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€ vara -O1NVA OS ‘000-04980 "Ort CavaNAA ORE lu E887 CVE 'EZES CVE! AGINOD OMNIS e ; , i { € z= ‘ | 2) > | a {| : = V4 € \ « 7 € € i n | 5 ‘ tt Q i? « \ | « |S | : { j LL 1) ‘ is | ‘ ie ‘ 0 { « ha | SOdINId WOO sioSvaadO 9° ‘ | 3 10 | 6 ‘ OPERACOES UNITARIAS volume IT 2 parte OPERACOES COM FLUIDOS REYNALDO GOMIDE Engenhoiro Coneutor Industrial. ‘Mestrado e doulorado em engentaria quinica pelo MIT. Engenheiro Quimico e Civ pela EPUSP. =~ EDICAO DO AUTOR Sito Paulo ecttoragto elaténica Maria Liicia Gomide da Cunha ER] Informética Ltda, CONTEUDO osenhos Reynaldo Gomide Maria Licia Gomide da Cunha CAPITULO 8 - BOMBEAMENTO DE L(QUIDOS ! copa Arquiteto Salvator Minerbo z = : Maquinas termicas. : ee {olotics do miclo ERY Informatica Ltda, Maquinas hidréulicas Finalidade.... Impresséoe acabamenlo Gréfica Palas Athena Maquinas motores... BIBLIOTECA U ‘edtor Reynaldo Gomide Jesyes |f CENTRAL polo curl Eterg Engenharia Lida ~ Brasl, Catalogagéo na Publeago, (Cémara Brasletia do Lito, SP Gomi, Reynatdo, 1924- ‘Operagées unirias/ Reynakio gomide - So Paulo: R. Gomide, 1997 Conte: v. 1. Operagies como, sistemas sos | yon. —" v.21 pl Fidos na. Indistra, 2'pt. Operagies com hides. — v. 3. Sopranos imocincas, v.40 8 Operaptes do” tansteroncla , do massa, — ¥. 6. Oporagées do Wansfoincia. do om | ‘Bbgraa 1 Engenaraquimica 2. Quimica insti! Lio. 7.0757 co0-s602 {indices para Cakélogo Sistemdtico 1 Engenharia quimica 6402 2 Quimica Industrial: Tecnologia 660 464 piginas- 192 iguras- 78 abel éeicas DDIREITOS RESERVADOS EM NOME DE REYNALDO GOMIDE nos termas da lel que regula os direitos autoras, sendo poibida a reprodusio total ou parcial dest vo, sob qualquer forma ou por qualquer meio, sem a permissbo por escrito do autor. REYNALDO GOMIDE ‘v0 Abert Pentead, 740 ‘0 Pau - CEP 05478.000-5° Tol 843 5825 - Fox 842 2863 PPartes constituintes.... PR RR IRIN RI IR DIR DD DD MH DA Vi CONTEGDO: Curva caracterstica NPSH. Rolacio expecitica, isde afinidade. Mudanga de r0tagd0 Semelhanca geométrica. Alteragéo do diametro. Ponto de operacio. Curvas earacteristca a diferentes velocidades ava caracterstca para liquids viscosos. Cileulo e especticasa ‘ Bombas axia¥8 serena Bombas rotativas deengrenagem helicoidal.. bombs moto... de palhetas deslizantes.. de lobules. s de excéntrico ou came. bomba Huber... Dispositivas especii ‘Tanque de sopragem... Blevadora ar 7 Bjetor. CAPITULO 8 -coMPRESSAO DE GASES Compresores Conpremos mooie. Diagrams con Dagamarel Diagrams etic Trabalho tric. Compress incision Compresio entre Compresto palit varie Trabalho cada Trabalho noe Realinento vohsncico Compresso mulestigio Compresso nites! Compressors rtativos De pe delanis Deane lio Delobulos Deengrengans Retcidal Turbecompresrs CONTEUDO vu Fjetor.. i von 87 Consumo de vapor ae ra an 88) Cleulo termodinamico ~ so 89 Céleulo empirico . —_ 93 Dispositives para vacuo 96 Bombas de vicuo sees 96 Bomba de difts80 wooo ic 97 Vazaent0 corer oo : nnn 98 CAPITULO 10 - MOVIMENTACAO DE GASES 7 "1 es a 7 Centrifugos ~ “17 De escoamento misto . ” 119 Cruzadas .. 119 Caracteriatcas Wenicas — 119 Parimetros operacionais. 19 Capacidade soon 119 Pressio total do ventilador 7 Po | Pressio de velocidade do ventilador Preseio esttica do ventilador Poténcia de saida i, Energia especifca Poténcia no eixo Rendimento - Rendlimento estitico Coeficiente de compressibilidade Curva caracteristca Pontode fechamento. Ponto de descarga live Ponto de operagh0 wn Curva do sistema Equagio da energia . Por unidade de massa Por unidade de velume Por unidade de peso Em termos de presses esttica Em termos de alturas de fuido. Diagramas de pressio Entrada em bocal Dato reto Bocal convergente Bocal divergente Saida livre ss Ventilador com dutode saida Ventilador com dutode entrada sada livre Ventilador no meio 7 Duto com difusor desaida ». a ‘Vill CONTEUDO Difusor na safda do ventilador Leis de afinidade “Mudanga de otacio Alteracio do tamanh Alteragio de densida Clculo,selego e especiicagéo de um ventilador Cleulo. CCaractriticas operacionais dos principais ti CCentrifugos com pis inclinadas para tris... Turboaxiais| Pés