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O SisteMA RESPIRATORIO ~ 1 uma visdo geral Gasios 208 fe 208 Orannen ae sane 409 fae 209 ‘aomia/Proua da Vou arequsia 409 Beane au eae 412 ‘Aner Macrascgien Lobe € Pisuras/tdbuloy/Memibrana Alvecteaplar(Respiatria/ Smee Rese a4 Nentlagio Pulmonat aia api age cor Bite Coleen Woiumes doar Capacdades faiene ans PDF Creator - PDF4Free v2.0 Volumes Pulmonares/ Capacidades Pulmonares ‘Troeas dos Gases Respiratérios 419 Respiragao Externa (Pulmonar) 419. Respiragao Interna (Tecidual) 420 ‘Transporce dos Gases Respiratérios 421 ‘OxigénioDiéxido de Carbono Coxtaoit on Reseragio 422 Controle Nervaso 422 Area Bulbar do Ritmo/Area Preumotdxica/Area Apnéustica ‘Regulacio da Atividade do Centro Respiratério 423 Influénctas Corticals/Reflexo de Tnsuflar/Escimalos Quitmicas/ Outras Influéncias MFOCO NO BEM-ESTAR: Tassotsio: tows Expanuiaci of Titan o Fourca 426 Doencas Comes 437 ‘Tanwvorocia e Coxmigoss Minicas 428 http:/iwww.pdfafree.com 1, Descrever a estrutua do poriz e como ele funciona 2. Descrever a estrutura da foringe © como ela func: a respiracdo, 3. Descrever a estrutura da laringe e explicar como a funciona nc respiragao ea producso da voz, A, Deserover a estutura © as funcoos do traqueie & dos brénquios. 5. Descrever a estrutura das pulmoes e seu papel no Fespiracdio. & Explicor come a inspiracao © a expiragéo ocorrem. 7. Explicar como o oxigénio& ‘ dibxido de carbono soo ‘rocados entre or pulmoes 0 sangue e entre 0 sa 2.08 céluls do corpo, 8. Descrever como 0 sangve ‘ransporta 0 oxigénio #0 didxide de carbono. 9. Explicar como o sistema nervosa controla © resi b listar os fatoras que podem alterar a freqincin Fespiratoria Hamano: Fundamenaos de Anatomia e Fisiologia + cul utlizam continamente 0 oxigénio (0,) para as s metabdlicas que liberam energia a partir das moléculas jentes e produzem ATP Ao mesmo tempo, essas reagies {idxido de earbono (CO.). 0 consumo de oxigénio € a ‘de didxido de earbono ocorrem nas mitoedndsias devido 30 celular que ocorre al. Uma vez que uma quantidade ‘de CO! produz aeidee que € toxien ds elulns, 0 excesso le suprein oxig@nio e eliminam didxido de eatbono so os ardiovascular(ciculatério) e respiratorio, les partic- nte na respiragao, O sistema respiratorio garante as 2082s, a captagao de O, e a eliminagao de CO,, enquanto nn cariovascular(ciculatéro) transporta os gases no san- 0s pulmées © as células. A falha de ambos os sistemas efeito no corpo: interrupetio da homeostase e morte cas cdlulas por falta de oxigénio e amulo de subprodutos Além de atuar na troca gasosa o sistema respiratorio tam tém reeeptores para a sensacao do olfato, filtro ar insp ppodue sons. uroca de gases entre a atmosfera, o sangue e as células é xia respiragdo, Ties processos bisicos estio envolvi primeiro processo, a ventilagao pulmonar, ow respira- pubes 407 Ho, € a inspiracao (entrada) ¢ expiracio (salda) de ar entre a atmosfera e os pulmbes. © segundo processo, a respiragiio ex- terna (pulmonar), éa troca de gases entre os pullm&es eo san: sue; 0 sangue recebe O, ¢ libera CO,, O terceiro proceso, respi- ragdo interna (fecidual), ¢ a troca de gases entre 0 sangue ¢ (gar. ppulmdes (Figura 18.1). Estruturaimente, 0 sistema respiratorio con- siste de duas poredes: (1) 0 termo sistema respiratério supe- rrior refere-se a0 nariz, & faringe € &s estruturas associadas; (2) 0 sistema respiratério inferior refere-se 4 laringe, 8 traquéia, aos brOnguios e aos pulmées, Funcionalmemte, o sistema respirats rio também consiste de duas poredes: (1) a poredo condutora ‘consiste de uma série de cavidades ¢ tubos em continuidade ~ na: riz, aringe, laringe, raquéia, bronquios e bronguiolos, que cond. zemo ar aos pulmoes; (2) a porgdo respiratéria consiste daque las porgies do sistema respiratério nas quals ocorre a troea de gases ~ bronquolos respiratérios, diictulos alveolares, siculos alveolares e alvéolos dos pulmoes. ( ramo da Medicina que estuda o diagnéstico e o tratamen to das doencas das orelbas, do nariz e da garganta é denominado otorrinolaringotogia (010 = orelha, rino = nariz) 18.1 Oraaos do sistema respiratério em relacdo as estruturas ciecundantes. Apart superior dosisterna respiratério incl o nore, «faringe eas estruturas associades “Apert inferior do sistema respiraterie inferior incl e lavinge, « traqueia, 03 brénquios Forage - Bronquio principal air Pulmbes estruturas sa0 parte da porgao condutora do sistema respiratorio? PDF Creator - PDF4Free v2.0 Vista anterior Cavidade nasol RESUMO DAS FUN ; SISTEMA RESPIRATORIO. 1. Revlza o toca gososa - ‘captocdo de O, poro as c& das do corpo ¢ elninagio do CO, produzide petos 2. Contam receptores para @ sensogéo do ofsto, fia 0 for insprodo, produs sons ‘iude @ eminor a imoure 3. A respragbo ooorre em és passes basicos — ventlagéo pulmonar, respirgdo enters a (pulmonar) e respiagto interna (ecidual Do http:/iwww.pdfafree.com 408 Orgdos Nariz Objetive: respiragi Descrover a estrurara do naris & como ele funciona na Anatomia © naris tem uma porcio externa visivel e uma porcho interna dentro do crénio (Figura 18.2). A porcio externa consiste de os50 fe cartilagem cobertos com pele externamente © revestidos com rninica mucosa internamente. Ela tem duas aberturas denomina das narinas. ‘A porcdo interna do nariz é uma ampla cavidade no crdnio, {que se situa abaixo do neuroeranio e acima da boca. Comunica-se com a faringe através de duas aberturas denominadas céanos, ‘Quatro seios paranasais (frontal, esfenoidal, maxilar e exmoidal) & (0 ductos nasolacrimais também se coneetam ao nariz interno. A ‘cavidade dentvo das porgdes externa e interna do nariz.