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fuel Sriltute COM MARQUES DE SADE) A CRIMIROLOGIA NA ALCOVA (DIALOGO ga FIC shies de Ps Pviinais A CRIMINOLOGIA NA ALCOVA (DIALOGO com MARQUES DE SADE) Salo de Carvalho O1..A figura do Aourgeais renascentis da aristocracia pré-revoluciondei ‘evoca © homem civilizado, apreciador das ares, da gastronomie requintada, do ves- tuério alinhado, Elegante, cuto, incenti- vador das gneiss buranase qaturais,cul= siva.a ane das boas maneicas da inguagem, polida de referéncia cortés, Educado for- ‘malmente, poliglota, é refinado no eata- mento com seus semelbantes ‘A imagem do home huegués do século XVIT representa, no imaginirio Oeiden- tal, 0 Spice da cultura romantica apolinea A perspectiva apolinea sustenta 0 modelo metatisio socritico de relorgo dos valores smorais de Justica, Beleza, Bondade © Vere dade, referencias do homem civilizado, A metaisica apolinea, portant, evoca "a ver- ede superior a perfeigto desesentadosna sua ‘ontraporicao com a realidade cotidiana #0 Tactenarmente inteligivel ("8 Na higio de Ginedia, 2ipolo representa 0 lado tuminoso de exiténcia, 0 impulso para gerar as formas uras, a majestade dos tages, a precisio das linhas limites, a nobreca dé figuras. Ele éo deus do principio de individuagso, da sobre. dade, ds temperanga, da justa medida, odeue do somho das belasvisdes” E neste imaginirio, 20 polide homem da cultaea € contraposio’seu outro: 0 bir aro. A negagia do convivio amistoso, a ruptora com as regras ¢ 08 limites impose tos pela civilizagio, caracterizam os atos laquele que, por aavismo ico ou estti- <0, néo ultrapassou 2 infincia da humani- dade e, em conseqliéncia, nfo aingi a se- ‘gunda naturezs, a nacureza domada pelas disciplinas da cultura. A represeatagio do birbaro como esteticamente feio e oF ‘mente corrompido, como perverso despro- vido de feeios inibicérios cujo habitat € es tabelecido nas margens da‘euleura, solidi- fica a imagem do civilizado come viawoso freqientador do cotidiano usbano, de suas instiuigbes ¢ dos locais de socializigio, Note-se que justamente por este motive as weses spentceriana ¢ darwiniana da evo- lush das espécies fornecerio impo: chave de leitura para elaboragio da tomia fundamental na criminologia elis- sica (eriminoso barbaro vers cidadio ci Vilizado). © homem da Modernidade, 0 Gltimo hontem na conceituagio de Niet sche, “considera a si mesmo o pono mais saeangado do desenvolvimento histérico da ‘numanidade, acreditando que a finalidede dessa histdriaconsistviapreciamente na che= (gada do modern, Orgubhoso de sua cultura “formugio, que o eevaria acima de todo pasca- do, oritini homens cr8na onipaténca doses saber edo seu apr” (02, Mas seo homem moderno (bourgeoi) € algado 20 patamar supzemo dat cultura, colocado no spice da evolucio da espécie, © estigma do barbaro ied identificar aquela iminoria de pessoas que no uluapassou as necessirias etapas de evolugio. Sem transpor definitivamente a primeira na- tureza, estio condivionadas a romper, @ qualquer momento, as regras do convivio pacifico, pois sio estrangeiros e no fa- zzem parce da civlizagio, 'Na ciminologa, Sea do ponto de vista fico — “hd indiiduos msoralmente infer rei, aim como or hd ehotce sempre super es f)"™ — ou desde perspectva estética “ied certo que senso moral € un prodiao a evolugto, naiiel admit