curvadas para a frente Pas com pontas radiais és radiais Selegao .. Instalagio «. Escoamento excéntrico no ventilador Fluxo ciclénico no ventilador ‘Turbuléncia na entrada esaida Obstrugdes na entrada esaida Fator de efeito do sistema CAITULO 11 - ARMAZENAMENTO Pelo material de construcio ressio de servico .... Z TOPOS nnn Capacidade : ‘Tanques de armazenamento ‘Tanques de normalizagio .. Nomenclature ween Surto Capacidade de surto Acio corretiva . Tanques de processo ... Separadores vapor-liquido ‘Separador vertical Separador horizontal... Reatores de tanques agitados Velocidade de reaciaa Balango material Eguac de proj Liquido em estoque ‘Acess6rios ‘CONTEUDO ix Bocais de £8808 een 201 Bocas de visita. 202 Ventilagao e alivio se 203 Bacia de contengio 203 Dimensionamento mecinico “as ‘Normas “208 Especificagio efabricagio.. “206 Dimensionamento : “aur Vasos de press80 208 Tensdes de ruptura por trajlo “am CAPITULO 12- MISTURA E AGITACKO (Objetivo da operagto . B30 Dispersto de iquidos imisives 20 Mantr s6lidos em suspensio 20 Dispersar gases em liguidos “220 Extrair um soluto de um Promover o contacto efciente de reagentes ‘Acelerar a transferéncia decalor Produzir emulsées ... Dispositivos empregados Fundamento tebrico 8 Equagio da continuidade - Balango de quantidade de movimento Equagio geral do movimento de um fui Equacio de Navier Stokes ‘Andlise dimensional... Grupos adimensionais Reynolds e Froud Numero de poténcia Prandil Peclet e Schmit ‘Tempo de dispersio ... Naimero de bombeamento Correlagbes z Distibuigio de velocidades Niimero de bombeamento BRRURRRE BSESERRE RRR Niimero de poténcia Escala de operagi0 on Resultado de processo desejado Resposta dindmica desejada SAE EEE EERE AAR RAIN AMM AADNADAARAD SBOE SEO HOGS HHHSHHSEHSEDA x CONTEUDO Equipamento stuco econdiico ~ Fim visadk 7 ‘Mover e misturar iquidos .. Escala de operacao [Resposta dinamica desejada Projeto Suspender sélidos em liquids. Escala de operacio .. Dificuldade Resposta dlndmica desejada scala deagitagio .. a Projelo son _ Dispersdo de gases. BRRRR ER Resposta dinimica desejade Escala de agitagio 7 “Transfertncia de calor “Transferéncia de massa Promover reagBes quimicas Misturadoresestticos CAPITULO 13- MEDIDA DO ESCOAMENTO Instrumento de medida Medida de temperarura Bstagnagio Radiagio Medida de pressio « 297 Estagnacio Pressio esttica Medida de velocidade .. “Tabu de Pitot. Pitot esitico padrao Pitot Prandtl Pitot estico Brabbee seen 300 Pitot tipos... 301 Pitot venturi sa Dispositivas mecinicos Aveeno tbat = 202 Medida de vazio... - = “Medidores de queda de pressio 3 Otificio 305 Constr 305 Principio 307 Fluidos compressiveis 310 310 Orificioscrticos a e conTEGDo x Perla de carga Dimensionamento Bool. ‘Calculo Compressiilidade Perda de carga permanente Difsores Bocais criticos| : Escoamento compressivel num bocal ‘Ondas desom Velocidade nica Bocal convergente-divergente Escoamento compressfvel Onda de choque Relacoes como niimero de Mach Cielo de bocais eriticos Venti enn Principio : Compressibilidade Perda de carga permanente ‘Tubos medidores sou BIO 311 nnn az Medidores com perda de carga fixa ‘Medidor de rea varisvel Curva medidora Rotimetro Principio de funcionamento Principais tipos. Faixa de trabalho 7 Perda de carga permanente .. Calealo da vazio Relagio entre vaziioe Calibragae Vertedores Vertedor retangular Vertedor triangular Catha Parshall Orificios multiples Métodos especiais de medida “Anemémetio de pits ‘Medidor de turbina ‘Anemdmetro de resistencia». Medidor Thomas ‘Técnica do tracador Erro experimental nas medidas XIr CONTEUDO CAPITULO 14 -FLUIDOS ESPECIAIS Sistemas quide-ghs Regimes de escoanento Peace carga "Tubos horizontals Tubosvertiais aw. Escoamento em bolhas Esconmento com relagio gis iquido varéve Capacidade deuina inka existente Dimensionamento para uma dada capacidade eextersio Controle da presi Linka de retorno de condensado Sistemas slido-iquida Perda de carga Contrbuigao do fuide Contribuigio do slido Sistemas nio-newtonianos Reograma Curva deescoarmen CoM wrnennne Extrpelagio dos dados experimental Leis potenia Método de Metzner Read Escoamento turbulent lsoimico Falor de