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Capitulo Desenvolvimento Psicomotor e Aprendizagem Pergutarse 0 que um indivduo pod aprender 6 0 Imasme que pergurtar-se 0 quanto o seu organisro ede cesoe ese moilicar rodecorer de sua vca, 0 desomvchimento pote ser defind> em teres das mu dangas que ccorem a0 longo do tompo de mancia érdenadaereltvamerte dradovrae aletamas estu- tus fiscas e neurogicas, os prosessos do pens mero, as emogées, as formas de interagio social & ‘uit outs comportamentos. A aprendzagem é 0 resultado da esiulacao do antierte soba @ inv Ain, que se expressa, diane de una stvagio pret mz sb a forma de uma mucanga de comportanent em fungéc da expeiéncia, Serie saber sobre algo ‘ocapaota apessoe a eaiza ese ‘algo de mana "a adequada. Sebo stro alg signifi inviduo co loca-26 a simesrno € 20 ctieto em um sista de re legs, partrdo de uma agzo execitad sobre ames: M70 A constucao do conhecimento nao algo acquir do do fora para dentro, Depende das acées sensério- moras que, coordenades, ava, oiganizame ess luram os'tema nervoso organise human. Ao agit sobre o mundo, aerianga aprence a cat As expeiéncis motores da cianga sao decisivas na eaboragio iogresiva cessasestuauras que aos poucos do origem s formas superiors de ravine, isto é, om cadafese do cesemoivierto, a corseque uma deteminada orgarizagac mental que Ine pe:mée {car com o ambient. Podemos assim dizer que, om tormes de evlugao, a motrcidade € uma conigzo de ‘ceotago vial. Sua essBncia este no ato de nel ensamentopocer manfasta-se.A pobieza de seu Campo de exlcraco rd reterdere liter acanacida- de perceptiva do incivide, O desenvolvimento da enanga tern inicio no mo onto da concep, cerca de nove meses antes do ita Thomason nescimerto. 0 desonvclviment feta se dé por meio de rozessos reguadhs excusivarnente pela logic bials- gc, vndo, entretanto, 2 tor contiuidade abs 0 nas cimento, quando, um por um, cs érads-e sistemas as sumem sues fungdes no organismo, zinda que mutos deles zinda se manfester do forma parcial ‘Apés onascimonto,« motrcdade,jé manitstana \ida intra-uterine, prsseque em deserwolvimento cons- tante, de forma pavlatna e gradual, inciamente de fr ‘ma elomentar@ nderenciada, passande pesterirmen- te para um estégio mais orgerizado, com precisdo do controle mental (Fouseca, 198). Dessa manetra,to- os 0s movimantas que a enianga utiiza a0 longo do Processo de cesenvohimento pés-natal indicam-nos ‘sua maturideds e sua integridade psicfisca. As eta- pas de maturitade abadecem ao que se compreends ‘como processe de maturagaa, ue cootrenoiterir do c5teoro e tem uma relagéo estreita coma evolugao do conticle postural @ do aul conerofe moto, Oprocesso maturcicral tom ois prinapios uni versal, 0s quas he imprimem certas caracteristcas ecules, Em conforridade com essa avalucan, vei do Smiles até ocomplexo, do que ¢ telexo para o volun. ‘tio € poco ser dvcido em sistemas de estimulacéq, integracdo.eresposia. A fungdo do sistema ce estimula (80 €coletar por mato dos Grgzos Sonsorais as infor. 088 ambiortas(internas ¢ externas ao organism) € ‘ransmitiressas informagGesparec sistema de integra 0A funpao do sistema de integragée relaciona se com aidentfeagzo,selegointogragio, armazenamen: tbe usode inforagées: éresponsével pela prepa, membra, inetecto, formulagao de aivdades mamas ‘e consoisneia.A funeg0 co sistoma do resposta 6 exer: raliar os movimentes musculares, Forém, quareio 0 sistema nervoso apresenta qualquer atterapdo, por me- 48 FSCONOTACIANE a EOLCAGEO NEAT. AGERONTOLAGIR orque cea, esta nerpetaca num ranstorno mara tivo que impeditéo aparecimento de uma core inte grag Tuncional, Segunda cxsReNce Seessorsaies eas psceutes breninpe cisasou ness, aes sera otrgabicnent ‘a. eapeata rie sate sauave sche bes Xm somportamerto mal aot renga ode presaron sthidde reel = gotel aun a ‘ietde min crest, ae reoscn o nia on ae 1977, p27) O processo matuiecional contol também, ode ‘serwalvimenta caintaigencla e das condutas de aprer- ‘dzagem.PAGET (1985) deta condstaintogente nto ‘apenas como uma forme de edaptacdo bioiégice a0 eo, mas também como uma ecequagao dos meios ra procurs do que