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2908/2021 Lanes Presidéncia da Republica Casa Civil Subchefia para Assuntos Juridicos LEI N° 8,069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Dispde sobre o Estatuto da Crianga e do Adolescente & dé outras providéncias. Vigéncia (Vide Lei n?® 14,154, de 2021) Vigéncia © PRESIDENTE DA REPUBLICA: Fago saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Titulo | Das Disposigdes Preliminares Art. 1° Esta Lei dispde sobre a protecao integral a crianga e ao adolescents. Art. 2° Considera-se crianca, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, adolescente aquela entre doze ¢ dezoito anos de idade, Pardgrafo Unico. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto as pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade, Att. 3° A crianga @ 0 adolescents gozam de todos os direitos fundamentals inerentes a pessoa humana, sem Prejulzo da protegdo integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facllidades, a fim de thes facultar 0 desenvolvimento fisico, mental, moral, espiritual e social, em condigdes de liberdade e de dignidade. Pardgrafo nico. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as criangas © adolescentes, sem dlscriminacao de nascimento, situagdo familar, idade, sexo, raga, etnia ou cor, religiao ou crenga, deficiéncia, condicao pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condigdo econémica, ambiente social, regido e local de moradia ou outra condigao que diferencie as pessoas, as familias ou a comunidade em que vivem, (incuido pela Lein® 15,257, da 2016) At. 4° E dover da familia, da comunidade, da sociedade em geral e do poder ptiblico assegurar, com absoluta prioridade, a eetivagao dos direitos referentes a vida, a satide, a alimentagao, a educacao, ao esporte, ao lazer, 8 profissionalizagao, & cultura, &dignidade, ao respett, a liberdade e & convivéncia familiar © comumniéria Pardgrato tinico, A garantia de prioridade compreende: a) primazia de receber protegao ¢ socorro em quaisquer circunstancias: ») precedéncia de atendimento nos servigos piiblicos ou de relevancia publi ) preferéncia na formulagdo e na execugao das politicas sociais publicas; d) destinagao privilegiada de recursos publicos nas areas relacionadas com a protegao a infancia e a juventude, Art, 5° Nenhuma crianga ou adolescente sera objeto de qualquer forma de negligéncia, discriminagao, exploragao, violencia, crueldade e opressao, punido na forma da lei qualquer atentado, por ago ou omissdo, aos seus direitos fundamentais. Art. 6° Na interpretago desta Lei levar-se-do em conta os fins socials a que ela se dirige, as exigéncias do bem comum, 0s direitos © deveres individuais e coletivos, ¢ a condigao peculiar da crianga e do adolescente como pessoas em desenvolvimento, Titulo It Dos Direitos Fundamentais Capitulo 1 www planato.gov-brlcivi_0aes8068 hm +168 2908/2021 Lanes Do Direito a Vida e a Satide Ast, 7° A crianga eo adolescente tém direito a protecao a vida ¢ a saiide, mediante a efetivagao de politicas sociais pUblicas que permitam o nascimento e 0 desenvolvimento sadio e harmonioso, em condi¢des dignas de existéncia Art-O-E aecegurade- tg peed Sister de-Satide-o-atendimento-pré-e per Art, 8 2€ assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e as polticas de satide da mulher © de planejamento reprodutivo e, as gestantes, nutri¢ao adequada, atengao humanizada & gravidez, ao parto e ao puerpério € atendimento pré=nata, perinatal © pés-natal integral no Ambito do Sistema Unico de Saide. (Redacao dada pola Lei n° 13.257, de 2016) § 1 20 atendimento pré-natal sera realizado por profissionais da atengdo priméria. (Redacao dada pela Lei n® 13,257, de 2016) § 220s profissionais de saiide de referéncia da gestante garantirao sua vinculagao, no ultimo timestre da sgestagao, ao estabelecimento em que sera realizado 0 parto, garantido 0 direito de opgao da mulher. (Redavao dada pela Lein® 13.257, de 2016) poder piiblice-propiciar apei reg neste g § 320s sorvigos de saiide onde o parto for realizado assegurardo as mulheres @ aos seus filhos recém-nascidos alta hospitalar responsavel e contrarreferéncia na atengao primaria, bem como 0 acesso a outros servicos e a grupos de apoio a amamentacao. (Redacao dada pela Lei n® 13.257, de 2016) § 4 2incumbe ao poder piblico proporcionar assisténcia psicolégica a gestante e & mae, no periodo pré e pos- natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequéncias do estado