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INTRODUCAO Elettnicos Ao mesmo tempo, a Pare I se constitu em um bloce cempleto para uma disciplina inkial no assunto. “Avém de diodos etransistores de silico, os dispotivoseletrbnicos bisicos, « amplificadac operacional (Amp Op) estado nesta pane, Embora ndo sej um dispositive eletrnico no sentido convencional, 0 Amp Op esti dspanfvel Ceara a Come umn circuit integrado (CD € possul caractcistcas hom definidhs para cout terminals. Assim, ‘Sia que o cielo ceno de um Amp Op sea. complexo, incorporando nonmalmente 20 ou mals ansiores os sarees peaticament ideas Je seus trnnais tomar posiveltrati-lo como um elemento de crete wiih 89 acts de crits sfisticados, como farines no Captao 2. se ter conhecimento previo de se cro ein, Pot ct manctonar no entanto, que o estido de Amp Ops (€ do Capitulo 2) pode ser deixado para diseiplinas pome- ‘Fores sem pera Ge continuidade, 6 iissiiva isico fabricado cm silico So dod Além de aprender diods« estudar suas aplicastes 0 CARtne ‘apron tpicon peri le delagem de disositivesvsando ands exo projet de cielo, Tami, 1 G80 3 Jepsen ma nuodia0 wbsianeal opera fc co diposivos semicon, hse é rtormde na Soche 1 par 9 MOSFET e oa Soo 51 pra 0 TBJ, Vistas em cajun, esas ts segs fern © embgsamento oe oP cemniconduires necessri pars extuderckeitoseletrlcn vo nivel apesentado nese et 0 estaddo dos dais tipos de transistores utilizados En cr ipsam bi Cepitlo S.Esses dois captules foram escritos deforms tomalmente independents © ‘podem ser estudados na ordem dese- i arta co ncanoe nen so Shale tenn econ See at a cerca um sani om nt aetna oypert remem Se ca une nciyenioteatice ee necarsnerarous a ee eee ee ater ncaa Sree ce ee ee eee ghee aoc aa Breath Sati a aes A Parte 1 Dinpnsitvos e circultos bdsicos, inclu os wipicos Fundamentais e essentials para o estudo de citcuitos Introducao a eletronica = : 1A Sinais 9 1.2 Espectio de freqiéncias dos sinais 6 1.3. Sinaio digitaio © analogicos 8 1.4 Amplificadores 10 1.5 Modelos de circuitos para — ampiificadores. 16. CAPITULO 1.6 Resposta em frequéncia dos: amplificadores 21 1.7 Olitwersor l6gico digital 20 18 ¢0 de cireuitos com ogmce a2 Resumo 33 Problemas 34 INTRODUGAO © axsunto deste tivro & 3 eletsaica moderna, umn ‘anpo que passou a ser coahecido como microeletrdnt. a, Mleroeletrénica referee 3 tecuclogia ue cireuion integrados (Cl, que, no momento de escrits dest live, era capaz de-produrircircuilos que consi mulides de ‘omponentes em um peaueno pedago de sileio (denomi ‘uado pastita de siticio — silicon chip) com area da oréem de 100) mm?. Porexemplo, um circuito destes pode fer um comautador digital completo, que, nesse caso, & ‘hamado.microcomputador 0, mais genericamette, mbroprocessador. Neste liv, estidiremos disponitivos elettOnicos que podem scr usados isoladamente (no projeto de efreuitox discreios) ox como commporentes de uma pastlha de os stake integrado (CI, Estudaremos © projeto ¢ ¢ anilise 4 ghipes deSses disponitives, que clio origem aos cir ‘ites discretox ¢ 0 eircutos integrados com diferentes gras de complesidade ¢ fubsionalidade. “Tomarettan Contato também com os tipos de-Cls dsponives ess tt lizagio-no projeto de sisiemas cleronicos O propisita deste primeira capitulo ¢ introdurie lyin concestos bisicos © a ferininalgia ussociada, Len particular, aprenderemos 0 que so sinais ¢ o que & empli- ficagdo linesr, uma das mais importantes fungdes execu {ada pelos circuitos cletrinicos, A seguir, analisaremos 19s modelos para amplificadores lineares. Esses modelos serio empregados em capitulos.pesteriares n6 projcto ¢ snilise de cireuitos amplificadores reais, ‘Da mesmna forma que o amplificsdor é o elemento bisico dos vircuitos anal6gicos, o inyersor légico é 0 ele- ‘mento hasieo dos cireuitos digitais. Portanto,.farermos ‘este capitulo uma introdugio ao inversor Wégico, sua angio © algumas de yuus earacteristicas mais impor- antes; Além de estimular o estudo da eletrimica, este ea lo serve Como uma ponte entre o estudo de cicvitos léericos ¢ os objetivos deste livra, que sto 0 projein e 4 anilise de circuits cletsbnicos, 1.1 Sinats Sinals conte informagdes sobre uma yariedade de ‘coisas ¢ atividades em nosso mundo fisico. Podlemos citar virios exemplos: informagses sabre 0 tempo esto cont fdas om sinsis que-repraveniam « temyxraura do [Pressio, velocihade do venta ate A was st \[Microstetranica ‘ridio anuncia 48 noticias por meio de um mierofone que ‘gera um sinal elétrico comespondente as informasces sonoras. Ria monitorar as condigdes em um tealor nuclear, $80 usados instrumentos para medir uma grande ‘quantidade de parimettos importantes. cada Instrument ‘gerando um sinal Para extra as informages necessérias de um com junto de sinals, 0 observador (humano ow méiquina) necessita invariavelmente processar esses sinais de maneica predeterminasla. Esse processamento de sinais € normalmente executado por sistemas eletrOnicos. Para {sso ser possfvel. comtudo, o sinal deve primeiro ser con- vertido em um sinal elétricg, isto é, em wm sinal de tee ‘io ou corrente. Esse processo é realizado por disposi- tivos eonhecidos como transdutores. 