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MANUAL TECNICO Cimento, Cal e Argamassas Esta é uma publicagao da Companhia Cimento Portland Itai, para uso exclusivo dos funciondrios do Grupo Votorantim cujas atividades exijam a obtengdo de informagées sobre tecnologia de fabricagao, controle e aplicagao de cimento, cal e argamassas. As informagées aqui contidas foram coletadas de diversas fontes, algumas sem identificagao dos autores, impedindo a citagdao bibliogrdfica. Agradecemos, de modo especial, as empresas, fornecedores, funciondrios e ex-funciondrios que contribuiram para a elaboragao deste manual. Equipe de elaboragao: Coordenagio: Alair Riboldi, revisor técnico Emani Monaco - Brigida Gomes Pereira Danilo Nogueira Carlos Alberto Ayres Magalhaes Edvaldo Aratijo Rabelo Idario Domingues Fernandes Jair Nicheli Marcio Luiz Martins Neto Napoledo José Lira Costa Marcos Caldas Cruz Romulo Fabri Miranda + Mauro Taveira Jr. Nelson Mitihiro Tsutsumi Vanderlei Esteves Mansanares indice: Cimento Mineragao: Sintese das exigéncias legais Planejamento de lavra 3 —|Perfuragao e desmonte 4 —|Dimensionamento de equipamentos 5 -|Britagem 5.1 —]Britadores primarios [5.2 —]Rebritadores 5.3 —|Peneiramento 16 —|Teoria sobre Sistemas de Amostragem 6.1 — Esquema geral de um Sistema de Amostragem 6.2 — Procedimento basico para dimensionamento de um Sistema de Amostragem 6.3 — Exemplo 7 -| Sistemas de Pré-homogeneizagao 7.1 + Métodos de Empilhamento e Retomada 7.2 -|Parametros de Controle 7.3 -|Angulo de Repouso 8 -|Farinha 8.1 -| Parametros de Controle 8.2 —| Dosificagéo da Farinha Queimabilidade da Farinha 9 —|Moagem 9.1 -|Circuitos de Moagem 9.2 —|Moinhos de Bolas: Calculos Praticos 9.3 = Moabilidade 9.4 -|Separadores 10 [Homogeneizacao da Farinha 10.1 -|Efeito de Homogeneizagao 10.2 -| Caracteristicas da Homogeizagao Eficiente 10.3 -| Silos de Homogeneizagao 10.4 -|Silos de Homogeneizacao Continua 10.5 -|Calculos Praticos 10.6 4 Dimensionamento de Silos 11 ~Jorre de Ciclones 11,1 -Jlipos de Ciclones 11.2 -/Parametros de Controle 11,3 ~|Comparativo entre Torres 11.4 -{Numero de Estagios da Torre 11.5 -]Problemas Operacionais 12 Icinadores 1 Informagées Gerais [12.2 —\antagens e Desvantagens 12.3 -Tipos de Injegao de Ar [13 = Fornos Rotativos 43 4 =|Tipos/Caracteristicas =| Modificagdes mais Frequentes {13.3.4 Dados Referéncias 13.4 -|Calculos Praticos 13.5 -|Ovalizagao 14 -Resfriadores 14.1 -|Tipos/Caracteristicas 14,2 —|Problemas Operacionais e de Manutencao 4.3 — Calculos Praticos 115 — Fendémenos Indesejaveis do Sistema Forno 16 — Balango Térmico Introdugao 16.2 - Sistema Forno 16.3 | Balango Térmico do Resfriador 17 = Refratarios 17.1 + Composigao e propriedades de Materiais Refratarios 112.24 Instalagao 17.3 = Problemas 17.4 -| Aquecimento/Resfriamento do Forno 17.5 -+Calculos Praticos 18 -|Emissao de Poluentes Limites de Emissdes Controle de Poluentes Gasosos Controle de Material Particulado NOx ii Composigao: Componentes e Caracteristicas Parmetros de Controle do Clinquer Processo de Clinquerizagao * Reagdes de Clinquerizagao no Sistema Forno * Fase Liquida Pwvaliagao das Condigdes de Fabricacéo i4 120.1 ITipos de Cimento 1.20.2 —| Aditivos Gesso 20.4 + Aspectos Relativos a Normalizagéo 21 — Métodos de Andlise para Controle da Qualidade 22 -|Concreto 22.1 - be e Caracteristicas 22.2 — Preparo do Concreto 22.3 - Caracteristicas Importantes 22.4 -|Dosagem [22.5 =|Calculos Praticos Deterioragao do Concreto 22.7 -|Pavimento Rigido 23 —|Argamassas 24 23.1 4 Especificagées 123.2 -|Preparo da Argamassa 23.3 | Caracteristicas 23.4 + Patologias — Sistemas Digitais para controle de Processos 25 —|Motores 26 — Ventiladores 26.1 - Tipos/Aplicagées 26,2 — Leis de Proporcionalidade 26.3 - Caculos Praticos 27 —[Sistemas de Dosagem 28 —Agos . 