perda de carga Regine laminar = Regime tubulento Regime completo Ragesiade da parcde APENDICE “Apéndice E- Sintese do céleulo vetorial. Apéndice F F-1- Localizagio dos pontos de medida (enétodo EPA) F-2- Supressor de fluxo rotacional.. Apéndice G - Férmulas para o cileulo de vasos pressurizados “Apenaice H - Fungoes de escoamento incompressivel Isentr0pIC0-.. PREFACIO Eastio neste volume as operagdes unitérias cujos prineipios repows ‘mecanica dos fuidos: transporte, armazenamento, mistura, agitacio medida do escoamento. A fluidizagao de s6lidos esté no volume I, que trata ddas operagdes com sistemas s6lidos, e a decantagio e filtragio acham-se no volume III, destinado as operagdes de separagio mecanica. (Os elementos basicos para desenvolver o trabalho foram abordados num volume separado-Fluidos na Indistria- em sete capitulos que s6 precisardo ser lidos se o leitor tiver necessidade ou quiser revé-los. Os ascuntos ora tratados so independentes e constituem a parte central do volume Il ou seja, as operacdes unitérias propriamente ditas. Nao obstante, decidimos numerar os capftulos a partir de 8 para evitar a duplicacio dos iimeros das equagées apresentadas, Uma vez mais, nosso trabalho € enderecado ao profissional_atuante no ‘campo industrial, embora estudantes de engenharia possam utiizé-lo sem maiores dificuldades, pois grande parte de nosso esfor¢o foi dedicado a0 aspecto didatico dos assuntos tratados. As 192 figuras, em particular, receberam muito de nossa atengio. Assim, procuramos devolver ao meio no qual trabalhamos aquilo que dele recebemos, e que constitui o material como qual temas exerrido nossa profissio. Uma obra reflete sempre a personalicade do seu autor, e nio somos exce- ao. A objetividade, que procuramos estampar até nas capas dos livres que ji escrevemos, é o trago marcante de tudo © que fazemos. Outra caracte- Tistica é 0 grau de aprofundamento nos assuntos tratados. Mais uma vez ele foi controlado para evitar excesso e ndo se perder de vista que todo o ‘material apresentado deve ser ‘itil. © tratamento matemitico da matéria tratada € acessivel a qualquer engenheiro ou estudante de engenharia, Quando utilizamos notagio vetorial na equacio de Navier-Stokes, para desenvolver a parte tedrica da agilagao de fluidos, preparamos um apéndice com a sintese da nomenclatura ¢ dos conceitos utilizados. E a0 Sees seseeeweYe xv PREFACIO. tralarmos dos fendmenos de compressbilidade, 130 importantes no projeto de bocais,orifcos e venturs critics, decidimos complementar um pouco ‘mais alguns pontos a fim de darmos maior sustentagio a0 material aptesentado. Na verdade estes assuntos deveriam ser focalizados com mais frequéncia © profundidade nos cursos de graduagio em engenbaria quimica ‘Também controlamos a extensio da matéria apresentada. Na verdade, diversos assuntos programadlos para este livro foram cortados, a fim de conter 0 niimero total de paginas. Contudo, julgamos que aquilo que esti senclo apresentado ¢ suficiente para os profissionais do ramo realizarem 0 seu trabalho e para permitir um maior aprofundamento aos que tiverem interesse em prosseguir. 7 Todo © manuserito foi lecionado por nés em cursos universitérios ou de extensio universitéria. Algumas aplicagbes, no entanto, sio novas, tendo sido extraidas de trabalhos de constltoria mais recentes que realizamos. Na preparagio da arte final desta publicagio contamos com 0 inestimével esforgo da Maria Liicia Gomide da Cunha, que exccutou a editoragio cletrGnica do livro e preparou grande parte das figuras. Agradecemos a ‘enorme colaboragio do colega engenheiro Osmar Rebizzi pela leitura de todo 0 manuscrito, corresao de erros e apresentagio de sugestoes valiosas Ao arquiteto Salvator V. Minerbo por ter autorizado a utlizagfo co quadro de sua autoria Unlitfed, executado em 1995, para compor a capa deste volume. O motive do quadro é como que a edigio moderna daquele que temos utlizado em nossos livros para simbolizar as operagbes unitérias sob a forma de quodrinhos que se agregam para formar conjunto, e que constitu a unidade produtiva projetada. Agradecemos também a permissio das firmas nossas clientes que autorizaram a