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+ aro22020 normativos.confea.ora.brlementas/imprimir.aspidEmenta=45657 TiposE mentas=BNumero=BAnoIni=BAnoFim=8PalavraChave=Sbuscaret Confea - Legislacéo Ref. SESSAO: Sessio Plendria Extraordindria 3/2010 Decisio N°: PL-1357/2010 Referéncia:CF-1917/2009 Interessado: Emax Empreiteira de Mdo de Obra Ltda, Ementa: Mantém o Auto de Infragéo n? 173182-5, lavrado por infracdo ao art, 59 da Lei n? 5,194, de 24 de dezembro de 1966, do Crea-SC. © Plenério do Confea, reunido extraordinariamente em Brasilia no dia 13 de outubro de 2010, apreciando a Deliberacio n° 0694/2010-CEEP, relativa 4 matéria em epigrafe, que trata de recurso interposto ao Confea pela pessoa juridica Emax Empreiteira de Mao de Obra Ltda., CNP) n° 72,140,635/0001-03, com sede na Rua Galdino José de Bessa n® 1255, Sala OL, Bairro Monte Castelo, em Tubardo-SC, autuada pelo Crea-SC mediante o Auto de Infracdo n° 173182-5, lavrado em 27 de novembro de 2006, par infracdo ao art. 59 da Lei n® 5.194, de 24 de dezembro de 1966, ao exercer atividades da Engenharia Civil na prestacéo de servigos de fornecimento de mao-de-obra para construcdo civil por empreitada, sem estar legalmente registrada no Crea, ¢ considerando que processo foi analisado em 9 de novemro de 2007 pela Camara Especializada de Engenharia Civil, que concluiu pela manutencdo do Auto de Infracio, € posteriormente, em 11 de julho de 2008, o processo foi analisado pelo Plenério do Crea, que, na 7599 Sessao, decidiu manter autuagio; considerando que a pessoa juridica Emax Empreiteira de Mo de Obra Ltda. alegou em seu recurso ao Plenario do Confea que "se dedica a prestacao de servicos ou mais precisamente a locacéo de mao-de-obra para a construcdo civil, raz8o pela qual, fo! Indevidamente fiscalizada pelo Conselho” e, dessa forma, seu registro no Crea é indevido pelo fato de ela ndo realizar atividades que se relacionem com as descritas na legislaglo especifica, qual seja a Lei Federal n® 5.194, de 1966, e, ainda, que o cumprimento da referida legislacdo ocorre, no caso do seu exercicio laboral, com a presenca de profissionais legalmente habilitados para a obra ou sérvigo executado e a formalizacae por meio da ART, isto &, quanto & locagao da mao-de-obra, asseverou que esta se da pelo fornecimento de profissionais habilitacos; considerando que arguiu que ndo foi devidamente intimada das decisées da Camara e do Plenario, afirmando, ainda, que as referidas decisdes restaram infundadas; considerando que argumentou que nao houve comprovacao da efetivacdo de servigos que se relacionam com a Engenharia, tendo em vista que nao fol corroborado 0 momento da execugao nem o local dos fatos; considerando que ndo procedem as alegagBes constantes do recurso apresentado, visto que a empresa autuada realizou servicos relacionados 4 Engenharia, considerando que de acordo com a andlise dos autos, tem-se que o objeto social da empresa se resume @ “empreiteira de mo de obra na construsao civil”; considerando que a afirmativa acima exposta pode ser confirmada, ou seja, pode-se explicar 0 porque de tal atividade ser atinente & Engenharia pelo fato de existirem duas modalidades de prestacdo de servicos de mao-de-obra, as quals sao: a sob a forma de locagdo de servigo e a de fornecimento de mao-de-obra; considerando que, dentro dessas duas modalidades existentes, a primeira que fol citada se configura pelo fato de haver a prestacao de servico especializado em que a empresa fornecedora de tais servigos Se responsabiliza pelos empregados e pela obra, isto &, a empresa é contratada para realizar determinado servico, englobando dentro dele a mo-de-obra, ¢ a segunda forma se caracteriza por servir, a empresa fornecedora de mao-de-obra, de mera intermediacora entre os profissionais que desenvolveram o servico e 2 pessoa do contratante dos servicos, hipétese em que © tomador dos servigos que se responsabiliza pelos funcionérios e pela obra; considerando que, dessa forma, pode-se exemplificar a assertiva anterior pela hipdtese de determinada pessoa fisica ou juridica contratar com determinada empresa para que ela