puerperal. (|ncluido pela Lei n® 12.010, do 2009) Vigéncia ss é Pt aera s pare iden vi §5 2A assisténcia referida no § 4 deste artigo devera ser prestada também a gestantes © maes que manifestem interesse em entregar seus filhos para adogao, bem como a gesiantes e mdes que se encontrem em situacao de privagao de liberdade. (Redaco dada pela Lei n® 13.257, de 2016) § 6 2A gestante e a parturiente t8m direito a 1 (um) acompanhante de sua preferéncia durante o periodo do pré- natal, do trabalho de parto © do pés-pario imediato. (Incluido pela Lei n® 13.257, de 2016) § 7 A gestante deverd receber orientagdo sobre aleitamento matero, alimentagao complementar saudével @ crescimento © desenvolvimento infanti, bem como sobre formas de favorecer a criagao de vinculos afetivos © de estimular 0 desenvolvimento integral da crianga. (Incluido pela Lei n® 13,257, de 2016) § 8 2A gestante tem direito a acompanhamento saudavel durante toda a gestagao e a parto natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicacdo de cesariana e outras intervengées cirirgicas por motivos médicos. (Incluido pele Lei 13.257, de 2016) § 9 2A atoncao priméria a salde fara a busca ativa da gestante que nao iniciar ou que abandonar as consultas de pré-natal, bem como da puérpera que nao comparecer 8s consultas pés-parto. (Incluido pela Lein® 13,257, de 2016) § 10. Incumbe a0 poder pilblico garanti, a gestante o & mulher com fiho na primeira inféncia que se encontrom sob custédia em unidade de privagao de liberdade, ambigncia que alenda as normas sanitérias e assistenciais do Sistema Unico de Saiide para o acolhimento do fio, em articulagao com 0 sistema de ensino competente, visando ao desenvolvimento integral da crianga.(Incluido pela Lei n® 13,257, de 2016) Art. 8°-A. Fica instituida a Semana Nacional de Prevengao da Gravidez na Adolescéncia, a ser realizada anualmente na semana que incluir 0 dia 1° de fevereiro, com o objetivo de disseminar informacdes sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redugdo da incidéncia da gravidez na adolesc€ncia, (Incluido pela Lei no 13.798, de 2019) www planato.gov-brlcivi_0aes8068 hm 2166 2ov0812021 L069 Pardgrafo tnico. As agdes destinadas a efetivar o disposto no caput deste artigo ficaréo a cargo do poder pblico, em conjunto com organizages da sociedade civil, e serdo dirigidas prioritariamente ao pubblico adolescente. (Incluido pela Lei n® 13,798, de 2019) Att. 9° © poder pablico, as inslituigées e os empregadores propiciarao condigdes adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de maes submetidas a medida privativa de liberdade, § 1 20s profissionais das unidades primarias de satide desenvolverdo agées sisteméticas, individuais ou coletivas, visando ao planejamento, implementacao @ & avaliagao de acées de promocao, protecao’ e apoio ao aleitamento matemo e @ alimentagao complementar saudavel, de forma continua, (Incluido pela Lein® 13.257, de 2016) § 220s servicos de unidades de terapia intensiva neonatal deverao dispor de banco de leite humano ou unidade de coleta de leite humano. (Incluido pela Lei n® 13.257, de 2016) Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atengao a satide de gestantes, puiblicos e particulares, so ‘obrigados a: manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuarios individuais, pelo prazo de dezoito anos; Il - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressao plantar e digital e da impressao digital da me, sem prejuizo de outras formas normatizadas pela autoridade administrativa competente; lil - proceder a exames visando ao diagnéstico e terapéutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientago aos pais; IV - fomecer declaragao de nascimento onde constem necessariamente as intercorréncias do parto e do desenvolvimento do neonato; \V-- manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanéncia junto a mae. VI - acompanhar a pratica do proceso de amamentagdo, prestando orientagdes quanto a técnica adequada, enquanto a mae permanecer na unidade hospitalar, utllizando 0 corpo técnico jd existente. (Incluldo pela Lei n® 13.436, de 2017) (Vioancia) -assegurade-atendimento-médico-é-crianga-e-ao-adolescente-através-do-SistemaUnico-de-Satide: ere sete igualiter . rriges-pare-promegao, protepse-e recuperagio;d aeseguradeatendimente integrat-eaide-de-erianca-e-do-adoleseente por interme istema-t Art. 11. E assegurado acesso integral as linhas de culdado voltadas a sade da crianga e do adolescente, por intermédio