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BOB) © art. 6° da LDB © a porda do papel educacional das familias O art. 6° da LDB ea perda do papel educacional das familias Wagner Luis Barbosa” Introdugao “Art. 1°. A educagdo abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivéncia humana, no trabalho, nas instituigdes de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizagbes da sociedade civil e nas manifestagdes culturais.”"” O artigo inicial de nossa Lei de Diretrizes ¢ Bases (LDB) deixa muito claro de quem & a responsabilidade primeira na educagdo das criangas: a familia. Apesar disso, vemos, cada vez. de forma mais flagrante, a transferéncia dessa responsabilidade & escola, Busco discutir esse esvaziamento da fungdo educacional familiar a partir do Artigo 6° da LDB, que define a obrigatoriedade da matricula de criangas a partir dos 4 anos de idade. Como subsidio, utilizo a “Teoria Histérico Cultural” (Vygotsky). Essa teoria & comumente utilizada para referendar a permanéncia da crianga na escola, enquanto espago organizado para o saber ¢ com adultos preparados para a fungdo de educar. Porém, é uma teoria interacionista, ou seja, que trata da interagdo da crianga com 0 meio, como forma de intemnalizagdo de valores. E, nesse caso, a familia deve desempenhar seu papel de referencia. Inicio esse ensaio fazendo um histérico do Artigo 6° da LDB, comparando-o com 0 Estatuto da Crianga e do Adolescente (ECA). Na sequéncia, trago argumentos da psicopedagogia. Finalizo com uma reflexdo sobre a quem interessa a permanéncia das criangas, cada vez em menor idade, nos espagos formais de ensino. Hist6rico do art. 6° da LDB Na tradigdo legislativa brasileira & comum ouvirmos termos como emenda, substitutivo, morosidade, ete. So termos que expressam priticas como modificar leis aprovadas, ou a demora de sua apreciagio. Com a LDB nao é diferente. A lei data de 1996, mas se compararmos com a versdo atual, veremos virios pontos alterados. Essas modificagdes podem ter varias interpretagdes, uma delas, a visio positiva de adequagao ao momento histérico do pais. Outra visio, ndo tio interessante, ¢ a aprovagdo original sem 0 nivel de debate exigido pelo tema, necessitando ajustes futuros, Apesar de muitos pontos terem sido alterados, o que cabe discutir aqui é o Art. 6°, Na versio original, de 1996, ele era grafado da seguinte forma: “Art. 6°. E dever dos pais ou responsaveis efetuar a matricula dos menores, a partir dos sete anos de idade, no ensino Graduando em Letras pela Universidade Federal do Paran (UFPR). E mail: wb.wagnerbarbosa@gmail.com tp: /portal.mec-gov-br/arquivosipdifldb pat fundamental.”* No artigo acima os pais ou responsiveis eram obrigados a matricular seus filhos na primeira série do ensino fundamental aos 7 anos ¢ a educagdo bisica era de 9 anos. A pré- escola ¢ a creche eram opeionais, apesar da Constituigao Federal (CF) de 1988 determinar ao poder piblico 0 pleno oferecimento de vagas a quem necessitasse: “Art. 208. O dever do Estado com a educagio sera efetivado mediante a garantia de: (...) IV - atendimento em creche e pré-escola as criangas de zero a seis anos de idade;"” Nove anos depois a lei 11114, de 2005, fez algumas alteragdes na LDB de 96 ¢ a grafia do Art. 6° ficou assim: “E dever dos pais ou responsiveis efetuar a matricula dos menores, a partir dos seis anos de idade, no ensino fundamental." Ensino fundamental ganha mais um ano e passa a 10 de duragao. Porém, decorridos 8 anos, a lei 12796, de 2013 modificou novamente o Art. 6°, ficando assim: “Ei dever dos pais ou responsaveis efetuar a matricula das criangas na educagdo bisica a partir dos 4 (quatro) anos de idade.”