ele chamava do um ‘equiltbric ha ‘monioso" entre os obetos, cs problemas armbienlas & as aptes mentas da ctiange. cranga consti rea lidade apartrce suas exponércas com orrci ambien te, de um medo iéntico ao que um pintorutliza para pinta um quadro a part de suas imeress6es imedia ‘tas. A construgzo do arista envove sua experiéaca, ‘mas somenie na mecida em que fi tansformada po" sua propria imaginagéo, 0 resin poce ser cita sobre 2 construpao infant de ealidade, O quo acrianga en tende por realidade nunca & simplesmente uma céria {do que ela recebeu por suas impressoes sensorial: & sempre transiormado pelos proprias medos da conto: cer da criance. Aprencizegem ¢ vvénciando podem se tissocir, Quanta mais inensas forem 2s vivencas, © maior for aaletvidede nessas olacdes, siovescord0 as ecaptegGes © as aquisigies da ciianca (Os sinals externas que indicam 0 estado funcio ‘al 9 neurol6gico da ctianca peritem-nos identficar possiveis eslados de imaturdace ou de ataso no seu desenvolvimento neurapscamatar or conta dessos airasos, ensontamas algumas Cangas cue"no se sentern ber naprpria pele agin dda d2maretia atahalnoada, esnarradc em cosas, di xando tudo ecit, desorganizedas espacialmerte, hei a de torpor 2 de inabiilades, Na escota sao celvadas de lado por conta a sua lenticacdo e da sua pouca habiidace nos jogos em grupo. Suas produgées oraf- cas so normalnente legis, apresentandoramoem uma série ce dieuldades na lature eno catia Estas sto as crianges chamadas cispraxicas. Para entender mos 0 que sto dspraxas e o que sa passa com esas ‘tangas, 8 necessario antes que salbamos quais 0: aspectes fundamentzis do deseolviverto neurcps- comotor da ctianga, A conicenagao psicemotora ou neuromuscular s2 faz presente @ 6 necesséria om to ‘dos 03 movimentos que a cianca realize, variando 0s ‘g12us de sdlivtagao.Dois so os tpos de cccrdenacéo {que se processain no campo intramuscular 2 cue p= derdo ser exgides, tanto Ge foxma isolada coro con |jumamente: 3 cocrdenacaotina, que cortespande ame- vitvertes mais especioos ervahendo pexuenos giu= os musculaes das exiraridades @ a coorderacao ampa, que atvaros movimentos mais amplos @erva ve atupos musculares mares, Praxias S&9 0s mov: ‘mentes coordenados em fungao de un resutaco ou uma intangéo, As isprasia so caracterzam pola ove tEncia de profundes perturoagées da organizagao do esquetra corporal eda tepreseniacéo espage-tampc- raltornando a cranga incaoaz co evacuter cera se- iéncies ce gestos. Para LUA (apud FONSECA, 1982 p. 236) Afra to coo pep mina a rele: sen utomatenas dis x nerios gies cote Flows goss decewaiim mimcrnopeece dee po qin gem a atvande canna de viree poe cca. Nem tedo ato motor oumovimento pote ser con. ‘iterado uma hatilcade, porém, todos esses ctos quo considoremos habidades motoras ordinaias tém em comum & propriedade de que cava um precisa Ser aprencida paraser erecutado coretamarte, As praxias ‘igor uma infograeSo propioceptiva,cujafuncéo de informacdo seré dada pets préprivs movimenios. A tance dsprévicacaracterzase pelos movimentos ma daptados témporo-espacielmente, incoordenadss € ouso plenificados, Sé0 peitubagaes que envolvem © ‘sSema axpressio Temosvariades tposce dspravias as dispravias das roalzegées motoras, as disprenias da construcéo. es dispraxes espacizis. as dsrenias Sensbto-cinestéscas e as olspraxias de formulagao simblica, A visdo exerce grande inflidncia sobre 05 mov: Imentos da mao € do corpotodo.O sertio visual éras- ponsavel ppio comando, ertevinagae © ccordenagéo dos esquemas de essimiacéo A compreensdo da s ‘apio,a percencdo dos olamentos que acompoam, & fundamental para que a atvidade saa bem executada Devemos se lexiveis pare aterar 0 pragresso da mo: vimento Se 0 ambiente muda e, para tanta, usamos a onsciénci. A conseidncia & um produto do cérebro lenquanto corteido) e uma fungao lerquanto rma), 0 processo pelo qual ¢ engencrags depends bas: camenta da sineronizagao momenténea ce neurénios que representa diferentes aspectos do murda ex termo, interna, canoeto 2 absrato. Os movimentos da {anga 620 coordenacos pela parcongio doa estimu los proverientes do meic extone; todavia, nem