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REPUBLICA DE ANGOLA MINISTERIO DA SAUDE a INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGACAO Elf SAUDE GABINETE DA DIRECTORA GERAL A EXMA SENHORA DIRECTORA NACIONAL. DE SAUDE PUBLICA DRA ISILDA NEVES LUANDA } M4 JGAB.DG/INISIZ018 Assunto: Circular Sobre o Critério d itacdo @ Rejeicdo de Amostras Melhores cumprimentos, Sirvo-me desta para remeter a circuler sobre a AceltacSo e Rejeigéo das amostras para Arboviroses, solicitando epoio para disseminagéo junto das Unidades de Satide. Sem outro de momento, subscrevo-me atenciosamente. FEITO EM SAUDE EM LUANDA, AOS 17 DE DEZEMBRO DE 2048, we REPUBLICA DE ANGOLA MINISTERIO DA SAUDE ' INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGACAO EM SAUDE CIRCULAR WK Orientagdes para Colheita e Envio das Amostras dos Casos Suspeitos de InfeceZo por Arbovirus (Zika, Chikungunya, Dengue, Febre Amarela) Face & emergéncia e reemergéncia de infeogdes causadas por arbovirus em todo o mundo, 0 que constitul uma ameaga a satide piblica, existe a necessidade de estabelecer um sistema nacionel de vigiléncia que permita identificar rapidamente o agente causal dos surtos e/ou spidemizs por arbovirus. O sucesso da vigiléncia nacional das arboviroses depende dos procedimentos estabelecidos e regulamentados para a prescrigéo, colheita, armazenamento @ transporte de amostras clinicas para o Laboratorio de Biologia Molecular (LBM) do Instituto Nacional de InvestigagZo em Satide (INIS). Este documento resume as dirstrizes laboratoriais que visam orientar 0 proceso de Identificagao do egente causal, a fim de garantir uma resposta do leboretorial eficiente, segura e especifica para as Unidades que notificam e ao Orgo central (MINA). 4, COLHEITA DE AMOSTRAS PARA A VIGILANCIA DAS ARBOVIROSES «= Para andlise dos virus da Dengue, Chikungunya, Zika @ Febre Amerela por RT-PCR (PCR em tempo real) deve eer colhida uma emostra de gangus ‘otal em tubo sem anticoagulante ou com gel activedor de coggulos (tampa emetela ou vermelha) para obtengéo do coro ou de sengue total em tubo com EDTA (tara lilés) pata obtenggo do plesma até 6 dlas-epés 2 data de infoio dos : 2. COLHEITA DE AMOSTRAS DURANTE SURTOS CAUSADOS POR ARBOVIRUS * Para os surtos provocados por arbovirus em que as manifestagdes clinicas sugerem a patticipagao de algum arbovirus mencionado acima, deve ser feito 0 seguinte: * Recolher o soro de 10 pacientes na fase aguda da infecao nos primeiros 6 dias apés a data de inicio dos sintomas para determinar 0 agente etiolégico por RT-PCR. Apés 6 dias estas amostras serdo testadas para 0 método ELISA = No caso de surtos de Zika devem ser também colhidas amostras de urina (iml), especialmente no caso de mulher gravida (gestante), * Todas as amostras devem ser acompanhadas de fichas de notificagao com os dados epidemiolégicos devidamente preenchidos (uma ficha para cada amostra). = Em casos de microcefalial ou investigagao de sindrome de ma formago congénita causadas Zika ou por agentes do grupo TORCH deve se fazer a colheita do soro durante as primeiras 72h apés o nascimento da crianca. Poderéo ainda ser colhidas também amostras de sangue do cordéo umbilical e fragmento de placenta. * Pacientes com suspeita de maléria ou outro sindrome febril inespecitfioo cuja a gota espessa/esfregago e teste rapido & negativo, esto aptos para a pesquisa de arbovirus desde que a data de inicio dos sintomas nao exceda os 6 dias mencionados acima. = Para investigacdo de sindromes neurolégicos infecciosos deve colher uma amostra de plasma em tubo com EDTA (5ml) e uma amostra de liquido cefalorraquidiano (LCR) um volume de 0.5m colhido por puncao lombar e apés recotha dever ser congelado a -20°C. * Os recipientes primarios (tubos, frascos, potes e outros) contendo as amostras biolégicas devem ser devidamente etiquetados, com data da colheita, nome completo ¢ legivel do paciente ¢ data de nascimento eo tipo de amostra (soro, utina). As etiquetas dever ser escritas com marcador permanente ou caneta esferogréfica, preta ou azul, ser colocadas no recipiente que contém @ amostra, de modo a no encobrir por completo o seu contetido. Nunca fixar as etiquetas nas tampas dos recipientes. o INIS dentro da nao seja poss jar as amostras nests perloclo, elas deve manter refrigeradas a temperatura de 2 4 8 C° al8 chegar ao Laboratério. = Nao se deve fazer a colheila das amostras em tubos com heparina, uma vez que este aditivo inibe o RT-PCR. Nao haverd reagdo de RT-PCR. « Deve se respeitar e manter a cadeia de frio para garantir a qualidade das amosiras e 0 sucesso no diagnéstico das arboviroses. 4, CRITERIO DE REJEICAO DAS AMOSTRAS Para garantir a qualidade da vigli&ncia laboratorial das arboviroses, as amostras nas seguintes condighes serdo rejeitadas: * Amostras sem fichas de notificagéio; = Amostras com volume de soro inferior a 500 yi (0.5m); = Amostras colhidas em tubos com heparina: = Amosiras em tubos partidos ou tubos sem tampa; = Amosttas em tubos inadequados; = Amostras sem nenhuma identificacéo no recipiente de colhelta (nome do paciente, data de colheita, data de nascimento e 0 tipo de amostra: soro, urina) escrita no tubo: = Todas as amostras rejeitadas sero anotadas no livio de ragistos dos laboratérios devido 2s normas de controlo de qualidade. Esta circular no pode ser alterada sem o consentimento do Instituto Nacional de Investigagao em Satide (INIS). RECEPCAO DE AMOSTRAS NO INIS O Laborat6rio funciona no hordario das 08:00 4s 15:30 horas de segunda a sexta- feira. As amostras dever&o ser entregues no 2° andar, Laboratério de Imunoserologia Contacto: 222 393 247 E-MAIL: insp.minsa@email.com ACHEFE DE DEPARTAMENTO Dre, Paulé Pabéo,

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