! Agora o termo utilizado é Educagio Basica, que consiste em Educagao Infantil (4 ¢ 5 anos), Ensino Fundamental (6 aos 14) e Ensino Médio (15 aos 17). Ou seja, agora os pais so obrigados a matricular seus filhos na pré escola, aumentando a obrigatoriedade, que inicialmente era de 9 anos, para 14, Apesar da obrigatoriedade também para o Ensino Médio, vamos aqui nos ater a matricula na Educagio Infantil. O que diz o Estatuto da Crianga e do Adolescente (ECA)? Muito ouvimos, tanto de educadores como de politicos, que “lugar de crianga & na escola”, Jé é uma frase de todos, um dito do senso comum, ao qual ndo costumamos dar a merecida atengio. Outro jargao utilizado junto ao j4 mencionado é o que diz que “é melhor ‘uma crianga na escola que na rua.” Mas, se nao estiver na escola, por que estaria ela na rua? Por que ndo estaria na familia? Como citado na introdugao, o Art. 1° da LDB diz que a educagao se origina dos meios familiares, mas, apesar disso, ela esta passando cada vez menos tempo nesse meio. Como entdo atender a esse artigo? Observemos 0 que diz 0 ECA sobre esse assunto: Art. 4°. I dever da familia, da comunidade, da sociedade em geral ¢ do poder piblico assegurar, com absoluta prioridade, a efetivagdo dos direitos referentes & vida, a satide, & alimentagdo, & educagdo, ao esporte, ao lazer, a profissionalizagdo, & ®shutp:liportal mee. gov.br/seed/arquivos/paitvescolaileis/lein9394 pd »ntp:/éwwwplanalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Versio Original da_Constituigio, atualmente o artigo foi alterado pela EC n° 59, de 2009, mas a obrigatoriedade da oferta se mantém. Lohttp/fwww.planalto.gov.br/ceivil_ 03/_Ato2004-2006/200/Lei/L11114.him ‘wihttp://presrepublica jusbrasil.com:br/legislacao/1034524/lei-12796-13 OT) © art. 6° da LDB © a porda do papel educacional das familias cultura, 4 dignidade, ao respeito, a liberdade © a convivéncia familiar comunitiria."™ Esse artigo ¢ praticamente uma reprodugdo pormenorizada do Art. | da LDB. O Art. 19 do ECA complementa o artigo acima: Toda crianga ou adolescente tem direito a ser criado e educado no sei da sua familia e, excepcionalmente, em familia substituta, assegurada a convivéncia familiar comunitéria, em ambiente livre da presenga de pessoas dependentes de substineias entorpecentes.""° O Art. 4°, do ECA reforga o papel prioritério da familia na protegdo integral ao menor. Dentre os direitos assegurados, esti 0 da educagdo. O Art. 19 do ECA estabelece que toda crianga tem 0 direito a uma familia, com prioridade 4 natural. Esse artigo reitera 0 papel educacional da familia acima de todos os outros agentes, como o préprio Estado. Como entio aliar os artigos que defendem o papel educacional da familia aos que determina obrigatoriedade da matricula aos 4 anos de idade? Aparentemente contraditérios, {j4 que, sendo obrigados a iniciar sua pratica educacional formal tio cedo, ficam as criangas privadas da convivéncia familiar. Ao longo desse ensaio espero oferecer subsidio a esse debate. Teoria histérico cultural de Vygotsky Lev Wygotsky, pensador da extinta Unido Soviética, criou a Teoria Histérico Cultural. Ela tratava do desenvolvimento intelectual das criangas e seus processos de aprendizagem. Em linhas gerais, sua teoria define 0 homem como um ser histérico cultural (LUCCI, 2006), moldado pela cultura que ele mesmo cria através das interagdes entre os individuos. Em tratando mais especificamente do aprendizado, Vigotsky defende que as criangas também aprendem a partir de processos interativos. E através da atividade reciproca com um mediador mais preparado que a crianga vai evoluindo em seu desenvolvimento cognitivo. Para o pensador, 0 mediador, geralmente um adulto, atua no que a crianga ainda nao sabe, ‘mas esté préxima de aprender. A essa possibilidade de conhecimento ele chama de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) (LUCCI, 2006). ‘Vygotsky percebe, através da ZDP, a regularidade do aprendizado das criangas, de acordo com a idade. Ou seja, esse processo de aprendizado tem uma certa recorréncia e cabe a0 mediador atuar nesse estigio. Essa intervengdo regular & fungdo da escola ¢ seus pesquisadores. Esse mediador geralmente & 0 educador formal. Porém, também os familiares tém