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Quando se trata de riscos tecnológicos, não se está lidando apenas com a incerteza econômica
ou científica e tecnológica, mas também com a incerteza ética e moral. À primeira ordem de
incertezas, a sociedade responde com o estabelecimento de regulação técnica mais estrita, por
exemplo, no campo da biossegurança, do uso de animais para pesquisa e da propriedade e
comércio de bens de alto conteúdo tecnológico. Relativamente à segunda categoria de
incertezas, além do debate no campo da biossegurança, verifica-se a legítima intensificação do
debate ético. O Brasil chega hoje exatamente a essa era de transformações científicas e de
debates éticos e legais.
Nós, 348 participantes do II Encontro de Agroecologia do Rio de Janeiro, realizado no Campus da UFRRJ no
município de Seropédica – RJ, entre os dias 5 e 7 de agosto de 2010, entendemos que é direito fundamental do ser
humano a alimentação saudável, livre de transgênicos e de agrotóxicos, bem como é direito dos agricultores o livre
acesso e uso da biodiversidade.
Considerando que as sementes transgênicas não trazem nenhum benefício a consumidores nem a agricultores e
têm como único objetivo aumentar cada vez mais o lucro de grandes empresas por meio da crescente venda de
agrotóxicos e do monopólio sobre as sementes:
Apoiamos a decisão da Justiça Federal do Paraná que suspendeu a venda e plantio do milho transgênico
da multinacional Bayer e defendemos que essa decisão seja aplicada às demais variedades de milho transgênico
liberadas no país;
Conclamamos o Governo Federal a tomar a dianteira no debate sobre a liberação do arroz transgênico,
proibindo sua liberação, plantio e consumo no Brasil;
Repudiamos os projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional visando acabar com a rotulagem de
produtos transgênicos (PL 4.148/08, de Luiza Carlos Heinze – PP-RS, PL 5.575/09, de Cândido Vacarezza – PT-SP e
PDS 90/07, de Kátia Abreu – DEM-TO); e
Apoiamos a reavaliação toxicológica periódica de agrotóxicos, com vistas ao banimento dos produtos
prejudiciais à saúde.
http://www.biotecnologia.com.br/revista/bio09/biosseg.pdf
Ministério da Agricultura continua sua cruzada em defesa dos agrotóxicos
Aconteceu esta semana uma audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir a regulamentação do
registro de agrotóxicos no Brasil. Segundo relatou a Agência Brasil em 27/04, para o secretário de Defesa
Agropecuária do Ministério da Agricultura (MAPA), Inácio Kroetz, “o maior problema é que a autorização deve ser
dada por três ministérios – Mapa, Saúde e Meio Ambiente – que usam classificações toxicológicas diferentes”.
Segundo Kroetz, “Uma substância pode ser considerada mais ou menos tóxica em cada órgão, não havendo uma
lista comum”. O secretário parece esquecer-se que cada ministério avalia os agrotóxicos a partir do seu enfoque, ou
seja, um produto “eficiente e seguro” do ponto de vista agrícola (abordagem do MAPA) pode ao mesmo tempo ser
extremamente perigoso à saúde dos trabalhadores e consumidores (abordagem do Ministério da Saúde). Nesta
audiência pública os ruralistas cobraram maior celeridade nos processos de registro e de autorização para
alterações nas fórmulas de agrotóxicos. Nós sabemos, entretanto, que existe um “mercado de registros” de
agrotóxicos no Brasil.
Segundo pesquisa concluída em 2010 pelo pesquisador Victor Pelaez, da Universidade Federal do Paraná, boa parte
dos agrotóxicos registrados anualmente pela Anvisa não é colocada no mercado. Presume-se que as empresas usem
os registros como reserva de mercado. Configura-se uma situação esdrúxula, em que o Estado gasta seu recurso
mais precioso — as horas de trabalho de seu pessoal especializado — para alimentar a especulação da indústria
química. Diante desta constatação, Pelaez sugere a necessidade de o Estado avaliar novas estratégias a serem
adotadas pelo sistema de regulação quando o registro de agrotóxicos acontece desvinculado de um parque
produtivo e de uma capacidade financeira de responder por danos, como tem acontecido.
A solução proposta pelo MAPA na audiência pública para acelerar o processo é a criação de uma instrução
normativa conjunta do Mapa, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobre o registro e a alteração das fórmulas dos agrotóxicos.
Ao final da audiência, os representantes dos três ministérios acertaram o compromisso de se reunir nas próximas
semanas para buscar soluções.
http://pratoslimpos.org.br/?tag=agrotoxicos
Você já deve ter ouvido falar na sigla OGM, que quer dizer Organismo Geneticamente
Modificado; ou, simplesmente transgênico. Especificamente, trata-se de um ser vivo
cuja estrutura genética (a parte da célula onde está armazenado o código da vida), foi
alterada pela inserção de genes de outro organismo, de modo a atribuir ao receptor
características não programadas pela natureza. Uma planta que produz uma toxina
antes só encontrada numa bactéria. Um microorganismo capaz de processar insulina
humana.
