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Tiss Bd Instituto Nacional de Emergéncia Médica Circular Normativa n° 11201 -GLo ‘Assunto: Verificagao das caracteristicas dos veiculos de transporte de doentes e seus equipamentos, ‘© Regulamenta de Transporte de Doentes (doravanto RTO), aprovade pola Portaria n° 260/201, de 18 de dezombro, velo adequar a regulamentagdo @ evolucéo, atuslizagdo € necessidade de ‘unformizagdo das caractersticas gers, ecricase sanitrias dos veiculos que transpostam doentes lugentes e emergentes, e doentes no urgentes, com respeito pela legislago europela @ cespectioagées conhecidas alualmente sobre a matéra, ‘A competéncia do INEM ficou também melhor definida nomeadamente no que diz respsito a0 ‘desenvolvimento de agdes com vista aplicagao dos crérios requisites nacessarios ao exercicio da alvdade de transporte de doentes, include 0s des respetivos veieulos, a defini do equipamento ‘minim de cada tivo de ambulancia e VOTO, bem come o conteuda dos respetivos conuntos pocatels de que dispbe, e a fscalizagto da atvidade de transporte de doertes. Nesie context, urge stualizar, claiicar © unitormizar procedimentos que permitam assegurar 0 Ccumprimento do cisposto ne RTD, designadamente no que concerne a verficacio das caractersticas os veiculos de transporte de doentes e seus equpamentos, Assim, definem-se o¢ eritérios de v doentes 6 sous equipamontos, como ficagdo das caracteristicas dos velculos de transporte de au doscrevem: 1. Caracteristicas Wécnicas e sanitirias 111. Aeesso, artigo 25. ¢ 28° do RID 114.1. Prieta fa de bancos em ambulancia admissivel a composiglo de um conjunto de tris bances, apostos lado-slado, na primeira fla de bancos, quando ambulancia oo possua acesso dieto (porta) entre © compartimento da cabine de condugdo @ a célula saniliia, Neste caso, a media minima aceitavel de espace live, som qualquer obsticula, deve ser de 380m, OP omen laa réet 42, 43, 44, 1.1.2. Comtedor centralnas Ambulancias Nas ambuldncias deve exist um corredor central com o minime de 20cm de larguralcomprimento, a contar da 1® fla de bancos até 20 lime lugar sentado, deforma a garantr 0 acesso a todos os doentes, 1.1.3. Comtedor central ne Velculo Dedicado ao Transported Doentes [VOTD), adaptado e ioenciado para o transporte em, No VOTD, adaptado e leenciags para o transporte em cadeiras de oda, deve existe um corredor central, com 0 minimo de 200m de larguca/compyimento, a contar patr da 1" fila de bancos até 20 ultimo lugar sentado, deforma a garantr 0 acesso a todos os doentes. 114.4, Pontos fos de suporte nos VOTO (0s VOTO devem ter pontos fxos de supote facimente acessivels e que constituam apoios para 0 acesso dos doentes, onde se inclu um degrau suplementar, junto a porta lateral, fixo & estutura do velculo, que seia ‘etre antderraparte, sempre que a altura do solo ao degrau da cua sania for superior a 40 em. Nee lugares no compartimento do pacianle nas ambulancis ipo AZ "Nas ambulineias do tipo AZ com duas macas, admite-se que 0 banco colocade habituaimente a0 lado da 1* maca principal se localize excecionalmente cabeceira, menclatuts nal, atigo 19. do RTD ‘Quando apresentada, a inscrigdo da nomenciatura operacional, deve cumprr todos os requisites prevstos no RTD. istics de identi das ambulincias © VOTO. artigo 19° do RTD (0 "Nome da entidade’ posers ser ulizado deforma abreviada na caracterizacto. evendo identiicar 2 mesma de forma inequivoca. Pode ser utlizada marca, desde que dovidamente registada e afeta exclisivamente 2 atvidade de transporte de doentes, Deslaragio de construg3o_do_veioulo emitda pelo transformador, com_as ‘especticagdes que respetam a respetia canformidade com a EN 1789. artgo 1840 RID ‘govern pe Pana PORTUGAL ine os Instituto Nacional do Emorgéncia Médica INEM Cbrigatéria para veiculos matrcuiados a parti de 29 de Setembro de 2001, 16. £2 Artigo 22° do RTD — Lampada de letwa de ma Como “iampada de letra de mapas’ considera-se toda aquola que se encontra ‘cicada unicamente & unglo que he do nome, nde sendo considerada villa luz do plafonier. 