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7VI90S OVIVIININO) 3d ONV Tel [alee Peepep arene cg Ua Ut eles eae as | a @ oe PLANO DE COMUINICACAD SOCIAL Ao elaborar este Plano, a Geréncia de Comunicagao Social da Rhodia levou em consideracdo as caracteristicas, peculiaridades e objetivos da Empresa em face das transformagdes que se operam no Pals. Procurou reunir, de forma organizada, coneeitos extraidos da experiéncia pratica de seus profissionais (no setor publico ou privado) para sistematizar suas tarefas & fornecer aos centros decisdrios da Organizagao urna visdo clara de suas atribuicdes no apoio 4s estratégias mercadoldégicas e na condugdo dos projetos institucionais da Empresa. A medida em que a sociedade evoiui, alterando significativamente a correlacdo de forcas entre os grupos que a integram, torna-se imprescindivel que se estabelecam novas interfaces entre seus diferentes segmentos, dé modo a facilitar esse processo de mudangas. O Plano de Comunicagao Social da Rhodia resulta do acompanhamento dessa realidade e de seus reflexos sobre a Empresa, que necessita adequar-se aos novos tempos, em que o Assessor de Relagdes Publicas deixa de ser um promotor de festas; o Assessor de Imprensa ndo pode |imitar-se a redigir e remeter releases; e os especialistas em servicos mercadolégicos (publicidade, pesquisa de mercado e contatos com o consumidor) devem abandonar seus “gquetas” limitados aos grupos de Produtos com que trabaiham para integrar-se nos objetivos globais da Organizacao, Todos passam a ser instrurnentos politicos na pratica de estratégias destinadas a permitir que a Empresa participe, também, do processo de formac&o da opinigo publica, Para cumprir essa proposta de trabalho, a Geréncia de Comunicacao Social da Rhodia tem sob sua responsabilidade as seguintes atividades: Coordenadoria de Imprensa (Assessoria de Imprensa e Servico de PublicacGes), Coordenadoria de Relag¢ées Publicas (Projetos Institucionais e Camunitarios) e o Departamento de Marketing Social (Nucleo de Publicidade, Nucleo de Valorizag¢da da Consumidor e Nucleo de Pesquisa de Mercado). Geréncia de Comunicagdo Social, 1985 INDICE IV — DEPARTAMENTO DE MARKETING SOCIAL 41 IV — NUGLEO DE PESQUISA DE MERCADO 42 IV.2 — NUCLEO DE PUBLICIDADE _______ 45 1V.3 — NUCLEO DE VALORIZAGAO DO CONSUMIDOR CG ANEXO 3 — Procedimento interno do NVC 53 ANEXO 4 —Interagdo do NVC CB As pesquisas indicam que a imagem da Rhodia 6 positi- va, mas difusa. A Empresa term um bonito rosto, mas pou- cos consequem descrevé-lo cor exatiddo. Ha até quem o associa somente ao velho lanca-perfume, que deixou de ser fabricado ha mais de 20 anos. Tal constatacdo preocupa por- que a Rhodia é uma empresa com 65 anos de Brasil 4 ativi- dades as mais diversas. Para fixar com nitidez os contornos da imagem publica de nossa Empresa e adequd-la aos nowos tempos do Brasil, ca- tacterizadas por uma irreversivel abertura politica e por uma saciedade cada vez mais critica e engajada, elaboramos es- te Plano de Comunicagao Social, o primeiro na historia da Rhodia, para ser seguido j4 em 1985. Segundo este Plano, a Ser executado sob a coordenacdo da GCS — Geréncia de Comunicagdo Social — a Rhodia abandona 0 /ov-profile que caracterizou, no passado, as suas relac6es com os seus piiblicos, para adotar uma postura de portas abertas, receptiva ao debate, por considerar 0 risco da omissao mais grave do que o representado pela defesa de pontos de vista. Afinal, temos orgulho do que estamos construindo @ nao hd por que esconder 6 que fazemos. Abandona-se, pois, uma posicdo de acomodacao ou reser- va em relagdo & nossa imagem publica. 7 0 éxito de nosso Plano de Comunicagao Social, no en- tanto, depende do engajamento de todos no sentido de atua- lizar e reforear essa atividade, que correspande a um ingre- diente essencial para o sucesso de qualquer Organizacdo. 0 Brasil vive um momento histérica. Apés 20 anos de um ragime de excecdo comeca a surgir a Nova Republica. Essa mudan¢a acarreta a ampliacdo do debate em todas as areas, © que vem influir diretamente, também, na vida das empre- SaS que operam no Pais. A Phodia, no setor de Comunicacao Social, apenas pro- cura caminhar ao lado da sociedade e de suas instituigdes. Ela nao deve ir a reboque das transformarées, até por uma quest&o cultural. Com peso e prestigio inegaveis, ela ndo pode se furtar a esse debate. Por isso, a comemoracdo dos 65 anos de im- plantag&o da Empresa no Brasil 6 a oportunidade de intensi- ficar o seu esforco de comunicagdo para evitar pra! de curto, médio @ longo prazos. Funciondrios Consumidores. Clientes Fornecedores Comunidade Imprensa Autoridades Sindicatos Acionistas O Plano de Comunicacao Social esta sendo executado com base nos Valores da Rhodia que configuram a sua feigda publica e que sustentardo o slogan a ser utilizado am todas as mensagens da Companhia, ASSIM, A RHODIA E UMA EMPRESA: DE COMPORTAMENTO ETICO- * consciente de seu papel na sociedade e integrada ao Brasil; * voltada para a qualidade; ® que respeita e valoriza o consumidoricliente; * com forte preocupagdo social; ® que exporta @ substitui importacdes; MODERNA E ATUALIZADA ® tecnolégica & mercadologicamente atualizada; © que investe macicamente em pesquisa ¢ desenvolvimento; *® com gestdéa moderna; ® economicamente forte, estavel e diversificada; ® que valoriza os seus recursos humanos. Acomunicacdo, para a Rhodia, deixa de ser apanas guar- did de sua boa imagem — instrumento de defesa contra ris- cos, medidas ou opinides que prejudiquem os seus interes- se@S — para se tornar um composto de agGes permanentes @ integradas na vangquarda de suas mensagens institucional, mercadoldgica & corporativa. _ A comunicacdo deve ser permanente, independentemente do comportamento da mercado ou do fato de a Empresa ter ou ndo acées negociadas em Balsa, eo 5 O Plano de Comunicacdo Sacial da Rhodia objetiva, por meio da utilizaGdo integrada de todas os instrumentos &ti- cos disponiveis, o fortalecimento de sua imagem institucio- nal, mercadolégica e corporativa junto a todos os seus pt- blicas (interno @ externa). Para se enquadrar naquele conceito geral e atender ao seu principal objetivo, as agées da Empresa no campo da comu- nicag3o devem obedecer as sequintes premissas: CA postura de Jaw-profile ou de indefinicdes diante de even- tuais questionamentos por parte da