29 — Medigao/Abacos 29.1 -|Gases 29.2 —|Medigdes com Tubo de Pitot 29.3 —|Abacos 30 Falculos Financeiros Juros 30.2 + Fluxo de Caixa Custos de Produc&o 31 —|Consideragées Sobre Projetos 31.1 -|Roteiro para Implantagao de Projetos -|Coeficientes Técnicos 32 —|Estatistica 32.1 -|Calculos Basicos 32.2 -|Graficos de Controle 35 Conversao de Unidades Tabela Periddica ~ Referéncias Bibliograficas indice: Cal [= pateippenmectoaeres 2 — Propriedades fisicas/quimicas 2.1 -|Calcério 2.2 — Pal Virgem 2.3 -|Cal hidratada 4 (=i 5 —|Proci plicagdo de calcario =|Aplicagao da cal sso de calcinacao 5.1 —|Conceito 5.2 —|Relacdo entre temperatura e pressdo 5.5 —)Relacao entre concentracao e temperatura inética 5.5 -|Fatores de influéncia na qualidade 6 7 8 ~|Produgao de cal baixo teor de enxofre —[Comparagao de fornos de calcinagao = [Forno rotativo 8.1 = 8.2 -|Perfil térmico Transferéncia de calor Efeito de segregacao olagens 8.5 4 Calculos praticos -|Forno vertical (Flowsheet) —| Pré-aquecedores/Resfriadores =|Combustao Teoria Queima de carvao Queima de Oleo =| Combustiveis alternativos —lTeoria da chama -|Consideragdes gerais 12.2 —|Caracteristicas das chamas 12.3 -|Controle de chamas -|Momento de chama 11.4 12 12.1 112.4 13 —|Balango térmico 14 Revestimento refratario 14.1 —Distribuigao dos refratarios Especificagdes térmicas dos tijolos refratarios ‘Alculos praticos Fatores que influenciam a vida util |Concretos refratdrios 15 - Hidratagao da cal virgem 16 —|Preparaco de leite de cal 17 -|Calcario agricola 18 -|Bibliografia = CIMENT: Gira MINERACAO 1.1 - Legislagao, pesquisa e meio ambiente A - Quadro resumo: Etapas de um Projeto Mineral e Ambiental DNPM Orgo Ambiental Pedido de Pesquisa : | __ | Guia de utitizagao Aivaré de Pesquisa — - Lode Pesguies Relatério de Pesquisa Aprov. do Rel. de Pesquisa Plano deAprov. Econdmico —+ ——Fator Ambiental LP -Eia/Rima u LI-PCA LO—Port. de Lavra Portaria de Lavra Lo RelatérioAnual de Lavra B - Legislacéo e Pesquisa Mineral: Descrigao resumida das atividades Fase 1 - Pedido de Pesquisa O pedido de pesquisa deve conter: *Localizagao da érea; * Geologia local e regional; «Método de pesquisa; *Plantas de situagao e detalhe; * Memorial descritivo da area; *Atestado de capacidade financeira; * Alvard para funcionar como Empresa de Mineragao (pessoa juridica); + Prova de registro na Junta Comercial do alvard para funcionar como Empresa de Mineracao; ART - Comprovante de recolhimento das taxas Alvaré deAutorizacao de Pesqui: *Publicagao do Didrio Oficial da Unido de alvaré autorizando a pesquisa por um prazo de 3 anos; *O alvard poder ser renovado por 3 anos; * Tratando-se de autorizagao em terrenos de terceiros, 0 titular devera proceder acordo amigavel ou judicial com o proprietario da terra; *As taxas de renovagdo do alvaré sao anuais. 1 Grad Fase 2—Pesquisa Apesquisa mineral compreende: * Trabalhos de campo e de laboratério; *Levantamentos geolégicos; *Levantamentos topograficos; + Execugo de sondagens no corpo mineral; + Amostragens sistematicas; * Andlises quimicas e fisicas; * Ensaios de beneficiamento. As informag6es obtidas durante os trabalhos de pesquisa serao descritas e ordenadas no Relatério Final de Pesquisa, devendo conter: jl *Plantas geolégicas; * Génese da jazida; *Metodologia da pesquisa; * Reservas minerais; * Qualidade do minério; * Ensaios de beneficiamento; * Exequibilidade econdmica de lavra. O Relatério de Pesquisa é analisado pelo DNPM, a area é vistoriada e, se julgado satisfat6rio, o Relatério é aprovado, através de publicagao no Diario Oficial da Unio. Otitular tem prazo de um ano para requerer a lavra, através da elaboragdo do Plano de Aproveitamento Econémico. Fase 3-Concessao de lavra Oconjunto de operagao objetivando o aproveitamento econdmico da jazida sera descrito no Plano de Aproveitamento Econémico, devendo conter: * Descrig&o da localizagao da érea de lavra; * Plantas de situagao e de detalhe; + Areas de Servidéo * Método de mineragao; * Escala de mineragao e vida util da jazida; * Instalagao de beneficiamento; * Equipamentos de mineragao; * Mao de obra; * Investimentos necessarios; * Prova de disponibilidade de fundos; *Cronograma. © DNPM analisa