You are on page 1of 15
Dispositivos Semicondutores: TIRISTORES Controle de Poténcia emCCeCA ... 3.4 Outros Métodos de Disparo do SCR Além da aplicacdo de pulso no gatilho, o SCR pode ser disparado de outras formas. Normalmente esses disparos so indesejados, pois em alguns casos po- dem destruir o dispositivo. Disparo por Sobretensao O aumento da tenséo Vay, quando © SCR esté polarizado diretamente, re- flete-se automaticamente na juncao Jp que se encontra polarizada reversamente, pois J e dy estdo polarizadas diretamente, conforme mostrou a Figura 3.4(b). A corrente do SCR é muito pequena e formada pelos portadores minorité- ios, j4 que se trata de uma corrente de fuga da juncéo polarizada reversamente. Com o aumento de Vax esses portadores so acelerados na jungao Jp, podendo atingir uma energia tao grande que podem provocar o fendmeno de avalanche. Esse fenémeno faz com que muitos elétrons choquem-se e saiam das érbitas dos étomos da rede. Estando disponiveis para conducéo, esses elétrons permitem que a corrente de anodo cresca. Aumentando a corrente de anodo, estabelece-se a realimentacdo entre T € Ts, mantendo 0 SCR disparado. Esse processo de disparo, nem sempre destrutivo, raramente é utilizado na pratica. Para o gatilho aberto, ou seja, Ig= 0, a tenso na qual o SCR passa ao estado de condugdo é chamada tensao de breakover (Vso) Disparo por Variagao de Tensao (dv/dt) Autor - Vocé se lembra da caracteristica de um capacitor? Armazenar carga elétrica, ndo? Pois é! Um capacitor armazena carga elétrica e a comente que carrega 0 capacitor relaciona-se com a tensao pela expresséo: Ou seja, para haver variagao de tensdo no capacitor (AV), em um intervalo de tempo (At), é necessério circular uma corrente i pelo capacitor. scr 35 anna ea -Oonthon Saniora: Tires Contl e Potircla om CC CAs oak Lua Aide Amica 19 *Eto Quando a variagao de tensdo ¢ o intervalo de tempo s4o muito pequenos, essa expressao muda para: dv h=cS dt Lettor(a) - E 0 que isso tem a ver com um SCR? Em um SCR polarizado diretamente, a jungéo Jp esta reversamente polariza- da. Nessa jungo, existe carga armazenada, ficando fons positives de um lado e fons negativos do outro. Isso é como um capacitor carregado. Veja a representa- @o simbélica na Figura 3.7. Ay 4 p oe nh Pl, vo = dN, oar N Carga "4 K ‘Figura 3.7 - Capacitiincta da Junco J, Assim, mesmo nao havendo pulso no gatilho, fechando-se a chave CH,, a capacitancia da jungao Jp fard com que circule uma corrente de gatilho. Como a variagdo € muito grande (de zero para V), a corrente resultante também seré muito grande. Essa corrente pode ser suficiente para estabelecer 0 processo de realimentagdo da analogia com dois transistores, que mantém T, e Tz saturados, fazendo com que o SCR entre em conducao. Esse disparo, normalmente indesejado, pode ser evitado pela agéo de um cir- cuito de protecdo chamado snubber. Esse circuito é formado por um resistor em série com um capacitor, colocados em paralelo com o SCR, como na Figura 3.8. ireuito de proterao contra du/at (Gnubber) Figura 3.8 - Protecdo contra deldt. 36 Dispostives Semicondutores Tristores- Contole de Poténcia em CC @ CA tora ca -DspostvesSemcondoes: Trees Cnr de Potanca em CC CA- 2088 Luz A Ge Amel 13 "E20 Disparo por Aumento de Temperatura Conforme jé comentado, a corrente que circula por uma jungao polarizada reversamente 6 extremamente dependente da temperatura. Ela ¢ composta por portadores minoritarios gerados termicamente. Na expressdo da corrente de anodo, na analogia com dois transistores, apare- ce um termo (lego: + Ieaoe). Quando houver um aumento considerdvel na tem- peratura, haveré um aumento também em Icgo1 € Icao2. Iss0 