imprensa e da comu- nidade deixa de ser regra para se tornar exce¢da. Isso sig- nifica que somente em caso de extrema necessidade re- correremos ao siléncio como instrumento de defesa, 2 Agilidade e rapidez na tormada de decisdes, nas respos- tase na transmissao de informacées sao condi¢Ges sine qua non para uma comunicacao eficiente. Sem elas cor- remos 0 risco de perder oportunidades favoraveis 4 con- secucéo dos nossos objetivos, ou de adotar medidas de defesa, antecipando-nos ao surgimento de situagdes in- desejéveis. Deixaremos de “apagar incéndios", porque evi- taremos que eles ocorram. _Uma Politica de Comunicacdo Social de “portas — oe implica saber dosar seu ritmo aos eventuais pie toate eat e@ na sociedade. do low-profile certamente. ‘nao permite. a ae Eee feeede € eficiéncia, mativande surpresas que resultam em eros, 1.5.1 — O PAPEL DA COMUNICACAO Bann O papel social da Empresa abrange a comunicacéo com os seus plblicos, ampliando os contornos das diversas acdes, exigindo a articulag¢do de maior numero de instrumentos, além dos veiculos tradicionais. O planejamento estratégico se desenvolve diariamente, a a informacdo deve ser tratada como um elemento importante nas tomadas de decisdo, Por outro lado, ha a necessidade de as empresas também pres- tarem contas a uma sociedade cada vez mais exigente. A Comunicacéo Sacial deve exercer uma constante vigi- lancia sobre o contexto em que a Empresa se desenvolve Para conhecer as atitudes, os valores e as tandéncias de seus diversos publicos e, a partir dal, lanc¢ar mao de instrumen- tos eficazes, Por meio da PCS, a Comunicagao Sacial passa a ser ins- trumento politico na pratica de estratégias destinadas a per- mitir que a Empresa participe do processo de formacdo da opiniao publica. A COMUNICACAO SERA INTEGRADA PARA: * evitar a duplicidade de esforcos ¢ a dispersio de recursos humanos @ materiais; ® uniformizar valores 6 conceitos; © unificar ¢ consolidar a cultura da Rhodia; * solidificar a imagem corporativa da Empresa; * fortalecer a defasa da Organizacdo no contexto social, que tende a enfrentar pressGes de toda ordem; * ampliar o “poder de fogo’”’ da Empresa num mercado ca- da vez mais competitivo. 1.5.2 — OUTROS OBJETIVOS DO PCS OO Manter a imagern muito positiva que a Rhodia desfruta junto & sociedade, procurando, ao mesmo tempo, definir os contornos da sua fisionomia publica. 1 Divulgar amplamente a identidade @ a vocagdo da Empresa. OO Reforcar, para seqmentos mais especificos da socieda- de — autoridades, banqueiras, clientes, fornecedores & concorrentes —, que a Rhodia pertence a um grupo in- ternacional, de alta tecnologia, @ que esta mundialmen- te implantada por meio de suas sociedades comerciais. 0 Apartir dos valores estabelecidos ¢ aceitos, reforcar a ima- gem da Empresa junto aos plblicos interno e externo, visando: * em nivel de publico interno, ajudar a hierarquia e a ges- téo de Recursos Humanos a desenvolver um esprit de corps na Empresa; ® no Ambito do pliblico externo, servir de base para as campanhas publicitarias de cada Divisdo/Atividade. 1 Assumir a rasponsabilidade de, na condigdo de maior in- vestimento francés no Brasil, contribuir financeira, técni- ca e culturalmente com os organismos oficiais e a colé- nia francesa. O PCS abrangeré acées de imprensa, de relagSes publi- cas, de marketing, de publicidade, de Jobby, entre outras. Além das alividades j4 incorporadas 4 rotina da Empresa, estdo previstas: * estimulo a universitarios; * restauracdo de obras do Patriménio Nacional: * promogdo de palestras para os pliblicos interno e externo; * edicdio dos “Cadernos de Tecnologia Rhodia"” e de uma revista institucional; * valorizacdo das diversas publicacdes da Casa, por meio de maelhorias graficas e editoriais; * trabalho junto 4 comunidade; ® projato cultural; * valorizacaéo do consumidor em nivel central; ® utilizacao da lobby; * centralizacdo da estrutura de pesquisa de mercado; * maior presenca dos Diretores junto aos meios de comuni- cacao; * ampliacdo dos contatos em todos os niveis; @ transformacao da Casa Rhodia (ex-CREIAT) num instrumen- to de aproximacao da Empresa com todas os seus ptiblicas; * participaco objetiva am feiras, congressos, semindrios, ex- posi¢Ges e simpdsios; * cursos para jornalistas sobre atividades da Rhodia; * nova politica de brindes; * edi¢Zo de “Position Papers’; * nova politica de donativos e contribuicdes; * artigos assinados pelos Diretores na grande imprensa; * centralizagdo do esfor¢o publicitério e de negociagaio de midia; * campanha institucional. ANEXO 1 Organograma da Geréncia de Comunicacio Social Responsdvel pelo planejamento, coordenagSo e execugdo das acdes de imprensa previstas no Plano de Comunicacdo Social, pela assessoria as diversas dreas da Empresa no aten- dimento e contato com a imprensa e pela coordenacdo de todas as publicacGes da Rhodia, a Coordenadoria de Impren- $8 agiré Como emissora € receptora para atender a duas exi- géncias; a busca de informagdes pela jornalista e a necessi- dade que a Organizacdo tem de ser infarmada e de informar @ seu publico, 4 CIM passa a incorporar novos servicos e acdes, além dos que fazem parte do seu cotidiano, e a adotar novas pos- turas e critérios de trabalho. A sua estrutura compreende a Assessoria de Imprensa @ o Servico de Publicacées, am- bos operacionalizados por jornalistas profissionais. A postura de portas abertas, a0 debate, é consaquéncia da propria abertura politica do Brasil, que implica liberdade de imprensa e participacdo critica da sociedade. Diante desse quadro, @ omissdo ofereca maiores riscos do que a defesa de posicdes € idéias, somas éticas e nossa trabalho é motivo de orgulha, nda hd por que no divulgar o que estamos fazendo, A Assessoria de Imprensa compete administrar as infor- magées jornalisticas da Organizacao, de forma a compatibl- lizar positivamente os interesses internos (Empresa) 6 os ex- ternos (imprensa) neste setor. E responsabilidade da Al: O Planejar e viabilizar os contatos entre as areas corporati- vas e operacionais da Ernpresa ¢ os profissionais da im- prensa, prestando a ambas as partes servicos de apoio, tais como: coleta de subsidios, preparagdo de textos @ de clipping, prestacdo de informagées adicionais even- tualmente solicitadas pelos entrevistadores e entrevista- dos, ete... O Decidir, organizar e promover junta