publicagio de fotos ¢e dados relativos is suas inslalagBes e prodistos. Estamos certos da ulilidade deste novo volume, para a finalidade a que se destina. Por certo ee esti bem no centro da drea da engenharia de pro- cess0s quimicos. Sio Paulo, agosto de 1997. ‘auto. BOMBEAMENTO DE LIQUIDOS Os fluidos em movimento slo a esséncia dos processos industriais de hoje Dai a importancia dos dispositivas destinados a mové-los ou que por eles io movidos. As tubulacoes, ¢ por isso a prépria unidade produtiva, seriam inoperantes sem esses equipamentos. Trata-se das bombas, ventiladores, sopraores, compressors, bombas de vacuo una variedade de outros ispositives. O engenheiro quimico nao os projeta, mas deve saber selecion-los dentre 6 tipos e modelos padronizados oferecidos pelos fabricantes para poder ‘specificé-los com acerto, Isto requer familiarizacio com as caracteristicas de funcionamento dos tipos gerais existentes. Seré dil lembrar que a 'ecnologia fundamental vem progredindo a0 longo dos anos para acompanhar o desenvolvimento da indtistria de processo quimico, de mode a atender as crescentes necessidades de desempenho, seguranca, protecao ambiental e economia. Este fato recomenda uma atualizagio constante do ‘engenheiro de processo nesta érea. 2 CAPITULO VIL MAQUINAS Criagio do homem, a miquina é um dispositivo que transforma.um tipo de. cenergia em outro, tim dos quais € trabalho. Sua classifieacéo € feta com base em tréscritérios: principio de funcionamento, finalidade e direcéo de escoamento pela maquina. . De acordo com 0 principio de funcionamento distinguem-se maquinas térmicas e hidréulicas. Nas muquinas térmices, exemplificadas pela turbina e méquina a vapor, um fluiclo compressivel, denominado fluido de trabalho, opera a quente segundo um ciclo termodinimico ¢ realiza trabalho. Na indquines hidréulica, ou frias, um fluido compressivel realiza a conversio energética mecanicamente, recebendo ou fornecendo trabalho ao meio através do eixo. . © segundo critério de classificacao € a finalidade a que se destina a mquiina. f motora quando 0 fluido trabalha, como na turbina, roda d'agua ou moinho a vento, ou genulona, quando © fluido recebe trabalho do meio através do eixo para aumentar sua energia. So exemplos as bombas ¢ os ventiladores, Apesar de, em principio, ser possivel alterar a funcio da maquina pela simples inversio do sentido de escoamento do fluido, isto nao € prético porque os detalhes mecinicos dos dois tipos de maquinas iferem consideravelmente um do outro e por isso o rendimento pode cair ‘muito coma transformagio". O terceito critério de classificacio € a diregdo em que o fluido escoa no interior da maquina, distinguindo-se maquinas ratiais arias ristos Nas radiais (fig. VIII-1) 0 escoamento é predominantemente perpendicular a0 eixo de rotagio da maquina, ao passo que nas axiais o fluido atravessa a ‘maquina na diregdo do eixo, Nas mistas o escoamento é parcialmente axial e parcialmente radial ‘at it Fig, vil-1 - Escoomento pela maquina BOMBEAMENTO DE LIQuIDos 3 Nestes trés primeires capitulos estaremos interessados nas méquinas geradoras. Faremos uma descricio geral dos principais tipos de dispositivos empregados na indtistria de processo quimico, dando suas caracteristicas téenicas para facilitar a escolha e especificacao por parte do engenheiro de processo, O projeto mecanico e o detalhamento construtivo nio sio tarefas de processo. O engenheiro de processo escolhe ¢ especifica ‘com base nos tipos € modelos padronizados oferecidos pelos fabricantes tradicionais do ramo, mas a assisténcia do fabricante ¢ indispensivel para se chegara melhor opcio. Cuidaremos seperadamente neste capitulo dos dispositivos para elevar & bombear liquides e, nos seguintes, focalizaremos a movimentacio © compressio de gases. BOMBEAMENTO E ELEVAGAO DE LIQUIDOS MECANISMO_ ‘A movimentagio requer a transferéncia de energia para o liquide. O escoamento é induzido por uma ou mais das seguintes causas: gravidade deslocamento impulso forca centrifuga ‘quantidade de movimento forcaeletromagnética A gravidade, que foi a primeira forga propulsora utilizada pelo homem, ainda é empregada frequentemente