papel importante nesse processo. E na familia que as criangas devem aprender os valores 1 hueps/www planalto.gov.briccivil_O3/leis/18069.hum "Idem primordiais que irdo acompanhé-las por toda a vida. A fungo da escola é trabalhar a partir da cultura que a crianga trés de casa e ndo o lugar onde os valores bisicos so inicialmente passados. © processo interativo, do qual o homem é fruto e construtor de seu meio de vida, ¢ fungdo de muitos agentes, provavelmente sendo a familia o mais importante. E nesse local que 0s costumes, os gestos, os sabores, as expresses mais particulares, 0 afeto, as emogdes so repassadas. Se a crianga é privada desse proceso de desenvolvimento, faltam as referencias geradoras da personalidade do ser humano. A perda dessa fase implica na perda da fase do desenvolvimento da pessoa que nenhum outro local ird suprir, nem mesmo a escola. Salientando 0 exposto até agora, cito MELLO (2007): (..) & importante lembrar que as novas geragdes aprendem o conjunto das caracteristicas bumanas, endo apenas a lingua, os costumes, o modo de usar os objetos € 0s instrumentos, 0 modo de se relacionar e de pensar. As criangas aprendem também os sentimentos e os valores, além de formarem e desenvolverem a meméria, a atengZo, o controle da propria vontade, Nesse proceso, reproduzem para si qualidades, capacidades e habitidades humanas eriadas ao longo da historia, Pp. I4es. A escola infantil ja teve fungi assistencialista (CAMPOS, 2010). Os locais destinados as criangas ja foram espagos de acolhimento, geralmente geridos por entidades religiosas. Nesses locais as criangas recebiam valores morais. Atualmente, depois da luta de pais, educadores e interessados no tema, a creche e a educagdo infantil fazem parte do sistema educacional, ou seja, locais responsaveis pelo estimulo ao conhecimento, Porém, ndo deve ser © tinico. Mesmo sendo reconhecidos em leis especificas como espagos educacionais, as creches e pré-escolas ainda so vistas por muitos como locais de cuidado das eriangas, sendo que esse cuidado, esse carinho, deve vir dos lares ¢ ndo delegados aos espagos educacionais. Alguns argumentos da psicopedagogia Segundo Yaegahi (2007), o processo de humanizagdo da crianga se inicia na familia, por meio das experiéneias emocionais vividas nese meio que ocorrer’, ou nio, 0 desenvolvimento satisfatério da erianga. Ainda de acordo com a pesquisadora, a familia tem a fungdo psicossocial de fomnecer afeto, servir de amparo as ansiedades existenciais dos filhos, ¢ dar subsidios ao desenvolvimento integral da crianga, A falha nessa fungdo pode acarretar uma série de transtornos, muitas vezes ndo facilmente identificados, que podem comprometer a boa convivéncia em casa e em outros espagos piblicos, como a escola, Dentre os transtomos identificados por psicopedagogos Se ry BOG) © art. 6° da LDB o a porda do papel educacional das familias Yaegahi cita alguns possiveis: “1) transtornos de conduta, 2) transtornos de linguagem, 3) transtomos esfineterianos, 4) transtornos do sono, 5) doengas psicossomiticas, 6) transtomnos de aprendizado escolar.”pp. 75 a 76.1% Um diagnéstico muito presente no trabalho dos psicopedagogos ¢ a constatagdo de que 08 pais nunca esto disponiveis aos filhos (YAEGAHI 2007). Essa falta pode acarretar os transtomos acima citados, que, se esmiucados, irdo demonstrar tendéncias as drogas, personalidade insegura, problemas de peso, dificuldade no aprendizado, entre outros. Yaegahi defende que, diante da presenga dos sintomas das criangas, dos recorrentes transtomos € na constatagio da auséncia dos familiares, é hora de repensar a organizagdo familiar, para que o atendimento integral & crianga seja efetivado. Se essa convivéncia nao for revista, existe o risco de que as novas geragdes no intemalizem referéncias de vida, ficando assim sem uma base necesséria para medir as experiéncias que verdo na escola e no meio social. Em outras palavras, sem aprender em casa 0 que ¢ 0 “certo” e 