o Plano de Aproveitamento Econdmico @, se julgado satistatorio, exige do titular a Licenga do Orgao Ambiental (anexo, como obter a Licenga Ambiental). Giras 2 AConcesséo de lavra tera como titulo a Portaria de Lavra, que é publicada no Diario Oficial da Unido. O Titular da Concessao de lavra deve requerer ao DNPM e Emissao de Posse da jazida no prazo de 90 dias, a contar da publicago da Portaria no Diario Oficial da Unido. Varias concess6es de lavra de uma mesma substancia mineral poderdo ser reunidas em uma s6 unidade de mineragdo, ou seja, o Grupamento Mineiro, que apresenta indmeras vantagens e simplificagdes das obrigagdes previstas no Codigo de Mineragao. Fase 4 - Relatério Anual de Lavra E obrigatério a apresentagdo até 15 de marco do Relatério Anual das atividades de lavra, tealizadas no ano anterior. Deve conter, dentre outros, dados sobre: '* Método de lavra; + Método de beneficiamento; + Produg&o mensal; * Teores do minério; *Comercializacao; *Pregos de produgao, de venda ou transferéncia; + Mao-de-obra; ‘*Investimentos; * Impostos recolhidos; *Balango anual da empresa. C - Quadro resumo: eee “Tiposdelicenga LP -Licenga Prévia EIA/RIMA (Fase planejamento e viabilidade do ‘empreendimento/ projeto conceitual) LI-Licenga de Instalagao PAE — Plano deAprov. Econ. (Projeto Executivo) PCA -— Plano Controle Ambiental Licenga de desmatamento expedida pelo IBAMA LO-Licenga de Operagao Portaria de Lavra (fase de lavra/beneficiamento) 3 Girrad D - Licenciamento Ambiental de um empreendimento de mineragao Descrigaéo resumida Legislago: Cédigo de Mineragao e Resolugdo CONAMA001/86 e 09/90 Apés ter sido analisado pelo DNPM 0 Plano de Aproveitamento Econdmico 6 julgado satisfatério. Para emiss&o da Portaria de Lavra 6 necessdria a apresentagao da Licenga de Instalago - LI do Orgéo Ambiental. Fase 1 -Licenga Prévia- LP ALicenga Prévia - LP deverd ser requerida na fase de estudo de viabilidade técnica e econdmica do empreendimento, com apresentago dos seguintes documentos: * Certidao da Prefeitura Municipal, demostrando que 0 projeto esta de acordo ‘com as normas e posturas municipais; * EIA/RIMA — conforme resolugao CONAMA 001/86; «Projeto conceitual do empreendimento. Fase 2 ~Licenga de Instalagao — LI Obtida a Licenga Prévia, a LI deverd ser requerida com apresentacao dos seguintes documentos: * Plano de Aproveitamento Econémico apresentado ao DNPM; * PCA - Plano Controle Ambiental + Licenga de desmatamento expedida pelo IBAMA. Fase 3 - Licenga de Operagao- LO ‘Apés a implantago dos projetos constantes no PCA - Plano de Controle Ambiental, (0 empreendedor deverd requerer a LO —Licenga de Operagao, apresentando os ‘seguintes documentos: * Cépia da Portaria de Lavra expedida pelo DNPM. Obs.: Na hipétese do empreendimento situar-se em areas de preservacao permanente ou areas de APAs — Areas de ProtegdoAmbiental, ha necessidade de Licencimento Prévio do IBAMA. Girad 4 As Empresas Itaui utilizam, para efetuar o planejamento de lavra de suas diversas mineragdes, 0 Sistema Datamine. O trabalho com este sistema consiste de: * Elaborago e validagao do banco de dados de sondagem da mina; * Digitalizagao da situagdo topogrdfica atual, alternativas de cava e perfis geoldgicos existentes; *Modelagem topografica; *Elaboracao do modelo geolégico; * Elaboracao do modelo geoestatistico; * Avaliagao das alternativas de cava; * Planejamento de Lavra trienal; A - Modelagem geoldgica Amina 6 discretizada por blocos de 20m x 20m x 15m, respectivamente nas diregées x, y e z. Cada bloco tem, portanto, 6.000 m3 de volume. A subdivisao dos blocos ocorre somente na interface entre as litologias ou no contato com a ‘superficie topografica. O modelo global da mina é 0 resultado da composi¢&o de trés outros: ‘Modelo Topogréfico: Criado a partir das informagdes topograficas, ou seja, curvas de nivel existentes de forma que somente os blocos abaixo da superficie topografica ‘80 avaliados. Modelo Litolégico: Criado a partir da somatoria das diversas