é denomi- nada eavidade nasat, e é dividida nos lados direito © esquerdo por uma diviséria denominada septo do naris. 0 sepio consiste da lamina perpendicular do osso etméide, vomer e cartlagem (veja a Figura 6.11), Superior i Plano sogital ais da cabeca 2 do pescoso Unde patina “onsia polotina Fouces Parte ral da fornge (oretannae) Epiglote Pate laingea de fo- Finge (oringoringe) Parte nasal da faring © (rasoferinge) Be Pete ald ange (oroforng?) Bite nce do Troautia feringe (laringotaringe) Esbtago Paes de fringe taf oo peo career ee eect eee PDF Creator - PDF4Free v2.0 ira 18.2. Orgdes respiratorios na cabeca e no pescoca. (© A redid gue oer possaereves do nar #aquecde, fade umedecio seo esfenside Seio esfenoidal Capitulo 18 © sistema Fungées ‘As estruturas internas do nariz so especializadas (bes biésicas: (1) aquecer, umedecer e filtrar 0 at Teeeber estimulos olfatdrios; ¢ (3) fomecer uma cémar rndncia para os sons da fala 4 ‘Quando o ar entra pelas narinas, passa atravésde| sos que filtram as particulas grandes de pé. © ar endo trés "prateleiras” formadas pelas conchas nasais s dae inferior, ques salientam da parede lateral da tmiea mucosa reveste a cavidade © suas projecies: hhasais aumentam a drea para o aquecimento, 0 umed filtragio do ar inspirado, Acima das conehas nasais tua-se 0 epitélio offatdrio que recebe os estimulos Atinica mucosa cla cavidade do nariz eontém epi pseudoestratifcado ciliado com multas eélulas produ ‘eum extenso suprimento sangilineo no tecido conjuntita Amedida que oar cireula em tomo das conchas nasal, ee pelos capilares no tecido conjuntivo, O mueco secret ‘cosas umedece oar e aprisiona as particulas depo. Os ‘o muco e os grumos de pd em ditecdo 3 faringe, onde ser deglutidos ou eliminados do corpo. As substincis a ‘igaro inibem o movimento dos cilios. Quando isto ‘a tosse pode remover os grumos de muco e po das vis ‘ma razdo pela qual os fumantes tossem frequent Torsin Foal Oxo hibie Fraga vestibular ("also") Praga vecal ("verdadeira") Cortlogem tresides Cortlewem exebidea Gincula treside http:/iwww.pdfafree.com Humane: Fundamnentos de Anatomia e Fisiologia ge Deserever a estrutura da faringe ¢ como ela funciona irc, ¢ (xnrganta), & um tubo que comega nos edanos ¢ esten- fa baixo no pescoco (veia a Figura 18.2), Blase situa logo cas cavidades nasal e oral e logo em frente as vértebras Sua parede € composta de misculo esquelticn e revestcia Hinica mucosa, A Faringe funciona como uma passagem para #0 aumento, @ rornece uma camara de ressondncia para os faa, A porsio superior da faringe, denominada parte nasal da {nasofaringe), tem as seguintes comunicacses: dois ts com a eavidade Nasal), dois éstos Faringeos das tubas au. m (com as tubas auditivas) e 0 istmo faringeo (com a parte ide faringe). A parede posterior contém a tonsila faringea £605 ciios movern 0 muco para baixo, em diregio & boca. A nasal da faringe também troca pequenas quantidades de ar ubas auditivas (de Eustiquio) para igualar a pressio do ar ‘afaringe e a oretha média, 4 pane oral da faringe (orofaringe) cem uma comimica- sgarganta) como uma passagem comum para o ar e o alimento, Ela & ia com epitélio eseamoso estratificado nio-queratinizado, sujeita & abrasio por particulas alimentares grosseiras ens, Dois pares de tonsilas, patina e lingual, so enconcrados otal da faringe (veja também a Figura 12,3b), “A parte laringea da faringe Garingofaringe) estende-se azo a pattir do 0380 hidide, e conectase com o esbiago do limento) posteriormente ¢ a laringe (caixa de voz) an- ymente. Ela também ¢ revestia com epitélio escamoso esteati- f nio-queratinizade. Como a parte oral da faringe, @ paste ia Ioringe & uma via respiratéria © uma via digestéria, Descrover a estrurura da laringe e explicar como ela 7 vespinacdo « na produgdo da vos. € um érgio curto que conecta a faringe com a traqu juana linha medians do pescogo, diante da quatta, quinta wénebras cervicais, a laringe € composta de nove pecas de cartlagem (Fi- 3). Ties sio imperes e ts sAo pares. As erés pecas impa- cartilagem tiredidea, a epigiot e a cartilagem eriedidca, lagen pares, as aritendidens sio as mais importantes. {cartilage tiredidea (pomo de Adio) consiste de m bialina « forma a parede anterior da laringe, dando a orma triangulat, Ela € frequentemente maior nos homens msmalheres devido & influéncia dos horménios sexaais mas. ducante a puberdade uM (epi = acima de; slotir ~ fingua) é uma peca de emclistica grande e em forma de folha, revestida poe epits- ano topo na parte superior (veja também a Figira 18.2). PDF Creator - PDF4Free v2.0 409- © peciolo(“caule”) da epiglote est fxado A carilagem titedides, ‘mas a poreio da “folha” nao & fix, fcand live para se mover para cima e para balxo como uma porta de algapio, Durnte a Aeglucgko, alaringe eleva-se, fazendo a epiglotecobrico dito da laringe como uma tampa, fechando-o. A glote é a rego que con tm as pregas vocals (discurdas a seguix)e o espaco entre clas. A epiglote fecha a laringe de modo que 08 liquides e os alimentos sho desvindos para o esOfago, parte do sistema digestorio, e man tidos fora da faringe e das passagens de ar inferiormente a ela Qaainls unin wien difeseine a ap passa palm Faninge, am reflexo da tossetenta expeliro material. A-cartitagem crieidea ¢ um ane! de castilazem hialina fixado a0 primelto anel de carlagem da traquéia. Ascartitagens aritendideas pares sio prinipalmente de ¢astilagem hialina, localzadas acima da carlagem crcdicen, Klas fixam-se ds pregas vocais ¢ a0s misculos da