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1. Dados iniciais A transmissao de parafuso de poténcia tem de ser autobloqueante; ela nao tem de necessitar de um freio para manter a carga. Peso a levantar: Wi=20 kN Distancia a levantar o peso: 1j,,=200 nm 2. Escolha de tipo de rosca Rosca quadrada (Figura 1, a) prové maxima eficiéncia e elimina qualquer componente de forga radial entre o parafuso © a porca. Ha folgas nas cristas de perfis de roscas de porca e de parafuso de poténcia, por isso a porca & 0 parafuso nao se centram bem. Desgaste de rosca quadrada cria jogo axial que 6 dificil de eliminar. Rosca quadrada é dificil de usinar. 2, X a) Rosca quadrada —b) Rosca trapezoidal c) Rosca de botaréu Figura 1. Roscas quadrada, trapezoidal e de botaréu. Rosca trapezoidal (Figura 1, b) € f4cil de fabricar, é facil fresar e polir ela. Atrito entre porca e parafuso ¢ relativamente baixo. Porca e parafuso se centram bem pelos flancos de perfie de rosca. Rosca trapezoidal permite o uso de uma porca partida, que pode ser apertada radialmente contra o parafuso para ompensar qualquer desgaste existente. Rosca trapezoidal € uma escolha comum para parafusos de poténcia que devem atuar em duas direcées. As roscas trapezoidals comuns s4o as da ACME e da ISO. A diferenga mais notavel € a magnitude diferente do angulo 2a (a — Angulo de presséo). Na rosca trape- zoidal da ACME 2a = 29° ; na rosca trapezoidal da TSO 2a = 30°. Os dados completos das roscas esto nas normas ANSI General Purpose ACME Thread Form ASME B1.5-1997 (R2014) e ISO 2904 (NBR 5868). Se a carga axial € grande © unidirecional, @ razoavel usar a rosca de botaréu Figura 1, c). A eficiéncia dela é proxima a da rosca retangular. Resist&ncia estatica e a fadiga da rosca de botaréu é a maior possivel porque o perfil desta rosca € redondo nas raizes o que diminui concentragao de tenstes. As roscas de botaréu comuns s4o ANSI B1.9-1973 (R2007) e DIN 513-1, Metric Butress Threads (GOST 10177-82). A diferengas mais notaveis s4o a magnitudes diferentes dos angulo ae 6. Na rosea de botaréu ANSI B1.9-1973 (R2007) @ Na rosca de botaréu DIN 513-1 (GOST 10177-82) w 45° (121, p. 1998). B= 30°. Z A carga do macaco ¢ unidirecional, por isso ha de usar a rosca de hotaréu. 0 SI foi adotado pelo Brasil em 1962, e ratificado pela Resolucao n° 12 de 1988) do Conselho Nacional de Metrologia, Normalizagao ¢ Qualidade Industrial = Conmetro, tornando-se de uso obrigatério em todo 0 Territorio Nacional. © Angulo a da rosea de botaréu DIN 513-1 6 menor do Angulo a da rosca de botaréu ANSI B1.9-1973 (R2007), por isso a rosca DIN 513 Figura 2. Rosca de botaréu DIN513. ¢ mais eficiente que a rosca ANSI B1.9-1973 R2007). Por estas causas esté escolhida a rosca de botaréu DIN 513-1. Rosca de transmissao autobloqueante tem de ser unica. 3. Escolha de Materiais de Parafuso de Poténcia e Porca Pares de materiais possiveis (Parafuso/Porca) : a) Aco/Bronze; b) Aco/Ferro fundido ([3], p- 433). Materiais escolhidos: Material de parafuso Ago AISI 1040, material de porca Bronze UNS C90700. Propriedades de Ago 1040 (www.matweb.com) : Propriedades de Bronze UNS C90700 (waw.matweb. com): (uédalo de elasticidade) F,:=105 cpa Limite de escoanento) o,,. », 205 wpa 4. Determinagao de diametro e passo de rosca Série de diametros exteriores de roscas de parafusos ([1]): 4, =[10 12 16 20 24 20 32 36 40 44 50 60 70 90 100] mm Série de passos de roscas correspondentes 4 série de diametros exteriores de roscas de parafusos ({1]) p=[222222333333444]mm 175-2, 1,5.1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 2,25 2,25 2,25 2,25 2,25 2,25 33 3] nm an an lan =F, — Hag d,, =[ 8,5 10,5 14,5 18,5 22,5 26,5 29,75 33,75 37,75 41,75 47,75 