a setores da impren- sa ou A imprensa em geral eventos isolados ou vincula- dos a promogGes das diversas dreas da Empresa, objeti- vando a divulgacdo de fatos relevantes para a Organiza- ¢§o e para o seu pliblico, seja por meio de entrevistas co- letivas formais, seja por meio de reuniGes de cardter informal. C1 Prover os centras decisérios e setores estratégicos da Em- presa de informacdes publicadas ou disseminadas no meio jornalistico, como forma de alartd-los ou esclarecé- los a raspeite de mudangas politicas, econdmicas e so- ciais que acarretem conseqléncias imediatas sobre a con- dugdo dos negdcios ou sabre a imagem da Empresa. O Emitir, de forma ordenada e constante, comunicados de imprensa e notas oficiais da Empresa visando a divulga- ¢4o de dados, andlises, informacées sobre produtos e fa- tos de interesse para o mercado, contando para isso com um fichdrio completo e atualizado dos veiculos de comu- nicagdo em niveis nacional @ regional. 0 Participar da discussdo e definicao das estratégias de co- municagdo da Empresa como um todo e das dreas res- ponsdveis pelas atividades nos planos institucional, car- porativo e mercadoldgico. As publicagdes sdo eficientes instrumentos de apoio ao esforco institucional, corporativo a mercadoldgica de qual- quer organiza¢ao, @ a sua expansdo 6 uma tendéncia gene- ralizada, Na Rhodia, serdo incentivadas, sempre que a sua necessidade o justificar. Mas como elas espelham, para os pUblicos interno e externo, a imagem da Empresa e os seus valores, precisam ser produzidas segundo paramatros grafi- cos e editoriais adequados as suas finalidades. A uniformizacdo das concepgdes de linguagem e dos cri- térios de qualidade 6 medida que julgamos necessaria para a consecugdo dos abjetivos maiores da nossa comunicacda. Com esse objetivo, foi criado o Servigo de Publicagdes, incumbido de coordenar, supervisionar e aprovar a produ- géo efou edicdo de todas as publicacbes da Empresa. A nova estrutura jornalistica produziré e editaré as sequintes. publicacdes; Rhodia Atualidades, Relatdorio Anual, Carta aos Executivos, Cadernos de Tecnologia Rhodia e outras que fo- tem criadas. As demais, ligadas ao marketing das Divisdes, tais como Bidimforma, Technyl Atualidades e Noticioso IVAM — mesmo sendo produzidas por agéncias efou empresas de assessoria —, deverdo receber, antes da impressdo, 0 “de acordo” do Servico de Publicacdes, Por outro lado, e para atender a uma exigéncia legal, todas as publicacées, mor- mente as de circulacdo externa, deverdo ser registradas nos érgdos competentes para se tornarem oficiais. 1.3.1 — POSITION PAPER Este instrumento visa a uniformizar a linguagem da Em- presa ea impedir conflitos de opiniSes sobre alguns assun- tos candentes, principalmente em entrevistas de Diretores e Gerentes 4 imprensa e em contates com autoridades. Se- r4 preparado segundo orientagda do Presidente. 11.3.2 — DOCUMENTAGAO TECNICA E CIENTIFICAm= A Coordenadoria de Imprensa passard a editar os “‘Cader- nos de Tecnologia Rhodia”, cam trabalhos das nossas dreas de pesquisa e desenvolvimento que possam ser conhecidos por universidades, clientes, fornecedores, autoridades, im- prensa, etc. 0 empresdrio moderno é também um homem publico, com « de influéncia e persuasdo. Por isso, ndo deve ficar alheio aos debates, até porque ele 6 a voz € o rosa visivel de uma empresa, Além disso, de uma grande organizacdo no se deve esperar somente produtos, bens ou servicos fabricados por maquinas, mas, também, idéias. 1.3.3 — TEXTOS EXCLUS! V0S EEE Preparacao, para as revistas especializadas, de press-re- leases exclusivos, entocando assuntos de interesse da Em- presa e dos seus publicos. IL3.4 — CURSOS PARA JORNALISTAS Sa A Coordenadoria de Imprensa estruturara cursos sobre se- tores em que a Rhodia atua, destinados a jornalistas de eco- nomia e de revistas técnicas. Com abardagem econdmica, técnica e/ou mercadoldgica, os cursos aproximardo mais a Empresa da imprensa e contribuirdo para aperfeicoar os co- nhecimentos dos jornalistas sabre importantes reas indus- triais. 1.3.5 — REVISTA INSTITUCIONAL Se Destina-se a estreitar as nossas relacdes com clientes, for- necedores e autoridades @, 20 mesmo tempo, a constituir- se em poderoso instrumento de imagem. O lancamento da revista sera anunciado por meio de nota da Diregao. Foram firmados com o propdésito de orientar e esclarecer os diferentes setores da Empresa sobre a transmissdo de in- farmagées e contatos com a imprensa, administrados pela Coordenadoria de Imprensa: 1 — RELACGES COM A IMPRENSA= A relacdo com os veiculos de comunicacdo ndo pode se processar por meio de atos isolados das DivisGes efou Em- presas do Conjunto Rhodia, precisando, pois, situar-se den- tro de parametros éticos profissionais da 4rea competente @ sob coordenacdo central. Assim, todos os contatos com a imprensa, envolvendo assuntos jornalisticos, devern ser fei- tos por intermédio da Coordenadoria de Imprensa, 4 qual compete receber, avaliar e encaminhar os pedidos de entre- vistas, bem como, quando for o caso, processar a producao de todo o material redacional jornalistico para distribuicao. Go requer agilidade e rapidez para se -evitar, aya mores, a Te prj axpesai “A empresa se recusou a falar sobre o assunto’, 1.4.2 — ENTREVISTAS De acarde com 0 nosso Plano de Comunicagae Social, vamos, tanto quanto possivel, incentivar a pratica de entre- vistas que conciliem o interesse jornalistico com o da nossa Empresa. Para que tal estratégia dé os resultados esperados, é pre- ciso que as diversas reas da Empresa se sensibilizem para a importancia das entrevistas diretas e periddicas, pois a ima- gem da Rhodia sera formada na consciéncia da comunida- de a partir das informagdes que ela receber. Se nos fechar- mos, ndo haverd imagem, ou ela continuara difusa, pois se baseard em informagées incorretas ou incompletas, em pre- suncées e boatos. Todas as entrevistas devem ser coordenadas pela CIM & contar com a aprovacdo da Geréncia envolvida, sendo dis- pensados dessa autorizagdo os casos em que houver dele- gacdo, segundo normas especificas de cada drea, Nao sdo recomendadas as entrevistas por telefane. N&o se deve confundir Empresa de portas abertas com Empresa expasta em demasia ou de portas escancaradas, Todas as informacdes sdo administradas. Hé um controle exercido pela drea que fornece a informagaa, pelos