faringe, atuarn na roducio da vor Produgéio da Vox A teinica mucosa da laringe forma dois pares de preges: um par superior denominado pregas vestibulares, ¢ wn par inferior ‘denominado pregas voeais (voja a Figura 18.2). As pregas vesti- bulares (“falsas") atuam para manter a respiragio sob presso ma ‘cavidade toréciea, como pode ocorrer quando sima pessoa faz for ‘ca para erguer um objeto pesado, Flas nfo produzem som. Sao as pregas vocais (*verdadeiras" que produzem o som. Elas, contém ligamentos elisticos estendidos, entre pecas de eavtilagem tigida, como as cordlas de um viol4o. Os riiseules esto inseridos na cartlagem e nas préprias pregas vocals. Quando os miiscules secon traem, puxam os ligamentos elistieos, 0 que move as pregas vorais em diregio A via aévea, © ar empurrado contra as pregis vocais faz ‘com que elas vibrem, e produz ondas sonoras no a da faringe, do nariz e boca. Quanto maior a pressdo do ar, mais alto o som. © tom é controlado pela rensto das pregas vocuis. Se elas sao esticadas, vibram mais rapidamente, resuliando em um tom, mais alto. O§ tons mais baixos sao obtides diminuindo a tensfio smusevlar: Devido 4 influéncia dos horménias sexuais masculinos, as pregas vocais usualmente so mais espessas e mais longas em homens que em mulheres. Assim, elas vibram mais lentamente, ‘dando aos homens tum tom geralmente mais baixo que nas mulhe- A laringite & uma inflamagio da laringe, mais freqiente mente causada por uma infeegao respieatéria ox por agentes irri tantes, grito ou tosse excessivas, e resulta em rouquidao ou per dda da vor. A inflamacdo interfere com. contragdo das preg ow produz tumefacao, até um ponto em que clas nfo podem vibrat livremente. Os fumantes crdnicos freqiientemente adquirem uma rouguidio permanente devido a lesio pela inflamagia erénica. Traquéia Objetivo: | Descrever a estrutura e as fimgoes da traqudia e dos Bronquios. ‘A traguédia é um 6rga0 condutor dear localizado anteriormente a0 esGfago. Ela se estende da laringe & parte superior da. quinta wértebratordcica, onde se divide em brdnquis prinlpaisdireito e esquerdo (veja Figura 18.1), A parede da trequéia € revestda internamente eom sinica ‘mucosa ¢ é sustentada por cartilagem. A wien mucosa apresenta http:/iwww.pdfafree.com 410 Jura 18.3 Loringe. A seta no destaque em (¢] indica a diregéo da qual as preges vocals 60 vistas (superior) eo A loringe é composta de nove pecas de cortilagem. 2 Lodine ~ EI Gitindule thebide () Vite anterior cote | rege voesis Expoco entre os pregos vocals (ime da gta) sh oe cent it ce paranren rte? epitélio colunar pseudoestratificado ciliado, eonsistindo de eélulas colunares ciliadas, eélulas produtoras de muco e células basais (igura 18.4), e fornece a mesma protegio contra o pé, da tinica ue reveste a cavidade do nariz e a laringe. Enquanto os cilios na via respiratéria superior movem o muco e as particulas aprisiona- PDF Creator - PDF4Free v2.0 intact — Oo hide rey Capitulo 18 0 Sis Epiolote 7 Cotlagen stan = Carfiegem amtensiden a Glandulatredide: — Camlogem cesiden (Glaredas paratiedides Glareidos porotrodides Troquéie Cartlogem troquee! Fpiglre (Visto superioe das para baieo, em diregdo & faringe, os cilfos na vi Inferior mover © muco ¢ as parciculas aprisionadas ua diregio faringe. A camada de cartilagem traqueal cerea de 16 a 20 anéis incompletos de cartilagem hl assemelham a letras “C” empithadas uma sobre aout http:/iwww.pdfafree.com Hamano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia de cada ane! de cartilagem em forma de Cesti voltada para 0, € permite que ele se expanda levemente em direcio & in durante a deghuticfo. 4 parte solida dos anéis de cartla- forma de C fornece uma sustentagao rigida de modo que craqueal nao colapse para dentro e obstrua a via de ar. Os cartilagem podem ser palpados sob a pele, abaixo da In- As vias respicatrias podem ser obstruidas de vérios modos. gs de carilagem podem ser acidentaimente esmagados; a mucosa pode-se tornar to inflamada e tumefata que fecha tunica intlamada secreta grande quantidade de muco letamponar a va aéra inferior, ou um objeto grande pode jrado. As vias aéreas devem ser desobstruidas rapidamente. JscucHo for acina do nivel do trax, uma traqueostomia + ralizada, sendo feita uma incisdo na traquéia abaixo da mm cricbide ¢ introduzido um tubo na traquéia para eiar de emergéncia. Outro método 6a intubagdo. Um tubo gszido na boca ou nariz e passado através da laringe e da O tubo faz recuar qualquer obstrucio flexivel e fornece a para 0 ar. Se 0 muco estiver obstruindo a traqueia, pode através do tubo. divide-se em um brénquio principal direito (bron- = tubo de vento), que vai para o pulmao direito, e um brén- incipal esquerdo, gue vai para o pulmao esquerdo (Fi 5). 