaveis de ouvir, sua forma de falar é geralmente um pouco mais leve que 0 Konnakol e, embora sejam ritmicamente encantadores, nao sao tao ritmicamente complexos quanto Konnakol ‘A masica no sul se desenvolveu principalmente nos templos e reinos de maneira mais tradicional, sem influéncia externa wey Amisica classica indiana 6 predominantemente um oral tradicional, com os alunos ouvindo e im- itando. Os alunos raramente fazem perguntas durante as aulas, ouvem e estudam tudo com muita dedicagao. Nao ha um sistema de notacao musical como conhecemos na musica tradicional eu- ropéia Nos ultimos 100 anos, mais ou menos, os cadernos tém sido usados como auxilio 4 meméria dos alunos, mas nao so utilizados nas performances. Hoje, se os alunos possuem um dispositive de gravacdo, eles também gravam ligdes para ajudar seu progresso. Tradicionalmente, no estudo da musica classica indiana, ha uma relagdo altamente formal entre guru e aluno. Historicamente, o aluno morava com o guru como parte da familia durante os anos de estudo. Atualmente, os estudantes raramente viver com gurus (a menos que sejam parentes), mas © relacionamento permanece formal e os professores indianos so muito reverenciados. Embora Konnakol seja uma forma de arte reconhecida de estudo de principios e tenha sua propria posigao na sego de percussao do conjunto Karnética, nos tltimos 100 anos, houve um numero cada vez menor de artistas perseguindo estudos de principios em Konnakol, Provavelmente, isso se deve as perspectivas de emprego diminuidas para os artistas do Konnakol, pois eles sao vistos como um membro extra - ¢ ndo essencial - da segao de percussao. Devido ao nimero decrescente de artistas do Konnakol, alguns artistas de percussao intercalam o Konnakol com sua percussao to- cando para adicionar variagao nas segdes solo. Wa aA A origem da palavra 'Konnakol' vem da palavra ‘Koni’, que significa ‘recitar’ ou ‘dizer’, Esta palavra foi adotada na lingua tamil e colocada com a palavra ‘Kol’, que significa ‘governar’ ou 'teinar’. Assim, a palavra ‘Konnakol' pode ser compreendida como a manifestagao vocal de complexidades ritmicas através da recitacao. Konnakol é usado como referéncia vocal para todos os instrumentos de percussao Kamatica. No entanto, 6 comum e apropriado referit-se ao Konnakol em relagao ao Mridangam, pois o Mridangam € considerado o principal instrumento de percussao na Musica Karndtica. ‘Como idioma, 0 Konnakol desenvolveu-se na imitagao vocal dos sons e padrées da peroussao, cada batida tem um som vocal correspondente. Naturalmente, os sons recitados da voz humana so diferentes dos sons produzidos pelo instrumento de percussdo. Com o tempo e com a influén- cia de muitos artistas inovadores, Konnakol desenvolveu uma linguagem muito além do escopo dos sons do Mridangam Além de seus méritos como uma forma de arte individual, o Konnakol é parte integrante do extenso treinamento necessario para dominar 0 Mridangam - ¢ todos os instrumentos de percussao - for- necendo a base para a compreensao das complexidades ritmicas da tradigao Kamatica. Os musi cos comunicam ideias ritmicas entre si usando o Konnakol além de usé-lo para dar instruges nas aulas de percussao. sa AY efeito sonoro da linguagem tem sido um elemento importante na milsica indiana desde os tempos antigos. Pode-se fazer uma correlagao entre as silabas nos mantras e cdnticos usados hoje pelos padres. Avocalizagao de silabas ritmicas comegou no sanscrito, onde as vogais e consoantes foram com- binadas para produzir sons que ajudavam o desenvolvimento de metro, medida (laya) nos antigos textos sanscritos. Nos tempos antigos, as quatro silabas consideradas mais prevalentes eram ta, dit, thu e nna. Are- citagao de silabas foi desenvolvida para auxiliar a pratica do talam pelos alunos. Silabas como ta, Khit, tha, nna, kita, tri, tre, ga, ti, di foram recitadas usando matras - subdivisées do tempo - e os ritmos foram desenvolvidos combinando e / ou separando diferentes vogais e consoantes. ‘As dezesseis consoantes (silabas) dos versos do script Devnagari (do antigo texto em sanscrito ‘Sangita Ratnakara' escrito por Sarangadeva) - Ka, Kha, Ga, Gha, Ta, Tha, Da, Dha, Na, Ta, tha, Da / Dha, Na, Ra e Ha sao vistos como uma importante fonte das origens das silabas vocais. Pensa-se que esses sons sejam seminais no desenvolvimento de silabas vocais em toda a India e, a partir dessas origens, desenvolveram intimeros padrées ritmicos. No entanto, estabelecer um vinculo direto entre os sons mencionados e listados acima com os solkattus ouvidos hoje em dia seria, de alguma forma, simplificar a historia rica, complexa e cientifi- a do ritmo indiano. Possivelmente, a melhor maneira de fazer esse link é entender que as silabas antigas influencia- ram os aspectos tedricos do Konnakol modemo, isto é, os ritmos e padrées realizados. Em termos praticos, os sons do Konnakol sao de fato influenciados pelos sons da percussao, os sons do Mri dangam, UL Palavras e variagdes adicionais foram adicionadas para desenvolver a linguagem esteticamente com os artistas contemporaneos do Konnakol continuando a incorporar outras influéncias. Juntamente com a influéncia dos sons de Mridangam e de percussdo, é dado muito crédito ao desenvolvimento das silabas vocais na recitagao de Jathis como acompanhamento da danga indi- ana, conhecida como Nattuvangam. A adigao de palavras como Ju-Nu, ndo provém de movimentos de Mridangam, mas do repertério Jathi da danga do sul da india, e foram incorporados ao programa de Konnakol por causa de sua agradével variagdo na estética vocal. Frases como | Dha Di Ku Dhi Dhi Ku Tha Ka Thin | Gu Gu Ju Du Fino Gu Gu | sao do repertério de danga e acrescentam grande cor as recitagées, ‘Ao examinar a histéria recente da performance de Konnakol, é sabido que Mannargudi Pakkiri Pillai (1867-1937) foi a primeira pessoa a levar a arte de Konnakol para o palco do concerto. Pakkiri Pillae era um mestre de Nattuvangam (Danga Jathis) e Tavil (percussao) antes de dominar e desen- volver a arte de Konnakol. Apés sua morte, o dominio de Konnakol foi continuado por seu filho Vaidyalingam Pillai (1900-1974) Mais recentemente, T.S. Subashchandran tem sido considerado um artista importante de Konnakol. Na miisica contemporanea ocidental, muitos artistas foram influenciados pelos sons do solkattu. A voealista Sheila Chandra gravou pegas infiuenciadas por Tabla Bols e Konnakol (intituladas 'Speak- ing In Tongues’) em dois de seus dlbuns. A vocalista americana Lauri Cotler esta realizando muitos trabalhos de konnakol. O guitarrista John McLaughlin incorporou a recitagao de Jathis em suas composigées ¢ improvisagées de jazz. Maria Pia De Vito em sua gravagao 'Phoné' com o pianista de jazz John Taylor recita Tabla Bols com o percussionista Federico Sanesi OTe Nao ha uma regra ou sistematiazagao na notagao do Konnakol. Os métodos de notagao sao uma preferéncia pessoal e, uma vez que um sistema consistente é estabelecido, é relativamente simples entender e anotar 0 Konnakol. E importante lembrar que as silabas nao sao agrupadas aleatoriamente, mas existem muitas frases e agrupamentos comuns que, mesmo com variagées entre regides, mantém-se as mesmas. No que diz respeito @ ortografia da lingua Konnakol, varios sistemas de notagéo se desen- volveram em diferentes escolas ¢ regides. Os cademos dos estudantes geralmente sao escritos em tamil na india ou em inglés no oeste. Nao existem tantas discrepancias quando o Konnakol é escrito em tamil, mas, como na tradugao da maioria das palavras indianas para o inglés, existem muitas maneiras aceitaveis de escrever os padrées Jathi em inglés, Uma das principais variagdes no inglés Konnakol 0 uso ou nao da letra ‘h’ e o intercdmbio de Dh e Th. Os exemplos a seguir so todos aceitaveis: [Dom - Dhom - Thom ], [ Din - Dhin - Fino ], [Ta - Tha], [ Te -The ]. uso de 'Dh' como em Dhom e Dhin, geralmente é encontrado no norte da India. Diferentes textos e escolas usam variagdes de maidsculas e minusculas, escolha de silabas e ortografia, por exemplo: [ ta