possibilita 0 estabe- lecimento da realimentacao, que faz com que o produto By - Bz tenda a 1 e leve o SCR ao estado de conducao. Disparo por Luz ou Radiagao A incidéncia de energia radiante sob a forma de fétons (luz), raios gama, néutrons, protons, elétrons ou raios X sobre uma janela adequadamente colo- cada no SCR, pode disparé-lo. A justificativa para esse disparo é que a radiacao incidente provoca o aparecimento de pares elétron-lacuna, que vao aumentar a corrente de fuga que a circula pela jungao do SCR. Isso faz o produto By « By ten- der a 1, estabelecendo a realimentagao que mantém o SCR em conducao. Um dispositivo com esse modo de disparo é chamado LASCR (Light Activated Silicon Controlled Rectifier). Além do disparo por luz, esse dispositivo também pode ser acionado pelo gatilho, uma vez que o dispositive tem um terminal com essa finalidade. 3.5 Métodos de Comutagao de um SCR Leitor(a) - Depois que o SCR disparou, como é que ele bloqueia? Bloquear ou comutar um SCR significa cortar a corrente que ele conduz e impedir que ele retorne & condugdo. Ou seja, a comutagao estara completa, quando a corrente no sentido direto for anulada e a reaplicacéo de tensdo direta, entre anodo e catodo, nao provocar o retorno do SCR ao estado de conducao. Naturalmente leva um certo tempo para que o SCR possa assumir essa con- digo de bloqueio. Isso pode ser explicado, ainda, pela analogia com dois transis- tores. Com o SCR em condugéo, os dois transistores estao saturados. Desta forma, havera muitos portadores armazenados na base de cada um deles. Para que 0 SCR bloqueie, é necessério que ambos os transistores cortem. sor a stor Ea - sostvs Semiconduores:Tistoret Contol de Policia am CC CA-Joe Lui A de Aeia- 13 Eso Para levar um transistor ao corte, é preciso remover toda a carga armazenada na base. A reaplicacao de uma tenséo positiva, entre anodo e catodo, antes de se completar esse processo de descarga dos transistores, permite que se reinicie 0 processo de realimentag4o, que mantém os transistores saturados e, consequente- mente, o SCR em conducao. Existem trés formas principais de bloqueio de um SCR, analisadas a seguir. Comutagao Natural Quando se reduz a corrente de anodo a um valor abaixo de Ij, chamada cor- rente de manutengio (holding current), o SCR é bloqueado. A corente de manutencao tem um valor baixo, normalmente cerca de 1000 vezes menor do que a corrente nominal do dispositivo. Em um circuito CA, a corrente passa pelo zero em algum ponto do ciclo. Isso jé leva 0 SCR ao bloqueio. Exemplo: Bloqueio pelo Zero da Rede No circuito da Figura 3.9, o SCR atua como chave para ligar e desligar uma lampada. 127V/L00W + Lampada cH, Rede 127 Vac 2200 TIC 106 aka ‘Figura 3.9 - Comutagao natural do SCR. Com CH; aberta, mesmo com CHp fechada, o SCR esta bloqueado, pois nao ha corrente de gatilho. Fechando CH, pelo resistor Ry (2209) circula uma corrente de gati- lho, que ¢ suficiente para disparar 0 SCR no semiciclo positivo da tensdo da rede. Quando a tenséo da rede passa por zero, a corrente da lampada anula- -se e 0 SCR bloqueia. Sé haverd novo disparo no préximo semiciclo. 