Diretores da drea e pelo Presidente (quando o assunto envolver aspectos contraditérios), 1.4.3 — RELEASES EE Tem-se, hoje, uma vulgarizacdo do release, que estd sen- do utilizado por muitas empresas, 4s vezes, até para comu- nicacao de fatos banais. Por isso, e paralelamente ao incre- mento das entrevistas, que deverfo ser coordenadas pela CIM, haveré uma valorizacdo do release Rhodia, que sera usa- do como texto de apoio, de atragdo ou pauta (aquele que provoca 0 pedido de entrevista ou de informagdes comple- mentares). A distribuicéo desse material obedeceré aos sequintes principios: D Quando 0 assunto conciliar importancia jornalistica, que justifique divulgacdo, com os interesses da Empresa — langamento de produtos, inicio de nova atividade indus- trial, realizagdo de eventos de interesse geral do puiblico, Novos projetos, resultados econdémicosi/financeiros expres- sivos, bom desempenho das exportagdes, desenvolvimen- to de tecnologia, etc... O Quando a Empresa estiver em condicées de oferecer in- formagées adicionais 4 imprensa, por meio de entrevis- tas pessoais ou respostas a questiondrios. (A recusa de dados complementares quase sempre gera constrangi- mento e, em alguns casos, pode comprometer o relacio- namento da Empresa com os jornais.) Comunicagao ndo se limita ao release, peca jermalistica que ganhau for¢a com o autoritarismo e comegou a morrer com ele. O ‘release estd cada vez mais desacreditado 6 deve, sempre que possivel, ser substituldo por entrevistas. 11.4.4 — NOTAS OFICIAIS Se As notas oficiais ndo se enquadram nos casos anteriores, jd que sdo usadas em situagdes especialissimas, em que a posic¢do da Empresa se resume ao “vale o escrito”. Para atender 4s necessidades impostas pelo Plano de Co- municagdo Social e agilizar seu trabalho, a Coordenadoria de Imprensa da GCS setorizaré o atendimento as Divis6es. e Empresas do Conjunto Rhodia, segundo os principais ei- xos de atividades. Essa iniciativa traré grandes beneficios, pois permitira urn trabalho mais eficiente junto ds revistas técnicas 6 & chamada grande imprensa, ao mesmo tempo: em que facilitaré um acompanhamento mais proximo das. diversas atividades das Divisées. As cinco Divis6es Operacionais, suas Empresas e 4reas centrais foram distribuidas em dois grupos, cada qual aten- dido por um jornalista da CIM, que cuidara de todos os as- suntos jornalisticos do respectivo setor, sejam econdmicos, sociais ou institucionais. A evoluedo do jornalismo econdmico, que transformou @ economia em assunto de interesse geral, também é responsavel pela maior presenca das empresas na imprensa, ———O———— Intermediarios Téxteis Intermediarios Organicos Solventes Quimica Mineral Rhodiaco Acrinor Rhodia Bahia APCI GGEG Quimica Fina Plasticos de Engenharia Latex Silicones Acetol!Cabo Acetato Mineracéo Canopus Vinal Rafard Centro de Pesquisas Geréncia Geral Financeira GPS Planejamento UT Fios Téxteis Fios Industriais Fibras Publicidade Institucional Consumidor Eventos Institucionais Pesquisas Mercadoldgicas Valisére Administragao e Recursos Humanos OMAP. Bidim Farmacéutica Unirhodia IVRM CNDA Estagdo Agricola Experimental Rilcos REI Filmes RPB Rhodia Nordeste AS novas agdes da imprensa seréo executadas sem pre- julzo das atividades de rotina da draa, que sao: ® planejamento, organizacdo, producdo e distribuic¢da do Re- latério Anual da atividades das Empresas Rhodia; edi¢do e atualizacdo anual do ‘'Resuma Rhodia’; selegdo de noticias e preparacdo de pastas de recortes @ dossiés especificos para o Presidente; . redagao e distribuigéo de material de divulgacao (press- release) para a imprensa em geral; planejamento, coordenagaa e acompanhamento de entre- vistas individuais e coletivas, selecionando, convocando jornalistas e assistindo a Diretoria @ as Geréncias no que tange & abordagem dos temas; acdes de apoio institucional e corporativo em campanhas, programas, congressos-e semindrios; . acdes de apoio aa marketing das Divisées, principalmen- te durante a fase de langamento de produtos; redacdo de notas oficiais e mensagens da Empresa sobre assuntos jornalisticas (ndo publicitarios); respostas a questiondrios da iriprensa sobre assuntos jornalisticos; . contatos permanentes com a imprensa, visando a anteci- par-se as mudancas econdémicas, politicas e sociais; . acgGes de resquardo diante de assuntos que possam com- prometer a bea imagem da Empresa; edi¢do do boletim ‘Hoje’; edicdo da “Carta aos Executivas’; atualizagdo constante do “Mailing List"/Imprensa, que abrange cerca de 1.200 veiculos de comunicacdo; coordenacdo de artigos técnicos para revistas especiali- zadas. ANEXO 2 O bom relacionamento com a imprensa (coleténea de regras universalmente accitas) D Receba a imprensa amistosamente, mesmo que as per- guntas nao sejam agradaveis (1 Nao ha perguntas indiscretas, s6 respostas (1 Tenha a certeza de haver entendido perfeitamente a per gunta, antes de respondé-la G Dé respostas objetivas, sem circuniéquios que possam levar a interpretacdes dubias. (1 Avelie e, eventualmente, elogie a pergunta do repérter. O Se estrangeiro, procure mostrar dominio da lingua portu- guesa. Se possivel, coloque frases e expressées colo- quiais. 0 Destaque os pontos fundamentais da entrevista, chaman- do a atengéo dos jornalistas para o fato. UO Sempre que possivel, conceda a entrevista em ambiente confortavel, onde o repérter possa, sentado, fazer anota- cées calmamente. OE importante, antes da entrevista, que o entrevistado fa- ca uma exposicdo geral, a fim de que o repdrter entenda a matéria, com propriadade. 0 Ao final da entrevista, reforce, na conclusdo, os pontos basicos apontados para que subsista a essAncia da en- trevista. O Ofereca agua ou café durante a entrevista, pois, nessa momento, o “papo” sa torna mais descontraido. 1 Oferega, se houver, material escrito como uma sinapse dos assuntos abordados. 26 OO Caso a entrevista ndo possa ser concedida, receba o re- porter @, em off, explique por que ndo pode dar as infor- macées oficialmente. O Crie facilidades para repdérteres de radio e televiséo que passam necessitar de eletricidade e outros auxilios, para execucdéo de suas tarefas. 