115 ura vatiedaske de transdutores. cada um apropriado a uma das virias fr ‘masdle sinaisfisicos. Por exemplo, wna onda sonora pro= duzita pelo homiem pode ser convertida em sina elétrico usaudo um microfone, que, em efeito, um transditor de presiio, Nao € nosso objetivo estudar transdutores neste momento; preferivelmente, suporemos que os sinais de interesse jf existem no dominio elétrico © os repre- Sentiremos por uma das duas formas cquivalentes ‘mostmadas na Figura 1.1. Na Figura 1.1(a), 0 sinal é re- presemtado por uma fonte de tensio v¥(), tendo uma resisténcia de fonte R. Na representagio alternativa rmostrada na Figara 1.1(b),sinal érepresentado por una font de corrente (4), endo uma resistencia de fonte R,. Emhora as das representagées sejam equivalentes, a da Figura 1.1(@) (conhecidat como equivalente de Thsvenin) & preferida quando , tem baixo valor. A representa a Figura 1.1(b) (denominada equivalents de Norton) & ‘referida quando R, tem alto valor. 0 litor serécapaz de Apreciar essa considera¢to autiante neste capitulo quando, ‘estidarmos. diferentes tipos de amplificadores. Por fenquanto, & importante famiiarizar-se com os teoremas de Norton © Thévonin (para ama breve revisao, veja 0 Apindice D) ¢ notar que, para as duss formas de repre- seniayo da Figura 1.1 sorem cquivalemtes, seus pardime- tox devem estar recionados por: D> RAM, Pelo que foi enposto anictiormente, fiea claro que uumsinal & um graniteza varivel no tempo, que pode set Tepreventuda por um grifico, como mosirado na 1.2. © eontatido da informasio representado, potas variagdes na amplitude com passar do tempo. iso &, 2 inforrmagio std contida ne “ondulogSes" da forma de onca do sinal, Geralmente, essas formas ce onda S30 difices de set caracterizatas matematicamente, Em ou ‘ras palavras, mio € fAcil descrever sucintamente uma formu de onvia com ima aparéacia sebitréria como a da Figura 1.2, E clam que tal descrigio é de grande ‘mportiscia para 0 projeto doa circuitos de process meno de sinatis que realivardo determinadas fungdes nos recebidos, % Figura 1.1 Dens formas siemotivas de rpresantay do fore dein! esulvdete de Thevenin «fo events de Newton, 0 //\ Figura 1.2 Uns de eno abies, 1.4 Para as dua formas slternativas de representago dem flonte de cinais mosradss nos fara 1. Mla) 6 1.1¢),guais so as tensbes de sifda em aero? Se, pars cada uma, 05 teem de sida forem carto-cirevitados (isto &, frcim tigades por um fio), qua seriam as resp (que flair? Para as representagdes serem equivlen- 1, qual eve ser avelagan ene ef R,? Fiespostt Para @) gc = e(;para(D). foe = SBIR PAPE OY. be = (0) = Ry. ‘Um fone de sinais apresenta uma tensio em aberto de 10 mV’ una corrnts de curt ciscita de 10 jd, Qual a resisigncia dessa fomte? Resposta 1 ka. fi para (ih Poe squivaldacia, 1.2 EsPecTRO DE FREQUENCIAS DOS SINAIS Una carscteristica extremamente importante de um Sima (ou de qualquer fungio arbitra no tempo) & seu cespectro de frealiéncias, Tel descricio de um sinal 6 ‘btida utiizando-se as ferramentas mateméticas chama- des série de Fourier ¢ transformada de Fourier! Nio extarvos imeressados, neste momento, nos detalhes desses transformagies: & suficiome dizer que clas oferecem um rela para tepresentar ur sinal de tensBo 23(¢)04 umn sinal dd correate {4f) como uma soma de sinais senoidis de ‘diferentes frequéncias © amplitudes. Isso far da sendi- de um sina muito importante na anise, projeto eteste de iteuitos eletrénicos, Portant, faremos uma breve reviseo dls propriedades da sendide. A Figura 1.3 mostra uhv-sinal de tenstio senvids! a: nlf) = Ven at an eH Que Vj indiea'o valor de pico ou a amplitude mixi- ‘ia em volts © indica w freqiiéneia angular em radianos por segundo; iso €, «@ = 2nf rad/s, em que Fé a frequer- ciaem erty, f=/1/T Hr, e T6 0 periodo em segundos gira 1:3 Sl de amie Va icin = 1/7 ELA ecglérla angle = Safes. (inal senoital € totimente caracterizado por se valor de pico Vp, sbatregSéacia oe su fas em ela a uma referénia sritéra no tempo. Para o caso apresena- nu Figura 1.3, a origem do tempo ¢ esclhida de medo «ue o éngulo do fae se sero, Deve ser mencionado que € oman expressr a anpltae do snl sreitl en ter es valor eficaz (roo mean-xqare — ems), 0 qual igual 16 valor de pico dividido por V2. Logo, o vale rmsd sencide vif) oa Fgura 1.3 € Val V2. Por exempio, cua th falas sobre 0 Vale da ensio na tomada de aim {ago de nossa casa como de 1H0V, estamos querendo diner {ue ela € uma tensiosenoidal de 110°V2 volts de peo. Voltando agora representigio dos sinais como 4 sina de sinaissenoidns, notamos que a serie de Fourier seillza esa operapo pra 0 caro especial em que 0 sna € uma fung’o periddica no tempo, trafbemda de Fourier é min send fut obiet 6 espectro de freqdénciae de im sinal cx ‘forma de onda € uma funco arbitrdria ao tempo. [A sie de Fourier permite-nos expessar uma daa fangio peiedice no tempo como a soma de «am tmery Infirito de cei ejs freUdncia ss harmonicamnente Capitulo 1_Introdugéo a eletrorica) relacionadas, Por exemplo,o sinal com forma de onda qua: drada simeéirica na Figura 1.4 pode ser expresso como 1) 9 (ngs Leen eye Laensiog =) 12) ‘emque Vé w amplitude da onda quatrada ¢ a» = 2/0 (1 0 perfodo da ondo cuadtada) é 1 chamada freqiéneia fundamental. Observe que. pelo fito de as amplitudes das: harménicas dimiauitem progressivamente, a série infinits pode ser trancada, com a série truncada levando 2 ‘uma aproxiimagdo da onda quadrada. ‘As componerites senoidais na série di Equaio 1.2 cconstituem 0 espectro de frequéncias do sinal onda quadrada, Esse especiro pode see representado grafica ‘mente conformie mostra & Figura {-5, na qual oi hori vomtal representa a frequéacia angular w em radianos por segundo. Figura 14 