do Sistema Unico de Sade, observado o principio da equidade no acesso a ages e servigos para promocao, protegdo e recuperagao da sade. (Redacao dada pela Lein® 13,257. de 2016) § 1 2A crianga e o adolescente com deficiéncia sero atendidos, sem discriminacdo ou segregago, em suas necessidades gerais de saiide e especificas de habilitago e reabllitacao. (Redacdo dada pela Lein® 13.257, de 2016) ye-se-poder- pt ecer-grattitamente-dqueles-que-necessi redicamentos, proteses-e § 2 2incumbe ao poder piiblico fornecer gratuitamente, aqueles que necessitarem, medicamentos, érteses, préteses e outras tecnologias assistivas relativas ao tratamento, habiltagao ou reabilitagao para criangas e adolescentes, de acordo com as linhas de cuidado voltadas 4s suas necessidades especificas. (Redacao dada pela Lei n° 13.257, de 2016) § 320s profissionais que atuam no cuidado diério ou frequente de criangas na primeira infancia receberdo formagao especifica e permanente para a detecedo de sinais de risco para o desenvolvimento psiquico, bem como para ‘oacompanhamento que se fzer necessério.(Incluido pela Lein® 13.257, de 2016) Art. 12, Os estabelecimentos de atendimento a satide, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermedidrios, deverao proporcionar condigées para a petmanéncia em tempo integral de um dos pais ou responsavel, nos casos de internagao de crianca ou adolescente. (Redacao dada pela Lei n® 13.257, de 2016) www planato.gov-brlcivi_0aes8068 hm 2168 2908/2021 Lanes iystorbemente comune telandhe-maprectveslovshode sey prescien de cule provident teers: Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmagao de castigo fisico, de tratamento cruel ou degradante e de maus- tratos contra crianga ou adolescente serdo obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuizo de outras providéncias legais. (Redagao dada pela Lei n° 13.010, de 2014) § 1 2As gestantes ou maes que manifestem interesse em entregar seus filhos para adogéo serdo obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, a Justiga da Infancia e da Juventude, (Incluido pela Lein® 13.257, de 2016) § 2 20s servigos de satide em suas diferentes portas de entrada, os servigos de assisténcia social em seu componente especializado, o Centro de Referéncia Especializado de Assisténcia Social (Creas) e os demais érgaos do Sistema de Garantia de Direitos da Crianga e do Adolescente deverdo conferir maxima prioridade ao atendimento das criangas na faixa etéria da primeira infancia com suspeita ou confirmagao de violéncia de qualquer natureza, formulando projeto terapéutico singular que inclua intervengdo em rede e, se necessério, acompanhamento domiciliar. (Incluido pela Lei n® 13.257, de 2016) [Att 14.0 Sistema Unico de Satide promovera programas de assisténcia médica e odontolégica para a prevengéo das enfermidades que ordinariamente afetam a populagao infantil, e campanhas de educagao sanitaria para pais, educadores e alunos Parégrate-tinico-t obrigatérie-e-vacinacse-das-criancas nos casos recomendades pelas-attoridades-sanitérias: § 1 2€ obrigatéria a vacinagao das criangas nos casos recomendados pelas autoridades sanitérias. (Renumerado § 220 Sistema Unico de Satide promoverd a atencao a satide bucal das criangas e das gestantes, de forma transversal, integral e intersetorial com as demais linhas de cuidado direcionadas a mulher e a crianga, (Incluido pela Lei n° 13.257, de 2016) § 32A atencdo odontolégica a crianga tera fungao educativa protetiva e sera prestada, inicialmente, antes de o bebé nascer, por meio de aconselhamento pré-natal, e, posteriormente, no sexto eno décimo segundo anos de vida, com orientagdes sobre satide bucal. (incluido pela Lei n® 13.257, de 2016) § 4 2A crianga com necessidade de cuidados odontolégicos especiais seré atendida pelo Sistema Unico de Satide, (Incluido pela Lein® 13.267, de 2018) § 5 *€ obrigatoria a aplicagao a todas as criangas, nos seus primeiros dezoito meses de vida, de protocolo ou ‘outro instrumento construido com a finalidade de facilitar a deteccao, em consulta pedidtrica de acompanhamento da crianga, de risco para 0 seu desenvolvimento psiquico. (Incluido pela Lei n® 13.438, de 2017) (Vigéncia) Capitulo I Do Direito & Liberdade, ao Respeito e a Dignidade Art. 15. A crianga e o adolescente tém direito a liberdade, ao respeito e a dignidade como pessoas humanas em proceso de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituigao e nas leis. Att. 16. O direito a liberdade compreende os