toda informagao se ema do extaro: Existe na ser rum 10 um sentido inteino conhecido come cinestesia que 4 a capacidade de sentir a tonsao muscuar eo movi- mento A cranga somente seré capaz de desenvalver sas apacidades de ands, sirtes, apstraczo esim- boizacéo a parr do momento que tver conhecrmento corte de suas potencialieces corpora A acm ‘zapio da ativcade val resutar ca prtica e coneste re eecucée de um movimerte, deume habiidece, sem utleagao do trae consciente Em sua evolicdo, essa tungdo motora 6a resu ‘anle da alvidade itegrada dos ts sstemas neu: gies: 4) Sistem premida ura dos suasprinupaistur- {88 0 movirnena voluntaie, senda respon ‘sével pela elaboracio das praxas, onde dr (geo mavnenta para ur frn. Sem vid, todo movimento voluntéra deve apciar se acbro.aa ‘uloralsmos inaios ou aprendidos que chama ‘em sua aluda @ em que ine requlam o mov mento Supée a associacéo de irés condizies: 1. & represantacia do movimento a efetiay, ‘queé, delgumamancia, umasintese ser- soril, uma peroapzao conjunta do mow: ‘manto global 2 a inlengdo, a voigéo de execugéo do mo- ‘mane, sua execupao, a part psictisic- logioa; 3.0 pidipro desemahimenio do movimento, cu soja, sus execucéo. by) Sistema extapiamidal contola 0 movimento ‘aizertca Nomemento er quaum mavenen- to eorencido, este nasse ase integado pela mama 8 fica sob o centre desse sista, {uncionando cemo um dapositério das aprer- ‘dzagens motoras que sero ircispensaveis no ‘desomvalvimento corporal da indie. Qn: doefetado, pode lear & auséncia da gestoes- pontneo,& ciftculdade de corral e inibigaa do movimento corporal ©) Sistema ceretear regula apropriocentvidade Incanacionterecebe nfomacdes que vém das scutos, ds tendbes edas artalagies,sen- doresporsavel peas sinotgias muscular, ou 828, pale coordenagdo e ampitude dos mo- \mertas, raizardo tarmbém a coordenagao vsuomotora No podomes, também, dovar do fatarno iets Ialimbico, pis ¢ ee cuemconirola, aim das ngies _egatatvaseendécrinas do corpo, multos aspectos do ‘tempotamento emocional tas coro: rive, medo, hive falvidade passividade,Essas funcdes cesernpertian voPsearoreApendigen 47 papel decisvo nas conexcesentie o sistema libleo @ cot porqus cs acentocimanios do meio ationta regisvacs pelo tino recebem por essa viasas suas tonaldades aietva 0, consequorteronta, sua avala- 40.05 cortrles de comoortamerto ocorempor meio dasrelagoesneurbnicas, que estao depostadas nosis. tema mbica equ séoansritdas gonetcamerte. Por ono ado as corte orarse cambase noaprer- dzato, o qual leva forma da memoria Segundo AmnisauERs (1960) Salone niosadesercercebiouncansn Jeon o icinanet de ssenas merous spss. 2) Eznecassro quo se consdore a finaldade quo 0 alo motor pretend aleangar, ou seja Alot wot es 9s mone noo demoos ae cs mostrenoscotdeates, ena uTa ‘nalts es esos va sbi weno um asec grav ow opera ce, 9. 21°) Pademos nie dice que omovimert no oor se no vin, pis, deseo as oragees ee ond ve osoumeloanbierts.o neano estioueioe cne- ‘ante mocilicagao, através das experiéncias motoras, a astra ge prtraliade, ds pecapeotpotso ais, datienssocociturd do ambiente sca. Os mnavmertostastermar.se em 2orportamertos que seri eraizads no cSebr ens sbieras sensor emt Amediaque, dua seu tescrent 03 tema neveso da nga ce necce, moiearese tebe as mas congrats Sos rdfeapine sonata doses crpor terentos, por efeito das préticas ou das experiéncias, com um cand do progiessva adaptagio ou gut meric. cave denorrarnos de arenclzagem. ‘Acenan oe eproniagem fo plano met a0 € ders do senioo gence de eprendzager, Ha peropecnacesamotrertisa, afnaliiadeDascata@ a adaptagao do indviduo a seu meio. Dois concetos pera congener ess rocesso de acaptags ¢ depois de equilibrio: a assimilagao € a asomodagao. A sintacae taraverza a reaporagia 6 sleertos da rele hetntua do nie, ea acorodag ca: ractrzas modicagdes desu doindiduo en fungae das meicagics ¢o elo. A ataoaco 6 urn eauibricenteaassilagdo ea aamodacéa Ao se foelzarsorerczagom do goto de adapta stad, one-e convient ressata com ese tnematsrelovares, 2 lagzo do soto con 2 eet éncia, por um lado as sucessivas aproximagdes ¢ ajus- tes ce comportamento,e por cutto