0 Convoque entrevistas coletivas, especialmente para a te- leviséo, na parte matutina, a fim de facilitar suas ativi- dades. © Procure marear suas entrevistas com a imprensa escrita entre 14 @ 16 horas. Os jornalistas dessa area, de um modo geral, comecam a trabalhar apés o almoco. CO Se possivel, trate o repdrter pelo nome e demonstre co- nhecimanto sobre o jarnal em que ele trabalha. 1 Nao facga considerag¢des que englobem toda uma classe ou todo um servico, Jamais dizer: todos os médicos sdo careiras, mas, sim, alguns médicos, infelizmente, cobram acima dos niveis desejdveis. C Meca 9 interesse do que esta dizendo pelo volume de ano- tacdes que o repdrter faz. Caso nada seja anotado, é si- nal de que as informagdes estado sendo desinteressantes. 1 Em qualquer ocasiao, parta do principio de que a imprensa sempre deve ser atendida quando a entrevistado for pro- curado, pois havera vezes em que o entrevistado 6 quem precisard do repérter. ©] Respostas curtas correm menos riscos de incorregoes da que as extensas. O Mantenha serenidade de comportamento, considerando 08 entrevistadores como pessoes importantes e de res- peito, Eles, afinal, poderao colocar 0 que entendem no papel do jornal, que, como papel, aceita tudo. 0 Jarmais assuma atitudes de escdrnio e superioridade no assunto. O Ser agradavel @ respeitoso ndo significa bajular. 0 baju- lador fatalmente provoca repulsa no jernalista, que se sen- te “comprado”. 1 Encare todas as entrevistas, mesmo as que se apresen- tam sem interesse aparenta para a Empresa, como uma situagao da qual se pode tirar proveita. Antes de falar com Orepérter, prepare o seu “recado”, sugestéo ou reivindi- cacéo e procure, durante a entrevista, encaixd-los nas respostas. 0 Jamais pega para o reporter repetir 0 que foi dito. Tal ex- pediente melindra e provoca mal-estar. Da mesma forma, nunca peca ao repdrter para lhe mostrar o texto antes de publicé-lo. Compete ao entrevistado esforcar-se para que o reporter leve informagGes corretas, cessando, a partir dai, @ sua participagao, CD Evite expresses herméticas ou excessivamente técnicas, Procure, sempre que possivel, trocar tudo ‘em mitdos”. Fale de forma a que o “técnico’ seja entendido pelo lei- go @ possa despertar o interesse dos técnicos. A Coordenadoria de Relagdes Publicas 6 responsavel pe- la criagao, planejamento e execugdo de programas e acdes institucionais, sécio-culturais, camunitérias e de relagdes go- vernamentais, objetivando a preservacdo e/ou melhoria da imagem da Empresa junto a seus diversos publicas. Esse trabalho implica o conhecimento desses publicos, que pode ser obtido a partir de pesquisas ou do acompanhamento. direto dos fates considerados relevantes para a Organizacdo @ para a propria atividade. A Coordenadoria de Relacdes Publicas contribui, também, para 4 difusdo da imagem da Empresa, interagindo com os demais setores que integram a Geréncia de Comunicacdo Social. O Brasil da Nova Repliblica é diferente daquele em que bastava o empresario ter acesso a um ministro para abrir todas as portas. Ao gaverno monolitico do periodo 1964/1984 contrapde-se uma administracdo de coligagdo partidaria, que envolve interesses confiitantes, 29 So tarefas do responsavel pela Coordenadoria de Rela- gdes Puiblicas: (1 Promover estudos visando a conhecer habitos, opinides e atitudes dos publicos da Empresa C1 Estabelecer e definir o piblico, programas e canais de co- municacdo especificos do setor. O Diagnosticar problemas especificos de cada atividade da Empresa no plano de Relacdes Piblicas. 1 Coordenar trabalhos e contratagdo de empresas especia- lizadas para a realizacdo de filmes, audiovisuais e docu- mentacdo fotografica 0 Estabelecer fichdrios destinados a informagao direta de publicos especificas, como escolas, unlversidades, seto- res do Governo, etc. O Organizar eventos institucianais e fornecer apoio 4s pro- magées das 4reas de mercado, 0 Coardenar programas comunitarios de cunho social, cul- tural ou esportivo para os publicos interno e externo. C0 Redigir mensagens a pessoas efou organismos relacio- nados com a Empresa, tais camo telegramas, oficios, con- vites, etc. 0 primeira e principal ptiblico de uma empresa é a seu efetiva, sem o qual todo esforco de comunicacdo redundard nulo, Por isso, e dentro do objetivo de se fazer de cada funciondrio um “R.P", o trabalho de Relacées Puiblicas deve ter origem nesse publica, que é 0 grande avalista de nossas valores. 30 As acGes programadas pela Coordenadoria de Relagdes Publicas so as seguintes: 0.1.1 — CASA RHODA ‘Transformar e administrar a Casa Rhodia (antigo CREIAT) como um espaco exclusivo para recepgdes, exposicdes, pa- lestras e reuniées promovidas pelas Divisdes efou Empresas do Conjunto Rhadia como instrumento de aproximaggo e re- lacionamento com a clientela, fornecedores, autoridades go- vernamentais, representantes de classe, imprensa, estudan- tes, etc, O trabalho infere um tratamento diferenciada com os diverscs pUblicos, projetando 0 nome e a imagem da Empresa, Para viabilizar a coordenacdo dos eventos nesse espaco Rhodia, um projeto de arquitetura esté sendo desenvolvido com © objetivo de aprimorar a sua estrutura. Para que © projeto atinja plenamente aquele objetivo, foi realizada uma pesquisa junto 4s areas de marketing das Di- visdes/Empresas, buscando conhecer as necessidades usuais de cada uma daquelas areas. ML1.2 — SALA DA DIRETOR A Administrar a Sala da Diretoria, de acordo com o mesmo conceita da Casa Rhodia, para ser utilizada pelos membros do Comité Executive como um espaco diferenciado para agdes comerciais e institucionais. 1.1.3 — SERVICGO A PRESIDENCLA Assessorar a Presidéncia da Empresa no atendimento di- ferenciado a piiblicos especificos, preocupando-se, também, com a manutencao dos contatos do Presidente com perso- nalidades de destaque do Pals e com a divulgagdo de docu- mentos de informagao da Empresa. 1.1.4 — EVENTOS CORPORATIVOS EEE Organizar eventas de grande porte que envolvarm a parti- cipac¢do do Presidente e dos Diretores da Empresa. A Rhodia, se aliar 0 seu inquestionével peso econdémico 4 uma imagem que se quer forte, positiva € Clara, poderd até reverter tendéncias desfavordveis. 