seguintes aspectos: | ir, vire estar nos logradouros puiblicos e espagos comunitarios, ressalvadas as restrigdes legais; Il- opinido e expresso; IIL crenga e culto religioso; IV brincar, praticar esportes e divertir-se: \V - participar da vida familiar @ comunitaria, sem discriminacao; VI- participar da vida politica, na forma da lel; VII - buscar refiigio, auxilio e orientacdo. www planato.gov-brlcivi_0aes8068 hm 4168 2908/2021 Lanes Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade fisica, psiquica e moral da crianga e do adolescente, abrangendo a preservacao da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crengas, dos espagos e objetos pessoais. [Att 18. E dover de todos velar pela dignidade da crianga © do adolescente, pondovos a salvo de qualquer tratamenio desumano, violento,aterrorizante, vexatério ou constrangedor. Art. 18-A. A crianga e o adolescente tém o direito de ser educados e culdados sem o uso de castigo fisico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de corregao, disciplina, educagao ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da familia ampliada, pelos responsdvels, pelos agentes publicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, traté-los, educé-los ou protegé-los. (Incluido pala Lei n? 13,010, de 2014) Paragrafo unico, Para os fins desta Lei, considera-se: (Incluido pela Lei n® 13.011 de 2014) | - castigo fisico: agao de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da forga fisica sobre a crianga ou 0 adolescente que resulte em: (Incluido pela Le! n® 13.010, de 2014) a) sofrimento fisico; ou (Incluldo pela Lei n® 13.011 de 2014) ») lesdo; (Incluido pela Lein® 13.010, de 2014) Il - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relagdo a crianga ou ao adolescente ‘que: (Incluido pela Lei n® 13.010, de 2014) a) humilhe; ou (Incluido pela Lei n? 13,010, de 2014) b) ameace gravemente; ou (Incluido pela Lei n® 13,010, de 2014) ©) ridicularize. Incluido pela Lei n® 13,010, de 2014) Art. 18-B. Os pais, os integrantes da familia ampliada, os responsaveis, os agentes publicos executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de criangas de adolescentes, traté-los, educé-los, ‘0u protegé-los que utllizarem castigo fisico ou tratamento cruel ou degradante como formas de correo, disciplina, educagao ou qualquer outro pretexto estarao sujeitos, sem prejuizo de outras sangdes cabiveis, as seguintes medidas, que serdo aplicadas de acordo com a gravidade do caso: (|ncluido pela Lein® 13.010, de 2014) encaminhamento a programa oficial ou comunitario de protego a familia; (Incluido pela Lein® 13.010, de 2014) II- encaminhamento a tratamento psicol6gico ou psiquiatrico; (Incluido pela Lein® 13.010, de 2014) lil -encaminhamento a cursos ou programas de orientagao; (Incluido pela Lei n® 13.010, de 2014 IV-- obrigago de encaminhar a crianga a tratamento especializado; (Incluido pela Lei n® 13,010, de 2014 V- adverténcia, (Incluido pela Lei n® 13.010, de 2014) Paragrafo Unico. As medidas previstas neste artigo serdo aplicadas pelo Conselho Tutelar, sem prejuizo de outras providéncias legais. ({ncluido pela Lei n® 13,010, de 2014) Capitulo I Do Direito & Convivéncia Familiar e Comunitéria Segaol Disposigées Gerais e« esse git e-com Pr Art. 19. E direito da crianca ¢ do adolescente ser criado e educado no selo de sua familia e, excepcionalmente, em familia substituta, assegurada a convivéncia familiar e comunitéria, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral. (Redacdo dada pela Lei n° 13,257, de 2016) fe-criangaotradolescente-que-estiver inseride-ent programa de-acathimente-famitia rater i a even 4 petente, telatérie-etaborade- por equipe interpr at isciplinarde erfurdamentade-pete-pe fede www planato.gov-brlcivi_0aes8068 hm si68 2908/2021 Lanes § 1 “Toda crianga ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional tera sua situagao reavaliada, no maximo, a cada 3 (trés) meses, devendo a autoridade judiciéria competente, com base em relatério elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibiidade de reintegragao familiar ou pela colocagao em familia substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei. (Redagio dada pela Lei n® 13.509, de 2017} § 2A permanéncia da crianca e do adolescente om programa de acolhimento institucional nao se prolongara por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pola autoridade judiciaria, (Rodacao dada pola Loin® 13,509, do 2017) § 3A manutengao ou a reintegragdo de