din gi na tom ] pode ser escrito [ Tha Thin Ke Na Thom ]. [ Tha Di, Ke Ta Dom ] pode ser escrito [ Tha Re, Ta Na Gum J. Algumas escolas usam virgulas, enquanto outras usam pontos finais, ponto-e-virgula ou um numero elevado para indicar o comprimento da silaba, por exemplo: [ Tha,, ][ Tha. . ][ Tha; ][ Tha 3]. Todas as formas de escrita acima sao iguais a [Tha] mais 2 karvai (pausas). Da mesma forma, existem muitas maneiras de escrever os valores estendidos das silabas, por exemplo: [Thin ] é igual a1 [ Thina ][ Thine Jf Thin, ] todos iguais 2 [ Thinnga ][ Thinngu J[ Thing, ][ Thin,, ][ Thing 3 ] todos iguais 3 [Thom ] é igual a4 [ Thom, ] igual a 2 pode ser pronunciado [ Dhom m ] [ Thom,, ] igual a 3 pode ser pronunciado [ Dhom mm] [ Thom,,, ] iguais a 4 podem ser pronunciados [ Dhom m mm ] Ee O Talam é um sistema de ritmo altamente sofisticado, e com cada composi¢ao ha um Talam e Gathi nomeados (também chamados Nadai). Existem pelo menos 35 variages de Talam que determinam 0 ntimero de pulsos ou batidas por ciclo a serem repetidos ao longo da composigao. Existem 7 Talam basicos e os 4 mais comuns sao: Aathi Talam - 8 compassos Rupaka Talam - 6 ou 3 compassos Misra Chappu Talam - 7 compassos Kanda Chappu Talam - 5 compassos As batidas do Talam sao contadas usando diferentes configuragées de Laghu (palmas e contagens de dedos) e Drutham (palmas e contra-palma de mao (virando a mao). O Aathi Talam 6 0 mais comum e é contado por 1 Laghu + 2 Drutham conforme demonstrado abaixo. Laghu © Gathi determina a subdivisdo de cada pulso, ou a subdivisdo entre 2 aksharam (batimentos) consecutivos dentro de um ciclo. Uma pega pode mudar entre mais de um Gathi em uma composigao ou improvisagdo, e isso é chamado de ‘Laya Rathna’ ou mudanga de tempo. As maneiras comuns de vocalizar os cinco Gathis esto listadas abaixo. Os colchetes [ ] séo usados para mostrar frases diferentes ou para mostrar que dentro de uma frase pode haver dois ou mais subgrupos. Thisram - 3 [Tha Ke Da] [ Thang, Ga ] pronunciado [ Tha ng ga] [Tha Ke Ta] Chathusram - 4 [Tha Ka Di Na] [Ke Tha Ta Ka] [Tha Ka Thi Mi] [Tha Ka Ja Nu J Kandam - 5 [Tha Ka Tha Ke Da ] com subdivisdo 2 + 3 [Tha 0 Ke Ta Thom ] Misram - 7 [ Tha, Ding, Ke Na Thom ] com subdivisao 4 + 3 [ Tha Ke Da Tha Ka Thi Mi] com subdivisdo 3 + 4 Sangeernam - 9 [ Tha, Ding, Ke, Na, Thom ] com subdivisdo 2+2+ 24241 [ Ta, De, Tha The Ke Ta Thom ] com subdivisdo 4 +5 [ Tha Ka Thi Mi Tha Ka Tha Ke Da ] com subidivisdo 4 + 5 [ Tha Ka Tha Ka Tha Ka Tha Ke Ta ] com subidivisao 2 +2+2+3 Ha também algumas variagdes dos Thisram: Thisram Duplo - 6 [ Tha Thing, Ke Na Thom ] com subdivisdo 3 + 3 [ Tha Ke Da Tha Ke Da ] com subdivisdo 3 + 3 [ Tha Ka Thi Me Tha Ka ] com subdivisao 4 +2 Chathusram duplo - 8 [ Tha Ding, Ke, Tha, Thom ] com subdivisdo 1+#2+2+2+4 [ Thang, Ga Tha The Ke Tha Thom ] com subdiviso 3 +5 [Tha Ka TI ji Tha Ka Ja Nu] com subdivisdo 4 + 4 Kandam Duplo - 10 [ Tha Ke Ta Thom, Tha The Ke Tha Thom ] com subdivisdo 5 + 5 [Ta,, Thom, Tha The Ke Tha Thom | com subdiviséo 3 + 2 +5 1- Cantar as silabas: 1 pulso: Ta 2 pulsos: Ta Ka 3 pulsos: Ta ki Te 4 pulsos: Ta Ka Di Mi 5 pulsos: Ta Di Gue Na Thom 2- Com o metrénomo a 60bpm, subdivida os pulsos usando os konnakols. Cante 4x cada sub- divisdo antes de seguir para a préxima 4x [Ta] 4x [Ta Ka] 4x [Ta Ki Te] 4x [Ta Ka Di Mi] 4x [ Ta Di Gue Na Thom ] eae aT SNe LLM ae gS AU OTE ee OE Ce Cr ie a ecient ec ee ONS Ce oi Cen aR Ut Ron oe Toei ane keen er ORs Lea es te fer Rae NCL eam geo Rolie Oreo RULER Coles Reco) De COR CMCC Oke ele PC RM Ue melee one aR ener Ua = RS UL URC SCOMCLm eral CASS ea eee oe eee eee ae a eM eae te Ug CSU tere ne ee Oe MU a ee nen ccc toe ativos pela USP, Marcelo Coelho atua em diversas frentes no segmento do mercado musical. ROE Rte Mion encuentra Teo eee a ce Oe eR ee ee ee iy Nea) Deere ecu ere ne econ on Eee Reese ec auc eon a WWIW.RHYTHMECAMP.COM "NOTA CERTA EM TEMPO ERRADO E NOTA ERRADA" MARCELO COELHO.

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