in sina onda quad simatriso de ample V Fags Oe. Beyiecin (Coe de oma qialrab unten ee ala gun ‘A transformada de Fourier pode ser aplicada a uma funcio nio-periddica no tempo, como ngpiclt-representa- da na Figura 1,2, gecando umespectro de fregiéncas que uma funglo continua da freqdéneia, como indieado na Figura 1.6. Aocontririodo casa dos sinais periddicos. nos ‘auitis 9 especiro, consiste em, freqléneias diseresas (em ‘p € Saas harmonicas}, 0 espoctro de sinais niio-periGdi ‘S95 contém, cm geral, todas as freqiéncias.posstveis. “Todavia. as partes essencinis do especteo de cinais prt ‘60s so geralmente confinuidas a segmentos relativamente Fo iainr ae dive Wow dar pa as We wa aie STROSS ‘©Capkaly 6, Alem dsm enencimento apenas piano da Seo 12 sede rade tilde ane forex occ ET ao api Te a parila dt (1 _||microcietranica ‘CurOF do exo de freqdencias («)) — fato muito usado no processamento de tais xinaix. Por exemplo, o especiro do Som audivel, tal como uma conversa ou musica, val de 20 Hz a 20 Kir apreximadamente —faina de freqiéncin cconhecidla como faixa de dudio, Devemos notar que, ‘emhora alguns fons musicals tentam frequénucias acim de -20.kHz, © ouyido humano & incapaz de ouvir frequéncias ‘muita maiores que essa, Como outro exemplo, sinals de video analégicas tém seu espoctio de freqdéncias nu faixa de MH a 4.5 MHz. Concluimos esta seqio obscrvando que um sinal pode ser representada de duas maneiras: por meio de sin forma de onda variando com.o tempo, como para 0 sinal de kasi »(?) mostrado ns Figura 1.2, ou por meio ile sou cespretro de freqiéncias. como na Figura 1.6. A. primeira rejresentasiio € conhecida como representagio, no, do- mirio do tempo, e a Segunda, como, represent dorninio da freqdéncia, A representapso no dominio da freqiéncia de »(/) send indieada polo simbolo Vi) ' : i 6 > othy Flows 1.6 Espero de fegtdacan de uma forme de de arbres ques al gl equea Pg 2 1.8 Detcmine as trequeact tam perfao de ms espesta = 1.000 Hi; w= 2 x 10° mys, (Qual & 0 perfodo T's forms de nein sencidis carat pada peas fetenclas (a) = 60 HZ? (0) f= 10-72? (of=t Mi? Resuests 16,7 ms; 1.000: js. ‘A faixade Feuildnciag orm URE (Uli High Frequency — requ Uta-A as} uliada para os canais de tele ‘iso « partido eanal 1 ¢ fe estende de 370 MI até 806 MHlz. Se for destinada una faina do 6 MHz pura coda ‘inal, quanto caste podem er acorvadadox er» UHF? Fesponta 56 cats, de 14 1 69 Quando o sina do tipo onda quadrad da Figura 14, cua sfric de Fourior & dada pela Equagi0 1.2, € aplicado em tam resistor, » poténcia total dissipade pode set caleulada dlectamenie pels relia (equayio) ou pelo somatcri das Componentes harmBaicas, P= Pt Pye Pb ue /© a de we si sencidal com pode ser dicetunenie determina a pattic de seus vanes cefiewwes Observe que as das proposigdes $30 eis Jemes. Que fagao de evergia una ada quadada tem ‘ua fundamental? E nas cinco primeinss harmanicat? ‘as Sele primeiras? mas nove primeiras? Env cue rmero de harmuicas cst contida 907% da encegia? (Note que. aa ccontayem day tunninicas, a fundamental em cay é a ‘tetra, «gue estes 2p ¢ x segunda c) Respostz 0,81; 0935995; 0.96; 3. 1.3 SINAIS DIGITAIS E ANALOGICOS © sinal de tonsio represented na Figura 2 € cham sina analigieo. O-nome deriva do fato de al ‘inal ser andlogo ao sinalfisieo que representa. A ampli tude de um sinal analtigico pod ter qualquer valor, ist € ‘tamplitide de am sinal analdgico exibe uma varingio continua sobre sua faixa de atuagdi. A grande raiona das sinais go mundo € analdsica, Cireiton cletrOnicos que processim tas sinais so comhecids. como cicuitos nalogicos. Neste lio, serio estudades visio tipos de Gircuitas analigicos ‘Umma forma alternativa de representagto de sina ¢ por meio de uma seqiéncia de miimeros dscretos, cada ‘nlimero representando um valor de sinal em cada inane ddo tempo, O sinal resultant ¢ dito sinal digital, Para ver ‘comm spa pode cer representa nessa forma — isto com os sinais podem ser convertidos ds forma anald- sea paraa forma digital —, observe « Figura 1.Ta) Nela 4 curva representa um sinal de tensdo, idéntico a0 da Figura 1.2. Em intevalos iguais no eixo do tempo, mar ‘gamos 05 instants ff. F2e assim por diane, Em cada um desscs insantes € medide a amplitude do sinal, em um processo conhecida como umostragem. A Figur |.7(b) ‘mostra representagiodo snal ca Figura 1.2(a) cm srinos dd amostragem. O sina da Figura {.7(b) €definido apenas nas insantes de amostragemy ele }é nso € mais urna fungao sontinit no tempo, em ver disso & um sinal disereto no fempo. Contudo, visto que a amplitude cada amosira pode ser tomada como valores em uma faixa continua, ¢ sinal na Figura 17b) € ainda um sna! anal6gieo, Agora, s= represeniarmos a amplitude de cada armostra do snal na Figura 17(b) por um nimero com digi os Ginites,entto a amplitude do sinal ilo seri mais con- Aiswa; ao Contato, eld seré considerada quantianda, dis- cretizada ov digitatizada, Logo, o sina! digital resalamte seri simplesmente uma seqigacia de nimeros que repre seta as amplitudes das suessivas amostas do sina ‘A escotha do sistema numérico que repreventa ab lamostras dos sinaisafeta 0 tipo de sina digital produzido tem impacto significative na complexidode dos circuitoy igitais necessarios 0 provessamento. de tais sins Yerifiea-se que « sistensi numérica bins resulta emt Sinus digits e circuits de peocessamento mais simples, No sistema bindrio, ead Wgito do mimero pade assumir lim