camadas litolégicas. Tais camadas so geradas utilizando-se a técnica de “DTM” (Digital Terrain Modelling), onde uma sequéncia de perimetros obtidos nos perfis geolégicos so posteriormente associados a um volume sdlido. O modelo litolégico permite uma individualizagao das camadas, promovendo a atribuig&o correta de teores para cada litologia. Somando-se 0 modelo topografico ao modelo litolégico, o primeiro definiu 0 contato exato do segundo com a superficie topografica. Modelo de Teores: Apartir das amostras de sondagem e 0 modelo litolégico, pode- se criar o modelo de teores, utilizando-se a interpolagao pelo I.P.D. (“Inverse Power of Distance”) ou a geoestatistica. Com tal procedimento, cada bloco passa a ter como contetido: teor de CaO, SiO,, MgO e litologia, que doravante seré denominado de modelo global. Alternativas de Cava: Sao simuladas 4 ou mais alternativas de cava. Escolhemos as mais vidveis, baseados em critérios técnico-econémicos, ainda do ponto de vista macroeconémico, tais como: relagao estéril/minério, vida util da mina e teores do minério. 5 Girad B - Projeto de vias de acesso A-As vias de acesso normalmente contemplam os seguintes parametros declividade 8a10% largura 16m comprimento unitario 15a20m trechos em nivel 150m Os pardmetros geotécnicos normalmente adotados para o calcério 0 08 seguintes : .inclinago da face do banco 85 graus Jargura da berma trabalho 40m .largura da berma final 100u 15m altura do banco 15 0u 30m .Angulo médio do talude 56 graus Na maioria das minas da Ita ndo existe necessidade de definir parametros geotécnicos diferentes para as outras litologias, pois a cava de exaustao contempla praticamente s6 calcério com pequenas exposigbes de argila. A.1-Relagao diametro do furo x altura do banco | S= PERFURACAO E DESMONTE A - Procedimento para cdlculo de um plano de fogo: 4a5 15a20 A.2- Afastamento (A) A (em metros) = diémetro do furo (em polegadas) A=@e 4Ro Onde: A= Afastamento (m) ec = Diametro da carga (m) d = Densidade do explosivo (Kg/m") Re = Razdo de carga (Kg/m’) A.3 - Espagamento (E) E=1,3A A.4- Sub-furagao (h) h=0,3A Sendo: h=sub-furagao A=afastamento A.5 - Comprimento do furo (Cf) Furos verticais Cf=H +h Furos inclinados Cf = (H + h)/cosa Sendo: Cf = Comprimento do furo H = Altura da bancada h= Sub-furagao «= Inclinagao do furo 7 Grrad A.6-Tampéo ‘Tp = afastamento (A) A.7-Carregamento Cr=Cf-Tp sendo: Cr=Comprimento de carregamento Cf = Comprimento do furo Tp = Tampao na ve=*2.2. ct sendo: Vc = volume de carregamento @ = didmetro do furo Cf = comprimento do furo A.8-Explosivos e acessérios Granulado: Explosivo de coluna, com baixa densidade de carregamento, grande volume de gases, facil manuseio e alta seguranga. Utilizado em furos secos. Encartuchado: Cartucho de explosivo gelatinoso, de elevada resisténcia a gua e baixa produgdo de gases t6xicos e fumaca. Utilizados em carga de fundo ou em furos com presenga de agua. Bombeado: Emulsdio bombedvel através de unidades méveis de carregamento. Resistente a agua e alta velocidade de detonagao. Estopim: Transmissor que contém nticleo de pélvora e uma capa de fibra ou plastico. Cordel ‘detonante: iniciador e transmissor com ndcleo de nitropenta coberto com plastico. Espoleta Comum: iniciador em forma de capsula. Retardo: acessério destinado a retardar a detonagao. None: iniciador néo-elétrico, que consiste de um tubo feito de plastico de aproximadamente 3 mm de diametro e comprimento variével, contendo material pirotécnico, condutor de energia; um elemento para retardar a detonagao e uma carga explosiva para iniciar 0 explosivo Reforgador: cartucho de alto explosivo, usado para aumentara intensidade de detonagao de explosivos pouco sensiveis. Re= Razio de carga - g/t Q= Carga de explosivo - g \V= Volume de rocha a ser desmontada -t A.10 - Ajuste do Plano de Fogo * Se a fragmentagao estiver excessiva, aumentam-se os valores deA Eem 10%. Pouco fragmentada, procede-se ao inverso. *Aumentando-se: E e diminuindo-se A, o