0 bronquio principal direito & mais vertical, mais cur- largo que 0 esquerdo. Como resultado, os objetos estra- vias aGreas tém mais probabilidade de penetrar ee alo- jbrinquio principal direito que no esquerdo. Como a tra- 18.4 Histologta do traquéia. Nicleo da chia clunar eifeda icles da céule mucoproditera [Nicleo da eélula basa Merrbrana basal Teco conjuntio PDF Creator - PDF4Free v2.0 je 6 anterior ao eséfago e estencle-se do laringe & margem superior do quinte 411 ‘quéia, 0s brénquios principals contém anéis incompletos de cart lagem ¢ sao revestidos por epitélio colunar pseudoestratificado ciliado, ‘Ao penetrar nos pulmées, os bronquios principais dividem: se para formar brOnquios menores ~ os brOnquios lobares, um. para eada lobo do pulmao (0 pulmao direito tem trés labos; 0 pul: mio esquerdo tem dois). Os brénquios Iobares continuam ase ramificar, formando brdnguios ainda menores denominados brénquios segmentares, qjue se dividem em bronquiolos. Os bronquiolos, por sua vez, ramificam-se em tubos gradativamente ‘menores até bronquiolos terminals denominados respiratorios. Esta ramificagao continua da taquéia assemelha-se a um tronco de Jirvore com seus ramos e comumente ¢ referida como drvore bronguiat ifiedida que aranicago toma-se mais extensa na évre bronquial, ocorrem varias alteragbes estruturais, Primeito, os ans de cartilagem sto substituidos por tiras de cartilagem que final: mente desaparecem nos bronquiolos respiratérios. Segundo, & medida que 2 cartilagem diminui, a quantidade de musculo liso aumenta. O misculo liso circunda a luz. em feixes espirais © sun ‘contracilo & comandada pelo sistema nervoso auténomo e afetada por varias substancias quimicas. Terceiro, a tinica mucoss muda ‘de epitélio colunar pseudoestratificacociliado para epitéio cuboidal simples (nio-ciliado) (¢ Finalmente para epitélio escamoso sim- ples) nos bronquiolos terminais, até os bronquiolos respiratérios. A divisao parassimpatica do sistema nervoso autonomo ¢ os mediadores de reacSes alérgicas, como a histamina, causam a constricao do bronquiolo, enquanto a divisao simpatica ea adrena- lina (epineftina) causam a dilatacao do bronquiolo. 0 fato de que as paredes dos bronquiolos terminais eontém miseulo liso e nao cartilagem & clinicamente significativo. Durante uma erise de ‘Muco no cdl Epo (epitelo colunor pseudoestratiticade cliado) Fetomiercgratia do optic toques! (850s) é0 beneficio de ndo haver cartlagem entre a traquéia e 0 es6fago? http:/iwww.pdfafree.com 412 jure 18.5 Vies areas cté os pulmoes. Note a érvore bronquial Capitulo 180 Sistema © 4 er 7% bronquial comege na traqueia e termina nos bronquiolosrespratérios termini Pleura viscera co ane hag CCovidade pleural Beéngule principal rene Bréngulo lebor dieite Beénquic segmentor dete Bronquiclo dicta Bronquils terminal iro ee eee eee ‘asma, os miisculos entram em espasino. Uma ver que no hi cartilagem de sustentago, os espasmos podem fechar as vias a6- reas. O movimento do ar através dos brdnquios contraidos torna a respiragdo mais sonora. A broncoscopia é 0 exame visual dos brOnguios através de um broncoscépio, um instrumento tubular iluminado que é pas- sado através da traquéia até os bronquios. Pulmoes Objetivo: | Deserever a estrutura dos pulmdes e seu papel na res- rasa. Os pulmées (lunge = peso leve, porque os pulmoes flutuam) sa0 Srgdos pares, em forma de cone, situados na cavidade tordcica, les sa0 separados um do outro pelo coraglio ¢ outras estruturas do mediastino (veja a Figura 15.1). A pleura é uma membrana serosa de dupla camada que envolve e protege cada pulmao (Figu- ra 18,5). A camada (lamina) externa é aderida a parede da cavida- de tordcica © ao diafragma e € denominade pleura parietal. A ‘camada (Iémina) interna, a pleura visceral, reveste os préprios pulmées. Entre as pleuras visceral e parietal ha um pequeno espa- PDF Creator - PDF4Free v2.0 Latinge Traguiia Cerne Brenquo esquerd Brenquo esquerdo Brinquo: exquerde Bron Bronquce exquerds Diokroome: Vista anterior 50, a cavidade pleural, que contém um liquide li secretado pela pleura. Este liquido reduz 0 atrto entre a f permite que elas se movam facilmente durante a res A pleurisia, ou inflamacio da pleura, causa um rante a respiragio, que pode ser bastante doloros0 qui ‘madas intumescidas escorregam uma contra a outra. Anatomia Macrosedpica s pulmées estendem.se do diafragma aré um pouco claviculas e esto justapostos as costelas. A porcko ine do pulmao a base (Figura 18.6). A porcao superior pulmao é 0 dpice. © hilo ¢ uma area na face medial qual os brdnquios, os vasos pulmonares, os viasos link nervos entram ¢ saem do pulmao. O pulmao exquerdo concavidade, a impressdo cardiaca, em que o coracie tuado, pulmao direito € mais espesso ¢ mais largo que; do. Ele também € um pouco mais curto pois o diafragma alto no lado diteito para acomodaro grande figado sitiado dele. http:/iwww.pdfafree.com Humano: Pundamentos de Anatomia e Fisiologia eissuras yulméo &dividide em lobos por uma ou mais endas profun- cenominadlas fissuras. © pulmo esquerdo tem uma fissura 2} ¢ dois Lobos; o pulmao direto tem duas fissuras (obliqua i) eB lobos (Figura 18.6). Cada obo recede seu prd= Riguio (lobar). Assim, 0 brénquio principal dreito ramif «m t8s bronquios lobares donominados superior, mé- inferior. © brdnguio principal esquerdo ransilica-se em um io lobar superior c um inferior. ‘sho dos pulmées & dividido em tegides denominadas seg- us broncopulmonares, cada um suprico por seu proprio mo (segmentar). Os segmentos, por sua vez, sao divididos ilos compartimentos pequenos denominados Lébutos (F 18.7). Cada labulo contém um vaso linfético, uma arteriola, {nula e um ramo de um bronguiolo terminal envolvide em, je conjuntivo elfstieo, Os bronqufolos terminais subdividem- mos microscépicos denominadas bronquiolos respira- bs, 0: bronquiolas respiratorios, por sua vez, subdividem-se sits (2a 11) duictutos alveolares. Da traquéia aos dictulos, cares, exitem cerea de 25 niveis de ramifieacao das vias res tits, sto 6, a waqueia divide-se em brénguios prineipais (pri: ionivel), 08 brénquios principais em bronquios lobares (se ive), ¢ assim por diante. Emtomo da circunferéncia dos diictulos alveolares, ht nu- 10s alvéolos ¢ siculos alveolates. Um alvéolo é uma proje- en foxma de célice revestida por epitélio. Os sdculos alveo- io dois cu mais alvéolos que compartilham uma abertura mn (Figura 18.7). A parede