0 “errado”, nao saberdo diferenciar esses conceitos, quando recebé-los em outros meios. ‘A quem interessa a obrigato dade da matricula das criangas a partir dos 4 anos? Certamente essa & uma pergunta com varias possibilidades de resposta, Podemos pensar nas regides onde o poder piblico falha ¢ crime organizado se instala, sendo a escola um refiigio aos estudantes; podemos pensar em um local onde ha alimento, quando este falta em casa; ou ainda o argumento da necesséria interago com outras criangas. Porém, quero abordar outro aspecto: a necessidade dos familiares em ir aos seus trabalhos, deixando os filhos na escola —em muitos casos, por todo o dia, Quando pensamos que as criangas devem estar na pré-escola, obrigatoriamente, a partir dos 4 anos, uma questio nos vem a mente: “Se essas criangas estio na escola, certamente os pais tem mais tempo para outras atividades”. Entretanto, que atividades so essas, que se beneficiam dessa disponibilidade familiar? Quando os pais nao precisam estar com as criangas, pois estio na escola, eles se dedicam mais a suas atividades remuneradas, em outras palavras, a seus empregos. Em um pais que esti muito préximo do pleno emprego, ou seja, onde existem vagas de emprego formal a todos os individuos em idade economicamente ativa, os setores privados forgam © poder pablico a fornecer-thes facilidades para atuar. Aos setores econémicos & vantagem ter disponibilidade em tempo integral de seus trabalhadores. Os governos, por sua ve7, criam ou modificam leis, baixam decretos, para que o setor econdmico nao pare. Com o Art. 6° da LDB parece que nio foi diferente. A competitividade capitalista necessita, cada vez mais, de trabalhadores disponiveis. Se tragarmos um comparativo entre as modificagdes da lei ¢ as alteragdes no cenério politico-econdmico nacional, veremos que \YAEGASHI, Solange Franci Raimundo, “Familia, desenvolvimento e aprendizagem: um olhar psicopedagogico”, In: RODRIGUES, Elaine, ROSIN, Sheila Maria, “Infincia e priticas educativas”, Maringé: Eduem, 2007, esses dois temas esto relacionados. ‘Na primeira versio da atual LDB, 1996, 0 Brasil estava entrando em um momento de abertura neoliberal (BRAGA) e saindo de um periodo de crise de gestio federal: Governo Tancredo/Samey — 1985 a 1990, Collor ~ 1990 a 1992, Itamar Franco ~ 1992 a 1995 e, anterior a isso, mas ainda muito latente, de Governo Militar — 1964 a 1985. Em 1996 o pais estava mergulhado em crise econdmica e 0 presidente Fernando Henrique Cardoso — 1995- 2002 promoveu uma abertura econdmica que levou a administragdo publica 4 situagao de subservigncia aos interesses do capital especulativo internacional. Com essa situagdo, varias leis foram flexibilizadas. Apesar da luta de organizages ligadas & educacdo para que o Estado garantisse vagas em todos os niveis de ensino piblico (sendo aqui o foco a pré-escola), ndo ha como negar que essa pratica favoreceu enormemente as empresas, que tiveram 0 tempo dos pais, antes dedicados aos filhos, repassados a iniciativa privada. Em 1996 0 Art, 6° da LDB obrigava a matricula aos 7 anos, no ensino fundamental. Em 2005, através de emenda constitucional, a idade de ingresso no ensino fundamental passou a ser de 6 anos. Nao por coincidéncia, em 2005, terceiro ano do primeiro mandato do presidente Lula — 2003 a 2011, a economia do pais apresentava um crescimento consistente. Como o presidente Lula no quebrou a evolugdo neoliberal, essa redugio da maioridade da obrigatoriedade da matricula provavelmente represente um apelo do etemamente insatisfeito mercado, que necessita sempre mais, mesmo que para isso tenha que arrancar os pais de seus filhos nos momentos em que as criangas mais necessitam de apoio. Finalmente, em 2013, com uma politica de pleno emprego e, tendo alcangado papel de destaque internacional, o Brasil torna obrigatéria a matricula das criangas a partir dos 4 anos, na pré-escola. Mais um golpe na familia, travestido de beneficio governmental, Em