material ficara mais fragmentado e os blocos seréo menores. * Diminuindo-se: E e aumentando-seA, a fragmentago sera menor, ‘com formagao de blocos maiores. * Vibrag6es: Quanto maior a inclinago do furo, menor a vibrac&o; maior afastamento, maior vibrago; alteragdes geolégicas inibem a vibracao; presenca de dgua amplia a vibragao. * Langamentos: Tampdes pequenos, langamentos incontrolaveis; a maior inclinago do furo, maior langamento; maior afastamento, menor langamento; maior retardo, menor langamento. goeet 31/2" 31/2" 15 15 am | me | we | paras h(m) 1 1 1 A(m) 23 3,0 2,3.0u3,0 E (m) edness 80 6,80u80 filas 2 2 2 malha "pé-de-galinha” "pé-de-galinha” "pé-de-galinha" avango (m) 46 6 50u6 tamplo (m) 25 3 eee ai0 ‘exp. fundo 3° x 24” (25 Kg/furo) emulsdo (*) ‘exp. coluna_ granulado (60 Kg/furo) emulsao (*) booster 120/150 git 110/150 gt () iniciador 72/73 pifuro T2/T3 pituro ) retardo 100 ms/filas 100 msffilas ¢) iniciagao central/estopim central/estopim ) RC. (git) 120 max 120 max () ‘amarragéo (pode-se utilizar linha NP-10 NP-10 (") silenciosa) (")- Idem convencional ou bombeado Girrad 10 A - Equipamentos de perfuragéo A.1-Conforme caracteristicas da rocha e necessidades de produgéo 6 possivel dimensionar a perfuratriz adequada. No plano de fogo foram definidos : altura do banco, diametro do furo, malha de perfurago, tipos de explosivos que serdo utilizados e volume de rocha a ser desmontada. A.2-Horas disponiveis para trabalho onde: td = turnos por dia ht = horas de trabalho por turno rend = rendimento geral m&o-de-obra hf = horas efetivas por dia assim, hf = td x ht x rend dm = dias de trabalho por més ma = meses de trabalho por ano ta = tuos de trabalho por ano assim, ta =dmxma A.3 - Desempenho do Equipamento de Perfuracéo jiametro do furo (mm) Cf = comprimento do furo (m) Ch = comprimento das hastes (m) Nf= nlimero de hastes por furo im, Nf= CL assim, Nf = Ch tmh = tempo de manobra por haste (min) penetragdo liquida 1* haste (m/min) tef = tempo de ciclo total por furo tof = NFx {mh og ) +m PL Capacidade de perfuracdo (mvh): = of cpt = x60 Capacidade de perfuragao (furos/h): cP2= cet x60 11 Girad Capacidade global: dm = disponibilidade mecanica fm = fator de marcha global fm = dm x rend V = volume de rocha desmontada por furo (altura bancada x espagamento x afastamento) de = densidade especifica calcario (t/m®) CG1 = CP1 x fm (m/h) G2 = CP2 x fm x Vx de (vh) A.4-Perfuratriz recomendada P = produgao anual (t) Creq = capacidade requerida (vturno) a P assim, Creq = 7 Ceq = capacidade do equipamento (t/turno) assim, Ceq = CG2 xhtxTd Quantidade de equipamentos =C"4__ Girad 12 B - Equipamentos de carregamento B.1-Produgao Requerida Aprodugo requerida de um conjunto de equipamentos de carga deve exceder ligeiramente a capacidade de producao das outras unidades na cadeia produtiva (transporte, britagem). Aprodugao necessdria deve ser cuidadosamente calculada, de modo a permitira escolha da maquina e da cagamba apropriadas. B.2- Tempo de ciclo No transporte de material bitolado solto em uma superficie de operagao dura e plana, um tempo de ciclo basico de 0,45 a 0,55 minutos é considerado razodvel para pas-carregadeiras articuladas Caterpillar manejadas por ‘operador competente. Isto inclui carregamento, despejo, quatro inversdes de diregao, ciclo completo do sistema hidrdulico e percurso minimo. O tipo de material, a altura da pilha e outros fatores podem influir no aumento ou na redugo da produgao, devendo portanto ser adicionados ou subtraidos do tempo de ciclo basico, quando aplicdvel. Os tempos de ciclo de transporte e retorno dos caminhées, quando houver, devem ser adicionados ao tempo de ciclo basico para obter 0 tempo total de ciclo. O ciclo de carregamento das escavadeiras compreendem quatro operagdes: carregar cagamba, girar cagamba carregada, despejar cagamba, girar cagamba vazia. O tempo total do ciclo da pé depende do tamanho da maquina e das condigdes de servigo. A medida que as condigdes se tornam mais severas —_ (carregamento mais dificil, mais obstdculos, etc), diminui consequentemente a velocidade da pa. Os tempos de ciclo que a experiéncia demonstrou serem tipicos da escavadeira nas condigdes de trabalho médio e com um operador de habilidade média compreendem de 0,32 a 0,40min. Esses tempos diminuirao medida que melhorarem as condi¢6es da tarefa ou a habilidade do operador, fazendo-se mais lentos quando as condigdes se tornarem menos favoraveis. Porexemplo: material duro carregamento e tempo de despejo mais longos Angulo de giro maior tempos de giro mais longos habilidade do operador afeta 0 tempo total do ciclo carregamento de cima p/ baixo pode melhorar o tempo de giro 13 Girrad = até 1/8" +0,02 - de 1/8" a 3/4" 0,02 - de 3/4" a6" 0,00 -de6"a+ +0,03 ou mais = no corte ou solo +0,04 ou mais Wace HUN aoe ake - de 3m de altura ou mais formada por correia transportadora 0,00 - de 3m de altura ou menos formada por correia transportadora +0,01 - descarregado por caminhao +0,02 ie ee hal - local comum de caminhées / ps-carregadeiras até -0,04 - caminhdes de terceiros até +0,04 ~ operagao continua até -0,04 = operagao nao-continua até +0,04 =alvo pequeno até +0,04 ~alvo fragil até +0,05 Utilizando-se as condigdes reais de trabalho e os fatores acima, pode-se estimar o tempo total de ciclo. 60 . =——__" _x Ciclos por hora Tempo Total Ciclo eficiéncia (83%) B.3 - Carga util requerida por ciclo Acarga util requerida por ciclo 6 determinada dividindo-se a produgao hordria requerida pelo nimero de ciclos por hora. B.4-Selecao de cagambas O tamanho necessdrio da cagamba 6 determinada dividindo-se as jardas cébicas (ou metros cubicos) de material solto requeridas por ciclo pelo fator de carregamento. _ Volume Requerido Ciclo Tamanho da cagamba =" Fator Carregamento Grad 14 Fator de carregamento Os dados seguintes indicam as quantidades aproximadas de material como percentagem da capacidade nominal que serd realmente transportada pela cagamba em cada ciclo. E 0 que se conhece por “Fator de Carregamento”. Material sotto Fatorde carregamento agregados Umidos mistos 95 - 100% ‘agregados uniformes até 1/8" 95 - 100% de 1/8" a 3/8" de 1/2" a 3/4" de 1"e acima bem fragmentada razoavelmente fragmentada 75-90% pouco fragmentada 60-75% mistura de pedra e terra 100-120% marga Gmida 100-110% terra, matacdes e raizes 80-100% material cimentado 85-95% Outro método para a selecao de equipamentos de carga é utilizar os graficos, fomecidos pelo fabricante das maquinas. E um método rapido e com pouca distorgao, sendo aconselhavel para uma répida avaliagao, quando ainda nao existem critérios muito seletivos. C - Equipamentos de transporte Os equipamentos de transporte so dimensionados segundo a conceituag&o teérica, porém sao utilizados muitos dados reais, medidos no campo. Por exemplo, alguns dados de campo diferem de mina para mina, tais como : tipo de material (calcdrio, argila, xisto duro, xisto decomposto, brita, etc), resisténcia ao rolamento, equipamentos de carga, instalagdes de britagem, geometria da mina, configuragao do pit em cava ou em meia-encosta. Os graficos forecidos pelo fabricante podem ser utilizados para uma avaliagao preliminar, mas o conhecimento e a utilizag&o de dados reais 6 essencial. Isto vale para todos os equipamentos de mineragao, porém o transporte tem especial importancia devido ao montante de investimentos realizados e como um dos principais componentes de custo na lavra do minério. 5 Giras cC—COlTT—?T Devido 0 exposto acima, iremos apresentar um dimensionamento com dados reais: Material Calcrio, com densidade média empolada de 1,5 /m3, bem fragmentado. Condigées das estradas de Razoavelmente conservadas, revestidas de brita e saibro, manuteng&o realizada por motoniveladora e acessos irrigados periodicamente por caminhdes-pipa para evitar a formagao de poeira. Resisténcia ao rolamento Resisténcia ao rolamento de aproximadamente 3%, 0 que corresponde a uma superticie firme, lisa, com revestimento leve, ondulado ligeiramente sob carga, umectada e razoavelmente conservada. Equipamentos envolvidos Caminhées Caterpillar 769B e carregadeira 988B Regime de trabalho 1 tumo de 2* a 6* feira - ( aprox. 