de um alvéolo consiste de dois bdecélulas epiteliais (Figura 18.8): (1) as eélutas epiteliais as pulmonares consistem de epltéiio escamoso sim- fei as células predominantes que formam o tevestimento fio do parede alveolar, sob o qual estd a membrana basal. estas paredes, ocorre a troea gasosa; (2) as eélulas ter). Fssura oblqua Labo inferior POSTERIOR PDF Creator - PDF4Free v2.0 18.6 Pulmaes. As setas no destaque indicam 0 direcdo pela qual os pulmées 80 {c) Vista lateral do pulméo sréto 413, septais sio células epiteliais arredondadas bu cubbides, que pro ‘duzem uma substincia fosfolipidica denominada surfactante, que serd deserita a seguir. Também associados a parede de uri alvéolo do pulmaa estfo os macréfagos alveolares, eélulas agociticas jque remover as paricilas de po e residhios dos espacos alveolares Em toro de um alvéolo, estao a arteriola e a vénula pulmonares que formam a rede eapilar. Os capilares consistem de uma camada riniea de eélulas endoveliais © uma membrana basal ‘Membrana Alveolocapilar (Respiratéria) A troca de gases respiratérios entre os pulmées e 0 sangue ocorre ‘por difusao através das paredes alveolar e capilar. Os gases respi- ratdrios se movem através do que é denominada membrana alveolocapilar (respiratéria) (Figura 18.8b). Ela consiste dda parece do alvéolo, uma membrana basal sob a parede alveolat;, ‘uma membrana basal capitar que fregilentemente esta fundida com a membrana basal alveolar, e as eélulas endoteliais do capi lat, Apesar de ter varias camadas, a membrana alveolocapilar ppossui em media somente 0,5 ym de espessura, o que permite uma difusto eficiente, Além disso, estima-se que os pulmbes con- tém 300 milhoes de alvéolos, fornecendo uma superticie imensa (70 m4, aproximadamente, a area de uma quadra de handebol) para a troca gasosa, ‘Suprimento Sangitineo Existe um suprimento sangilineo duplo aos pulmdes. O san- gue venoso (desoxigenado) clo coragio passa pelo troneo pulmo: har, que se divide em uma artéria pulmonar esquerda, que entra no puldo esquerdo ¢ uma artéria pulmonar direita, que entra no pulmao direito. O retorno do sangue arterial (oxigenado) ocorte através das veias pulmonares, que drenam ao trio esquerdo (vein a Figura 16.9) “1 um (rier) = 125.000 euro paged cu 1.000000 de um meta subdlvisoes dos pulmées sdo lobes > segmentos broncopulmanares > Iébulos. Aoice Lobe superior ANTERIOR Fesura horizontal Incisuro ae oediaca plu: oe Lobo. medio i inferior Bare. POSTERIOR {b) Vit lateral do pulmo esquerdo gus a8 pulmaee direito @ esquerdo séo levemente diferentes em tamanho e forma? http:/iwww.pdfafree.com Capitulo 18 0 Sistema © © sles areolres sso dois ou mais aoles gue compartam ume abertura YYenula pulmoner Tecido Copiar pulmonar (atvecler) Pleura visceral eee crepes oe en er iees, © sangue arterial (oxigenado) para o préprio tecido pul monar é levado pelas artérias (ramos) bronquiais, ramos da aorta, sangue venoso é drenado dos tecidos pulmonares pelas veias bronquiais. Respiracao, principal objetivo da respirago é suprit as eélulas do corpo com oxigénio e remover 0 didxido de carbono produzido pelas ativida- des celulares, Os t2és processos bisicos da respiracio sao ventila ‘0 pulmonar, respitagdo externa (pulmonar) e respiracao interna (cecidual). Ventilagae Pulmonar Explicar como a inspiragdo ¢ a expirasao ocorrem. Aventilasao pulmonar (respiragiio) ¢ 0 processo pelo qual 0s gases so trocados entre a atmosfera eos alvéolos do pulmo. O arflui entre a atmosferae os pulmées porque existe uma diferenga de pressao entre eles. Nés inspiramos quando a presséo dentro dos pulmaes & menor que a pressio do ar na atmosfera. Nés exp: ramos quando a pressio dentro dos pulmBes é maior que a pres- sio na atmosfera. A ventilacio pulmonar envolve dues fases: a inspragio e a expiracéo. PDF Creator - PDF4Free v2.0 Bronquiolotermia ‘Arriola pulmoncr esa linkin Bronquisio respiratéro: Dacre ‘oeclores orgie de um lsbulo do puma Inspiragdo A aspiracto do ar é denominada inspiraedo (inala antes de cada inspiracio, a pressio do ar dentro dos p igual & pressio da atmosfera, que é cerca de 760 mm He ‘05 de meretirio), ow 1 atmosfera (atm), ao nivel do mat fluir aos pulmées, a pressio dentro dos pulmGes dew: inferior & pressfio na atmosfera. Isto é obtido aumé volume (tamanho) dos pulmées ‘A pressio de um volume de gés € criada pelo mimes Ikculas de gas presentes e 0 tamanho da area que elas oa tamanho do recipiente for diminuido, a pressao dentro dele Se o tamanho do recipiente for aumentado, a pressio de dole diminul. sto pode ser demonstrado colocando-se u ‘um recipiente com um pistdo mével (Figura 18.9). Apres € criada pelas moléculas de gds que atingem a parede dors Se o pistéo for empurrado para baixo, o gas € concentra volume menor. Isto significa que o mesmo niimero de mo {gs esté atingindo um menor espago de parede. O medida ue a pressio dobra a medica que o gis ¢ comprimido de seu volume. Em outras palavras, o mesmo mimero de fem metade do espago produz 0 dobro da pressdo. Se 0 levantado para aumentar o volume, a pressdo diminui Para que a inspiragao ocorza, o tamanho cos palm ser expandido, Isto auumenta o volume pulmonar e, assim, ‘a presséo nos pulmées. O primeiro passo para aumentaray pulmonar é a contrasao dos prineipais miisculos inspira http:/iwww.pdfafree.com 415 Humano: Fundamentos de Anatomia e Fsiotogia 18.8 Estrutura de um aliéolo do pulméo. Atroca de goses respiratérios ocorre por difusto através da membrana olveolocapilar liesprotéria). Membrane sheolocopilor lresprteria) Homéce Endottio capil aula epitlial piesa Membrane