que ele sa me~ nat aperfeigoado nas clases que representa tun gra inferior de desenvoleimento fico" 0 homo criminals, derivado do conilito cxistente entre © atraso antropopsicalégi- co € a ireupgio da civilizagio, staré eter- ramente vinculado 2 idéia de anomalia moral ¢ fsiolégies. Nas polavras de Ferri “ocriminovo nato pode 1er'tim asuasina trangilamente selva ‘gem won depravado volentamente brutal, um refinado obscenc por conta de uina perversio Sexual proveniente de uma defeituosa orga- inizasio fica Ele rode tambem rr tm l= drag ou faltiro. A repugndncia em apro- priar-e do bem alheio, ese instnto lentax ‘mense desenvaleide pela vide social na cole- tividade falta Ihe em absoluto(.). Tie ce sito de demonsirar, no etudo pscoldgica de sum hortcida nto, que a aparente regular dade de sua inteligéncia ede seus censimentos pode encobrir 120 completamente sua pro- ‘hunda insensibilidade moral gue seu ver ddadeirocaniterexapa diqueles que ignoram 1 pricologia experimental” Lambroso, ao concluir sua investiga- sfo sobre a antropometra € a fisionomia fos eriminosos, observa que embora nao tenham sempre aspeeto assustador, tém os integrantes da oligarquia do delita par liculare especial caracteisticas pois “em formas andtogas ¢ er iguais proporgies és dos eluagens, nos &dado nosar xtirasalte- ragies ativicas,robretudo da face eda base to crénio: sinos frontais enarmes, fronte fiangidin, forsee occipital médva,roldura ddo atlas, aspecto viril das crdnjos das mu~ {ern dpa face aricilr do condo oe ciital, dchatamento dé palatine oso cpac- tal, Srbitas volumoras ¢ obliquas"? A pax tologia das condigaes fisicase psicol6gi- cas, a degenerescéneia individual deste sclvagem que se mantém apesar da evo- Juco, apontam sua distingao com a ho- mem civilizado. 03. Se a representasio do eriminoso (do louce) no disuse civilizatdrio €a do fisicamente-degenerado, do. moral: mente corrompido ¢ do socislmente de gradado, sendo, portanto; o,delivo ati- Bute especfico de minora de insanos que io logrou ultrapassar as etapas do. prov cessocteluive, Donatien Alphonse Bran pis de Sade, 0 Margués libertino, apon- «tard ma das maiores e das mais radicals chagas da cultura ocideotal. Nio por oa tao motivo serd perseguido pelo Ancigo Regime e pela Revalugio, pord.uis XVI e Robespierre. Na Bastitha seri eaposto como delingiente, ¢ em Charenton, dii- {indo os pacientes do hospital psiquisti- fo, serd considerado demente 10 desaparecimento por mais de um sé culo de Or 120 Dias de Sodoma ou A Escola dda Libertmggem parece set celexa cor Sionado de periodo da cultura que nfo por deria conviver com "Lo) 0 relate mais b= puro ji fo desde que o mundo exit, poss ‘nao iro demelhante nem entre or ata sem entre 01 modemos'™ ‘Mas para além dos extremos de Fria berinaexpressos em Os 120 Dias de Sado- ‘mao conjontada cra sadiana — ou con- forme denomina Maurice Blanchot 0 site sma sain” —, produ dois efits erro~ flicos profindamente importantes para a anilise dos discursos acered do proceso Cinlizatéio eda formagio da culcora como fsdestramentad naturees humana: abso ita inverso do sistema de valores moras « acolocagio em cena do homem da cultu- 1a como sujeto dos aos de barbivie. Sade fevoca em ss literatura libertina @ homo raturalisadormesida, a0 conés homes da Modernidade 04. Contador Borges, nos comentitios A ilowfia da Alcova, lembra que nos f0- ances de Sade sio contadas das hist6- ras paralelase complementares que se cru- zam ¢ se entremeiamn: "a dor infortinis da virtude ¢ a das prosperidades do eteio”.'