de-dois Valores possfveis, denominados 0 © 1. Por decorcéncis, os sinais digitais em sistemas binirios neves- sitam apenas de dois nfveis de tensio, designados alto © baixo, Por exemplo, em alguns dos circuitosdigitsis extu- ddados neste livro, os niveis sio OV e +5'V..A Figura 18 rmostma a variagio no tempo de um xinal digital deste tp Observe que a forma dle onda resulante € wn trem de pal= s0s-com 0 Y representando um sinal 0, ou nivel égico 0, £45 V representand o nivel lépico 1 “ Al ill! wats lt A] Floura 17. Aamestrsgem do sna analgies contin x0 tempe-em (a) ‘anil 0 Seal eevee teepcreen 1) 70 Tempe Figuca 1.8 Vein to de sia dg indo parca Se utilizarmos NV digites bindrios (binary digits) (bis) para tepresentar cada amosirs do inal analdgico, ent 0 ‘lor da acne digltaiada ponte ses enpiesoy Oviiny D= byl + yt be? ne + by Qt (13) caemeda, visaassdaitaeal _ bye) tepresentami os N bits € poxsuem valores 0 ou 1. Aqui, o bit y € 0 bit menos significattvo (least significant bit-—LSBye obit by 60 bit mais sige niflcativo (mast significant bit — MSB). Por convens0, 0 initmero binstio & escrito na orden by. y-2 ~ Bo Obseeve «que tl representao discretiza a amosia analégiea em um de 2% niveis posstveis, Obviamente quants malor 0. né- mem de bits (isto é quanto maioe NY}, mais 0 valor da pa lavra digital quantizada D se aproxin do valor da amestra tnalégiea. Ou sea, aumentar 0 numero de bits reduz 0 e770 de quaruicade © eleva n resoligdo da converse analogico- digital. Essa melhoria, no entanto, geralmente € obtida 2 ccusta de maior compleaidade , pottanto, de citcutos mais amos. Nao & nose props nos aprofundarmos mais nes se tOpico: queremos apenas que o lier aprecie« natureza ‘dos sinais analégicos ¢ dos sinais digitais. Apesur disso, este € 0 momento adequado para apresentae um cicaito consideraulo come loco consirutive bisico de sis cletrinicos modemes: © conversor anakigicord (A/D), mostrado como diagrams de bloods na Figurs 1.9. © A/D aceita om sua entrada as amostras de um inal analdgico e fornece para eada amostra de entrada sa re- presentagio digital bindria de N-bits (de acordo com a ‘Eiquagdo {.3) em seus 1” terminais de sada, Assim, embo- ra fensSo na entrada posse ser digamos, de 6.51 Vem cada um de seus Vteriaic de afd ligamos. no én {erminal), «tensdo seré baixa (0 V) ou alta (5 V) seb, for 0.00 1. respectivamente, Fstudaremos 0 A/De seu cireaito dua, 0 eonversor digital-analigico (D/A), no Capfalo 9. ‘Uma vez estando na forma digital, sinais podem ser processidos uscndo-se ctreuitos digits. Certameate,cir- cuits digitas podem também Tidarcom sinais digas que to témn uma origem analdgiea como 0s sinas que repre- sontam as vias intragdes de um computador digital ‘Visto que eituitos digtais tcbalham exclusivamente com sinais bndtios, seu projetoé mais simples queo de cuitos anakigicos. Além disso, sistemas digits padem ser projetados usando-se um conjunto relaivamente peyueno Ae diferentes hlneos de eircuitos digtais. No emtento, um ‘nero clevado (centenas, milhares ou até mesmo milhoes) de cada um desses blooos é geralmente necesséri, Desst forma, 0 projero de circuits digits impde seu proprio conjunto de desafios ao projetista, mas fernece implemen- tagoes confidveis ¢ econdmicas de diversos tipes de fungdes de processamento de sais, algurnas das quais aio silo possfveis com citeuitos analégicos, Hoje em dia, mais mms fungdes de processumento de sina sS0 implemen: tals digitalmente. Hi vérios exemplos an sox redo: cy seiégio dighal € da caculedora a sistemas de duti digtais «receniemente. tlevisio digital, Além disso, alguns si ‘einas analjgicos de longa dat como sistemas de com cagio telefOniea, so agora quase totalmente digits. E nd devernos nos esquecet Go mais importante de todos 08 sis- tema digitainio sompuinder digital Os biocos construivos dasicas de sistemas digitais So 0s eircuitoslgicos cos circuitos de memdvia, Estudar ‘em que hy, Bi. 2 | microetetronica ‘remot ambos neste lio, inigiaads ma Seg30 1.7 com o mais fundamental dos eircuiios digituis: 0 inversor l6gico digital. gure 1.9. Represtnacio ne forte diagrana de Hes de am com jong Uma obser vag inal: etnborao provessamento digi tal de sina seja muito empregado, muitas fungoes de Processameta desis 0 mais implementadas por circuits analdgicos. De fto, muitos sistemas eletrnicos incliom os cireuitos:analogicos e dligitais. chamados, ‘tualcnte, sistemas de sinais mistos (nived-vignal) ou mods: misto (mixed-mode). Logo, um bom engenieiro cletronio deve domi ito v projeto'de cireutos ana tins quanto digtais. Este € 6 propssito deste live. 1.7 Considery wav paluvr he qusteo digit, Do Psd (veja a Equacdo 1.3), asada para tepreseatar um sina sinaligico v4 gue arin entre 0 Ve-+15 V (@)- Determine D correspondente a vy = 0'V, 1. 2Ve IS. (6) Que variagio em. x, comesponde a uma varigae de para H(i f(D Biv) Bs (0) Sem = 5.2.V. qual 60 valor esperado para D? Qual é ‘over reaitante em sae representoga0? Respesla. (x) 0000, 0001, 0010, L111; (b) +1.M, #2°%, 44.V, 48 V: (6) 0101. 