as consacutvas ‘48 Ptecworacioane: m coveagAO NFANTLAatHONTaLOGA-TEDAAE PRATCA ‘epresentazbes mentas dos comportamantos prec. des, que resitardo em canoes etomaizaos De ceed com GEs=. € aNATrUDA (1987), de swoimero reuronotr segue un prozesso de pa- cronizapao retro as sequins les 2) Odesemlvirerto moter cexe numa iregao ffl caudal (odesenvoWimento & dena 2 proisivel, om ue as primoias equsgoos92 iia nareg3o da cabeyae even em = tego 109 pe ) Omovinen se dase em set pr mmo-dstal segue a deesdo da regio cental para as acremidados. © corticlearocossa.s0 do toro pae 9 brapas,méos, do) €) O movimento prog de um descmlvvento etal par un ais espeotin (os novinentos ‘do cor singles e generaizades ro inicio e espectics @refnados tuuramerta <4) O movimento se deserve como ura tera ¢2oneuromotcraraziproca (ocompotamerto maforndo seca ingarmente A crianga aan. 4, egtde loaiamantee, de novo, rage). Lua (1861) ta que essas capacidades de avto- rogramagéo de auiccterao da ago sao pessveis sgragas 8 oiganizagao dosisema nesvoso ems df rontos rivets: 1. Miva! de organizagaer ro qual se raaizam os conticles eneroéticosetnizos doceirtex cor respondercs macansmos de atercao, dame tia, da emotividade) 2. Nia) de organizagaa responsével pea andl ‘see integragao das inermactes, 3, iol de orgcrizacéoresponsével pela proga ‘magéo etiaizagao dos comportaments, Essos ts nveis so olaboram num centexto intra ‘ional e expfeam 2s nogdes psicligizas do vice, ca informagio o do conhecimento, 0 desernclvimento metot, ertéo, até ating um rivelde elatva estaba estaré em constanie eo lugde. Ela seguité um determinado ritmo com into: los de tempo mais ou menos cefinidas: do nascimento ‘aos eete arcs; dos cto aros aos daz ance: e dos dez anos 20s qualoze anos E, para quese db efieazmen- fe, depende de alguns fatcres: ‘= da matured dos érgaos; + do meio ambiente em que o indivduo vive * dos evonics psiooigions polos quai passe, (Os dferenes provessos ove interam odessnvo vinentopsicomotor nao sao endencs soparavas, & Por isso, a maturagio neurokigica, odesenvalimento 10 esquema e da imagem corporal, 0s prosass0s de lateraizecéo, es coordenagies, necuilbrio, a im, ate mesmo, 0 desemalmnto Sogn o da ingue (gem devern ser avordados em seu conjunia \eramos asaguiqusis S20. aspectospsicore- {ores importantes no desenvoWimento infantile qua Interferem posterorments na maturdade escola, in- plcando um conceta lobalazzcor e qua neu estedos mips de organizagan, ASPECTOS PSICOMOTORES Tonus (0 Yénus musouler pode ser defrisdo coma um estado de tensaoparmanente das musculo, de arigam essen: cielmente refiexa, vaiéve em sua intestate, quesa- gues dieranes acdes sinérgias cu sinoinétions, que a relorgam oy iribem e tam por fungdo 0 aust das Posturas, endo possivel istingur de forma seriligh a, dletentes propredades, Divce.sa emtres catego sigs, que se imbvisam uma na ora, deperidennt ce a: ferenies contros nerve, 1. Ténus residual ov ténus de epcuss 6 aeuele ‘queesta sempre presertenos misculose que fora nossos seginertos. 2, Ténus do posture ou onus de atu && at luge que meaniestao sistema muscular, rato. Flamente os extensores. aa perm ao cc. po resist & agan constante da gravida. 3, Téruscde sustetegéo ov thus de org acon Panha as contrapios osttces voluntéras, 2€ fe parte responséval pla forga muscu, As fltuagGes do torus muscular sa0rmuto marsa ‘ces duet 0 primeira ano de vida, scbrezudo no p= mato timeste, em que encortramos um elevado ni a de tonicidede principalmente os seginertos dss, ccombragos epernasom floxdo, asmaos fechadas ea cabeza vollad para urn lado do eva corporal AS e2- paoidades motor ca eianga so reads pela hipertc- fia ela alia de maturacan que Mnpedem a dssooe (G40 dos mevimentos. A partir do segundo trimasi=. a {enséo cede padatnamente, tevendo una ciminuizio dda constrigao muscular, vorecendo um eumenio da xi idde:cos masculos com a squicledo de movimer- tos cada vez contolados, na media em que ha 0 66- Ssaparecimanto cos rfiexos primitvos, Devers por: ‘uer que o nus de altude ndo se desarvove verca. dovramente anes dos 8 anos deidade, enquartoctnus de sustentapaa sd se desemehe a