® esta forma, éoube 4 cultura eifcaro sen tido de humanidade pela anulagio do sel- vagem, definindo, através do consenso ¢ da adesio (livre arbftrio) dos signatérios do acto social fundante, o sistema de valores morais © as regras de convivio e de etiquex \a, Os vivios inexoravelmente levariam sett coltora decadéncia. Somente'a viude con~ luz ohhomem 3 felicidade, seja esta (Felci- clade) desfrutada no plano terreno ou pro- Jetada para além do (meta) mundo fisico. Ea virede, nfo invariavelmente, € repre~ sentada pela castragio dos desejos, pela ‘bstrugio & Iiberdade e a0 goz0. 7 ‘BOLETIN CRIN NOT No entanto sustenta Nietzsche que osis- tema dé valores morais imposto pela cul- tora produz mona! de esravos (ou de reba ‘nho), visto estar sustentada na inversio de {od 0 sentimento ¢ de todas as'agées que ppoderiam tornar 0 homem emancipado — "Tudo aque ergue a individuo acima do reba- tnho e infunde temor a0 préimo é doravonte ‘apelidado de man; a mediocridade modesta, equitnime, submis, igualiria, a medioeri~ diade des desojas obtém: fama e honra mo- bis"? © "a impaténci gute nfo acerta con tasé mudada em bondade a baitess medio~ sa); em ‘humildade’s 9 submristo Agueles gute 6 odein em “obediencia’."° ‘Apesar de no ser possivel sustentar defi nitivamente ter Sade antecipado ie nietescheana de transvaloragio dos va- lores morais com a evocagio do Usermenich, sua obra € preciosa no processo de desnuda ‘mento da cultura que cris os valores (Bon dlade, Beleza, Justiga, Verdade) e determina s lanquletura hicrarquizada na qual si0 eleva- dos em relagio aos seus opostos (Maldade, Feira, Injustiga, Mendra), sustentande a di- corornia virtude & vic, sendo este objeto de castigo © aque de jubilo Lembre-se do magnifica teveiro didlogo de Filorofia na Alcova, no qual Dolmancé, Egenicnar "dees dacrucldade™ Suse opreceporimora i no dures Eugene Pla come eco eit x non do purses las Noes nebuanan po ‘aint quote psn wor que apa veda ‘inmome cimina, © nova que pote tealmente ce chara vitor, Tide edd em tasto dos noes catunes edo clita €m gue tivenioe O gue rime age, feplentemente rue com tga lime © ees de on ‘uso heise poten rato bem, 0 con. tri, sor eximes para nd. Nob hoo ge tad toa ide deviado on vader Wo (ome do eer 2)" “A apres, pest 204 arcs cries t= site invocanda ages perigorsy malas em stimesmas,nataramente peers, gue po. deriam ser univrslment crminosa Me StineeAnge, cancudo, repreende: "No hd enh, rieu tna, em nesta 0 roo, 8 Dolmanct: “En cera poes les 8 at bon ray nude connate emcee a, gant er catarabmanidadeactadara 2 oneficbni, caidade efi, oda enone rude sho ae ena monarucadade"™ TEmbora a consequénca (eaconal ou i= racial do ag ou dexje de age eortom pio sei ocasigo — detvado do desenvol- fieneoto do sentence individual de eu tn pela impovie da pena, ness vitos e homer moderne enconta balm que the permite seguir, que © mantém, pos “2 talons ndo poe shitutasente dipenar as faites, os iy eas malader"® Nesta perspectiva, a obra sadiana, espe- cialmentedt Bilbiofia na Alcovw ou Os Pree ores Inara, insere-se na eritca radical 308 principios da Ilusragio, sustentanda o aves 50 dos valores mozais