1.7. atlago de media Para efeltos de verticarso das medidas identficadas nos artigos 18. e 25.° do RTD, edmite-se uma varagio de medida do +/- 1 cm. 2. Equlpamentos {Até 4 publicagSo do despacho mencionado no artigo 30° do atual RTD, aprovado pola Portarian® 26012044, de 15 de dezembro, mantem-se em vigor o disposto no quadro de fequipamentos © material publicado no n° 18, da Soceao IV (Equipamentos), do Regulamento de Transporte de Doentes republicado pela portaria n° 114712001 de 28 de setembro (doravante Regulamento}, pelo que as disposicées constantes do presente namero dever ser entendidas por referéncia aqueloutro diploma, 2.1. Conjunto de eauipamentos por tipalogia de veicuios Por cfchos de verifcacto tecnica das amulncia do tno A, & considerado o conjunto de equipamentos definido para as ambulancias ipo A‘ no Regulamerto, 2.2. Quadron® 1 do Reauiamento, Eaupamento de transporte © mebilzacdo = Maca principal Entende-se por “Maca principal conjunto de maca eo seu transportador. 23. Quadro n* 2 do Regulamento, Equipamento de imobiizacdo ~ Conjunto de colares (© “conjunto de colares cervicais’ & composto por pelo menos tres unidades pedivicas © ‘3 unidades acutas de tamanhos dierentes. 2.4, Quadko n* 2 do Requlamento, Equipamento de imobllzacdo ~ Conjunto de (0 “conjunto de Lnidades de cada medida, com os seguintes tamanhos ~50em xem, dem x7eme 120em 5 para imobilizac ‘de membros" @ composto per no minima duas x Tem, devidamente fortadas, Admite-se uma varagto de medida de ¥- 5 cm na altura € +3 om na largura 25, Quadko n° 3 do Reguiamento, Eauipsmento pars diagnésico - Estigmomsndmetio @ iouiden. on Pedal Emergoncla Médica INEM °. figmomanémetro aneroide deve ser port 2.8. Quadron* 3 do Requlamento, Equipamento para dlagndstco ~ Analsadar de alicémia © analsador de glcemia® deve ser acompanhado com pela menos 10 lancetas de uso Unico com camara de proteedo incorporada @ 10 tae veagentes para andlee de gicemia. 2.7. Quadion 4 do Requiamento, Material de desi e queimaduree Por "material para tralamento de queimaduras” entende-se que exieta pelo menos 2000m| de so fsioldgico © quarenta comoressas esteriizadas 15 em x 20 om. Admite-se uma variago de medida de +/- 5 em ne comprimenta@ na largura, 2.8. Quadro n? 4 do Reaul engo = Material de impeze desi ‘ Por ‘material de impeza e desinferSo de feridas”entende-se que exista pelo menos duas Unidades de sor fisiolbgico entre 100m @ 250m, ¢ cinco unidades de soro fsioldgico ate 30m, quaventa compressas esteiizadas 10 cm x 10 cm, desinfetante para ferias em quatro unidades até 20m! ou Um dspestiva de puuverzario até 250 mi. Admite-se uma vatiago de medida de +/- 3 em no comprimenta & na lagura, 29, Quadro ne r ontrolo da via aévea ~ Sistemas de oxigen 0s sistemas de oxigénio devem obrigateriamente estar isentos de fugas ¢ apresentar @ capacidade minima no momento da verfcacéo 210 ra controlo da via afvea — Tubos (0s “tubos nascfaringecs" consideram-se vidos quando apresentados pelo menos dois tamanhos diferentes. 