part cos 12.14 anos, © ecuirio ou deseauibric do rus muscular, Sas varagdes ou seus Dioqueias rao traduar aa Ira de ser da cianga, suas ernogies, suas vers Feiquicas,akém de partcipartamoSm como slemonto a comuricagéo néo varal. A attude da mie pesa ‘multono deserwatvimento da cian, desde operiodo {estacional, quando ha (im aumerto consideravel oe edos, mutas vezes sem mtivo aparente, de asie ades, dpressées, enfm, uma gama do sertmontes Ge iro repercuti, mais tae, no desenvelvimenio Fricclgico,irtlectual,efetvo © psicomctor da crian (@ Exsle, portant, uma comuzicaczo constart, um Ailpyo corporal entre mée e fc, na esfra do qual as nndizagbes iicas ronparam feo spans cata abn ms a- Den cae oma party, 66.21, Outos autores acrescentam aoerva do dlalogo tinio as sequins airmagies ‘Aenesoseratuzesenprine no tnesrus ‘ul, eabelacnde una conuesia corse Veateiduade wa seeoliacewa onan 1928p 27 ‘Vern, enti, que as capacldades moscras,in- tolociaic 0 afetivas que facuttem & cianga estabele ‘rem relazo com 0 mundo, esto sujetas & sua cat gatinca pessoal, a qual é, por sue ver, consiuida a Partr das estmuiacoes que 0 melo ¢ as pessoas nas impéem. Seid pels petcencao das diferentes expenér- ‘casque eenana tera possildace do criarabaso ara desenvolvimento de sue infeperd#incia eautonomia cpporale sua maturdede sorcemociona, Imagem Corporal CO conhecimanto © a representagto do progr corpo, Aerorinedo de escuema corporal, em um papel fr damental nas relagdes orere 0 EU 00 mundo ocerir, ‘Aconscitnce do ordrio corpo ce suas mobiizapies (¢associada atoda etucacao pscomotora Essa odu cacgo ebtua-se ios sequitas niveis €) Aonival daconsciéncia edo conhectnentoro (qual acrianca aprende a connece’ as aeron tes partes do corpo, a diferenciélas ea sentir suas atibuigdes ) Aoniveldocontcle desirmasmo, que he per. mite aloangar a independénca do seus movi menos e a dispontlidade ce seu corpa om visia da ado. Na consirupao do esquena corporal ro basta, mertanto, amaturacao nauroogica esensonalnem ineuare Pammeveapenzagon a ‘ervcio ee experimertagao que ocesionam essa ma- ‘uraggo. Como em tantos ovros aspectos evaitves, & decisva aqui tambom a axparéno soca O concete de imagem corporal reiere se As rele 6es que exisem entteapercopsae qua ainawidve tem de Seu compo eo conceio que faz de si mesmo. for- ‘macemtoosujoto sooxpressa coma cergo raduz sua Aisposigao ou sua incisposicap nas regées com as coisas ou pessoas. SCILDER [@pL0 KEPRART, 1986, p. 83) comenta: Quads cehaxinat crass prone cer Fé nsampoe eftie eas sapere as {ua ateconeciment neces sr dee sastanblr Wis ecbernesdaiaer ctor pre inch os manors Pracsamcs ta eapeabe Igo ass se Argan ma neo pope et e-em elon te gens napreenaoen gr lnars ama eves maf. ‘Acrlanga io pode so rezenhecer como indivi, ‘ando ser quando toma canszeéncla de ser ela mesma ‘om qualcuerambente, Todas as expeiéncies da rian (0 prazay, a dor 0 sucesso, ofracasso ~ 540 sem ‘re wvidos caporelmente Se acrescentarmas valores 004g, que 0 melo dé a0 corpo, este termina por ser investi de sigrifcagies de sentimentes @ de valores partculaes abeclutamonte pessoais, 0 desonvohimen: 'o @ a organizacdo da personaliéade so, entao, um aspnto dessas comunicagdes indivicue-mundo, uaissa0entapcs macede couricagao oquass aslinguagens que avianca ize corpreende” Ela de senvolvesuapersonaldade oaceda 20 mundopormoie dd corjunto das trocas que assegura e assume com ¢ meio ambiente; ¢ 0 cioe sensério-percepio-moter cue sedaserolva enrique, estuture-se, pata chegat ao que ¢apersonaidade tual, nica e singular pr- meio ofa pousaco na cianga iroglontemante é um colar ansioso, Ne mori cos cases, selina ver dadoiramerte soa nteridade fica, a normelidede, © "eoalamenio’ co sujet sao vercads, contrmacos @ indiscativeis As vezes,elgures mées evocam com um pouee de culpa uma cecercé inquota ou surpr: se dante de um recé-nascilo que neo saraspands {2 magom quo os thar forado artes donescmerte, {sso signica dizer qua, dasde 0 prmero momento. © primaiojuizoprferdo soorea cranga étambémuma avalagaa de quam 0 profere, ora contibur para uma _proxmagio, ou para um afasiamenio entra cranga ‘© sous parenais