crianga ou adolescente & sua familia terd preferéncia em relagdo a ‘qualquer outra providéncia, caso em que serd esta incluida em servigos e programas de protegao, apoio © promogao, nos termos do § 1 2do art. 23, dos incisos |e IV do caput do art. 101 e dos incisos | a IV do caput do art. 129 desta Lei. (Reda¢do dada pela Lei n° 13.257, de 2016) § 4 2Serd garantida a convivncia da crianga e do adolescente com a mae ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periddicas promovidas pelo responsvel ou, nas hipdteses de acolhimento institucional, pela entidade’ responsavel, independentemente de autorizagao judicial. (Incluido pela Lei n® 12.962, de 2014) § 5 2Serd garantida a convivéncia integral da crianga com a mae adolescente que estiver em acolhimento institucional. (Incluido pela Lei n® 13.509, de 2017) § 6 2A mae adolescente serd assistida por equipe especializada muktdisciplinar. (Incluido pela Lei n® 13.509. de 2017) Art. 19-A. A gestante ou mae que manifeste interesse em entregar seu filho para adogo, antes ou logo apés 0 nascimento, sera encaminhada a Justica da Infancia e da Juventude. (Incluido pela Lei n® 13.509, de 2017) § 1 2A gestante ou mae sera ouvida pela equipe interprofissional da Justiga da Infancia e da Juventude, que apresentara relatorio @ autoridade judiciéria, considerando inclusive os eventuals efeitos do estado gestacional & Puerperal. (Incluido pela Lei n? 13,509, de 2017) § 2 2De posse do relatério, a autoridade judiciéria poderd determinar o encaminhamento da gestante ou mae, mediante sua expressa concordancia, & rede pilblica de saiide e assisténcia social para atendimento especializado. (Uncluido pela Lei n® 13.509, de 2017} § 32A busca a familia extensa, conforme definida nos termos do pardgrafo tnico do art. 25 desta Lei, respeitaré prazo maximo de 90 (noventa) dias, prorrogavel por igual periodo. (Incluido pela Loin’ 13.509, do 2017, § 4 2Na hipétese de no haver a indicagao do genilor e de nao existir outro representante da familia extensa apto a receber a guarda, a autoridade judiciaria competente devera decretar a extingao do poder familiar © determinar a colocagdo da crianga sob a quarda proviséria de quem estiver habiltado a adoté-la ou de entidade que desenvolva programa de acolhimento familiar ou institucional, (Incluido pela Lei n° 13.509, de 2017) § 5 2Apés o nascimento da crianga, a vontade da mae ou de ambos os genilores, se houver pai registral ou pai indicado, deve ser manifestada na audiéncia a que se refere 0 § 1 2do art. 166 desta Lei, garantido 0 siglo sobre a entrega, (Incluido pela Lei n® 13,509, de 2017) S62{VETADO}-{incluide pele teint +3,500-de-2047) § 6° Na hip6tese de nao comparecerem a audiéncia nem o genitor nem representante da familia extensa para confirmar a intengao de exercer o poder familiar ou a guarda, a autoridade judicidria suspenderd o poder familiar da mae, @ crianga seré colocada sob a guarda proviséria de quem esteja habiltado a adoté-la.(Incluido pela Lei n° 13.509, de 2017) www planato.gov-brlcivi_0aes8068 hm 6166 2908/2021 Lanes § 720s detentores da guarda possuem o prazo de 15 (quinze) dias para propor a ago de adogao, contado do dia seguinte a data do término do estagio de convivéncia, (Incluido pela Lei n® 13.509, de 2017) § 8 2Na hipétese do desisténcia pelos genitores - manifestada em audiéncia ou perante a equipe interprofissional - da entrega da crianca apés o nascimento, a crianga seré mantida com os genitores, e sera determinado pela Justica da Infancia e da Juventude o acompanhamento familiar pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias, (|ncluido pela Lei n® 13,509, de 2017) § 9 2E garantido a mae 0 diteito ao sigilo sobre o nascimento, respeitado o disposto no art. 48 desta Lei. (Incluido pela Lein® 13.509, de 2017) §40-{VETABE}{ineltide pete beint 13,508-de 2047) § 10, Serao cadastrados para adogao recém-nascidos e criangas acolhidas nao procuradas por suas familias no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir do dia do acolhimento, (Incluido pela Lei n° 13.509, de 2017) Art. 19-B. A crianga e 0 adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar poderdo participar de programa de apadrinhamento. (Incluido pela Lei n® 13.509, de 2017) § 120 apadrinhamento consiste em estabelecer © proporcionar & crianga @ ao adolescente vinculos externos & instituigao para fins de convivéncia familiar e comunitaria @ colaboragao com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, fisico, cognitive, educacional