um momento de formagao do carter da crianga, os pais precisam dar sua contribuigao ao sistema econdmico, Consideragées finais Uma politica aparentemente benéfica para as familias, sobretudo as mais empobrecidas, mas que facilita a atuagdo das empresas, que podem contar com os familiares em tempo integral. Se o governo quisesse facilitar a vida das familias e, principalmente, das ctiangas, criaria condigdes para que, ao menos um ente da familia, pudesse trabalhar meio periodo, para que pudesse conviver mais com seus filhos. E bom que fique claro, nao sou contra a escolarizagao das criangas, mas que seja em curto periodo © que os pais possam desfrutar da convivéncia familiar por mais tempo. Atualmente, além de trabalhar por todo © dia, muitas vezes nos finais de semana, os pais chegam tarde cansados em casa, por uma série de motivos: carga de trabalho excessiva, transporte publico precério, falta de opgdes de trabalho em bairros proximos, dentre outros. 110 crooner: Corer a Esse conjunto desfavorece o processo de interagio familiar, até para que os pais acompanhem © rendimento dos filhos na escola. Para que o Estado crie condigdes para que as criangas convivam mais com seus pais, & necessirio redefinir as prioridades governamentais, Enquanto a balanga pender para o poder econdmico, as agdes que observaremos serdo paliativas. E as criangas continuaram indo, cada vez, mais novas € com carga hordria didria cada vez maior, para as escolas, buscando formagao social, moral, de base, que deveriam ter em casa. A continuagdo desse perverso cenério ira sobrecarregar a atuago de outros profissionais. Um deles, os psicopedagogos, que terdo que tratar novos transtomos, muitos deles desenvolvidos pela falta de uma familia mais presente, Outro, os educadores, numa luta ‘va contra estudantes sem limites. © papel da interagdo, definido por Vygotsky, que cria os referenciais de vida is criangas, ndo sero mais os pais, mas também no serdo os professores, pois no é essa a fungo deles. Serdo criangas sem um referencial consistente, provavelmente perdidas, com parte de sua formagao interrompida, pois as empresas precisaram de seus pais. Submetido e aprovado em maio de 2014. REFERENCIAS BRASIL. Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educagio Bras LDB, n° 9394. Brasilia: 20 de dezembro de 1996. Disponivel em: http://portal mec. gov.br/arquivos/pdfildb.pdf, Acessado em: 02 dez. 2013. . Assembleia Nacional Constituinte. Constituigao Federal. Brasilia, 1988. Disponivel em: _ http://www-planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm, Acessado em 02 dez, 2013 Congresso Nacional. Lei n? 11.114. Brasilia, 16 de maio de 2005. Dispontvel em: http://www-planalto.gov.br/ecivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11 1 14.htm, Acessado em: 02 dez. 2013. Lei ne 12796. Brasilia, 2013. Disponivel em: http://presrepublica jusbrasil.com.br/legislacao/1034524/lei-12796-13. Acessado em: 02 dez. 2013. Estatuto da Crianga e do Adolescente. 5. ed. Brasilia: Gabinete do Senador Osmar Dias, 2005. cy Lei n° 8069. Brasilia, 13 de julho de 1999. Disponivel em: http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/leis/18069.htm. Acessado em 02 dez. 2013. LUCCI, Marcos Antonio. A Proposta de Vygotsky: A psicologia sécio histérica, Sdo Paulo, 2006. Disponivel em: _http://www-ugr.es/~recfpro/rev102COL 2port pdf. Acessado em: 02 dez, 2013. RODRIGUES, Elaine. SHEILA, Maria Rosin (Organizadoras). Infancia e praticas educativas. Maringé: Eduem, 2007. Campanha Nacional pelo Direito 4 Educagdo. Insumos para o debate 2 — Emenda Constitucional n.’ 59/2009 e a educagdo infantil: impactos e perspectivas. Si0 Paulo, 2010. BRAGA, David. O crescimento econdmico do Brasil e a metodologia de executive search. Disponivel em: https://www.bluesteps.com/regions/brasil/artigos/momento-de- crescimento-novas-oportunidades.aspx. Acessado em: 02 dez. 2013. Sa

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