basal copitor Mocroga olvectar Memtrana beso eptelit Couto pitta escamosa pulmonar Comade surtacante Aiquido obec ® Espaco sirfacrante) invertc| (a) Core rarsveral de um abolo (6) Detalhes do membeana lveolacepilor (espera) 16a funcao dar célufor septic? ign e os intercostals externos (Figura 18.10a). O diafiagma NE ee ee ae ae aces aah a eae ener eat eee rer Pe ee. Apres dem gis dee a nr de moa Be a eae poe eee. mento responde por cerca de 75% do ar que entra nos pul- Pst thedidor ame a inspiragio. Ao mesmo tempo que o diafragma se ih de press di, os mtisculos intercostais externos se contraem, Isto traciona 2 ee ee ee en ce eeu Pee a ae ee eee arene pe nea ee _ - peammcnennta roms cerminceminis kasi Vena laie pores) também participam para aumentar o tamanho da tordcica (Figura 18.10a), A inspiragdo ¢ um processo ati- ‘Se 0 volume for diminuide para '/a de litre, como a presséo requer a eontragéo de um ou mais miiscules, Apés uma se oltera?- ih — F Creator - PDF4Free v2.0 http:/www.pdfafree.com Capitulo 18 0 Sistema ispiracde profunda e forcada, os muscules acessorios da inspiracdo (esternocleidomastdideos, escalenos e peitorais menores) participa. *MUSCULOS DA insPIRACAD *MUSCULOS Da EXPIRACAO (ethos) ‘pasevor Acessorios [Esemoctedomantévleos inspiroeso forcadadLEeeatanoe sey ‘otro Exprocaa ; Intercostei A\ — Insiasso Ponce | nico interes (ispiengao calms} Diofragme Piatra biique Expracao ‘eterno do ‘abdome Inspirosés Osique interne do sodome Trenwverto de cbdeme Reto do ebdome (0) Misculos inspraros e suas apbes (8 eequerdal; ruses exsiratris © suos arses (6 celta) (©) Durorte 9 inspragdo, 0s costelas movamse pare cine © pata fora come @ oka de um bade Precisomente nesse momento, que misculo & principalmente responsdvel por sua res- jracdo? expansio da cavidade torsciea, a expansdo dos pulmoes 6 aukilia- dda pelo movimento da pleura. Normalmente, as pleuras parietal e visceral estio fortemente aderidas uma & outra devido & tensio superficial criada por suas superiicies adjacentes timidas. A medida que o diafragma e os intercostais externos ge can tuaem ea cavidade tordeica se expande, a pleura parietal que re- vestea cavidade é puxada em todas ns diregées, ea pleura visceral 6 tracionada junto com ela, Isto aumente o volume dos pulmées. ‘Quando o volume dos pulmoes aumenta, a pressao dentro dos mesmos, denominada pressdio alveolar, cai de 760 para 758 mm Hg. Uma diferenca de pressfio 6 assim estabelecida enire a atmosfera ¢ os alvéolos. O ar dirige-se da atmosfera para os pul- bes, ¢ uma inspiracio ocorre. O ar continua a se mover aos pul- mes até a pressao alveolar igualar-se & pressao atmosférica PDF Creator - PDF4Free v2.0 ‘Um resumo da inspiragio ¢ apresentado na Fis Expiragéo Arespiracao para fora, denominada expiragdo ( bém é obtida por uma diferenca de pressio mas, dlferenca € inversa, de modo que a pressio nos que a pressio da atmnosfera. A expiragio normal, 20 inspiracio, é um processo passivo pois nfo hd cons lares envolvidas, Bla depend parcialmente da el pulmées. A expiracao comegs quando os miscules telaxam, A medida que os miisculos intercostais ext as costelas se movem para baixo e, & media que 0 di http:/iwww.pdfafree.com ip Hunan: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia se cua para cima (Figura 18.10a). Estes movimentos dimi- o amanho da eavidade tordcica A medida que 0 tamanho da cayidade tordcica diminui du: -expiraglo, as fibras eldsticas nos pulmoes, que foram wilas pela inpiragao, agora se encolhem eo volume pulmo: iminui. A pressao alveolar aumenta para 763 mm Hig, € 0 ar rca de pressio maior nos alvéolos para a érea de press na atnosfera, ‘Aexpitacio rorna-se ativa durante nfveis maiores de venti 1¢ quando 0 movimento de ar nora fora dos pulmées ¢ inibi- Astes momentos, os miisculos da expiragao ~ abdominais e sta internos ~ contraem-se para mover as costelas inferio- amvabaixa ¢ comprimiras visceras abcominais, forcando assim a para cima (Figura 18.108). Um tesumo da expiragio é apresentado na Figura 18.11 ANT Pulmao Colapsado A pressio intrapleural, « pressdo entre as pleuras visceral e parietal, normalmente ¢ subatmosfética, isto é, abaixo da pressio atmosté rica (760 mm Hg). A manutengio de uma pressiio inteapleural baixa € vital para 0 funcionamento dos pulmées, pois mantém os alvéolos levemente insuflados. Os alvéolos sio tio elisticos que, no final de uma expiracio, tentam eneolher se para dentro e ‘colapsar como as paredes de umn bale vazio, O colapso do pulmo 6 prevenido pela pressao levemente menor nas cavidades pleurais. (© colapso pulmonar pode ser causado pela entrada do ar na eavi act pleural por uma incisdo cinkrgica ou ferimento no trax, uma “obstrucio das vias aéreas ou pela lalta de surfactante, Surfactante é um fostolipidio produzido pelas células septais das paredes dos alvéolos que recobre os alvéolos e impede suas paredes de grudar umas nas outras apds uma expiragio, sto 18.11 Ventlacte pulmonar alteracoes de pressco. No inicio da inspiracde, © dalragma © 6rox se expande, os pulmdes S60 puxados pare fora 2. pressca alveolar diminil. A aque o datragma relaxa, cs pulses se encolhem para dentro. A pressao akedlar sobe, in0.6r para fora até que a pressao alveolar se iguale a presséo atmostévca Dor move-se para dentro dos pulmées quando a presséo alveolar é menor que a ress60 atmosférica, ¢ para fore des pulmoes quando a presse alveolor & maior que a pross60 atmosférica. Prossdo atmostérica (760 mm Hg) @ Aieceeinarocis Pressoo atmogfrica (760 mm Ha) @ drrare cinssiacso (tooo contol PressGo otmesterica (760 mm Ha) © dvrene