e financeir, (Incluldo pela Lei n® 13.509, de 2017) § 2° Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 (dezoito) anos nao inscritas nos cadastros de adogao, desde que cumpram os requisites exigidos pelo programa de apadrinhamento de que fazem parte. (Incluldo pela Lei n® 13,509, de 2017) § 3 2Pessoas juridicas podem apadrinhar crianga ou adolescente a fim de colaborar para o seu desenvolvimento (ncluido pola Lei n® 13.509, de 2017 § 420 peril da crianga ou do adolescente a ser apadrinhado ser definido no Ambito de cada programa de apadrinhamento, com prioridade para criangas ou adolescentes com remota possibliidade de reinsercao familiar ou colocagao em familia adotiva, (Incluido pela Lein® 19.509, de 2017) § 5 20s programas ou servigos de apadrinhamento apoiados pela Justiga da Infancia e da Juventude poderdo ser executados por érgos publicos ou por organizagées da sociedade civil, (Incluido pela Lei n® 13.509, de 2017) § 6 2Se ocorrer violagéo das regras de apadrinhamento, os responsaveis pelo programa e pelos servigos de acolhimento deverao imediatamente notificar a autoridade judiciaria competente. (Incluido pela Lei n° 13.509, de 2017) Art. 20. Os filhos, havidos ou n&o da relagao do casamento, ou por adogéo, teréo os mesmos direitos e qualificagées, proibidas quaisquer designagées discriminatérias relativas a filiagdo. Art. 21. O péttio poder poder familiar sera exercido, em igualdade de condigées, pelo pal e pela mae, na forma do que dispuser a legislagao civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordancia, recorrer & autoridade judiciéria competente para a solugao da divergéncia, (Expressao substitulda pela Lei n® 12.010, de 2009) Vigéncia Art. 22, Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educagao dos filhos menores, cabendo-Ihes ainda, no interesse destes, a obrigacdo de cumprir e fazer cumprir as determinagées judiciais. Pardgrafo tinico. A mae e 0 pai, ou os responsdveis, tém direitos iguais e deveres e responsabilidades compartilhados no culdado e na educacao da crianga, devendo ser resguardado o direito de transmissao familiar de suas crengas e culturas, assegurados 0s direitos da crianga estabelecidos nesta Lei, (/ncluido pela Lei n® 13.257, de 2016) Art. 23. A falta ou a caréncia de recursos materiais no constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensio do www planato.gov-brlcivi_0aes8068 hm 86 2908/2021 Lanes § 1 Nao existindo outro motivo que por si s6 autorize a decretagao da medida, a crianga ou 0 adolescente sera mantido em sua familia de origem, a qual deverd obrigatoriamente ser inclulda em servigos e programas oficiais de protego, apoio © promogdo. (Redacao dada pela Lei n® 13.257, de 2016) § 2° A condenagéo criminal do pai ou da mae ndo implicaré a destitui¢ao do poder familiar, exceto na hipstese de condenagao por crime doloso sujeito 4 pena de reclusao contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente, (Redagao dada pela Lei n® 13.715, de 2018) Art. 24, A perda e a suspensao do pétrie-peder-poder familiar serdo decretadas judicialmente, em procedimento contraditério, nos casos previstos na legislagdo civil, bem como na hipétese de descumprimento injustificado dos deveres. e obrigagdes a que alude o art. 22. (Expresso substitulda pela Lei n® 12.010, de 2009) Vigéncia Segdo Il Art. 25, Entende-se por familia natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes. Paragrafo Unico. Entende-se por familia extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais ¢ filhos ou da unidade do casal, formada por parentes préximos com os quais a crianga ou adolescente convive e mantém Art. 26. Os filhos havidos fora do casamento poderao ser reconhecidos pelos pais, conjunta ou separadamente, no préprio termo de nascimento, por testamento, mediante escritura ou outro documento publico, qualquer que seja a origem da fiagao, Pardgrafo Unico. O reconhecimento pode preceder o nascimento do filho ou suceder-Ihe ao falecimento, se deixar descendentes. Art. 27. O reconhecimento do estado de fiiagao é direito personalissimo, indisponivel e imprescritivel, podendo ser exercitado contra 0s pais ou seus herdeiros, sem qualquer restri¢ao, observado o segredo de Justiga, Segao Ill Da Familia Substituta ‘Subsegao | Disposigdes Gerais Art. 28. A colocagao em familia substituta far-se-a mediante guarda, tutela ou adogao, independentemente da situagao juridica da crianca ou adolescente, nos termos desta Lei pre-que