estabelecidos pelas Insticuigdesformaise informais de controle social stems judicidrio, educacional, re ligioso). Condigao que snduz-o autora nor matizar as condutas © os valoees Libertinos nos XLV Mandamentos que instituem A So- siedade dos Amigos do Crime. Em consequencia, Sade no petmigeos0- reramentada primeiia narorezs. Ocul tesiano 3 razio (rer eogitans) e o conseqiiente esquccitlento do coepo (re extense) 0 sus penios na pritica ena tora bertina,"™ pre Zentifcando 0 que a Modernidadeextigma ‘ard como primitvo. Se 0 discurso rousseauniano evaca bondade do selvagem ¢ a pura natureza humana que se desvirta pelos vicios da convivéncia socal, 0 autor de Jzine cate -Bosicamente advogara o erro da premissa, demonstrando que a civlizagio desuma bigs o homem: A crueldade nao ¢ oxtra cor send a energi do hamers ainda no cor- rompida pela civiliaagto: é uma virtude, por- tanto, ¢ nto wm vicio.” B densitiea arg mentor HA enteldade esti na natureva. Todor nascoros com uria dose de crueldade que sb a ‘educagdo modifica: mas a edvcagio nio etd tna natureca e prejudica tanto ses efeitos ra- grado: quanto 0 cultivo prejudiea az érvover {). Surin vowas le, cons punigse, vor Jos uatamen ew omeldade nao terd mei efei- tos perigee nunca ind sem ser Yepe> Fda pel meres meres. E no estado de evi Lsagao que late tara pergora porgte qua~ ‘esempit falta ante lesado forge ou mcios de ‘epeliva injria; mas um estado incerlzedo, cela age robe o fore, rd epelida por ele, ¢ se age sobre o fraco,ndo leiando senda wn ser aque cede a0 mais forte plas leis da narurezs, thao tend @ menor inconveniéncia,”"" ‘A fala sadiana sera foralecida pela erties dé Niceesche aos preceitos mora da eultaea Docidental judsicorersto, aa qual "mau és ‘nda moral” (imorl), prasicar o mau cosuume, fender radii, sea ela racional ou etipide GJ" A harmonizagio entre os autores é realizada por Ansell-Pearson: “Da mesma ‘manera ea obra de Sade 0 derfa do pena Imento de Nictscheconsiteom seu solapsaren- toda base da moraidade."™ 05, Denunciaday’a construgio antficial do sistema moral e a luidez das condutas entre 0s valores Bein ¢ Mal, Sade provocara ‘segunda importante rupruri, a0 inserir os cigs ¢ 28 imoralidades em cena na corte atis- tocrities © 90 intevor da cultura Bourgeors. "A comiprecusio do desenvolvimento da cultura ocidental e do processo civilizatsio renegara 05 atos brutals opostes ao sistema {be valores morais ao selvagem. Em razio de ‘SOLEMN TBCCRIM -ANO V5 -W° 762 JANEIRO - 2008 © PL REGIAO (PI, CE'e AN): Palen Ot ie f REGIAD (8h Se) 1 se eB) 2 Menon Ces. * AO (FO > Mio Bane "REGO (OF, 60 e To): Prpolo Son 2 Rectho (ay: feed Pee “RE E,W «Rr Franosto ong sawstigar a peauo aP: ema (mys “io Mason de Mania Covi 12° REGO (RS 30) i alae! Browse Canter: “ROLETIM ipecam SISSY TE7ESBB = Ait cul xslt eo fim da TOCCRIMercona-se om 0 foe DIAGRAMACHO. MONTAGEN E FOTOLITO: Amen Aes ias © eiae 1 62153505 “549 Bolein do IBCERIM. cola excusi: ‘Ema anynseg@anenso.cority ‘MPRESSAO: Anat = To 11 8002-44 ema ent 08 asselatos¢ ambos ‘mazes convenaas «Re ope eqostas nos atos pbica- os eporsailan) apenas seus avores © lo feeesertam,nevessuamet, 2 op ig cess nszo” i That berin@einoe by © fines ir Shiticato G S$ DE SABE) fe ALOGO COM MARQUI ALCOVA (0) a. papa FICt, ileiro ode © Miencias civlinago eatar em constrogio — © 4 iéia de proceso