hoje em dia e continua sendo a mais, barata © deslocamento & custa-de partes méveis das méquinas ~ palhetas rtativas, einbules, pisttes, engrenagens ow diaftagina ~ ow de gases pressurizados é um modo eficaz de promover o escoamento do liquido. [As bombas de escoamento axial empregam © principio do impulso Ieciinico, geralmente em combinacio com outras causas A forca centrifuga acelera o liquido © depois 0 dispositive promove 0 au- mento da pressdo custa de uma reducao eficiente da energia cinética. A forca centrifuga também costuma ser utilizada em combinacéo com 0 impulso mecinico em bombas que, na verdade, operam em duas etapas: uma de aceleragio axial por impulso mecinico e outra de recuperagio de pressio na direcao radial por agio centrifuga SAA AP OH SAAAAARAAAAAAAADABAADADDBWMWWY ‘ CAPITULO VIII > ‘© aumento da quantidade de movimento de um liquido a custa de um fluido motor é empregado no bombeamento de liquidos corrosivos, muito ‘embora Sua ineficiéncia e 0 elevado custo de operacao sejam caracteristicas desfavordveis dos dispositivos desta categoria. Exemplo tipico ¢ 0 eetor. A forca eletromagnética s6 pode ser utilizada se 0 liquide for conditor elétrico, sendo este 0 caso dos metais fundides e dos liquidos de resfriamento de reatores nucleares, que sio bombeados & custa da forca provocada por um campo eletromagnético criado em torne do tubo pelo qual o liquid esta circulando. TERMOS TECNICOS ‘As bombas sdo caracterizadas pelos seus parimetros de desempenho: capncidade pressdo desenvol poténcia Uae rendimento 1 Gcidade, universalmentsentendida como sendo a vazia wolumétric que a bomba consegue propiciar é, na vercade, melhor quantifcada pela vaz0 em ‘massa. Certas aplicagbes requerem bomas de grande capacidade, assim como ha situacOes em que a necessidade é movimentar pequenos volumes, Costuma- se representévla por Q, sendo quantficada em m’/s ou m/h. A vazio em ‘massa é representada por ri e expressa em kg/s. A diferenca de pressio propiciada pela bomba entre os seus bocais de entrada e saida ainda € tradicionalmente expressa em termos da coluna de liguido que corresponde a essa_diferenga de pressio. (mCL), muito embora seja recomencivel media em unidades de pressio do Sistema Internacional de ‘unidades. ssa coluna de liquido é a altura total representada por H. Seu significado é melhor entendido com aunxiio da fig. VIN-2: X;= altura geométrica de sucgdo (mCL) altura geométrica de recalque (mCL) ppressio manométrica no tanque de stuegio (Pa) resséo manométrica no tanque de recalque (Pa) pPressio atmosférica local (Pa) = perda de carga total na sucgio, inclusive equipamentos (mCL) perda de carga total no recalque (mCL) perda de carga total na linha de bombeamento = hig, hg, velocidade no tanque de suecio (m/s) velocidade no tanque de recalque (m/s) BOMBEAMENTO DE LiQUIDOS 5 Fig, VI-2 - Cargas numa bornba Aplcada entre a superficie livre do liquido no tanque de alimentagio ¢ a secgio @ na entrada da bomba, onde a pressdo manométrica é Py, a cequigio (4-24) conduz a uma expressio na qual todos os termos sio alturas de coluna de liquido: Pte yy. Ve Bah, K+ tL st, en Ps 2g” pg 2g Altura ou carga total na sucgo & tiga BetPeg Mat P xg ty, 2g pg 2g ovr adotando comercefestci de llamo elzodaboutba mye EBB a olny a pe 2g op 2g illite +P, vi #4+Xp+—he hy (83) getty 6 CAPITULO A diferenca a ser vencida pela bomba é a expressa em mCL: Pa-Ps "Ps iH +(Xq~ Xs) ou 4) 4a energia fornecida pela bomba a unidade de peso de fluido em escoamento. Isto fica mais evidente se compararmos esta equagio com a (4-24) obtida pela combinacio das duas primeiras leis da termodindmica para 0 caso de fluido incompressivet . We AP ax 4 Me tlig (CL n/N) 6s) gps 2g Observa-se que a altura total H corresponde ao trabalho necessério para vencer as perdias da unidade dle peso do fluido 0. Serd suficiente multiplicar o seu valor pela vazio em peso ww) 66) /s)=Qp Q =vazio volumétrica (m*/s) 1 =densidade do fluido (kg/m?) § =aceleragio da gravidade local (m/s2) H =altura total a ser vencida pela bomba (mCL) Aaltura ial 6 frequentemente expressa em termos de coluna de gua =H dan = qagH (mca) A Poténcia consumida, também