8%, —————— 1.4 AMPLIFICADORES ‘Nesta sey, apresciiareioy uma fungiv de prosesss meno de sinais Fundamental, que & empregada de alguna ‘ormta em quase todas os sistemas clerCnics, devorninada Aampificaglo de sinal, Estslaremos 0 araplificador como tum doco consirutivo de um circuit, ou se, considera ‘Fermoy soas caructeristicas externas © deixarcinos 0 projeto de seus cirositosinternos para capitilos posteriores, 1.4.1 Amplificacao de sinal ‘Do ponto de Vista vonceitual, a tnais simples dis tare- fa no processamento de sinal & amplifieagio de sinal A necessidade de amplificagao existe porque o' transdu- totes Torniscem sinais que chamamos "frnces", isto &, na {kina de mierovolt (ZV) ou milivlt(a1V), © ue possuem hia energia. Bsses sims so muito pequenos para um processainento conflivel, que se tornaria muito mis fll Se. amplitude do snal fosse maior © bloco funcional que ‘ealiza essa opensgt ¢ ¢-amplificador de sina E conveniente discutir neste momento a necessi ‘dade da Hinearidade nos ampliticadores. Av ampliticar tum sinal, deve-se ter cuidado para no’ modificar a informagio contids nele © no intioduzir nentuma infonmagio nova, Portnio, ao alimentar. um amplifi cendor som um sina como o da Figura 1.2. queremos que ‘© sinal de safda do amplificadorseja uma replica exata do sinal de emrads, exceto, & claro, quanto 4 sus ampli tude. que deve ser rasior. Em otras palavras, as “onlu- lagbes” da forma de onda de saida Jevern ser inticas As da forma de onda de entrada, Qualquer mogificacho na forma de-onda de said & considerada como um dis- torgio c é obviaments indesejével. ‘Um amplificador que pressrva ox detalhes da forma dc onda de um sinal & caricterizado pea rela yt) = AM aa) cm que 0 € % sH0 sims de entrada e de suid, respect vamente. © A-€ uma constante que represents © ater de nplficagio, conbseido somo sganho do amplificador. ‘A Equngo 1-4 & uma relago linear, portanto, © ampli ficador que cle dessreve & um amplificador linear ‘Observe ye, se ma relia ere ut € x) houver povéncins de v elferentes de 1, chido a forma de onda de vy m89 5° snantordidenties 8 de 1. O amplificador exibeentio o que chamamos de distorci nifo-inear. (Os amplificadores digeutidos até agora sto desina- dos, em primelro lugut, a operar com sinais de nada imulto peaucnos. © piopdsiio desses amplificadores & fazer que a amplitude do sinal aumente e, por isso, so consiceraos amplificadores de tensio. O peé-amplif tador de um sistema de som rexidencial & um exemplo dt amplificador de tensso, Contudo, em geral, cle fue wats ‘que apenas aruplificar um sinal: especficament, ele aera a forma, do especino de freqeneias do sinal de entrada. Esse ‘pico, niretanto, ests além de nossa neces fidade neste momento. Por or desejaros meneionar euro tpo de ampli cador, denominado amplificader de potBacia. Esse tipo de ampificador pode proporcionar um yaler modesto 0 ‘ganho de tensto, mas um substancial gunho de corent. Assim enquanto absorve uma pequena poténcis Go sinal {de eatral aque ests conestado, geralmerte um pr aenpi- fieador, ele fibers um valer maior de poténcia para sia carga. Um exemple € enconiride no amplificator de poténcia do sistema de sam residencislcuja objetivo € pro- Porciomar potencia suficiente para acionar-o alt falante, que a carga do amplificador. Vale, observar. que. o alto-alame 60 trunsdutor de said do sistema de som. Ele converte sinal elérice de sada do sistema eo wi ial senero. Ua observagia adicienal sobre a nccessidade da linearidade-poxe ser obtida pela reflexio sobre 0 desem- ‘renho do amplificador de poténcia. Um amplificador de ‘ovacia linear ceproduy. a> passagens altas © baixas da ‘iisica com as mesmas caracteristicus, sem distorsio, 1.4.2 Simbolo de circuito do amplificador © ampificador de sinal 6 obviamente um quadripo- to, Sua fungio & conyenicntemente represeutada pelo sin- bolo de cireaito da Figura 1.10(a}. Esse simboto distingue slaramente os poutos de emiruda e de saida ¢ indica a diregiio do fluxo de sinal, Pontanio, nox diagramas subse- qUentes, no serd mis necessério denominar os dois pon- {0s de aplicagio de “entrada” ¢ “sida”. Para generalzar, ‘mostramos 0 amplificudor com dois terminals de entrada que slo distintos dos terminals de suida. A situagio nor- Mal, conforme itustrada ne Figura 1. 10(b), & aqucla em ue hi um terminal. comum entre a entrada e a sada do ‘mplifieador. © terminal comum é usado como um ponto de roferéncia e & chamado terra de eircuito rm) @) laura 1-10 (a Sisto decircuto do smpliieador: (h) Un wl Fear com terminal commun (tera) eitre ox pentose entnda do said 1.4.3 Ganho de tensdo ‘Um aunplificador linear adimite um sinal de entrada 1uA®) € fomece na said, na resisténcia de eanea R, (veja.a Figura 1-11(@)), um sinal de safda (8) que & uma réplica umentada de 940), O ganho de tensio do ainpificador é definido por Garodrendere® 05) A Figura 1.1 1(b) mostra a earacteristica de trans. feréncia de um amplificador linear, Se aplicarmey em sua entrada uma tensio senvidal de amplitude simbolo, obletemos na: safda uma tensdo senoidal de amplitude Ave Serr icraimdectee cel Figura 4.11 (0) Us snpiticalorde tems cos tx sial vf aplicado ‘srr econecads «ums carga Rb) Caracerstcn de fort a de um smpiiader detest liner con 1.4.4 Ganho de poténcia ganho de corrente ‘Um amplificader aumenta « poténcia do sinal, uma ‘saructerfxica importante que distingue tum amplificador ide umn transformador. No caso de um iransformador, em- bora tendo entregue & carza poss ser maior que wonsdo de slimentasdo no lado da entrada (primério). a potencia enlmegue carga € menor on no méximo igual 8 poss cia formecida pela fonts de sinal. Entretanto, um amplifi- cador fornece & curgs ums poténcia maior que a cba d fonte de sinal. Iso é, 0 amplificador tem gaaho de poxén- Cia. O ganho de poténcia do amplificedor na Figura 1.11(@) € definido como Poréacin na carga (P;) n= Puensicanentada hy 6° = too om em que ig é s.corrente que o amplificador entrega para a carga (Ry). lo = vo(Ry.