38 Dispostvos Semicondutoes Tristoes - Controle de Policia em CC 8 CA tora ca Disposivs Samlonditoes: Tritores Contle de Potins om CC @CA- Jost Luz A. de Aeida-13 Esco Comutagao Forgada Em circuitos CC, uma vez que a tensao entre anodo e catodo permanece po- sitiva, deve-se fazer um "truque" para zerar a corrente de anodo. Em vez de aguardar a corrente passar por zero (o que no acontece nesse caso), pode-se provocar o bloqueio pelos métodos de comutacao forcada. Desviando a corrente por um caminho de menor impedancia, a corrente que passa pelo SCR vai cair abaixo de |}, provocando o bloqueio. Pode-se, também, aplicar tenséo reversa nos terminais do SCR, forgando-o a operar na regio de polarizagéo reversa de sua curva caracteristica. Com isso, a corrente no SCR toma-se baixa e o SCR ficaré bloqueado. Apés 0 bloqueio é preciso garantir que a tensdo nao seja reaplicada ao SCR imediatamente, o que restabeleceria 0 processo de realimentacao necessétio para © disparo do SCR. A tensao reaplicada deve aumentar segundo um parametro dv/dt, definido nas folhas de dados do SCR. ‘Tudo isso ficaré mais claro apés os exemplos apresentados em seguida. Exemplo: Bloqueio por Chave No circuito da Figura 3.10, como se explica o bloqueio do SCR? cH, 12v/ew wv Figura 9.10 - Bloqueto do SCR por chave ‘em um clrcuito de corrente continua. Com todas as chaves abertas o SCR esté bloqueado e a lampada apagada. Fechando CHp, 0 circuito da lampada e do SCR estaré energizado. Como ndo ha corrente de gatilho, o SCR continuaré bloqueado e a lmpada apagada. Quando CH, fechar, vai circular pelo resistor Ry (4k7Q) uma corrente suficiente para alimentar o gatilho do SCR, que dispara e acende a lampada. Com a lampada acesa CH; pode ser novamente aberta, sem que o SCR bloqueie e a lampada apague. Scr 38 tora Grea - spots Somicondiors: Toros Conte de Petinca ami CC @CA- Josh Ll A de Ada 13" Ego Autor - E agora? O que fazer para desligar o SCR? Leltor(a) - E fécil! E s6 desligar CHgt Autor - Bem, esta ndo vale. E a alimentagdo do circuito que esté em jogo. Tente outro... Que tal fechar CH? Fechando CHs, naturalmente a lampada nao apaga, pois a chave curto- -circuita o SCR, ficando a lampada alimentada diretamente pela tensio da fonte. Como o SCR real nao é exatamente um curto-circuito, toda a corrente da lampada passa pela chave CH, e a corrente do SCR cai a zero. O SCR, entao, vai bloquear. ‘Com o SCR bloqueado, abrindo a chave CH;, a lampada apaga. Assim, 86 sera outra vez acesa se CH, for novamente fechada, provocando a cor- tente de gatilho no SCR. Exemplo: Bloqueio por Capacitor O circuito da Figura 3.11 usa um processo de bloquelo por capacitor. Figura 3.11 - Bloqueto do SCR por capacitor ‘em um elreulto de corrente continua. Com CH, e CH, abertas o SCR esté bloqueado, a lampada est apaga- dae o capacitor descarregado. Fechando CH;, alimenta-se 0 circuito de gatilho. O SCR dispara e a lampada acende. ‘Além da corrente da lampada, o SCR conduz também a corrente de car- ga do capacitor C), conforme ilustra a Figura 3.12 40 Dispostivs Semconducrs:Tistares- Conte de Potsacis em CC.6 CA ttra thea Dapostvs Smiconaores: Teisoves ConcledePotncla ar Ce CA-Joxb Lic Ae Atrléa-13° Eco q L aia[]R, ws F A Cis Sur ‘ hid Figura 3.12 - Correntes no SCR em condugéo e de carga do capecitor. O capacitor C; canega-se de forma exponencial com uma constante de tempo t= Rj - Cj, conforme ilustra a Figura 3.13, ici 5c Ort ‘Figura 3.13 - Carga exponencial do capacitor. Ou seja, passado o periodo conespondente a uma consiante de tempo t, © capacitor carrega-se, aproximadamente, com 63% da tensao final de 12V. Passadas duas constantes de tempo (t = 2r), 0 capacitor carrega-se com cerca de 86% da tensdo final. Assim, apés t = 10r, pode-se considerar 0 ca- pacitor totalmente carregado. No caso do circuito da Figura 3.11, como t= 12k - 3,3) = 0,04s, apés 04s do fechamento de CH;, 0 capacitor C; ja estard totalmente carregado. Dessa forma, a chave CH; pode ser aberta sem que o SCR blogueie e a lampada apague, mas o circuito estara preparado para o bloqueio do SCR. Leitor(a) - Como isso & possivel? Na Figura 3.12, pode-se ver que a placa do capacitor carregada negati- vamente esté ligada