chamada potincit itil ow rnormalmente calculada em termos da vazio volumétrica, sendo 0 ‘expresso em watt ou kW: —W= QpgH wm (8-8) aera eventualmente nteserr como snbolo de durante a seegio de for oes, wabalha-se BOMBEAMENTO DE LIQUIDOS Ops West KW) 6») -W=QsH, (kW) Expressoes variantes sao apresentadas na tabela VI ‘Tabela VII of.) ]@)«]"]a lw 1 ifs | kg/m? 5 | met ke an ifs | kg/m? oar | mc. uP a ws , mca | HP sa3 7 a ani ti gu tals | og | mee up | eH tas | gat | mee He a5 igss | oat mca | HP 86 man | kg/m? sat | meu ww ew nth |e Sax wh 981 mca | ww | 2M | gas 367 Ht m/s | kg/m ost | mc HP Qt 619 7 Dane ay ost mc oH, | 20 O rendimento mede o aproveitamento da energia total forneci acionamento a0 eixo da bomba. Perdas por ar fazamento e reciclagem fazem com que a poténcia real a ser fornecida no eixo seja maior do que a potncia titil que acabamos de calcular: ” = rendimento da bomba 621) © sett ty forem wtilizados em mm (de Clow CA) as consantes do denominador deverion PHAR OAAAAAAAAAAAAAAAA2A99997999B7BTBDM MOCO Oe eee eee ee eBay 8 capiTUuLo Vi Embora pareca estranho, os principios que norteiam a escotha das bombas para as instalagées quimicas ndo so geralmente os que conduzem a0 rendimento maximo. Na verdade, rendimentos inferiores a 10% nao si0 incomuns pois, mais importante que um bom rendimento é manter as especificagdes durante longos periodos de operacio, minimizar o desgaste ¢ '@ manutengio ou se ter reserva para atender aos picos de operagio, que 3 vvezes atingem cinco vezes as vazes de marcha normal. Por isso, trabalhar com baixas velocidades e rolores superdimensionades as vezes poder representar boa prética de projeto, mas convém mio generalizar ou exagerar. DISPOSITIVOS EMPREGADOS Os tipos usuais de dispositivos uiicados para mover e elevarliguides pertencema duns calegorias gees bombas dispositions especiais tanques de sopragem elewadores a ar cjelores BOMBAS Sto os dispositivos mais importantes. Sua classificagio ¢ feita com base no movimento das partes moves que realizam o bombeamento, distinguindo =se bombas reciprocantes centrifuges rotatios cespeciais ‘As caracteristicas relevantes para se optar por um determinado tipo sio a capacidade e a altura total necessérias, mas outras também deverio ser levadas em consideracéo, podendo até predominar em determinadas situagbes. O grfico da fig, VIF pode servir de orientacao para definir os campos aproximados de utilizagio de bombas de deslocamento positivo, centrifugas, axinis e de escoamento misto. Contudo, a tecnologia esti sempre evoluindo, o que significa que aparecem a cada dia modelos novos de_um determinado tipo que podem extrapolar os limites indicados. na figura. BOMBEAMENTO DE LiQUIDOS. 9 Fig, VI-S - Campes de ulizagéo de bombas BOMBAS RECIPROCANTES ‘Apesar de serem as mais antigas e de suas limitagSes de pressio capacidade, elas continuam satisfazendo, Suas caracteristicas bisicas sto resisténcia, flexibilidade e economia. Aplicam-se para allas pressdes de saida, até 50 MPa, e pequena capacidade, O inconveniente & a descarga pulsante. A denominacio decorre do movimento de vai-e-vern do elemento résponsivel pelo bombeamento: pistio, émbolo ou diafragma (figuras Vill-4, VIS, VIU-6 e VII). rate pulsagao tanto wd do 008 o weap oe Ly Fig, Vil-4 - Bomba reciprocante 10 CAPITULO VIII principio de funcionamento das duas primeiras é idéntico. Em seu movimento afastando-se do atberotc, onde esto as vélvulas, o elemento Ginbolo ow pistdo) provoca a aspiracdo através de floulas que se abrem durante esta fase do ciclo e, em seu retorno, comprime 0 fluido aspirado, que sai através das valvulas de recalque. As bombas com um. Linicocilindro de bombeamento sao simplex. Seu funcionamento é pulsante porque a descarga cessa durante a aspiracio. E, uma vez que a maioria dos liquidos ¢ incompressivel, basta um pequeno movimento do pistio. para diminuir a pressio ¢ a valvula comeca a abrir aos poucos (porque o pistio esté se movendo lentamente). No fim do curso a valvula retorna para a sta sede. O curso de descarga tem inicio na reversio do movimento do pistio e s6 neste ponto comeca a elevagio do liquide. Entio a velocidade do