¢ ip acorremte que o.amphificador drena da fonte de sina. 0 ganko de eomrente do ampli ‘dor € definido como Ganho de poitneia (4, aay Ganho de corremte Ay = 2 (1.8) w nicrostetrsnica Palas equagdes 1.5 ai6 1.8, notamos que Ap= AA, 1.4.5 O ganho expresso em decibéis s ganhos do amplificador definidos anterionmen- Je sho razdes de grandezas com diniensdes similares. Portarto, clas serio expressas cada uma como ndmeros adimensionais ou, paraenfatizar. como V/V pura o ganho de tersio, AVA para 0 ganko de contents © W/W fara © ganho de poténcia. Aliemativamentc, por varias rizdes, algurmas até histécieas, os engenheitos elet-Onicos expres. sem ¢ ganko do amplificador com uma medida logarit- mica. Especificamente, 0 ganho de tensio A,, pode ser expresso por Gano de tensto em desibgis = 20 ogi) 4B ‘©0 ginho de corcente A, pode ser expresso por Ganbo de comrente em decibels = 20 tog\A,| dB UUma vee que « potéacia pod ser eapressa como uma Telagio quaditica da tensio (ov da corrente}.o ganho de poténcia A, pode ser expresso em decibéis como Gano de poténecia em decibsie —10 log Ay ab Os valores absolutos para 08 ganhios de tensa ¢ de corrente sio usados porque, ein alguns cavos, A, ou A, podem assumir Yalores negativos. Um valor A, negative signiiea simplesmente que hi uma wiferonga de fase de 180° entre of sinals de entrada € de saida: isso ndo sig: tified que © amplificador esteja atenuando o:sinal, No ‘entarto, um amplificador enjo ganho de tensio é de ~2048 esté realmeme atenuando o sina de entrada por tum fator de 10 (isto &, A, = 0,1. V/V), 1.4.6 As fontes de alimentacao do amplificador Como 4 poténsin entrguc a carga & mitior que a poseacla obvi da forme de sina, surge ma questi sobre ‘origem dessa poséncia adicional. A resposia €obtida pela observagio de que amplifcadores necessitum de fontes de alimentagdo ec para sus operagdo, Essas fomtes ce forne- eM a poten adicional entregue & carga, bem como a otdecla gue precisa ser dissipad no cireuio interno do ampitficador (que -eonvertida em calor). Na Figura 1.11@) nfo mostramox explicitumenteessas fones ee A Figura 1.12(8) apresenta um amplificedor que requer das fomtes cc: uma fonte pesitiva de Valor Vy ‘utr negative de valor Va. O amplificador tem dois ter minzis, denominados. Ve V-, para serem conectados Fontes de alimentagae. Pata o aiupliicador operat, 0 tt. ‘minal denotninudo V deve ser conestado’ wo terminal positive da fonte cc, caja tensto & Vj, e 0 terminal negat- ‘yoda fonte ce deve ser coneciado ap terra do circuito. Do ‘mesmo modo. 0 terminal chamado V- deve ser conectado ‘so terminal negativo da fore ec, cua tens € Vs, € 0 tr minal positivo dessa fonte ee deve ser conectado ao term do circnito, Agora, se a corrente drenaca da fonte poritiva for denominada J; ¢ a corrente drenada da fonte negativa, J (eeja Figura 1.12(a)), entio 8 porgneia ce enizepue wo amplificador seré Pog = Vil + Vale Figura 1.12 Un ampiiador que necevsitn de dns fates ce pan operat (iboradas como bea Se a poténcia dissipada no ciruito amplificador for denominada de Piisipdw & ecuacto do balango de poxén- ie pane o amplificader pode ser eserita Gono Post P= Puch Passi om qu P) € a poténcia drenada da fonte de sinal e Pi, € a oténcia fomecida d carga. 16 que a poténcia drenada da fonte de sinal € normatmente pequena, a effeiéncia do amplificador é definida como P Nez X 100 (110) A eficigncin de transferéncia de poténcia & um parte ‘metio de funcionamento impurtante para os ampli. Fieadores, que operam com valores aos de poténcia Tals ‘plifieadores,chamados amplificadores de poiéncia, sia usados, por exemplo, come atmplificadores de sada nos sistemas de smn, ‘A. fim de. simplifcar ox diagramas dos circuitos, adotaremios a conyenglo iusirada na Figura 1.124b), ns quil 0 terminal V= & mostmdo conectado & uma seta agen ‘ua para cima e o terminal Ya uma seta apontada para baixo. A tensio comespandente é indicada préxins de ‘cada Seta, Observe que, em muitos casos, do mostraremos ‘expliciumente as conesbes do amplificador na fonte de slimentac%o, Finalmente, note que alguns amplificadores requerem apenas uma fone de alimentac3o simples. 0,3 V. Encontre os limites L_ eLye0s valores cortespondentes de s, Encontre tam- hem 0 valor dh tenisio ce de polarizagaio V; que resulta em Yo = 3 Ve ganho de tensdo correspondent 2 eswe pomio do operagio, Soluce O limite L.. ¢obviameate 0,3 V. © valor correspondente lle ty € obtido substituindose ty = 0.3 V na Equasio HU io 6, 24 = 0,600 V O limite L.€ determinade por y = O€ &, portanto, dado por 4,= 10-10 = 10¥ Para polarizar o dispositiva de modo que V, ‘ecessitamos de uma tensio de entrada V; cujo valor € obtido substituindo-se vy = 5 V na Equagio 1.11 para obter: vy = 0673 © ganho no ponto de operacao & obtido determinan- dose a derivada de/dv; para vj = 0,673 V. O resultado, ‘ Ay= -200 VV 9 qual indica que esse amplificador é do tipo inversor, into é a sala € defesada de 180° em felago & ena, Um exbogo da earacterfstica de transferéncia do amplifi sador (fora de escala) esta ropresentado nia Figura 115, qual podemos apreciar a aarurecs inversora do annpi- ficador. Capitulo 1 Introdugao & etetrnical| s Figura 1.18 Fstoso da carceitica de transect do anplifcadir 60 Exemplo 12. Note que ewe amplifeadoe #49 po inverse Gat spcseta po wezatvo, ‘Uma ver