8h) 1/2 tumo aos sdbados (aprox. 5h) total de horas / més aproximadamente = 180 h Produgao requerida * Calcdrio 100,000 més * Capacidade Britagem = 800 Uh Consideragées gerais * Limite de velocidade em 35 km/h * As medigdes dos tempos de ciclo foram efetuadas de dentro da cabine do operador * Foi levado em consideracao somente a operacao dos caminhdes no transporte de calcario. *A988B gastou quatro ciclos (4 cagambadas) para encher o caminho. Girad 16 C - Produgao do caminhao 769 C.1-Bancada 800 - Trecho (m) Rampa(%) 160 11,0 10 576 60 120 12 18,0 110 11,0 12 33,0 90 13,0 1" 295 80 13,5 1 262 80 8,0 20 144 270 50 30 32,4 300 18 8 28,4 1150 288 C.2—Retorno vazio Por motivos de seguranga, condigSes dos acessos, curvas e tréfego de veiculos, limitou-se a velocidade de retorno a 35 km/h. Tempo de retorno = 2,12 min C.3-Tempos de ciclo * manobra e espera no carregamento 0,89 min *carregamento 2,50 min * tempo de percurso carregado 3,98 min * manobra e espera no britador 0,35 min * descarga no britador 1,15 min * tempo de retorno vazio 2,12 min 10,99 min 17 Grad D - Produgao hordria * Tempo de ciclo total 10,99 min *Ciclos por hora 60/10,99min =5,4 * Produgao horaria 5,4x30t= 162th * Eficléncia de 85% 138 vh * Disponibilidade mecanica de 85% 117th 100.000 t/m85 _ 556 yy *Pr Re rida = rodugdo Requerida = 100-500 Une + Namero de caminhes necessérios = Produsdo Reaverda. . 58 - ¢caminnes Produgao Horaria Obs: Numero de caminhdes necessérios, considerando-se apenas 1 banco em lavra. E - Equipamentos de apoio Os equipamentos de apoio como trator D8, motoniveladora, caminh&o-pipa so essenciais para a manutengao das condigdes ambientais, desenvolvimentos, produtividade das demais fases e manutengao de custos competitivos. ‘As fabricas da Itai possuem pelo menos uma unidade de cada um destes equipamentos. O dimensionamento destes nao sera abordado, pois nao sao equipamentos de produgao direta. Aseguir s4o apresentados quadros e figuras contendo informagées basicas dos principais equipamentos existentes na CIA Cimento Portland Itau. Girrad 18 TT EEE Pa carregadeira de pneus |___ Dimensées e capacidades nominais ' ; Capacidade da Cagamba (m’) 2.68/3.06 55 10.7 [Bitola (mm) 2.160 2.591 3302 | Largura (por fora dos pneus) (mm) 2.700 3.520 4.495 Largura (incluindo acagamba) (mm) 2.870/2.865 3.645 4774 | Comprimento Total (mm) - 7.089/6.909 10.729 12.857 | Altura Livre por Baixo (mm) 400 474 544 Altura Total com a cagamba elevada (mm) 5.433 6.952 8.627 ‘ALTURA com cagamba em posigao aan 4.140 5.487 transporte (mm) Altura livre de despejo na elevagao maxima | 2.819/2.959 3.185 4371 | com descarga a 45 graus (mm) ‘Alcance com altura livre de 2.135mm,com | 1.491/1.425 descarga a 45 graus (mm) 2774 | 3227 Raio de giro por fora da 6,782 cagamba, posi¢ao transporte 8612 10.877 Carga estatica de tombamento Em linha reta (kg) 11.52211,711 50.706 Em articulag&o maxima (35 graus) (kg) __—‘|_10.524/10.710 45.765 Forga de desagregagao (kg) - 9.625/11.335 62.803 Peso de operacdo (kg) 16.020/15.915 88.593 Tempo de ciclo (min) Motor car-3306__ | CAT3408_| CAT-3412 Poténcia do motor 170HP 375 HP 735 HP 19 Giraa A Escavadeira hidraulica Capacidade da cagamba (m*) 55 48 43448 Largura total (mm) 4.360 4.140 4,555, Comprimento total (mm) 6.810 6.600 8.700 Altura livre por baixo (mm) 600 600 660 Altura total com a cagamba elevada (mm) 10.990 10.990 11.000 Altura com cagamba em posi¢ao descanso (mm) 5.000 5.000 5.100 Altura maxima de descarga 6.400 6.400 8.100 Largura das sapatas 540 500 600 Forga de penetragao 42.000 37.000 37.000 Forga de escavagao 40.000 38.000 38.000 Peso operacional (Kg) 82,000 68.500 66.000 Velocidade de giro (RPM) 78 7 5.9 44 Velocidade deslocamento (km/h) 22 22 27 Sistema hidrdulico (vazéo disponivel - Vin ) 2x 408 3x 300 2x412 Tempo de ciclo (min) 