Os snais erviados aor esses séo de ‘alguma forme coiicados €aresutado &que asse ta cassora relagdn€ virco pela orange some um petigo ce anigpilamerto, En resuma, ommundo para. eranga ‘um undo de comunizagGes e, sendo assin,ruidas 50. FCONOTLCIANE 2 EDICACEO NFAT k GERONTOAOSIA-TEOAA E PTCA nesta aa irée paruroa odo 0 seu desenvoliienio Para reduc esses tudo, serd necessaro prvicaiat a dimersaoegpittualdaind¥ duo, afmde quo|esse pes- sa se daservoler,ransforiar-e.rasetir-se edese- jarentrar emrelaedo come outro, cu comestauaquela ‘aspecto da raaltade preserte. A aprercizagem dos melas sacaizados de comunicagio ¢ de natureza 93 ‘comotora e sua integragao imple as canacidades da organizagdo percept va da atengdo, que esto oe des a toca organizapio do osquoms corporal, a toro ‘equlria psicorlacional, que se traduz no enulio psicotSnico, $6 por intermédio do frtaloemento do ‘90, da eonstucao deLma a.rosmagam posta, €que essa dinémica educative estar faite odesenvo viento da perconalidade © conduaindo a cranga & auteneria da condita, Criengas com cculdaces nosca esiera rao per- cetera posipgodeseus memtose conseqientzmer- te seu desenho ce figura humana é pobre. Mostram tambon, cfculdades em s2iocomover emtm espago pré-determinada em siuar-se em rlagéo ao tempo (a nogdo do prSorio corpo esté intmamento igaco & ‘omientagao espago-tempora), Corfundem-se em ree: io as coorderades espaciase, como conseqiéneia mais grave om cecerténciaoralacionamenta mal js: taco com as outtas pessoas, temas a inquagem com prometida, Orientagéo EspactalLateraidade 0 dasonvoWwimento da lateraidade ¢ exttemamente Inport, d que germ fazemes uma relagao cor teta entre as coisas do mundo qua nos cara, Se néo ‘axisle esquarda acireia dentro do ovganismo, ro po- deheverprojorio desde esquerca odessa cilia para fora co mos, laeraliaco se rere ao espago in ‘emo do incivuo, capactando-o @ uiizar um lado do corpo oom mar dosambirazo co qua 0 our, am at veces que requerer habiidade,catecterizando-se porume assimetia funciona Pele cxperimertacao com Padroos ce movimento direcoradcs ans objetos no espago, a cance aprerde que para elcangar um ob ieto precisa fazer ur mew mento, por empl, paras rata Ela enigo iwarie essa dedgao e desenwolve 0 concete de um objeto situado a sua dita. Ror moie do algumes dessas axooréncissaprence a anspor a tliscriminagao de dreta-esquerda que tom dentro de i mesma, para uma cserimnacao de crta-escuer dla entre os objtos exernas dela. Essa nagao de es azo vai sendo constrvida paulatinamente, e parece formar-s0 por improssoes prévias que moldaramo 8s ‘quam corporal. Perino da organizacéo do préprio corpo @ tendo uma imagem coerente do seu EU coma ‘eforoncia corstame, 2 erlanga pours a pauca vel at~ pilanda seu espago. Nao podemos prescindr dessa anuisigdo da imager corporl no desenvelmento as nogoes ce espaco 2 tempo. Espagoe tampo San dues rages eccuiidas quase que simuttaneaments, ainda qu cs concetes acerca do espazo.e do tempo perma hapam desconhecidas el cianga ate uve dace mas arangada, Naa savers cantundrlateralidade (domino des termos esquerdatreta) com dominéncia atl (dom nano de um isco do corpo em reiagaa ao ott) O contac mento esquerde/dreta decorre do estabetei ‘manta da dominic. steal. Esse connecmento sa mais faslmente aprercido quanto meis acertuada e homogénea fr a lateratdado da cfanca ‘As aterages res dea raze como cunsentincs * dficudadesroreconhocinertodretalesquerda * Incepacidads pava crientar-se no meio am bierte, dfcudades na equisigGo da ciregao gata: fesoria das letras ou ndmeros em espelho ifeudades de dscriminacao visual; fert6s na elspasceo dos numeros no calcio escrito; ‘+ do poreopgao na ordom das palavras, Orientagao Temporal Impossive! pensar-se erm tampo isolacerente sem relacio com 0 espego, assim como tabem é imocs: civ ponsarsa om espaco apenas ser relzciona-lo camo fempa_E dentro a teripa que nos oxeniamos ‘ne espaco eque ogarizamos onossocepaco vial. As rogees tcripoals $40 muito abstatas e mutas vezes bbemelfceis ce seradquirdas pela rianga mativo pelo ‘uel, fim do fasitar sou recomesiment, preciso fomecer os dliremtes elementos que