fornega engenheiros e técnicos para realizagao de uma obra e uma segunda hipétese em que a mesma pessoa fisice ou Juridica contrata uma empresa para realizar determinada obra e que, para efetivar a realizagio da obra, haja necessidade, por parte da empresa contratada, de fornecer 3 méo-de-obra para a devida execucéo; consideranda, portanto, que existe significante diferenca entre o simples farnecimento de mao-de-obra e a locacto de serviga; considerando que além do objeto social constante do contrato social da empresa, verificou-se no sitio da Receita Federal do Brasil, realizada em 7 de maio de 2010, que consta a descrigo da atividade econémica principal da empresa'a qual se resume a “construcao de edificos", situacio cadastral dateda de 3 de novembro de 2005; considerando que se afixou nos autos 0 Contrato de Prestacao de Servicos n® EMAX 01/2006, firmado entre a interessada © o Sr. Romualdo Rossato, onde figura como objeto “a prestacdo, pela CONTRATADA, sem cardter de exclusividade, 3s suas custas e 8 sua responsabilidade, os servicos de obras civis, hidrdulica e elétrica para construgéo de uma residéncia unifamiliar com ce 295m? doravante denominados simplesmente “SERVICOS"; considerando que o referida contrato evidencia o cardter de lacagao de servicos da Engenharia Civile Arquitetura, vez que na contratago da obra desde o projeto arquiteténico, passando pela execusso até a entrega do imével; considerando que a Deciso Normativa n° 74, de 27 de agosto de 2004, estabelece fem seu art, 1°, inciso If, que as "pessoas juridicas com objetivo social relacionado as atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo Sistema Confea/Crea, sem registro no Crea, estardo infringindo o art. 59, com multa prevista na alinea "c" do art, 73 da Lei n° 5.194, de 1966"; considerando, portanto, que pelo fato de 0 objeto social da empresa ser relacionado com a Engenharia e Arcuitetura, configura infracgo ao art. 59; considerando que, segundo consta dos autos, o Crea agiu devidamente quando da levratura do Auto de Infracgo, em face da constatacao de infracio & legislacao vigente, capitulando, adequadamente, a infracdo ‘cometida; considerando que a penalidade por infracdo ao dispositive descrite acima esta capitulada na alinea “c" do art. 71 - multa ~ combinado com a alinea "c” do art, 73, da Lei n® 5.194, de 196; considerando que a multa na época da autuagao encontrava-se regulamentada pela Resolugio n° 491, de 24 de agosto de 2005, art. 8°, alinea "c", no valor estabelecido de RS 188,00 a RS 382,00; considerando 0 Parecer n® 0654/2010-GAC/ATE, DECIDIU, por unanimidade, conhecer do recurso, negando-Ine provimento, mantendo-se 9 Auto de Infracdo n® 173182-5, lavrado por infracao ao ert. 59 da Lei n? 5.194, de 24 de dezembro de 1966, contra a pessoa juridica Emax Empreiteira de Mao de Obra Ltda., por exercer atividades da Engenharia Civil na prestacgo de servicos de fornacimento ce mo-de-obra para construcso Civil por empreitada, sem estar legalmente registrada no Crea, devendo, dessa forma, a Emax Emprelteira de Mao de Obra Ltda. efetuar o pagamento da multa regulamentada pela Resolucao n° 491, de 2005, art 8°, alinea "c", no valor de R$ 382,00 (trezentos e oltenta e dols reals), conforme previsto pelo Regional, corrigido na forma da lei, Presidiu a sessao o Presidente MARCOS TULIO DE MELO. Presentes os 1 + aro22020 Confea - Legislacéo senhores Conselheiros Federais FRANCISCO JOSE BURLAMAQUI FARACO, GRACIO PAULO PESSOA SERRA, JOSE CICERO ROCHA DA SILVA, JOSE GERALDO DE VASCONCELOS SARACUHY, KLEBER SOUZA DOS SANTOS, LINO GILBERTO DA SILVA, MODESTO FERREIRA DOS SANTOS FILHO, ORLANDO CAVALCANTI GOMES FILHO, PETRUCIO CORREIA FERRO, RISALE NEVES ALMEIDA, ROBERTO DA COSTA E SILVA, SANDRA SELMA SARAIVA DE ALEXANDRIA, TIGERNAQUE PERGENTINO DE SANT “ANA © WALTER LOGATTI FILHO. Cientifique-se e cumpra-se. Brasilia, 18 de outubro de 2010. Pedro Lopes de Queiréz Dirator no Exercicio da Vice-Presidéncla normativos.confea.ora.brlementas/imprimir.aspidEmenta=45657 TiposE mentas=BNumero=BAnoIni=BAnoFim=8PalavraChave=Sbuscaret 2

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