0.50 0.40 0.30 Motor cummins NTA855C | NTA855C | NTA855C Poténcia motor 390 HP. 399 HP 382 HP 1900 rpm 2100 rpm | 2100rpm Grad 20 Caminhao fora-de-estrada Dimensdesecapacidadesnominais | AK425 | AK-435 | WABCO5 Capacidade da cagamba coroada 1:1 (m?) 183 248 26.0 Largura (mm) 3.200 3.440 3.780 ‘Comprimento total (mm) 6.540 7.530 7.720 Atura livre por baixo (mm) 440 690 483 ‘Altura total com a cagamba elevada (mm) 6.920 7.680 7.390 te ee 3.100 3.320 3.990 Rao minimo de curva (mm) 7 7.800 9.100 7.460 Peso vazio (kg) — 16.000 28,000 25.905 Capacidade de carga (kg) 23.000 32000 | 31.752 Scania Motor ps1140R | NTAS55C | NTA-B55C ouNT 855C Petia domo anopm | 21onm | 210mm 21 Grad Cl E———E Caminhao fora-de-estrada Dimensées e capacidades nominais CAT-769 CAT-773 CAT-777 Capacidade da cagamiba coroada 1:1 (m?) 295 417 653 Largura (mm) 7 3632 4083 5064 Comprimento total (mm) 8007 i200 =| ~Ss(g780 Altura livre por baixo (mm) 515 591 ~ 700 Atura total com a cagambaelevada(mm) | 7695 8661 9479 Al com cat i | wmmcncamommwte | am | an | mm Rao minimo de curva (mm) 825 10,75 12250 Peso vazio (kg) 30675 38865 61790 Capacidade de carga (kg) 31800 a 36900 | 45400 a 52600 | 77100 86200 Motor cat 3408 cata4t2 vaepanae piace 474HPa | 682HPa | 920HPa 2000 rpm 2000 rpm 1750 rpm Girad 22 PERFURATRIZES Perfuratriz Velocidade penetragao (m/h) 7 20 A Didmetro furos (pol) 25040 | 2,0a35 | 25440 Torque (Kgm) [80 30 5 Impacto por minuto [__ 41980 2300 2160 Didmetro cilindro (mm) 120 130 150 Consumo Total a 6 bar (m/min) 175 185 23 ‘As velociadas de penetragao foram calculadas numa press&o de 06 bar, bancadas de 12 a 20 m, bit de 3 pol., em calcario. Acarreta de perfuracdo sobre esteiras - ROC-601 - pode ser equipada com diferentes tipos de perfuratrizes ( BBE-5701, COP 131 EB, COP 150 EB) Velocidade de desiocamento (km/h) 32 Forga de Tragao (kn/kg) 39/4000 Capacidade locomotora em declive (graus) 30 Pressdo sobre 0 solo (N/mm*) 0,048 (psi) a. Altura livre por baixo (mm) 330 Diametro mangueira principal (mm) 50 Press&o trabalho (bar) 6 Oscilagao das esteiras (mm) 20 Peso (kg) 4430 Dimens6es (larg x compr x alt - com langa em pos.transporte) 2200 x 5630 x 1855 Compressor adequado XA350 23 Girag PERFURATRIZES _____Dimensdesecapacidadesnominais Perfuratriz \Velocidade Penetrapao (m/h) 35445 36445 Didmetro Furos (pol) 25a4 40260 Torque (Nm) 670 1340 Frequéncia Percussao (Hz) 52-54 33-37 Presséo de Operacao (bar) : 110-160 90- 130 Emergia Cinética (KW) nae 165 18-22 Fluxo de Oleo da Peroussao (Vmin) 105 Vmin 165 bar | 150 Vmin 190 bar ‘Acumulador de Alta Pressao 1 2 Presséo do Acumulador (bar) 50 50 ‘Acumulador de Baixa Pressao (bar) 1 2 Presséio do Acumulador (bar) - 4 45 Gas do Acumulador _ N | Ne Principio de Rotacao - Independente Independente Tipo do Motor Orbitrol Orbitrol Rotagao (rpm) 0.200 0... 150 Torque Continuo (Nm) 7 670 1340 Fiuxo de Oleo Maximo (V/min) 60 65 Vimin ‘Motor (Deutz ou Caterpillar) a Deutz Caterpillar BF6L913C 3306TA 725 KW 224 KW a 2300 pm a 2200 rpm Girrad 24 Equipamentos de apoio Trator de esteiras 2 Girad = CIMENTO ITAU CiIiMENTO 5.1 - Britadores primarios els) Grau redugao 1:71:10 1:10 1:50 KWhtt 0,15 0,30 0,9a1,1 Desgate Baixo Baixo Alto Frequéncia de manutengao Baixa Baixa Alta (Uh) maximo 800 3000 2000 Girac 26 ‘Tamanho maximo <1,5m <1,5m <1,5m <2m Dureza Alta Muito alta e alta Alta Média Abrasividade Alta Alta Alta Baixa Umidade maxima <10% <10% <8% Argila umida % de Argila <10 <10 <8 <15 Gira 27 5.2 — Rebritadores Rolos Grau redug&o 1:44 1:10 1:30 1:50 1:34 1:5 KWhit 0,420,55 la4 0,98 42,10 Desgaste Baixo Alto Médio Freq. manuntengao Baixa Ata Média (th) maximo 800 150 100 Girac 28 oa a Sie Tamanho maximo 1s s 12 i 214" Dureza Alta Média Média a baixa Média a alta Baixa/Média/Alta Abrasividade Alta Baixa Baixa Média Baixa/Média/Alta Umidade maxima 5% 2% Nao afeta Naoateta 8% % de Argila Menor possivel Menor possivel Menor possivel Possivel uso Possivel uso

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