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  • OLIVEIRA João Pacheco de - O Nosso Governo - Os Ticuna e o Regime Tutelar-Marco Zero - MCT - CNPQ (1988)

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    OLIVEIRA joão pacheco de_O Nosso Governo_ - Os Ticuna e o regime tutelar-Marco Zero_ MCT_CNPq (1988)

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    A posi na etografia j4 acumulada sobre os indios Ticuna e¢ em seu prdéprio trabalho de campo prolongado ¢ intensivo, Jodo Pacheco de Oliveira Filho realiea uma interpretagzo exemplar do campo intersocietério insti- tuido por indios e brancos no Alto ‘Solimées. Gragas a perspectiva por ele adotada, € possivel ver sob nova lus, nfo 86 as questGes especilicas da rea investigada, como também contribuir de manel- ra extremamente significa- tiva para pensar a questo do contato evitando colocagdes em termos, do “interno ¢ “exteno”, do “tradicional” & je ceutical te Joao Pacheco de Oliveira Filho “Q Nosso Governo” Os Ticuna e o Regime Tutelar i José Silveira, Felipe José Lindoso, Mircio Souza Revisor responsdvel: Adalberio de Oliveirs Coute Capa de Jorge Cassol com desenho de Pedro Indcio Pinheiro, Ngematied, Capitéo-Geral dos Ticuna, Mostra o ‘remonta sos tempo dos Magita, onde todos os homens cram tnotieis ¢ cnirre 0 teritirio Sagrado do Eware, nas cabecriras do Igarapt Ste Tecbntnn, Copyright by © ozo Pacheco de Oliveira F* 0 Zero % pars pablitgfo adguiridos pele Hato Marco Zao R. Inicio Pecea Ee edigis tae ‘de Rocha, 273, CEP, 05432, Sao Panlo, SP, Telefone: (O11) 815-000 em co-edigho Dcr.cnry = canal “Rasinal de) Derevalvimeate eee Cientifico ¢ Tecnolég 0 Autor Joo Pacheco de Olivera Filho 6 an _ 8 ih €antop6logo, Professor Adjun Finologia do Programa de Pés-Graduagao cm: Antropologia Sie a do pains et (UFR)). B autor de varios artigos sobre etnohi 6 : tice indgenista. Organizou a colotinea Soctedades Indhteons 6 {ndigenismo, publcads pela Marco Zero em 1981, £ presi do agiita: Centro de Documentacdo e Pesquisa do Alto Solimées, entidade (que reine indios e pesquisadores em ative dos dios indigene aig, ate resewagto daca © Sumiério Apresentacio 9 Capitulo 1: Os Obsticulos ao Estudo do Contato Tnirodugao 24 ‘A naturalizagdo da sociedade 26 A solugdo dualista 29 ‘O esquema das res relidades culturais 32 ‘Algumas contribuigSes para a andlise do contato 36 ‘Um novo enquadramento do social 37 ‘Algumas teorias sobre o contato interéinico 43 ‘8) a nogio de “stag colonial” 43 b) a teoria da fricgao interéinica 44 ©) a noglo de “encapsulamento” ¢ sous desdobramentos 49 ara uma andlise de situagao 54 Capitulo 2: A Situagdo de Seringal Introdugo 60 Histérico politico-administrativo e apropriago fundidria 62 Os antigos pairdes 70 ‘Acspecificidade da empresa seringalista na regio 77 ‘A situagdo historica de seringal 83 Duas agéncias de comtato 86 Capitulo 3: Elementos de Organizagio Social Introdugdo: 0 mito de origem do poo Magia 88 Mito e hist6ria 105 Lendo, no mito, a organizagio social 107 Distribuigio espacial das nagdes 112 A importincia das nardes 116 Os papéis de comando 118 ‘A destruigio das malocas 122 Omxawa 125 © poder do seringalista 130 Capitulo 4: © Reencantamento do Cot Introdugio. 137 s crimes basicos 141 AS punigdes coletivas 144 O oxilio de Yor 145 A deterioragao dos costumes. 150 As visbes de Ngorane 153 Quem pode mostrar a salvage? 154 Capitulo 5: A Formacio do Campo Indigenista Introdugio 161 Os conflitos com regionais 165 © Mlorescimento do PIT 167 A politica de recuos © compromissos. 174 i Ceencadeamento légico das agdes 172 Capitulo ‘A epopéia do indigenismo 176 tradicional € 0 novo 180 ‘Manueldo e 0 “governo dos indios” 183 ‘A mensagem dos imoriais. 188, A consciéncia histérica 191 Capitulo 7: Os Componentes Bisicos do Campo Introdugao. 193 Areserva de Umariagy 195 Os grupos vicinais em Umariagu 197 A natureza dos grupos vicinais 204 O papel de capitaéo 208 Capitulo 8: 0 Exercicio da Tutela: Compulsées Introdugio. 214 © contexto regional do SPI 215 As linhas de atuago dos encarregados 218 © paradoxo ideol6gico da tuiela 222 Os ‘referenciais “da Adi | priticas) 225 Critérios de cficacia para atuacao dos encarregados 229 O tutor © 0 pairdo 234 A Representacio Sobre Manuela istragdo (doutrinas, image Capitulo 9: O Regime Tutelar Introdugao 236 ‘A dominagao colonial em estruturas acéfalas 237 Breve historico dos capitaes de Umariagu 239 ‘A l6gica de sucessio ao cargo de capitdo 249 ‘O controle ¢ a cooperagdo cotidiana dos indios na reserva 256 Capitulo 10: A Dimensio Oculta da Tutela Py trong os limites do daalismo 263 A pluralidade de referenciais 265 ‘O “nosso governo” (tori aé gact ) 267 O lado cca da neta 274 Yoi ¢ 0 “nosso governo” 27% (O desencantamento do mundo ea retomada da queda 279 Bibliogratia 1, Sobre os Ticuna e 0 Alto Solimdes 281 2. Documentos consultados 295 4. Fontes estas 208 4, Diciondrios 2 5. Outros textos mencionados 299 6. Referéncias tedricas 302 Relagio de Quadros Constantes no Trabalho 314 Relac&o de Mapas Constantes no Trabalho 314 Relagio de Graficos Constantes no Trabalho 315 | Mapa nf 1- Mapa do Alto Solimses cos Solimoes com as Postos ¢ reas indigenas Ticuna ininict ‘Apresentacao Este texto se ocupa primordialmente do relacionamento catre 0 érgdo oficial de assisténcia, 0 Servigg de Protesio aos Indios (SPD até 1967 ¢

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