11.1.5 — BRINDES ST Desenvolver uma politica de brindes dirigida a publicos pre- viamente definides, dentro do quadro de promocées traga- do pela GCS. Os brindes de final de ano ficaro restritos ao Livro Rhodia, as Agendas (1rés niveis) e ao Cartao de Natal. ma — RECURSOS AUDIOVISUA|S EEE O Plano de Camunicac&o Social prevé a criacdo de um setor de coordenaco dos recursos audiovisuais e produgdo de material para as DivisSes e Empresas em nivel institucional. A medida visa a reduzir os custos e prevé a montagem de um arquivo central para utilizacéo abrangente, A drea englobara a producdo de filmes-documentarios, videctteipes, transparéncias, fotografias ¢ audiovisuais. A Empresa conta com um audiovisual “multivisdo" para 12 projetores, montado no auditério da Diretoria, no 3° an- dar de sua sede administrativa. A montagem adaptada para dois projetores é forecida as Unidades para exibicdes locais. 1.1.7 — ASSESSORAMENTO INTERNO RE A érea assessora internamente os diferentes setores da Empresa, fazendo a coleta do material informative solicita- do @ encaminhando-o aos interessados, como universida- des, engenheiros, escritérios de projetos, escritérios-piloto, além de estudantes que solicitam folhetos e catdélogos para complementacdo de trabalhos @ atualizacdo de materiais. 11.1.8 — CICLO DE PALESTRAS PARA GERENTES@amm Promocao de palestras para Diretores e Gerentes sobre te- mas da atualidade politica, econémica e social brasileira, com a participacdo dos maiores especialistas de cada drea. O ini- cio desse programa sera anunciado por meio de nota da Direcao. 1, — FEIRAS E EXPOSICOES O primeiro interesse a nortear a participagdo da Empresa em feiras @ exposigGes seré mercadoldgico, Assim, obedecer- se-d a diretriz de que esses eventos devem ser usados ape- nas para a apresentapdo de novidades, langamento de pro- dutos, processos au idéias, desaconselhando-se, portanto, apresenca da Empresa quando nada de novo ou inusitado houver para ser mostrado. 11.2.2. — SEMINARIOS, CONGRESSOS, SIMPOSIOSE® A participacdo da Empresa fica subordinada ao nivel de seu interesse (cientifico ou cultural) na promogao, Em casos excepcionais, a critério das Geréncias Gerais, a Presidéncia poderé autorizar uma participagdo “politica” nesses eventos, A Coordenadoria de RelacGes Publicas, em ambos os ca- sos, pode dar apoio logistica as areas que, ao participarem desses eventos, necessitern produzir folhetos, paindis, car- tazes, posters, material de distribuicde volante, planta e de- coracda de estandes, montar audiovisuais, filmes @ video- teipes, selecionar e encomendar brindes, contratar e treinar pessoal para recep¢do. 1 — CASA FRANCA-BRASIL Restauracdo da antiga Praca do Comércio, depois Alfan- dega ¢ mais tarde II Tribunal do Juri, no Rio de Janeiro, para utilizagdo de seu espaco interno como Casa Franga-Brasil dedicd-lo a celebrar a rica convivéncia das culturas france- sa @ brasileira. Q prédio foi inaugurado em 13/5/1820 por D. Jodo VI. E 0 primeiro projeto francés neoclassico do Brasil, obra do ar- quiteto Augusto-Henri Victor Grandjean de Montigny, que veio para o nosso Pais com a Missdo Francesa, em 1816. Do projeto participam os Governos da Franca e do Brasil, © Governa do Estado do Rio de Janeiro, a Fundacao Rober- to Marinho é¢ a Rhodia S/A, na qualidade de patrocinadora. 1.3.2 — LIVRO ANNUAL 0 Livro Anual, iniciativa pioneira da Rhodia, ganha, a par- tir do corrente ano, tematica definida, de forma que, com © tempo, seus volumes componham uma colecdo inédita e valiosa. A tematica escolhida 6 “Arte Popular Brasileira’. O assunto enfocado pelo livro permitira desenvolver acGes promocionais paralelas (exposic¢des) durante o transcorrer do ano, em cidades de interesse da Empresa: Santo André, Sao José dos Campos, Campinas, Cubato, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Brasilia, Salvador, Recife e Sao Paulo. 1.3.3 — OUTROS PROJETOS CULTURAISSEEE Q livro € a peca principal do projeto cultural da Rhadia, mas ndo necessariamente a Unica. A depender das oportu- nidades que surgirem, a Empresa poderd participar de ou- tras promocdes, como teatro, musica, artes plasticas, etc.. A Rhodia nao participard de co-patrocinios a fim de ndo pulverizar seus esforcos. Por seu porte e importancia, a Em- presa, sempre que julgar conveniente um patrocinio cultu- ral, o fara de forma exclusiva, 8 excegdo de casos especifi- cos que envolvam entidades e/ou instituicdes reconhecida- mente dedicadas a atividades culturais. 113.4 — DONATIVOS E CONTRIBUICOES Sa Considerados 0 crescente ntimero de solicitacdes de en- lidades beneficentes de todo o Pais e a impossibilidade de atender a todos, a Direc¢do resolveu estabelecer norma para © assunto, objeto da Nota GCSIACS-156, de 15 de agosto de 1985: "Os pedidos recebidos deverdo ser encaminhados para a Geréncia de Comunicacdo Social, acompanhadas dos argumentos julgados necessdrios e, uma vez considerados préprios, sero submetidos a apreciacdo superior”. Os interessados diretos serfio comunicados formalmente, com © conhecimento da area solicitante. I1.3.5 — BOLSA RHODIA PARA UNIVERSITARIOS am Programa de incentivo aos primeiros alunos de escolas que formam profissionais de nivel superior para as principais areas de atividade da Empresa. Concederd a Bolsa Rhodia para cur- sos de especializacdo no Exterior. Os maiores agrupamentos profissionais na Empresa s&o de: engenheiros, economistas, administradores @ quimicos. As principais escolas formadoras dessa mao-de-obra sao: Escola Politécnica da USP, Faculdade de Engenharia Indus- trial, Instituto Tecnoldgico da Aerondutica, Quimica da USP 2 FGV, entre outras. © inicio desse programa sera anuncia- do por meio de nota da Direcéo. 11.3.6 — DESTAQUE RHOD/A O Plano de Comunicacao Social prevé a outorga anual da um prémio ao funciondrio que vier a se destacar em algum campo de atividade ou do conhecimento. O prémio n&o tem requlamento e dele nda sera feita di- wulgag¢do prévia. A ele concorrem todos os funciondrios que tenham realizado uma ac¢do importante junto & comunidade ou que merecam destaque em atividades sociais, culturais ‘ou esportivas, As indicacées serdo feitas pelos Gerentes das Unidades, que deverao enviar 4 Gerancia de Comunicacao Social, pa- ta avaliacdo da Diretoria, a justificativa de suas razGes. O prémio consistira de uma quantia em dinheiro e de in- centiva ao funciondrio, como, por examplo, financiamento para a edicdo de livro, patrocinio de exposigdo, apoio para apresentagdes de musica, patracinio esportivo ou, no caso de um significativo trabalho de interesse comunitdrio, ma- nutengda em cursos de especializagao universitaria. © int- cio desse programa seré anunciado por meio de nota da Diregdo, Prevalecendo 9 interesse da Unidade local e as disponibi- lidades de verba, essas ages, a seguir relacionadas, sem impedimento de outras que melhor atendam aos interesses da Empresa, poderfio ser consideradas: ® patrocinio de programas culturais; ® apoio a campanhas de interesse comunitario, como tran- sito, educacao, sequranga, etc; * incramento &s hortas comunitarias; * implantacado e manutengdo de jardins e dreas adjacentes as Unidades; * promocdo de visitas de estudantes convidados de filhos de funciondrios aos locais de trabalho de seus pais; * promogdo de Open-House; * coordenacdo de visitas de puiblicos especificos 4s Unida- des da Rhodia. A Empresa atua numa realidade dinamica. Sob pena de incompatibilizar-se com o seu publico ou de ser Superada em seus objetivos, precisa integrar-se a comunidade, interagir com pa @ até mesmo ee com ela. Dai a nécessidade de de: sustentar programas de participaggo ean niana. 