a exreceo fo tone eos) val 6a prossdo alveolar durante @ inspiracdo e a expiragdo? PDF Creator - PDF4Free v2.0 http:/iwww.pdfafree.com 418 permite que os alvéolos sejam reinsuflados durante a inspiragio, seguinte e previne o colapso alveolar, A presena de surfactante e fibras elésticas nos pulmoes dé a eles uma caracteristica referida como complaeéneia, a capacidade de se expandir ou inflar. Volumes de Ar e Capacidades Pulmmonares Na pritiea clinica, a palavra respiragdio (ventilagéo) significa ‘uma Inspirago mais uma expiracdo, O adulto saudével realiza em média cerea de 12 respiragdes por minuto, em repouso. Durante cada respiragio, es pulmdes trocam quantidades variaveis de ar ‘com a atmosfera. Uma quantidade de troca menor que o normal geralmente é um sinal de disfuneio pulmonar. Volumes Pulmonares 0 registro dos volumes e capacidades pulmonares & denominado ‘espirograma (Figura 18.12). A seguir, ha exemplos dos volumes ppulmonares médios de um adulto do sexo masculino. Durante © processo da respiracéo trangiiila normal, cerca de 500 ml de ar ‘movem-se para dentro das vias respiratérias a cada inspiragio. A mesma quantidadle move-se para fora em cade expiragao. Este volu- me de ar inspirado (ou expirado) é denominado volume de ar corrente (VAG). Somente cerca de 350 mi (70%) do volume de ar corrente realmente atingem a porcio respiratéria do sistema respi- ratério (bronquiotos respiratérios, duictulos alveolares, séculos alveolares e alvéolos). Os outros 150 ml (30%) permanecem nos espacos aéreos da porgéo condutora do sistema respiratério (nari, faringe, laringe, traqueia, brénguios ¢ bronquiolos). Estes sao co- © i cit ree ee ee 6000 m1 50001 yoUNE DE RESERVA INSPRATORO Fiore 10 registo 1.000 mi ‘CAPACIDADES PULMONARES Inspire 0 mois profundamente possivel ¢ entGo expire 0 méximo de ar que voc® puder. ‘Que capacidade pulmonar vocé demonstrou? PDF Creator - PDF4Free v2.0 2. Espirograma dos valumes e capacidades pulmonares, Frplogto Capitulo 18 0 Sistema nhecidos como espago morto anatémico. 0 sr ‘durante um minuto ¢ cenominado volume minuto. ‘go (VMR). Ele é calculado multiplicando-se 0 volume rente pelo ritmo respiratorio normal por minuto. Uma seria 500 ml vezes 12 respiragSes por minuto, ou 6000 Fazendo uma inspiragao muito profunda, pod ‘muito mais do que 500 ml. Este excesso de ar inspira nado volume de reserva inspiratorio (VRI), ett rl acima dos 500 ml de volume de ar corrente. Portanta respiratério pode inspirar 3600 mi de ar forcadamente passivel, devemos ser eapazes de expel de ar além dos 500 mi do volume de ar corrente. Eses extia sie cenominados volume de reserva expi ‘Mesmo apés 0 volume de reserva expiratério se ‘uma boa quantidade de ar permanece nos pulldes po a intrapleural mais baixa mantém os alvéolos levemente fe alguma quantidade de ar também permanece nas nio-colapsaveis. Este ar, 0 volume residual (VR), on cade 1.200 ml ‘Aabertura da cavidade tordcies permite que apres pleural se iguale a pressao atmosférica, forgando asad do volume residual, © ar que ainda resta ¢ denominado ‘minimo. © volume minimo consttul um instrument Jegel para determinar se um bebé naseeu motto ou mo nascimento. A presenga do volume minimo pode ser dem colocando-se um pedaco de pulmgona dgua cobservando (Os pulméesfetaisnao contém are, assim, o pulmao de una to no flurua na égue. | i‘ $ toate 4 p90 NepiarOna ‘ “3.500 a a ‘VOLUMES PULMONARES http:/iwww.pdfafree.com » Hemano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia Pulmonares jidade pulmonar pode ser caleulada combinando-se varios s pulmonares (Figura 18.12). A seguit, hi exemplos das duces pulmonates médias eo adulto do sexo masculino. A inspiratéria (C1) € « capacidade inspiratoria to- ppolmées apés uma expiragso do volume de ar corrente il, Fla é a soma do volume de ar comente mais o volume de a nspiratério (3.600 ml). A capacidade residual funcio- (ORF) é0 volume de ar restante nos pulmoes apos a expiracao lame de ar corrente normal. Hla éa soma do volume residual volume de reserva expiratorio (2.400 ml). A eapacidade (CV) & 2 quantidade maxima de ar que pode ser expirada ‘ingpitagao méxima, Fla ¢ a soma do volume de ar corrente, ede reserva € volume de reserva expicatério (4.800 ml), «. a eapacidade pulmonar total (CPT) ¢ a quanti- smixima de ar nos pulmées apés a inspiracao maxima, © & soma de todos os volumes (6.000 ml). ‘Um resumo dos volumes ¢ capacidades pulmonares é forne- jn0 Quadro 18.1. dos Gases Respiratérios Explicar como 0 oxigénto ¢ 0 dicido de carbon sito or rare os pulmes eo sangue entre o sanguce & as eélulas do corpo Jcompreender como os gases respirarérios (oxigénio e diéxido vhono) so trocados no corpo, voeé precisa saber um pouco as pressdes dos gases. ‘Cada gis em uma mistura de gases tem sua prépria pressao porta-se como Se nenhurm outro gas estivesse presente, Essa 419 presstio parcial é designada como p. A pressio total da mistura € caleulada somanda-se todas as pressbes parciais. (© ar atmosférico 6 ume mistura de varios gases — oxigénio, didxido de carbono, nitrogénio, vapor de agua e uma série de ou: tras gases que aparecem em quantidades tao pequenas que nés 05 Jgnoramos, A pressao atmosférica é a soma das pressoes parciais de todos esses gases: Pressdo atmostérica (760 mm Ha) = 0, + pCO, + oN, + pHO odemos determiniar a presslo parcial de cada gis na miseura mul Uuplicando @ porcentagem do gis na mistura pela pressfo total da mistura. Por exemplo, uma vez que o oxigénio compreende 21% do ar atmaslético, este seria nosso eéleulo: pO, atmoslérica = 21%» 760 Ha = 160 mm Ha ‘As