57,75 67 77 97] nm dq 2=d, —1,735934-P, d,, =[ 6,52893 8,52893 12,52893 16, 52893 20,52893 24,52893 26,7934 30,7934 © numero de espiras de rosca necess4rias para suportar a carga deve ser de 10 a2 (141, p. 240). ¥,,,1=10 (© minero de eapiras necessirias para suportar a carga Py: 17 MPa (Pressa0 Ge Suporte Ge paratuso, 131, p. #33, Tabla Oa Calculo de areas de projegdes de uma espira de todas ag roscas da série. i 40, 05531, 49, 48008 Pet Aeap_n =| i Determinagao de nlinero de Tosca] w while 7—yz——>Py |minina satisfatoria. jsit 6 (Winoro do rosea winina satistatorla, 5. Verificacao de condicao para autobloqueio de transmissao de parafuso de poténcia Gosficiente de fricgde para par rosqueado Ago/Bronze lubrificado £=0,12 |com é1ec de maquina ([3], p- 434, Tabela 8-5) . ‘Warificagdo de condigae para autobloquele Autobloqueio =if £>——— de transissao © parafuso de poténcia aed, (131, p. 428). “autobloqueante" else "Nao autobloqueante" Autobloquelo ="Autcbloqueante" 6. Dimensionamento de porca A porca seré inteirica, nao bipartida. Coeficiente de altura de porcar ,75 [de 1,2 até 2,9 para porcas inteiricas Cal, p. 240) tom Hoolar | [Fenske do cscoamonto adnissivel do waterisl | [ae porea: = 102, 5 MPa Dianeteo externo de porca minino necessario| (41, 240 ow z - +a” =33,084 nm Figura 3. Porca d$2-8 mm 14 nm (Didmetre extorno de porca admitido polas causas tocnolégicas Tenado de eonaganento adnissivel de material osm bead = 1/5" esc br adm = 153/75 MPA [ae porca ({5], Ps 12) aa 2 Dianatro ede colar de porca winino| Pootas Taran pram PP ~ 49484940 m [nocossario (141, 241) Deora = 48 mm (Diametro de colar de porca aanitido pelas causas tecnologicas 12 nm (Mieura de colar de pores (101, po 24D) Fonsi de cisalhanonto adnissivel do Teta prada = 9/75 Case ne aan = 76/875 MPA |naterial de porca ({51, p. 11) Verificagio de resistencia de colar Cisalhamento =it ——" __ de porca a cisalhanento ootar round(0,25-H, 7 3 (al, p. 240) Reciste” else Nao resiste™ Cisalhamento ="Resiste" 7. Forga critica de flambagem de parafuso de poténcia Para calcular a forga critica de flambagem, ha de ter o macaco modelado e usar no calculo as dimensées de elementos dele. 4 (wonante de inercla da secao transversal de parafuso (fees de sega transversal Ge [parafuso aie de gizaao de sagdo transversal] de parafuso ay oa "eyre aera eae (Conprinente efetive de barra conprinide Ua), pe 240) L, Hy, +1, lon 284 mn © esquema de calculo de macacos a flambagem esta na Fig. 6. Para tal escuema, 0 coeficiente teorica de vedugaie de comprimento p = 2. Admitimos a magnitude do coeficiente recomendada pelo American Institute of Steel Construction ([6], p- 196) 21 Flenibilidade da barra (1, pe 473 Fiextbilidade limite =59,91 Lam, p. 473 Bacolha de formula Lf AD AL para 0 céiculo ae Figura 5. Seco do macaco. carga critica De Euler” else “De Johnson" "De Euler nee Forga critica, =98,61 kn | formula do Eulor (7, p. 473) Se ae UM. Fig. 6. Esquema de célculo. 8. Torque para elevar a carga e eficiéncia do macaco Wed) Ptn-£-d,-sec(a) ata ee’ 80014 30,32 wm (Forme para clever a carga (31, pL aD) wd, —f-P-sec(a) 6,613 (Eflclencla de macaco (131, pe 42! Referéncias 1. DIN 513-1, Metric Butress Threads (GOST 10177-82)7 2. Machinery's Handbook, 30th Edition; 3. Blementos de Méquinas de Shigley. 8° Edicdo; 4, Dimensionamento € projeto de elementos de maquinas de N. Kirkatch eR. Balasanyan (em russo); 5, Projeto de elementos de dispositivos necamicos de V. Zapletokhin (em russo) 7 6. Projeto de Maquinas. 4* Ed. de Robert L. Norton? 7, Resisténcia dos Materiais de V. Faodosiev. Viktor Kovtun Engenheiro Mecanico Projetista de Maquinas projmec.brasil@yahoo.com

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