0 Departamento de Marketing Social (DMS) responde pe- las sequintes atribuigdes: oO Igagao e manutengdo de uma imagem corporativa uniforme e coerente com o porte da Organizagdo — sem que as Divisées/Empresas tenham suas caracteristicas i dividuais prejudicadas — por meio da coordenagdo e exe- cu¢ao da Campanha institucional e orientagao as Divisdes em suas mensagens publicitdrias, em toda sua extensao. 01 Otimizagdo do uso do instrumento pesquisa de mercado por meio da execugdo de pesquisas gerais e coordena- Gao e assessoria As Divisdes/Empresas em suas pesqui- as especificas, bem como 4 centralizagao de todos os trabalhos realizados visando 4 divulgagao interna e ex- terna e 4 orientagdo de agdes conseqientes. O Antecipagao de possiveis acdes/reagdes da comunidade externa, pela valorizagao do consumidor, que possam de maneira direta ou indireta comprometer a imagem ou qual- quer atividade da Rhodia, bem como orientacSo e coor- denagtio de agées corretivas ou preventivas. 1 Negociagao de toda a publicidade e contratacio de ins- titutes de pesquisa em nivel grupo e interlocucdo oficial junto aos fornecedores dessas atividades, possibilitando, pela centralizacao, a realizacdo de ganhos financeiros significativos, A pesquisa de mercado tem por funcdo coletar, sistema- ticamente, informacGes junto aos ptiblicos interno e exter- no da Empresa e correlacioné-las a fatos direta ou indireta- mente ligados @ condu¢o dos negdcios do Conjunto Rho- dia. Para cumprir essa fungSo, cabe ao setor analisar e trans- formar os dados coletados erm informacdes que auxiliem na andlise e tomada de decisées. ‘Coma gerador de informagdo, 0 Nucleo de Pesquisa de Mercado é responsdvel pela veracidade, cientificidade e coe- réncia dos dados divulgados. O nticleo é também respansa- vel pela manuten¢do de um banco de dacos, a ser utilizado por toda a Empresa come tinica fonte, garantindo a homo- geneidade, coeréncia e maximizagdo do uso e divulgacdo de suas pesquisas. Para consecucdo desses abjetivos, o Ndcleo de Pesquisa de Mercado tem por fungdes: IV. — POLITICA E FILOSOFIA DO. USO DA INFORMACAO = O Manter-se atualizado sobre técnicas e métodos de pes- quisas de mereado, nacionais e internacionais 0 Manter-se informado sobre 0 perfil e especialidade dos principais fornecedores nacionais de pesquisa de mer- cado. CO Divulgar ae publico externa {imprensa, sindicatos, érgdos oficiais, etc.) os resultados de pesquisas institucionais ou de interesse geral O Prestar assessoria de pesquisa de mercado. OO Analisar e aprovar a politica de comercializagdo de pes- quisa de mercado. O Analisar e aprovar a politica de uso de pesquisa de mer- cado como prestacdo de servigo e divulgagdo a imprensa, O Manter as Divisdes/Empresas informadas sobre aconte- cimentos internos e externos da atividade de pesquisa de mercado, visando a eficiéncia das aces @ ao aproveita- mento de oportunidades. 1V.1.2 — POLITICA OPERACIONAL Se (1 Aprovar os diversos planos de pesquisa de mercado, de forma a evitar a superposicdo de estudos. CO Detectar as necessidades de pesquisa de mercado, bem como determinar a viabilidade do uso desse instrumen- to, para solucdo de problemas mercadaldgicos. C1 Indicar e avaliar a qualidade dos fornecedores de pesqui- sa de mercada. U1 Analisar as propostas apresentadas pelos fornecedores, a fim de avaliar o entendimento do objetivo do estudo, adequacdo da 1écnica e do método de coleta das infor- macGes, prazos de execugdo e custos para aprovacdo. OO Aprovar os instrumentos a serem utilizados na coleta de dados (questionarios, roteiros, pecas de apoio, etc.), bem como no plano de tabulacdo 4 andlise. O Participar da apresentacdo dos resultados da pesquisa de mercado feita pelo fornecedor, C Avaliar os resultados dos estudos e subsidiar as conclu- sGes @ raecomendacdes, para que os dados sejam trans- mitidos em informagGes decodificadas e de uso elicaz. UO Determinar a forma de apresentagdo, acompanhamento @ dateccao do uso dos resultados de pesquisa na toma- da de decisao. Essas atribuigdes compreendem 0 envolvimento e o acom- Ppanhamente da Divisdo/Empresa solicitante durante a axe- cucdo dos trabalhos junto ao fornecedor escalhido. Em funcdo da necessidade de se transmitir uma imagem real da Empresa, adequada ao contexte coerente e unifor- me de suas atividades e de sua filosofia, o Nucleo de Publi- cidade tem por objetivo e responsabilidade a divulgag&o da imagem corparativa da Rhodia, utilizando as campanhas pu- blicitarias em toda a extensdo (institucional e de produtos/ aplicacGes), respeitando as peculiaridades de cada Divis8o/ Empresa. Para tanto, tem sob sua responsabilidade a coordenacao, superviséo @ execucdo da campanha institucional; a dire- cao/assessoria das campanhas das Divis6es/Empresas; a in- terlocuedo oficial junto a todas as agéncias de publicidade; e a centralizacdo e a execucdo das negociacdes globais da midia para tadas as Divis6es/Empresas. A estrutura de comunicacao passa | _instrumento politica na pratica de 6s iteg) destinadas a permitic que a Ee participe do processo de formacao da opiniéo publica. IV.21 — ATRIBUICGES GERAIS 0 Integrar aos objetivos da imagem corporativa da Empre- sa as metas especificas de produtos/aplicacdes na pu- blicidade, via * linha de criagao; * contetido; * formato/lettering; * meios; * adlequagao da veiculacdo (época, pliblico-alvo, titulo! programa, pracas). C0 Analisar permanentemente a eficiéncia da publicidade cor porativa e das DivisGes/Empresas permitindo, em tempo habil, readequac6es necessdrias Oi Manter as DivisSes/Empresas intormadas sobre aconte- cimentos internos e externos da atividade publicitaria, vi- sando 4 eficiéncia das aces e ao aproveitamento de oportunidades. C1 Manter-se informado sobre o perfil e especificidade dos principais fornecedores nacionais (agéncias ou ndo) de servicos para publicidade. © Normalizar e participar da escolha de agéncias de publi- cidade, bem como sugerir, quando necessdrio, mudan- cas e radizios, 1 Manter sob as mesmas bases os negécios, os direitos € os deveras das ag@ncias de publicidade, que atendem a Rhodia 6 suas Divis6es/Empresas; OO Estabelecer politica de campanhas cooperativas. 