presses parciais dos gases respiratérfos na atmosfera, alvéotos ulmonares, sangue ¢ eflulas dos tecidos so mostradas no Qua. dro 18,2, As press6es parciais so importantes para determinar 0 movimento de oxigénio e didxido de carbono no corpo, Respiragao Externa (Pulmonar) A respiragio externa (pulmonar) é 9 movimento de oxisé nie didxido de earbono entre os alvéolos dos pulmées e 0 cap lares pulmonares, través da membrana alveolocapilar (respira ria) (Figura 18.13a), Esta troca converte o sangue venoso (desoxxigenado) (depletado de parte do 0,) om sangue arterial (oxigenado) (saturate com 0.) Resumo dos Volumes e das Capacidades Pulmonares PDF Creator - PDF4Free v2.0 INE OU CAPACIOADE VALOR __DEFINIGAG 25 pulmonares line de orcorente (VAC)* 500 ml Quontidade de ar insprado ou exprado em cad respiracso, durante 3 fespiragdo calma normal jade reserva iepraréao (VRI) 100m) Quantidade de ar que pode sr insprada forcadamenteolém do volume de or corre fede reserva expiratério (RE) 1.200 ml Quantidade de or que pode ser ewpirada forgadamente além do volume de ar corrente vesdual VR) 1/200 ml _Quortidade de ar restate nos pulmées apbs uma expiracdo forgade idedes pulmonares t cide insprcvio (C) 3.600 ml _Capacidade inspratria méxima dos pulmdes apés uma expiracio de volume de arcorrente normal (Cl= VAC + VRI) ede residual funcional (CRE) 2.400 mi Volume de orrestante nos pulmbes ap6s uma expiragto do volume de or corrente normal (CRF = VRE + VR lode vital (CV) ‘BOO mI Quantidade mcnima de ar que pode ser exprada aps uma ispiracao rgximo (CV = VAC + VRI + VRE) jade pulmonartoial (CPT) 6.000 ml Quoniidede mdsima de ar nos pulrdes aps ume inspragdo maxima (CPT = VAC + VRI-+ VRE + VR). se 350 ml de volume de ar corranteatingem 98 aléolos; 150 ml permanecem no espage merto anatémico, http:/www.pdfafree.com 420 Quadro 18.2 | Pressdes Parciais (mm Hg) dos Gases: Respiratérios no Ar Atmostérico, no ‘Ar Alveolar, do Songue e nas Células dos Tecidos [AR ATMOSFERICO cELULAS (HIVELDO AR «SANGUE SANGUE DOS MAR) ALVEOLAR _VENOSO_ARTERIAL_TECIDOS 90, 160 105 Boe Geena pCO, 03 40 45 os | Quando 0 sangue circula através dos capilares pulmonares, recede O, dos alvéotos e perde CO, para os alvéolos. Embora isto seja referido como uma roca gasosa, de fato cada gis difunde-se da ‘rea onde sua pressio parcial é maior para a drea onde sua presstio parcial é menor. Cada gas mave-se independentomente do ouitro, Figura 18.13 Alteragoes nos presses parcias {er mm Hg) duc rante a respirago externa e interna, D Me 0265 situndem se des dreos de pressdo porcia maior ppora as dreats clo pressao parcial menor. Ar etmostéico sonquinecs pulmonores irae as pulmiies: (PULMONAR) ‘Sorag60 fo) vido RESPIRACAO. jombeado oe INTERNA Eee Céivlos teclduais sistemas © 021821022 exgénio (0, penetrr nos caplarespulmona- ‘¢3 a partir dos alvéolos,e penetrar nas células dos tecidos ‘provenientes dos capilares sistémicos? PDF Creator - PDF4Free v2.0 Capitulo 18 0 sistema: Como a Figura 18,132 mostra, 0 O, difunde-se onde sua pressao parcial & 105 mm Hg, 4 sanguo ex PO, € de somente 40 mm Hg, O procesto continua a res de pO, em ambus as reas sefam iguais, eo sangue ‘oragio com uma pO, de 105 mim Hig. Nesse meio tp, sangue capilar 6.45 mm Hg quando cle chega aos dlfunde-se aas alvéolos, onde a pCO, é somente a0 os valores de pCO, om ambas as dreas aojam igus, (Ae ‘maintém constantemente a pCO, alveolar em 40 mm He) {que retomna a0 coracao tambént tem uma pCO, de 40 ma ‘A respiragio oxtorna oath relacionadas véeins ‘as estrutuzais dos pulldes. A membranz alveoiocplat toria) ¢ fina o sufciente para permit a difusio, A dscns dos alvdolos em que a difustio pode ocorreré grande, mi malor do que a area superficial total da pele. Siuades alvéolos esto incontévels capilares ~rantos que 900 ld silo enpaes de partieipar da troca gesosa em qualquer te nalmente, os capilares sfo tio estreitos que as hemédia fluir através deles em fila tinion, dando a cada hema ‘0 méxima ao oxigenio disponirel. A eficiencta da respiragio externa dependo do vin res, Um &a altitude, A pO, alveolar deve ser maior do qe sarigue, para o oxigénio se difundir dos alvéotos 40 medida que oumenta a altitude, a pO, aumostérka alveolar diminut de modo correspondente ¢ mence funde-se no sangue. Qs sintomas comuns da doenga: des elevadas ~ falta de ar, néuseas, tonturas ~ so ds ‘concentragies batxas de oxigénio no cangue, Outro Fator que afeta a respiragio externa ea des monar que diminua a area superfieal funeional das m alyeolocapilarcs diminui a eficitnein da respiracao ex Um terceito fator é 0 volume minuto da cesptagits ddrogas, como a morfina, diminuem o ritmo respiratorio, assim @ quantidade de 0, ¢ CO, que pode ser tracada alvéolos ¢ o sangue. Um fator final & a quantidade de O, que atinge 08 Isto depende de manter as vias aéreas intactas e limpase génio suficiente disponive) para respirar Respiracao Interna (Tecidual) ‘Quando a respiracio externa estiver completa, 0 sanguc a do retorna ao eoracio para ser bombeado as céhilas dos ei movimento do ©, e CO, entre os capilares teciduais © as oxigénio difunde-se para fora dos capilares as células dos © pO, do sangue cai a 40 mm Hg no momento em que o atinge as vénulas. pCO, das oélulas teciduais (45 mm Hg) é maior que a do capilar (40 mm Hg). 0 didxido de earbono difunde-se ‘mente nos capilares, de modo quea pCO, do sangue que i ‘coragao sobe para 45 mm Hg. © sangue venoso retorna ‘oragio para ser bombeado aos pulmdes, para outro cil de ragho extema, http:/iwww.pdfafree.com

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