possivel, ph considerada; § 1 2Sempre que possivel, a crianca ou o adolescente ser previamente ouvido por equipe interprofissional, respeitado seu estagio de desenvolvimento e grau de compreensdo sobre as implicagdes da medida, e terd sua opiniao devidamente considerada. (Redacdo dada pela Lein® 12,010, de 2009) Vigéncia sfinrde-eviterourminoraras-conseqiitncias decorrentes-da- medida: § 2 2Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, sera necessario seu consentimento, colhido em audiéncia, § 3 2Na apreciagao do pedido levar-se-4 em conta o grau de parentesco ¢ a relagdo de afinidade ou de afetividade, a fim de evitar ou minorar as consequéncias decorrentes da medida. (Incluido pela Lei n® 12.010, de 2009) Vigéncia §420s grupos de irmaos serdo colocados sob adogéo, tutela ou guarda da mesma familia substituta, ressalvada a comprovada existéncia de risco de abuso ou outra situagao que justfique plenamente a excepcionalidade de solugéo www planato.gov-brlcivi_0aes8068 hm 168 2908/2021 Lanes diversa, procurando-se, em qualquer caso, evitar © rompimento definitive dos vinoulos fraternais, (Incluido pela Lei n® 12.010, de 2009) Vigéneia § 5A colocacao da crianca ou adolescente em familia substituta sera precedida de sua preparagao gradativa e acompanhamento posterior, realizados pela equipe interprofissional a servigo da Justi¢a da Infancia e da Juventude, Preferencialmente com 0 apoio dos técnicos responsaveis pela execugao da politica municipal de garantia do direito & convivéncia familiar. (Incluido pela Lei n® 12,010, de 2009) Vigéncia § 6 2 £m se tratando de crianga ou adolescente indigena ou proveniente de comunidade remanescente de quilombo, é ainda obrigatério: (Incluido pela Lei n® 12.010, de 2009) Vigéncia | - que sejam consideradas e respeitadas sua identidade social e cultural, os seus costumes ¢ tradig6es, bem como suas instituig6es, desde que ndo sejam incompativeis com os direitos fundamentais reconhecidos por esta Lei e pela lll - a intervengao e oitiva de representantes do érgao federal responsavel pela politica indigenista, no caso de ctiangas @ adolescentes indigenas, e de antropélogos, perante a equipe interprofissional ou multidiscipinar que ira acompanhar 0 caso. (incluido pela Lein® 12,010, de 2009) Viggncia ‘Art. 29. Nao se deferira colocagao om familia substituta a pessoa que revele, por qualquer modo, incompatibilidade com a natureza da medida ou ndo ofereca ambiente familiar adequado. ‘Art. 30. A colocagao em familia substituta nao admitira transferéncia da crianga ou adolescente a terceiros ou a entidades governamentals ou ndo-governamentais, sem autorizagao judicial Art, 31. A colocagéo em familia substituta estrangeira constitu medida excepcional, somente admissivel na modalidade de adogo, Art, 32. Ao assumir a guarda ou a tutela, o responsavel prestaré compromisso de bem e fielmente desempenhar 0 encargo, mediante termo nos autos. ‘Subsegao Il Da Guarda ‘Art. 33. A guarda obriga a prestacao de assisténcia material, moral e educacional a crianga ou adolescente, conferindo a seu detentor 0 direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais. (Vide Lein® 12.01 § 1° A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adogao, exceto no de adogao por estrangeiros. § 2° Excepcionalmente, deferir-se-4 a guarda, fora dos casos de tutela e adogao, para atender a situagdes peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsavel, podendo ser deferido o direilo de representagdo para a pratica de atos determinados. § 3° A guarda confere a crianga ou adolescente a condi¢ao de dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciarios. § 4 2Salvo expressa e fundamentada determinacao em contrario, da autoridade judiciéria competente, ou quando a medida for aplicada em preparagao para adogao, o deferimento da guarda de crianga ou adolescente a terceiros nao impede 0 exercicio do direito de visitas pelos pals, assim como o dever de prestar alimentos, que serdo objeto de regulamentagao espectfica, a pedido do interessado ou do Ministério Publico, (|ncluido pela Lei n® 12,010, de 2009) Vigéncia Art. 34, 0 poder piiblico estimulard, por meio de assisténcia juridica, incentivos fiscais ¢ subsidios, o acothimento, sob a forma de guarda, de crianga ou adolescente afastado do convivio familiar. (Redacdo dada pela Lei n? 12,010, de 2008) Vigancia § 1A incluso da crianga ou adolescente em programas de acolhimento familiar tera preferéncia a seu acolhimento institucional, observado, em