devidamente polarizaio © com simal de entre- ‘da mmantido suficientemente pequeno, a operagio do ampli flcador € censiderada linear. Podemos entao empregar as ‘enieas de anilise de circuites lineares para estar 9 cle ‘uito amplificador, Este serd o tera das segdes 1.3 1.6, 1.4.9 Convencao de notacao ‘Chamamos a. atengio, do Ieitor pura a terminologia ‘saa amteriormente, que sev ernpregada em todo este liv. Grandezas instintineas totais so indicadas por simbolos Munisculos com indices maiisealas, por exemplo, ij(1), ‘e(@. Grandeas de conreute contfou (cc) sto indicadas por simbolos maitsculos com frlices maidseulos, como fy, Ve. ‘Tensdes das fontes de alimentuglo (cc) so indicadas por V ‘maidsculo seguido de um indice maitsculo de una lta repetida duss vezes, por exemplo, Vip. Uma toragio seme- ‘hare é empregada para uma corrente cc fornecid por uti fomte de alimentagao, como Zp. Finalmente, grandezas de Sinais incrementais so inxlcadas por simbotos mindsculos {com fndices mindscalos, por exemplo, iC). x(0). Se sinal for senoidal, entio sua amplitude se indicada por uma ktra maidiscula com um fneice miniseulo, como J, oi V,. Essa noted ests Lustrada na Figura 1.16. el eee La tatH ny 148 Uns ampiicador tem am gano de tensa de 100 VV © tum ganho de coent de 1.000 A/A, Bxpresee os ganhos do temo ede coreme em dacs calouteo sano se patent Resposts 40 dB: 60 4B: 50 dB. ‘Uni amplificstor operands com fonte de simentagto simples de 13 V enteega para uma carga de 1 0 um ‘Stal senoidal com 12 V, pico a pico, «diem da forte de ‘smal de emda uma comrente desprerivel. A corrente ec rena da foow de slimentagdo de 15 V ¢ de 8 mA, ‘Qual Ex poténciaissipada no ampliicador © quil a eft ‘ifncia do ampliicader? Fesposts 162 mW; 15% 1.10 A finalidade deste exerci & estudar w limitastev da "aproximagio para poquenc sinais, Considere 0 split ‘cador do Exemplo | 2 con um sinal posiivode entrada de | mV sobreposto a uma tensin de polarizagto ce V). Detemine-o correspondente sina! na xaids part duas ‘tagdes: (a) Suponha que o amplficador sei linear na vivinhanga do: ponto de eperaghcy ito &, we © gacho etcrminado no Exemplo 1.2, (b) Use a cameterstica de thinaterSncte' do snipliGcador, Refaga o exereicio para ‘nas de emrads de 3 mV € 10 mV. Reaposta 02 ¥, ~0208.V: =1 Vv, ~1,107 vy =2459'V, 2v. 1.5 Mobetos be circuitos PARA AMPLIFICADORES Uma boa parte deste livro é dedicada a projeto de ircitos amplificadores usando trumsistones de virion tinos, Esses cireuitos terio complexidases variadas, desde aquelessinpregando um simples transistor até 20 04 mais componentes. Para, poder usar 9 circuito amptificador resulamte como um loco consiutivo, de um sistema maicr, Snecesséio caractetizat, ou muxdelar,o comport. men de seus termingis. Nesta segio,estudaremos mode- los simples, porém efjcazes. de amplificadores, Esses mods podem se uplicals independlentemente da com. Plexidade do circuity intemo do amplificador. Os vatores ‘tox parmetros dos modelos podem ser obtides por ands lise do circuito amplificador ou executando-se medigées: nos trminais do smpliticador, 1.5.1 Amplificadores de tensaéo A Figura 1.17(a) mosina um modelo de cireito para e-amplificador de easio, O melo consiste em uma fonte de tensfo controlada por tensto tendo umn fator de ganho de Ag, uma resisténcta de entrada A, que representa 6 ito de oampliticador diesar una corte de entrada da foute de sina © uma vesisténcia de sada A. ue representa a ‘ariagdo da tenso de sada quando armplifcador pecisa fornecer eorremte 2 carga, Part. sermos. especiticos. ‘mostramos na Figars 1.17(b) © modelo do axpliieador ‘limentado na crtradh por um fonte de sina de tans, tendo ama resisténcin fy € conectade na sada a uma Tesisténcia R.A resistencia de safda 2, diferente de 210, faz-com que aparesa na sada apenas win fade de A, Usando negra do divisor de tersto, obiemos Re ARR Portanto, © ganho de tense & dado por Entio. a fim de evitar perdi’ de giinks 20 acopla 3 aida do amplificador & carga, a resisténcia de saida R, eve ser muito menor que a resisténsia de carge R,, Ein ‘outras palavras, para um dado valor de Re. € preciso pro- jetar oamplificador de modo.qve R, seja muito menor do ‘que Ry. Além disso, existem aplicagées em que Ry, Varia dentro de cera faixa, Nesses casos, para manter a terso 4e sada x, 0 mais constante possivel, 0 amplificador ¢ Projetado com fy muito mene que @ valor mals balxo ‘ge Bi Um amplificador de tensto ideal é aquele que tem Ry = 0. A Equacio 1.12 indicn também que, para Ry =A = Aig, Logo, Ase € 0 pattho’ de tensie do smplificador sea carga, ou ganho de tenséo do amplift cador em cireuito aberto, Deve ficar claro iumbém que, BaLespecificacto do ganho de tensio de umn amplificadoe, preciso espevificar igualmente o valor da resistencia de aga na qual o ganho & medido ov etleulado, Se reeistBneia de carga nio for especificada, supoe-se que 0 ganho de tensio dado & 0 de cieuito aberto,A.,, K Figen 1.97 (a) Mosel pies amplisicador de ens. (bY Ample de jemly om forte de enti cea nasi Capitulo 1 Introdugéo aeleténica| 17 A cesisténcia ds entrada finita R; introduz outro divi- sor de tens3o na entrada, resultando em que apenas uma fragio da fonte de sinal x, realmente aleance os terminsis {de catrada do ampliticador; isto €, aia) RT ORR Enldo, para cyitar unia perda considerdvel do sinal de entrada ao acoplur a fonts de sinal na enurada do ampis- cador, ele deve ser projetado de modo que a resisténcia de entrada R, seja muito maior que a resisténcia da fowe de-simal, R, > Ry. Além disso, existem aplicagoes nas quis a resisténcia de fonte varia dentso de certa faixa, Para. minimizar © efeito dessa variagio na amplitude Jo sinal que aparece na entrada do amplificador, 0 projeio arate que Bj € muito maior que @ valor mals allo de Ry Um amplificador de tensto ideal € aquele que tem , = =, FNesse Faso idea, temos que os zanhos de corrente « de ot@ncia se tornam infinite. ‘O gunho de tenstio global (./2,) pode ser determina- 0 combinanto-s¢ as Equages |. 