1V.2.2 — CAMPANHAS CORPORATIVAS GE CO Estudar e proper os planos das campanhas corporativas, luz das abjetivos de imagem e deo histérico recente da Organizagao. Ol Apresentar plano da campanha corporativa as Divi- s6es/Empresas. CO Elaborar os briefings e apresenté-los de forma verbal e escrita as agéncias encarregadas da execucaa. O Aprovar a criagdo, produg¢do e mapas de midia. O Controlar fisica ¢ financeiramente todas as fases das cam- panhas corporativas, 1V.2.3 — CAMPANHAS DE PRODUTOS/APLICAGOES @ (CO Receber a apresentacdo das Planos Anuais de Comuni- cagéo dos produtos/aplicagdes, elaborados pelas Divi- sdes/Empresas. CO Participar da transmissdo de briefing 4s agéncias e recebé- los por escrito. CD Participar na aprovacao da linha de criagdo, da arte-final do material (fotalito/copido) e des materiais pramocionais das campanhas. CO Receber antecipadamente e aprovar os mapas de veicu- lagdo, tanto fisicos como financeiros. © Receber e analisar todos os orcamentos de producdo e ralatérios de contatos emitidos pelas agéncias. 1.2.4 — MID) 0 Manter atualizado 0 banco de dados sobre as opedes de midia, precos, audiéncia/leitura, publico atingido, carac- teristicas @ enfoques qualitativos e previsionais, para de- teccao de oportunidades e assessoria as Divisdes/Em- presas. 0 Negociar, anualmente, com os vefculos de comunicacdo, com base nas intengdes de veiculagaéo das campanhas corporativa e de produtos/aplicagées. CO Elaborar mapa integrado de veiculagao e sugerir altera- ¢des a luz de maior eficdcia fisica e financeira. WV.2.5 — EVENTOS 2 OO Assessorar, quando necessario, as Divisdes/Empresas em aventos mercadolégicos, mantendo atualizada a relacdo de possiveis fornecedores nacionais. O Nucleo de Valorizacdo do Consumidor, criado em 1985, reafirma o espirito de vanguarda e adaptacao ativa 4 reali- dade social @ politica do Pals por parte da Empresa que, ja em 1981, colocou em pratica, em carater pioneiro, um ca- nal de comunicagéo com o consumidor da Divisdo Téxtil, consagrado pelo slogan ‘Vocé fala, a Rhodia escuta”. Inédito na iniciativa privada do Pais, esse novo servigo con- siste em exercer 0 papel de um cansumidor critica @ ativo erm todas as dreas de atividades da Empresa, visando a com- patibilizar as necessidades e reivindicagdes atuais da socie- dade com a capacidade de intervancdo técnica ¢ mercado- légica da Organiza¢ao, resultando em beneficios para ambos. Como forma de expandir e garantir a adesdo uniforme e corporativa a essa politica, sero criados programas espect- ficos para que haja maior conscientizacao sobre o dupio papel do funciondrio, como elemento de producdo e consumo Uma estrutura empresarial moderna ndo pode se desligar da fun¢ao social inerente 4 propria — organizagdo: deve, pois, prestar contas a saciedade, que, em ultima andlise, a0 consumir os seus produtos, garante-Ihe o crescimento, 49 3.1 — OBJETIVOS GERA|SS 0 Antecipar as acGes e reagdes do meio externo que pos- sam comprometer o esforco da Empresa na valorizacdo do consumidor. 1 Promever, em conjunto com as dreas de atividades e as Empresas, 0 aperfeigoamento técnico @ mercadoldgico diante das constatacées feitas pelos consumidores, fun- ciondrios 6 pesquisas em geral. O Diferenciar a Rhodia, concreta e psicologicamente, fren- te a seus clientas diretos e indiretos, quando comparada com a concorréncia, O Manter e reforcar a imagem pioneira conquistada peran- te a opinido publica, par meio da disposigdo da Rhodia em ouvir e atender aos interesses de seus consumidores, IV.3.2 — ATRIBUIGOES ESPEC/FICAS =m Coleta de dados ———— ouvir os consumidores; ouvir diretamente ¢ incentivar o pessoal i opinides; no a dar participar de eventos em que assuntos relacionadas dire- ta ou indiretamente com as atividades da Empresa sejam discutidos em nivel de protecdo ao consumidor; acompanhar estudos cientificos e tend&ncias das organi- zac6es de protecdo ao consumidor nacionais @ interna- cionais; solicitar, quando necess4rio, pesquisas de mercado; receber das diversas areas e Empresas do Conjunto Rho- dia cépias das solicitagées efou reclamac¢Ges dos consu- midores finais e relato das providéncias tomadas. Acées internas e externas . testar produtos e analisar seus resultados e aplicagdes; analisar, em conjunto com as dreas de atividades e areas centrais, as mensagens presentes nos instrumentos de co- municacdo, como bulas, embalagens, etiquetas, publici- dade, folhetos, etc., para prevenir que tais informacGes pos- sam se contrapor a filosofia de valorizagdo do consumi- dor. Essa andlise deve ser programada antecipadamente a fim de permitir a acdo do Nucleo; ® coordenar programas visando 4 conscientizacdo interna ao engajamento a filosofia de valoriza¢da do consumidor, acompanhar as sugest6es, reclamacGes e opinides formu- ladas pelos consumidores, até sua resolugda; © alertar, sugerir e discutir com as DivisGes e Empresas agGes @ projetos necessdrios oriundas da deteccdo de riscos; prestar assessoria as dreas de atividades no tratamento de questées técnicas com drg4os de protegdo ao consu- midor @ outros; . estabelecer @ manter um programa permanente de camu- nicagdo, voltade e adequado ao publico externo; incentivar as Divisées @ Empresas a utilizarem em suas es- tratégias mercadolégicas os caminhos apontados pelo Nacleo; planejar a participacao da Rhodia em eventos de esclare- cimento do consumidor; implementar o Banco de Dados sobre valorizagdo do consumidor. ANEXO 3 Procedimento interno do icleo de Valorizac3o do Consumidor ae siM a NAO ¥ seal = “BS a =

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