ao terminal de anodo (A) do SCR. scr " atom rca DipeotveeSenzondors: Titre Conte te ctince a OC @CA Job lle A de Arete 19° Eo Quando CH, for fechada, o terminal positivo do capacitor seré ater- rado. Como 0 catodo (K) do SCR também esta aterrado, 0 capacitor fica em paralelo com o SCR e aplica uma tensdo reversa a ele, bloqueando-o, como mostra a Figura 3.14. Le cH, Figura 3.14 - Bloqueto do SCR por aplicacao de tenséo reversa pelo capacitor. Desafio 2 O circuito da Figura 3.11 foi modificado, substituindo CH, por outro SCR, com 0 circuito de disparo correspondente. A Figura 3.15 exibe o resul- tado. ww ‘Figura 3.15 - Clreulto elternatioo de bloquelo do SCR por capacitor. Mostre que o circuito da Figura 3.15 tem funcionamento idéntico ao da Figura 3.11, Comece com todas as chaves abertas e em sequida: a) Feche CHy e veja que a kimpada acende. b) Tore a abrir CH, e veja que a lampada permanece acesa. ) Feche CHy e observe que a lampada apaga (lembre-se de que, quando o capacitor estiver carregado com 12V, a corrente que o atravessa serd nula). a ‘Dispestos Semconcutores: Trstoves - Conroe de Poéoce em CC 6 CA tra flea - Dapestve Sonn. Tveres Cone de Peni an CC 8A. Jed Lie A de Area 19° Eco Desafio 3 Substitua o resistor de 12kQ do circuito da Figura 3.15 por uma lmpa- da de 12V/6W, igual a L;. Explique por que esse circuito biestavel é uma ré- plica de um flip-flop (circuito biestével muito utilizado em eletrénica digital). Leitor(a) - Se 0 SCR é um retificador, por que a maioria dos exemplos da- dos foi para corrente continua? Autor - Vocé tem razéo! Vamos ver quais as aplicacées do SCR em corrente alternada, 3.6 O SCR em Corrente Alternada Exemplo de Aplicagao: SCR como Retificador de Meia-Onda A Figura 3.16 representa um cireuito retificador de meia-onda por SCR: %. 127V/100W wiv Caractersticas do TIC 116: Kgy=20mA @ Vyye6,0VU TIC 1168, Pogura 9.16 -Retfteador de mel-onda por SCR. Naturalmente, com CH; aberta, a lampada estaré apagada. Pelas caracteristicas dadas pelo fabricante, o SCR TIC 116B precisa de 20mA de corrente de gatiho para disparar garantidamente, quando Vax for de 6Vec. A jungSo gatilho-catodo no deixa de ser um diodo que aparece em pa- ralelo com o resistor Rp (1k). Desta forma, logo no inicio do semiciclo po- sitivo, a jung3o gatilho-catodo curto-circuita Rp e a tensao da rede atinge um valor suficiente para o disparo do SCR, que conduz e acende a lampada. ‘scr 43 tere -ipontvon Smsconéere:Tlerea Corte de Pliner CC 8 CA Jed la A. do Aide 13* Epo A tensao da rede em que o disparo ocorre pode ser calculada como seque: ta = Ya 20-109 = Tei > Ve = 36V Como as condicdes de disparo fixam dois valores (Vax = 6V e lor = 20mA), com certeza, entre 3,6V e 6V, a corrente necesséria seré atingida para garantir o disparo do SCR. Uma vez que 0 valor de 6V ¢ atingido logo no inicio do semiciclo po- sitivo, aproximadamente 2° (dois graus) para tensao eficaz da rede igual a 127V, praticamente todo 0 semiciclo positivo 6 aplicado a lampada, confor- me a Figura 3.17. 1272 vue sn2t--5 Bloqueio doSCR | Figura 3.17 - Formas de onda no circutto ret{ficador de meta-onda com SCR. No semiciclo negativo, o SCR nao conduz e o diodo em série com o resis- tor R, (1802), estando reversamente polarizado, evita que circule corrente no gatilho. Além de desnecesséria, essa corrente produziria dissipacéo no gatilho. “4 Discastves Semiconcores:Trisoes- Conta de Policia em CC CA fotoa ica Capote Senna Teste Cove Pt COC CAA co re 2" Eon Desta forma, a tensao na lampada estara retificada em meia-onda, ou seja, ela conduziré corrente apenas nos semiciclos positivos. Nesse circuito, qual a real poténcia fornecida & lampada? Normalmente, com tensao alternada, a poténcia da lmpada seria: Sendo: 4 Vovalor eficaz da tensdo da rede que é aplicada totalmente a lampada. * Rarresisténcia elétrica da lampada. Com apenas meia-onda 0 quadrado do valor eficaz da tensio aplicada A carga cai pela metade, portanto a expresso da poténcia é: 2 nas. Como a lampada é de 100W, a poténcia real fornecida a lampada é de aproximadamente 50W. Exemplo de Aplicagao: Retificador de Onda Completa com SCR. Para fornecer poténcia total 4 lampada, podem ser utilizados os circuitos das Figuras 3.18, 3.19 e 3.20. 1z7v/1oow oe =20 Vie Dad R,[] 1800 : 12iV N4003 mentee R,[] tho Figure 3.18 - Controle liga-destiga com SCR ‘em onda completa com carga no lode CC. sor 4s foto ie -ospots Serena Testes Cero Pres tC 0A dmb ren 3" Eo Dy Dy cH, Fe2a 127v/A0 Vyote T Diady R,{] 1800 1 7 0c 168 PAN aN) |) tke Figura 3.19 - Controle liga-desliga com SCR ‘em onda completa com carga no lado CA. Tanto no circuito da Figura 3.18 como no da Figura 3.19 o SCR atua como chave. A diferenga é que no circuito da Figura 3.19 a corrente na lam- pada ¢ alternada. Para controle de corrente alternada, também ¢€ possivel associar dois SCRs, como mostra a Figura 3.20. 1z7v/100w 1e7v100W Hive nero ZN 1800{]%: TIC 1168 Vv (a) Semiciclo positive (b) Semiciclo negative 12TvAoow 7 A Aric 1168, (©) Onda completa Figura 3.20 - Controle em onda completa com SCR. “6 Dispostvos Somicondcres: Tristores - Controls be Potéece om CC 8 CA ara a - ions Samana: Trix: Conte de Poincar GC 8 CA-os Luz A de Areca 12° Eo Na Figura 3.20(c), no semiciclo positivo da tensao da rede, Q, estaré bloqueado. Fechada a chave CH, D; conduz ¢ curto-circuita 0 resistor Rp. Como 0 diodo Dz esté reversamente polarizado, ele fica em aberto. As- sim, 0 circuito reduz-se ao da Figura 3.20(a), que faz com que o SCR Qz dispare no inicio do semiciclo positivo. Para o semiciclo negativo, Q2 estaré bloqueado, Dz conduziré curto- -circuitando Ry e Dy estard cortado. Assim, 0 circuito reduz-se ao da Figura 3.20(b), que faz com que o SCR Q, dispare no inicio do semiciclo negativo. Desta forma, é possivel aplicar todo o ciclo a lampada, que desenvolve- 4 toda poténcia de 100W. Leitor(a) - Nao existe um circuito mais simples, que permita a operagdo em corrente alternada? Autor - Claro que existe! Para isso precisamos aprender como funciona um TRIAC. E 0 que estudaremos a sequi Exercicios Propostos 3.1 Explique de forma objetiva a curva ideal de um SCR. 3.2 Quais sao as trés regiées que podem ser destacadas na curva real de um SCR? 3.3. Qual o significado dos parémetros do SCR: Ion, Iii I, Vr e Vao? 3.4 Descreva, de forma objetiva, os varios métodos de disparo do SCR que nao ‘utilizam corrente de gatilho. 3.5 Noccircuito da Figura 3.9, usado para explicar a comutagéo natural, quando ‘© SCR dispara e quando ele bloqueia? 3.6 No circuito da Figura 3.10, usado para explicar a comutagao forgada com bloqueio por chave, qual a fungao de CH3 e em que condicdes o SCR dis- para e bloqueia? 3.7 _ No circuito da Figura 3.11, usado para explicar a comutagao forcada com bloqueio por capacitor, de que forma o capacitor atua no SCR? Felton rca. Oapastune Samconsters: Taree Cor de Patines er CC 8 CA Jea Lit A. de Ania 13 Ee 3.8 No circuito da Figura 3.16 (SCR como retificador de meia-onda), qual o maior valor de R; que garante o disparo do SCR no semiciclo positive? 3.9 Desenhe as formas de onda das tensées na lémpada nos circuitos retificado- res de onda completa com SCR das Figuras 3.18, 3.19 e 3.20. “ Discostios Semiconcuons: Tes - Cont ce Pots on C6 CA one Osgetien Sonate Tres Coto Fach un O08 CA: Joe Lt A te Aa 13*Eco

You might also like