liquide na entrada e saida da bomba cai a zero duas vezes por ciclo. Ha bombas com dois, trés ou mais cilindros, sendo conhecidas como duplex, triplex, quadruplex, quintuplex, etc. A pulsagéo toma-se cada vez menor A medida que 0 néimero de cilindros aumenta. A variaco de velocidade de uma ‘bomba duplex durante 0 ciclo 6 de 160% e cai para 25% se cla for triplex, pata 7% no caso de bombas quintuplex e a 2% no caso de uma bomba nonuplex. A tinica diferenga entre uma bomba de émbolo e uma bomba de pistio reside no formato do elemento mével e da gaxeta. O pistio é um disco espesso plano e a vedacao com o cilindro, para evitar vazamentos,é feita com anéis periféricos que se alojam em rebaixos do proprio pistio. O émbolo tem mais propriamente a forma de um eixo alongado, sendo a vedacio feita por meio de gaxetas na extremidade ou no centro do cilindo, Diversos arranjos dos bocais de succio e recalque sio utilizados, de modo a facilitar 9 projeto das. tubulagies. Sd particularmente aplicaveis a0 bombeamento de fluidos viscosos, mas'nao se prestam para trabalhar com suspensdes. bona de cae cam val. Tipe ouite Fg, VS - Bomba de émbolo duplex BOMBEAMENTO DE LiQUIDOS n Muitas vezes as bombas reciprocantes so equipadas com garrafas de pubasio (fig. VIIL6). Sio reservatérios cheios de ar e que se destinam a faclitar a descarga: o ar & comprimido durante a sucgio e inicio da descarga depois se expande, ajudando a completar a descarga. Seu volume deve ser seis a oito vezes a cilindrada das bombas simplex e tris a quatro vezes a das duplex. Definicdo de termos (fig. VIl-7) D= diametro do elemento mével (pistéo ou émbolo) {m) d= diametro do eixo motor (m) ‘curso (mn) folga (im) niimero de cilindros L L, c= F fator de atuagao: 0,5 para atuagao simples 110 para atuacio dupla J = correcio da capacidade devido ao volume ocupado pelo eixo do pistio durante o curso de bombeamento f=0 para atuagéo simples f= 1,635 x 10%EVC (m?/s) para dupla agio 62) POOH SHAH AAAAAAAAAA AAA 9999999999F 2 capiruto vir g p= densidade do fluido (kg/m?) = poténcia itil consumida (kW) 2 indrada ou volume de deslocamento = “2°, (m8) V, = volumemortoou neciva = Ly (a) m= relagiodo espaco nocivo N= freqiiencia (s") : v= velocidade do pistao = LN (m/s) % = rendimento volumétrico = 2 @ Qp = capacidade tedrica (m?/s) Q_ = capacidade real 2000 KPa (o) Pitio nolo “ilo 1 35 30 0 2 “o 55 6 20 6 o 50 30 n 6 a 50 76 ” 6 60 78 ~ 6 70 80 * @ Carga de aceleragao Uma vez que a vaza0 nas tubulagdes de succio e descarga é varidvel, 0 fluido deverd ser acelerado ¢ retardado um certo niimero de vezes em cada rotagio. Como 0 liquido possui massa, ele deve receber energia para ser acelerado, 0 que requer um excesso de pressio no tubo de sucgéo para que a aceleragio ocorra sem o perigo de cavitacéo. Pode-se caleular em cada situagao, obtendo-se em resultado a carga de aceleracao fy, em mCL. A seguinte expressio, adaptada da rel.”,€ ati: (© abitas vezesrepresentads por MHP, BOMBEAMENTO DE LiQUIDOS 15 4-H 628) ary: somprimento real da linha de succio (nao €0 equivalente) [N= rotacio do eixo da bomiba (=") V.= velocidade no tubo de succao, com valores maximos recomenclados na tabela a seguir (m/s). ‘wc ids 9) tie Fait) 7 z 3 5 per 1m | 06 3 @ trier so | as os 05 swinger |_s0_| 25 12 0 C= constante que depende do tipo de bomba duplex de acio simples 120 e triplex 40 , quintuplex 2A sextuplex Ww nonuplex 13 =constante que depende da compressibilidade do liquido liquidos incompressiveis (ex. gua desaerada) 1,4 ‘maioria dos liquidos 18 liquidos compressiveis, 25 = aceleracio da gravidade (m/s?) NPSH Ea diferenca entre a pressio de sucgio ¢ a pressio de vapor do liquido, com a bomba em funcionamento normal, sendo geralmente expressa em tunidades de pressio. Assim, se uma bomba reciprocante necessitar de um NPSH de 14 kPa para égua ou propano, isto corresponderé a 1,43 mCA quando bombeando agua ou 2,86 mCL quando estiver trabalhanda com propano. POOH OAAAAAAAAAAAAAAABR S299 ‘puiboyorp oquiog - INA Oi euconse won) “GUA Sy) ons ‘eudiajesp op orSeunojep wad openuowtsour 9 opin 0 se ojanxo “uquiog ep [Paglt olws|UeDAW! © wo> oBsa20ud ap OpIny OP OIA opequo 0 senA9 