aufee o weve de grav shal evolugso—, tests do estado de nti ren pernanecr em convo com anova Cultura Asin, promosio elo a Suna natreza, em paraeto 0 home totus apresenta como negagio (en. ‘sve refarg, por juaposigte) do ideal Sitado, Nao em jean que ob tipo lombrosiano do ctiminose mato = suede indviduo que por a epide 20 tio rile paca ole elt co exclenla x contaposrio bisa senae chia, omneendo a0 ‘coma nora perspeatie ctétca do ome Criminal eles boride neon n0 dfingoente nto Seu opt ‘0 revoluctondriorna abre de Sade, conta, €sntecipar deforma sorpreeh: deine condusees qu, en sriminslogia fnenas sero aecian no séeulo AXA thos depeavador para for do constvio pervertido como figura da corte, perso. bagem comum na convivéocs do mun. fatter vides que, a0 menno tempo, tis espagos domestcos pats cult Imoralfades asec Lembre Eliane Robert Morses que a alenet conn o elemento pees doy Gently por mete deme rs de ai 0 Sead piece nora da faa Ihe sero: inconfostoes 9 mimo tempo tongue dest por compte oe Bde smut ocitonch asia Nene watt aleo™ ey pene omonpoe (fenders dene lal flay dematiae de fain, fo ko oseos que ox pron dkvenuocrc epcsentants da nowt mor Shey no teaser bitbaro que ameaga 4 umanade que the causa sopulen€ oe requer ela soprimige, para inttion J ‘edna da an intoriese unsus, loons «impos de extra © ‘Shagem, denonti que as poses 180 enfguram reve primitives climinar Evidencia ques anomalia so etetes Sondgio huni dependentmente dos Slog para ocaltlaeO process cil zaténo, portant, nada mate seria do que Cctv de ncaa, Regus qu ox pesonagensdar obras sadianas so os membros ma respite ds anstoceaca da bunguesa altos mem: bros da coe, noes que ostentam ses tols, isos ¢ pes siren mathe tes nrtuon integrates de socedaes Innugpicay, respec baroratas da ia tiugtes publi, preceproesvollalos 2 tccteio mara Sade seu» pres letra de Klos sows “inlase pronage sre! mundo ce Tan! es dei, lo encunia en ef core tna de lesions om fort t.oo imines dela vida social, coneluinds que deste sho- do, “el mundo mismo aparece como el lugar donde severifica a ley sereta dela prositucson universal de ls sere ena erie ieoete cera mene ear wleireetcl Tien SS mies pete Se 0%, reveladora: “6 poder asomiraw fantasia ‘étca madera) O exerci do pader on taminado or modaldades de racer e de geo lidar na cai, por um roa ‘olento,sombrioe.em gra. emerged” 7. As conclusbes possiveis a partir da leitura do acervo sadiano, de extrema rele- vineia & projegio do nove na criminologia contemporinea pés-eitica, so indigestas, pois no apenas desieito 0 sistema mani- ‘quelsta éico € estéxico que sustentou des- ide o nascimenwo da modernidade os pro- ‘essos de criminalizagio e punicio, como € desnudada a exotica do poder. REFERENCIA” BIBLIOGRAFICA ‘neu Pate e um Mn ‘indo Gias Dantes sasias) Sao Pau Mamas, 200. Novas ())MIERSCHE, Flee 0 asomner 08 Tage {Oh flea @ Festina). ea. S80 Paso Compania das Las, 198.528 (@)GUACOI J, Oswalt, eusite. Sao Pa: uD fof, 2000,» 36 (2)GINCOA JR? Oswata. Nozsee.. $8 ( GARFAL.aaeCinro Crgnes Pe 1887 p14 (6) GAROFALO, ratte. cnn. 9.18 {@) FEMA, eco. Os Cmnatas ra A 8s Liat "a Pra Ale: en, 2001, op. S295 (acu. {7)LowaROs0, Cesare 0 Harem Ostman. Pats ‘Are Lez, 201, p. 257 (e) SADE, Os 120 Dias do Sodom (Ou 2 Escola a ubainage). Sc Pau irs, 200, 9.62. 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