12 © 1.13; ROR Ut RR ‘Bhi algunias situagoes,ngo ht ineresse no wanho de tensia, mas sim no ganho de poténcia Por exemplo, ama Fonte de sinal pele ter um valor elevado de tensto, mas ‘Siu resiniéncia pode set muito maior que a resisténeia da ‘carga. Conectar essa fonte diretamente nia carga resuliris fem uma atenuago significativa do sinal, Nese caso, ‘exige-se um amplificador com alta resisténcla de entrada (nisito maior que a resisténcin da fonte) © uma baixa reise tencia de safda (muito menor que a resist8ncin ds cures), ‘mas. com um valor modesto de ganho de teiisio (ou mesmo ganho unitério). Tal amplificador & chaenado ‘umplificador isolador (buffer), Encontraremos varios am- pliffcadores isoladores no transcorrer dest livro, 4.171 Um transduior sym 1 V rms de tess resin de | ‘Mf é iilizado para acioanr uma carga de 10 0. Seennec~ ‘uc dietamente, uc toc que evel de poitneia serdo fomecidos & carga? Seam saplificadr isladar (fer) de ganho unitdrio Usha €, Ay = 1) com resinenca de centncda de 1 MOV e resisténeia de saida do 10 (fr inse- ‘ido entre a fone ¢& cars, gus Seri os novos nivels de nko ede poténcin na saida? Com © nove cirslto cal cle 0 ganko de tonso da fomte ané a carga e 0 eanho de poxGocin expresse ambos em desibei) Resposta 10 jeV ems: 10M! We 0.28 12 0b: 44-48. 625 mW; ‘Um ampiiicad de tensto apresenta uma queds de 20% cm su tensio de saida quando ¢ conectads oma carga de 1 KEL Qual éo valor da resisfncia de safda do amplifi- calor? espust 250 f 1.43 Um amplficador com wm ganbo de terséo dé +40 48, uma esiténcia de end de 10-AfL.© uma resent de Slade LO so usados par alimenene ums care 1K. 1 de A? Caleule 0 Valor do gato de potéa- Fesposta 100 ViV: 44 a. ee 1.5.2 Amplificadores em cascata Para se atingic determinadas especificagoes. em amplificadores: & necessério fazer 6 projeto empreganda dois ov wes estigios de amplificadores (caseatss), Nor- Imalmente esses estigios no so idgnticos; em vez disso, «cade estdgio & projetado para atender a determinado que- sito das especificagées. Por exemplo, © primeiry extégio ‘costuma ser projetido para apresentar elevada rcsisténcia do entrada enquanto o estigio final costuma sce projetado ‘Para apresenist baixa resistencia de saida, Para ilustrar 9 anilise © © projeto de amplificadores em cascata, consi- deremos um exemplo pritic. EXEMPLO 1.3 A Figura 18 representa um ampliicador compost de is ‘estggios em cascata. O amplificadr ¢ alimentade por uma Fonte de sinal com ama resinincia de entrada de 100 kf « Tibera-em sua suis uma resisténcin de carga de 190 02.0 frimeiro estigio tem uma resisténcia de entrada relay Fente alta e um fator de ganho modesto, 10. 0 segundo l[Microotetrenicn estdgho tem alto fator de ganho, mas stir resisténcia de ‘enida ¢ mais batxa. Finalmente, o dino estégio, om este si0 ce saida, tem ganbo unitdrio, mas baixa resistencia de aida. Desejamos deienminar © ganko de tense wtal, sto ¢, ‘ir/ Js 0 ano de corrente e © ganho de poténcis, Soturto A.trigio de sinal de entrada que aparece nos terminais de enirida do amplificador € obtida usando-se a regnt do divin de tensio na entrada, como segue: Ms IMO & TM 100K imho de tenstio do primeira estigio é chiido consite- rando-se que a resisténcia de entrada do segundo estagio Sela a Carga do primeiro estigio: isa ¢, 100K2 TOKO TKO De mode similar, o ganho de tensio do segundo esti- ‘io € obtido considerando-se que a resistéacia de entrada do tercero esti seja a carga do segundo estiyio, ay 1kO =o pias ie 09 0,909 viv Ape = 10: ™ =99NV Finalmente, o ganho de tensio do estigio de said é ‘obtido como segue: JOKN _ 44 ‘look ion ~ PV © gaho total dos tes estgios em caseata pode ser ‘agom calculado'por Ava = AuASAs ou $8,348, Para obter 0 gamho de tensio da Fonte até a cares, muipicamos A, pelo fator que represents a perda de sgnto na entrada; ito €, SIR VV <4, = 818 x 0,909 = 743.6. V/V ou 374 dB, © anho de cortente & determinado come segue: i, _ 9 /\o00 Mat = 4 yin 10% Ap = 818 x 10 AIA ow 138,3 UB. ( ganho de poténcia 6 determinado por = AA/= S18 X BAR X 108 = 66,9. 108 wrw 0 98,8 dR. Odcerve que A,(dB) = 1A (dB) + A(aB)) $$ E interessante fazer alguns comentarios sobre « um. Pliffcadior em cascata do exemplo anterior. Para evitar a perda de sinal mi entracl do amplifieador, onde esse sinal Sostutna ser muito pequend, o primeira estigio & projet 0:com tuma resistéricia de entrada elevadu (1 MQ) em, ‘elagdo 4 resistencia da fonte (100 KO), A penalidade & {que 0 ganho de tensio nese estfgio modesto (10 V/V), J€ 0 segundo estigio nio preciéa peystir uma resist de entrads tio elevada © podemos objer um ganbo de ten- so clevado (100 V/V), O terceito estigio (extégio final ‘ou de sala) no necessita promover nenhum ganbo de tensio adicional: sua fungdo primordial é se comportar ‘como um amplifieadr isclador (buffer amplifier), com

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