v eunsap as anb 9 oonseid no ound “eyPeIIO ap [AAP euSexjerp um v opofi pjs9 oxo olno reads oyueroadisox equiog eu voveuvia vad 5a g’p 9 g/L ana apeppojan woo epeuorsuaunyp Jas axap opts%4 3p sR conbesqnd ap vyesse8 101 + oxtons ap eurrceu P sazan san anb op s0¥au apep!oojeA woD epeuoIsioWNIp 498 :axap vSiaosap 2p ol V ‘emyoqe ap ep %01L anb op souou o¥reqesy foyzea e ered epeuoysuaunyp oss ap vynaqpA 19) * opsesind ap eyexre8 wroo epedinbs 198 * '5/ut | 2 ¢{0 anu apepHorpa wio> epeUoIsuaLUIp 195 * equiog vp opxauos v anb op sofeur syeurutou soyueusey stop mo UIT JOS ap opssaxd a soaIndy140 OLNAWVAAWos sayeang x08 9 ‘So o1e4 woo sepoy ‘seam ap oununut 0.19) + od oyuenb eyna oF) 195 :Paap onans ap may ‘ovtons 2p qm ow 201304 no oyWoUIopaL sexqanb ered orsusodsyp 19) « anbue} ot opmnby, ap ou [Panu op oxiege iso woaap owoja1 2 ogSequauul|e ap soqi sesose8 seyjog ap ovdezedas v soyypey exed sopayoa 10) + atoyjodns e urosrqns sosv so exed o1ryssaoou epugpser ap oduioy o sepidod waed apues® aquaumuamyns 20s + ‘Seon sLoxDe1wo saquqnas sv so) aAap opons ap osu jadsor v svongad saobepuowooau sowarep ‘saypeiap op ossaoxo opuening, ‘Oantsod ojowed0|s0p ap equiog eu ap oWMoLEUO!DUTS ‘woq o exed aiuewodun steur oye} 0 9959 9 “apeppojaa ep stodaq oxSepeysuy ‘ejuo201d;201 oquog Dun ap D>4512,20109 DLIND - MIA “BLL (uso ‘ovSepa 820) soiyour oyrenb souous ome) gies ofnBuy 6 “gTLA “Sy vu ep ¥ p19) vp opuaroquose opu ops “eypLad ovSepaa assoanoy] 98 “fos no ‘etm asso ond 09 xp o a way w a5 eureep ou fepuDA wo IN ‘ueystio> apeppopea e “O) ovzeA v UHOD fF] vprAfoauasop oxssoud fp oFeEA © opus ‘fos no "oquog ep omen ap tanto a wonsuppeie> ain, MA o1navo. or 18 CAPITULO VILL BOMBA CENTRIFUGA Devido a um grande trabalho de desenvolvimento, a bomba centrifuga é atualmente a mais usada na indtstria de processo quimico, com capacicla- des que vao desde 0,5 m/h até 20 000 m'/h e alturas manométricas entre 15 e 5000 mCA (60 MPa). Bombeia liquidos altamente volateis, lamas ¢ liquidos em temperaturas até 450. Suas vantagens sfo a auséncia de pllsagio em servico continuo, a simplicidade de construao, 03 baixos custos inicial e de manutengao, o pequeno espaco ocupado e a operacio silenciosa, Partes Constituintes CConsta de um rotor ou impulsor com pis, e montado num eixo girando no interior de uma earcaga. O rotct € 0 coragio da bomiba, O liquid chega 20 centro (ou olho) do rotor através de um bocal de sucgao, é forgado através das liminas do rotor até a periferia, onde chega com velocidade elevada Saindo da ponta das laminas o liquido passa para uma cémara periférica onde ocorre a transformacao da carga cinética que recebew no impulsor em carga piezométriea, para finalmente sair pelo bocal de recalque (lig. VIll- 10). As bombas multi-estigio tém vérios motores montados em série no Fig, VII-10 - Borba centituga Quando 0 rotor dirige o liquido radialmente por agio centrifuga ele é dito radial. Neste tipo de rotor, que & 0 mais comum, a maior parte da conversdo da energia cinética realiza-se na voluta periférica. As pis de um rotor radial 30 geralmente curvadas para trés. A succio pode ser simples, quando o iquido € alimentado por apenas um lado, ou dupla. A fig, Villa mostra trés tipos de rotores radiais. O rotor fechado tem paredes laterais que ‘inimizam vazamento entre a descarga e a succao, sendo empregado para bombear iquidos limpos. O semi-aberto é fechado s6 na parte trascira ¢ ‘o aberto no tem parede lateral. Os dois tiltimos servem para bombeat liquids viscosos ot contendo sélidos em suspensio. Sio fundidos numa tinica peca, BOMBEAMENTO DE LiQUIDOS 19 ecto sontaboro ) -Rotores ras CA (©) - Rotor ex ©) Rotor ipo tubing Fig. VII-11 windy ep ajuauteramp sopniqo oBs {vio} eam ep 9 apeppede> ep ‘ojuouutpuar op oxSa1109 ap so10%8) 50) (oz ‘epeayrradso jy o25e303 IXPUE OjMouNpuoZ ap oyvod ou apepreder ¥ en opueaqwiog opuenb epspoyioadse 0 ona10D &P %OZL 2 OOL ‘08 ‘09 & SMUapuodsoss0D soxojeA so as-MLAMI,E (OL , cei aici SSS sil oxun “Byum08 09090291 opinby oui opuesado equiog 4 ep eonstoperes eam v 4a}go snd sourepuawos94 anb oittourpa2oid ¢ tao cox com) De wy. 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