entram no co ceo de tempo (elordad, duregéo,sueessao), Acran- a stua gua apao ¢ suas rlinas em cicios da vigla- sone, deantes- depots, marhicterde-nite, ontem-Aje ‘manna. As relagoes tomporais somente exstam pe- las conextes que a cianca estebelece mentalmente entre suas atvidades, Para a compreensio do tempo fundamental a sgg0 da maria, que desempenia um papel irporiant’ssiro nesse provesso. ‘Aetianga com altoragoos nessa area nao prov ves alvtaces: nda termina todas 2 aivdedes por ‘que dernarou ao realizar ura ou outa, néo conseque ‘ascocar 0 gosto & palare na lature exressiva, nao peroedeoque dure. 0 que vaidepressa, quandonduma prada, Para umacrianga aprencer ler, énezessarioqua possua dominio de ritma uma suoessio de sons no tempo, uma memorizacao audkiva, uma dferenciaca0 de sons, O rmo ¢ uma condigéoinata do ser hurnano, 26 suscetival de aducacé. falta de hablidade rtm ca poco sor a cqusa do uma letura lane silabada, una vez que alleturaé consttuida por ume sucesso 2 elementos grains que sao ratuzdos em oemen- tas sonoras. A pentuacdo e @ entonapae que se da & letra deum exo também s4o consedincas Mab lidade citmica, Pode ce porcadey, portante, uma gran de igagaa entre acrientegéo temporal a aquisigaoda renura Equilibrio (© aquitbrioreune um conjurto do aptitoes esttoas 2 ndmicas. O equifbrio esttizo apresenta maior dfic- dade, sendo mais ebsirao eexigindo muta cncetia= Seu contola€ essencil par a aprencizagem. 0 cqullbio dnérico esthem este relacio com a cons- ttuiggo estatc-pandara, com as fungoes toco-mato- ras, com 05 membros € 0s egos, tanto 0s sensarais ‘eno as motores ‘UAE @ SCHAAGER (1980) afrmam que o eal brio € a interacdo entre varias forcas, principale, da gravidade eda forca motizcos muscuos corporis. O organismo alcenea o equiiaio quando é capaz de mmantere contolar posturas, posigoas e attudes. Ele & ‘beso essoncia do toca a coordenagao cinamca ge rale também de toda asia diferenciada dos membros Superiores, Quanto mais 0 equifoio fabio maior é a fadiga do indviduo, pois osta todo o ternpolutando conta a fata de estabidade corporal, conta tersies esincnosia. A autoromia funcional e a indepencér- ‘de motcra dependem da manutengdo de um equlforio. ‘48, como acorre com os diversas componamiespsico- Inctores, est cob 0 controle de mecaniemos neurolé- ‘doos, mas sem que isso impique impossibiidace de como consciame ‘fata do equiltric também poco encontrar sua cuigemra ausénza de confianga cue cranga tem ern simesa, sendo accmpanhada do perturbapoes da coordenagio, Criangas irstéveis do ponto de vista psicomotor, (u2 todo instante mudam de posipao a fr de tentar cesetilzar seu ecuiltrio, acabam por prejudiar sua capacidade atentiva Pereepcao Percepo 6 um processo avo cue classifica intra bes novasem catogoriasconhecdas, serdoum avert asinmunenoesunmesnenacien 51 intrvarnontaigado as tungdes de apstragao e goner= lizagéo da linguagem. De um momento a cuto todos 0s Somtdos, vse0 aurliga, tao, oto, dar e proprio- cepgéoreco!neminformagées do mundo qus ros rodeia 2.0 ineror de nosso corpo. A parcepn € 0 proces samonto no enoéialo que transforma toda assa infor. magao em nossa experéncaimediate do mundo. Ge ralmente nao tomamns consciénciadaprcepcan pols sla é uma acio muto répice. Pera elém do que o ‘neefatnrecariepeios sertas,nossas expectalias @ nosso experiéncia passada tém ura inuéneia ava sobre @ peraepeav. que percebermos pode ser mod “ieaco pelo contaco no qual vers, ou sea, oproces- 0 perceslualpossuiaspectos cue mucant com. desen: volvments tstérie. A perceagao tem coma base 0 ‘empo e o espaco, € 82 via de acesso a0 objeto, as palaviase As agbes. Um ninda 3 olhar muda o sent oo confabidade do uma frase © uma attude. Tudo 'ss0 € coordenado pela cérebioe fez parte do arsenal de fatos que sunjazem a cnmurieacéo humana. Gran- de parte co probleme da comuricegaa humana advém de ura simera eree os falates, Nanesso nteocl ‘eraé pocemos vera agéo ou a motrcidade (sua fal, seu gesto, Seu char, sua eo:poraidade, sua rigider) Tude aavern dos museuics corporis. A unica casa cb ielva neste munco é a agao lnquager veal ou corpo- ral, que pretence expressar