2.41, Quadro n® § do Reauiamento, Eauinamente nara conttlo da via aévea — Tubos otofaringeos (0s tubos orfaringeos’ consideram-se vidos quando apresentados com pelo menos uma Unidade de cada um dos seguintes tamanhos ~ 000 (40mm), 00 (50mm), 0 (60mm), 1 (Zomm), 2 (20mm), 3 (60mm), 4 (10Onm), 5 (140MM) em embalagans individuals de uso Unico, Admite-se uma vatiagSo de medida de + 5mm, gover ne PORTUGAL Pabeh INEM sata sna (© “insutador manual aduito © pedisrico’ considera‘ valido quando apresentado com plo menos cuas mascaras aduito e duas mascaras pedidivias de tamanhos diferentes & ‘embaladas indvisualmente,fitro de insullador e tubo de conexdo Como "miasearas pedhiticas"consideram-se as medidas até 3, inclusive, Como ‘miscaras adult” consideram-se as medidas 4 e 5 2.13, Quadro n.*5 do Requlamento, Equipamento para contole da via area ~ Sondes ‘As "sondas nasais"e“sondas de aspirago" consideram-se vidas quando apresentasas pelo menos com um tamanto adult © um tamanhe pediric para cada tipo de sonda. Como “sondas de aspracéo' e “sondas nasas” pedticas consideram-ce as seguinos medidas: CHS e CHE. ‘Come "sondas de aspiagio’ © “condas nasal” aduto coneideramse as seguintes medidas: CH 12, CHI4, CHI6 @ CHIE, 2.14, Quadro n* § do Requlamenio, Equipamento para contvolo da via adiea— Miscar rlavels para administracdo de 02 Consiseram-se validas as ‘mascaras descartavels para prolongamento’, quando apresentadas pelo menos uma unidade das seguintes verses ‘Adulto © Pedidtrco: Mascara Simples de 02 com prolongador @ Mascara de Alta CConcentragéo com prolongador. Iminstraco de oxigénio com 2.18, Quadion? 5 do Regulamento. Equpament abtea — Canulae nasais \descartaveis para administracao de 02 CConsideram-se valdas as “eanulas nasaie descartaves ‘quando apresentadas pela menos uma unigade de tamanho aduitee peditica 2.10. Quadio n 6 de Reaulamenio, Euuinancnly pata protect india) 0 equipamentos de protacio pessoal encontram-e vilios quando apresentads um por ‘rpulant, 2.17, Quadro n° 8 do Requlamento. Equipamento para_proteedo indvidual = Colete com ‘ef (0s “coletes refetores" consideram-se vldes quanco cumprem com a NP EN 471 ou NP EN 1150, @ somes Praise Instituto Nacional Emergéncia Médica INEM 2.18, Quadron® 10 de Reaulamento Equicam 7 = Equipamento Radio Considerase valifo 0 ‘equipamento ro" quando existe um equipamento para ‘comunicagées extemas, dedicado e com base fa no veicula, 2.18, Ekagdo dos equipamentos ‘Todos 0s equipamentos devem possuir sisiomas de fxagSo, originals ou na sua impossibiicade construidos exclusivamente para o efeto, @ encontrar-e fxos © sepuros dentro do veiculo de forma a garantira seguranca dos utizadores. 2.20. Conjuntos ports nas amt ‘As ambulincias do tipo B deve possuir uma mala de primeira abordagem de cor azul ‘material peditica) € uma mala verde para ‘materal de traumatologia(podendo conter uma area amarela para material peditico), 2.21. Ublzacto de cobertores e lencbis descartavels [Nos velculos de transporte do doentos devem sor uizados exclusivamente lengdis (Podendo conter uma area amarela escartiveis ¢ mantasicabertoree nBo reuiizavee, 2.22, Acondiionamento (s consumiveis devem estar devidamente aconsiconados em embalagem propria do fabricante,ndo reutizsvel, © quando esteriizados devem estar selados om involiro no reutiizivel e com data de vaidade inicada polo fabrcantevisive, caso aplicavel AA presente Circular Normativa entra em vigor no dia ¢eguinte ao da eua aprovacso, sendo apliciv a todos 08 processos pendentes. E revogada a Circular Normativa n° 1/2014 GLO, de 18.07.2014, Lisboa, 20 de Janeiro de 2016 (© Coordenador do Gabinete de Lagistica e Operagses, Dr. Tiago Portugal ‘preva pao Conuho dretre do INEM 3 200172016, publoade no do NEM a 22102018 oven ne Prone PORTUGAL

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