qualquer caso, o caréter tempordrio e excepcional da medida, nos termos desta Lei. (Incluido pela Lein® 12.010, de 2009) www planato.gov-brlcivi_0aes8068 hm sis 2908/2021 Lanes § 2 2Na hipétese do § 1 2deste artigo a pessoa ou casal cadastrado no programa de acolhimento familiar poderd receber a crianga ou adolescente mediante guarda, observado 0 disposto nos arts, 28 a 33 desta Lei, (Incluldo pela Lei n° 12.010, de 2009) Vigéncia § 3A Unido apoiard a implementacao de servicos de acolhimento em familia acolhedora como politica piblica, os {quais deverdo dispor de equipe que organize o acolhimento tempordrio de criancas e de adolescentes em residéncias de familias selecionadas, capacitadas e acompanhadas que no estejam no cadastro de adogao. (Incluldo pela Lei 13.257, de 2016) § 4 2Poderdo ser utlizados recursos federais, estaduais, distritais e municipais para a manutengo dos servicos de acolhimento em familia acolhedora, facultando-se 0 repasse de recursos para a propria familia acolhedora. (Incluido pela Lein® 13.257, de 2016) Art. 35. A guarda poderé ser revogada a qualquer tempo, mediante ato judicial fundamentado, ouvido o Ministério Publico. Subsegao Ill Da Tutela Att-36-Atutelerserd-deferide nes termoe-de-tebeiviine pessoa deaté-vinte-eumanee-incempletos: Art. 36. A tutela sera deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18 (dezoito) anos incompletos. (Redacdo dada pela Lein® 12.010, de 2009) Vigéncia Pardgrafo Unico. O deferimento da tutela pressupée a prévia decretagao da perda ou suspensdo do pétrie-poder poder familiar © implica necessariamente o dever de guarda. (Exprossio substituida pela Lei n® 12.010, de 2009) Vigénola Att. 37. tutor nomeado por testamento ou qualquer documento auténtico, conforme previsto no parégrafo Unico do art. 1.729 da Lei n 210,406, de 10 de janeiro de 2002 - Cédigo Civil , deverd, no prazo de 30 (trinta) dias apés a abertura da sucessao, ingressar com pedido destinado ao controle judicial do ato, observando o procedimento previsto n° 12.011 Paragrato (nico. Na apreciagao do pedido, serao observados os requisites previstos nos arts. 28 ¢ 29 desta Lel, somente sendo deferida a tutela a pessoa indicada na disposigao de iilima vontade, se restar comprovado que a medida é vantajosa ao tutelando e que nao existe outra pessoa em melhores condigdes de assumi-la, (Redacao dada pela Loin? 12.010, de 2009) Vigéneia Art, 38, Aplica-se destituigao da tutela 0 disposto no art. 24, ‘Subsegao IV Da Adogao Art. 39. A adogao de crianga e de adolescente reger-se-4 segundo o disposto nesta Lei Parégrate-tinice-tvedade-a-adogie por procuragéo: § 1 2A adocao é medida excepcional e irrevogavel, & qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutencdo da crianca ou adolescente na familia natural ou extensa, na forma do paragrafo tinico do art. 25 desta Lei. (Incluido pela Lei n® 12,010, de 2009) Vigéncia § 2 2€ vedada a adogéo por procuragao. (Incluido pela Lel n® 12,010, de 2009) Vigéncia § 3 2Em caso de conflito entre direitos @ interesses do adotando e de outras pessoas, inclusive seus pais, biolégicos, devem prevalecer os direitos e os interesses do adotando. (Incluido pela Lei n° 13.509, de 2017) Art. 40. O adotando deve contar com, no maximo, dezoito anos a data do pedido, salvo se jé estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes. www planato.gov-brlcivi_0aes8068 hm 10168 2908/2021 Lanes Art. 41. A adogao atribui a condigao de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusive sucessérios, desligando-o de qualquer vinculo com pals e parentes, salvo os impedimentos matrimonials § 1° Se um dos cénjuges ou concubines adota o filho do outro, mantém-se os vinculos de filiagao entre o adotado & ‘© cénjuge ou concubino do adotante e os respectivos parentes. § 2° E reciproco 0 diteito sucessério entre 0 adotado, seus descendentes, o adotante, seus ascendentes, ddoscendentes e colaterais até 0 4° grau, observada a ordem de Vocagao hereditaria Art-42-Podemradotaros maiores-de-vinte-etimanos;independentemente-de-estadecivit Art, 42, Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil. (Reda Lei n® 12,010, de 2009) Vigéncia § 1° Nao podem adotar os ascendentes e os irmaos do adotando. completadevinte-e-umanos-de-idade-comprovadereestabildede-derfamitia: §2 Para adogdo conjunta, indispensavel que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham uniao gttarde-e-o-regime-dh e-desde

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