asso rune mental rter- no, Passivel de iterferéncias, de hipétases, a mente acaba port no produto ral motor sua expresséo. Enoooseéro. onto, que dasde coco a parcopea0 sejaestivulade de forme a permit ctenca egstiar suas mprassves, Cassficd las @ associes com cu ‘ras, afm de que possa acauirr consciéncia de tudo (que esid sob @ dominio de seus sonidos, formando assim seu juzo por moio de corparapbes © assavia les entre as diferentes siuagces CO desanvokimante percept moter ter infuncias signfcatnvas é ura vanével de destecue, quando se analisao desernolviriento psicomotar da crianca. CONSIDERAGOES FINAIS 0 rasém-nascido nao pods captar © ntencer “signti cades", porém rapidarnent aprende a fez, Para aprondar ol intarage com o meio ambianta social e decorrents dessa interacdo que rao se corstiuir as ‘estrutures cogntivas que Ine permite conheoer e re organizar o mundo Aprender, portanto, passa a ser \isiocom unprocessoresutarte daalvayanca cran- ¢8 sabra.osobjotos do mundo isco, anquanto um sar ata. pensante. FCNSEDA (1988) afr que & pela mo ‘viodade que a rreligancia sa matriliza, pois po" Seu 52. PRIDNCTAICMIDE NLEDICAGAD RFAKTL AGERONOLORIN THOR FAAICA intermédio as percepedes se fram, as imagens S40 laboradas e se constiéam represantagses, {As hablidades @ 08 conbecrmentos sze aprandi. ee, masa duragdo oanatureza da aprendzagom, bem come 0 contetido da aprendizagem,variam de acordo com a cultura, Nessa perspettwvafica claro a importa cia do desenvolvimento de cetas competéncias, ce ‘certas haolidades cruciais na provenga de difeulda. des deaprencizagem Apsicomatrccade procure pro- porcionar aoauno alcumas condizbes minimas neces sérias aurm bor desempenhio escolar Biase fiza co ‘movimento para aint outr2s 2qusigoes mals labo. radas coro as irteloctuais ‘AJURIAGUERRA (1980, 9 210) comenta que: pet miticicate« oi isi qu acing orsconre ¢ miraa gas cteos © e nanaulard-o¢ ela eescobe a mand pen, esadesctera A peri doe oon ow’ oencramense tert oan a eranca lor capa da eogra ode vg, fleane cla ner ade ego do deine ene fla eooneta ue ea mila wanda ote me ‘matsp cesue snes atumace coer ‘wreniec, Aaprencizagem da lotura ea esta € um po: ‘2650 camplaxo que envote vérns ssemas e habil- dados,algumssintares utas exons co indivi, {eis como hebildadeslnastcas,perceptuais, moto- ras, couniives aetio-enocinas, anbentats cutu- ras, N40 se pode esperar. portato, que sea deter: ‘ado um tic fetor como o responsavel pla difcu- dade para aproncer. Connocimonies cus podem pare cer evidentes para um aduite ndo 0 s8o em abscluto arava cranga, Uma as nehores formes deeter- dar uma cranga é compreencer o cesemowwmento in- ‘antl & também de undamentalimportaneia a forma 0 dos profisionats do educagdo fim de que pos sam desemvover adeptactes ounoves tecnologia, de acon com as recassidatesespseicas de seus ate os, nto prooesso de esenareaséo de una cin gasom cados anerotos sobre sua metas ino ‘er rum gan risco, pos pacer avatar dice desinransponiveis a aprendzagen. E nosso che tvo mesar come a pstemoriodade daa eta cnt buigda na mia em que procurapropersonareeuns ds prérequstes para qu aleura ea escria seem alcangedas. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 1. AURISGUEAPA, J Usaiae pitied So Pues Nasson a Wr 60, 2, BRUNER = As de sgnteapén Bota Auge As Mes 3. BUENO, .N~ Fenner. ori pica Sap Pale Lovie ‘eo, 4 CONDEWARIN.M. CHADWICK, A &RILICIG.N- Mre cect: Cin Eiteras Anos Selo, 1976 Feeenaieade Paro Nage: Gobe, 1. FONSECA, W.~ Mam ae atson3e20 pico Lisboa ria cas, 1982 17. FONSECA, v.~ De fgirese 3 anepanese ge morecaye Foto Age: ies Néizas. 186 8 GESEL & AUATRUDA~ Caprio co demo (hho Peo: Livera even 120? 1, KEPHABT 8.0.- 0 alma co apancicagen era Poe He 92 Ares Midea, 188 10 LAGRANGE 6 ~ nie oe psicormiciat Leos: Esto rates, 197, M1 LURK AA. Finlsrenns de rampscoog Se Pala Lvs Téznes ¢GenlcnsEatara 8 12. NEWODMBE, K - Desematvments at Abrdogen de ruse 3 Porto loge: res Wes, 189 legal He Jaci Fo on, rere Unvontirs, 185 18. GLIROS, JE SCHRAGER 0.1. Fundameree nero legens en es dscapancadoe sani Bunce Ar Panansrcara 19,

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