Um grão acrescido de vitaminas e sais minerais que sua espécie não possuía. Tudo
isso é OGM.
Já foram permitidos nos EUA certas variedades de tomate, soja, algodão, milho, canola
e batata. O plantio comercial intensivo também é feito na Argentina, Canadá e China.
Na Europa, foi autorizada a comercialização de fumo, soja, canola, milho e chicória, (só
o milho é plantado em escala comercial na França, Espanha e Alemanha.)
No Brasil, segundo o artigo 225 da Constituição Federal Brasileira: "Todos tem direito
ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial a sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder público e à Coletividade o
dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
(...)
(...)
(...)
Nestogeno, da Nestlé do Brasil, fórmula infantil a base de leite e soja para lactentes contendo
soja RR;
Pringles original, da Procter e Gamble, batata frita contendo milho BT 176 da Novartir;
Salsicha Swift, da Swift Armour, salsichas tipo viena contendo soja RR.
Sopa knorr, da Refinações de Milho Brasil, mistura para sopa sabor creme de milho verde
contendo soja RR;
Cup Noodles, da Nissin Ajinomoto, macarrão instantâneo sabor galinha contendo soja RR;
Cereal Shake Diet, da Alvebra Industrial, alimento para dietas contendo soja RR;
Bacós da Gourmond Alimentos (2 lotes diferentes), chips sabor bacon contendo soja RR;
Prosobee, da Bristol-Myers, fórmula não láctea à base de soja contendo soja RR;
Soy Milk, da Alvebra Industrial à base de soja contendo soja RR;
Supra Soy, da Jaspar, alimento à base de soro de leite e proteína isolada de soja contendo soja
RR.
1. O lugar em que o gene é inserido não pode ser controlado completamente, o que pode causar
resultados inesperados uma vez que os genes de outras partes do organismo podem ser afetados.
2. Os genes são transferidos entre espécies que não se relacionam, como genes de animais em vegetais,
de bactérias em plantas e até de humanos em animais. A engenharia genética não respeita as fronteiras
da natureza – fronteiras que existem para proteger a singularidade de cada espécie e assegurar a
integridade genética das futuras gerações.
3. A uniformidade genética leva a uma maior vulnerabilidade do cultivo porque a invasão de pestes,
doenças e ervas daninha sempre é maior em áreas que plantam o mesmo tipo de cultivo. Quanto maior
for a variedade (genética) no sistema da agricultura, mais este sistema estará adaptado para enfrentar
pestes, doenças e mudanças climáticas que tendem a afetar apenas algumas variedades.
4. Organismos antes cultivados para serem usados na alimentação estão sendo modificados para
produzirem produtos farmacêuticos e químicos. Essas plantas modificadas poderiam fazer uma
polinização cruzada com espécies semelhantes e, deste modo, contaminar plantas utilizadas
exclusivamente na alimentação.
5. Os alimentos transgênicos poderiam aumentar as alergias. Muitas pessoas são alérgicas a
determinados alimentos em virtude das proteínas que elas produzem. Há evidências de que os cultivos
transgênicos podem proporcionar um potencial aumento de alergias em relação a cultivos
convencionais.
CONCLUSÃO
Visualiza-se que nos próximos anos pode-se ter ganhos expressivos em diversos setores da
sociedade, como por exemplo nas indústrias de alimentos (produtos com maiores qualidades de cor,
sabor, textura, rendimento) e farmacêuticas (plantas que ofereçam produtos farmacêuticos ou de
maior efeito médico).
Por outro lado é preciso investir em ciência básica para estabelecer protocolos adequados às
condições ambientais e a biodiversidade própria do território nacional. Devem ser criados
mecanismos públicos de controle, monitoramento e avaliação dos riscos ambientais e sociais
causados pela biotecnologia e seus produtos.
Muitas vezes o uso da engenharia genética na agricultura é justificada pelo aumento da
população mundial. Porém, de acordo com as Nações Unidas, o mundo produz uma vez e meia a
quantidade de alimentos necessária para alimentar toda a população do planeta.
Apesar disso, uma em cada sete pessoas passa fome no mundo . o problema da fome está,
portanto, intimamente ligado com as desigualdades sociais. Assim sendo, a engenharia genética, pelo
menos até o momento, não se mostrou capaz de ser uma alternativa para solucionar o problema. Pelo
contrário, a falsa idéia de que a bioteconologia é a solução, permite que governos e indústrias se
distanciem do seu compromisso político de lidar com as desigualdades sociais que levam à fome.
O futuro da pesquisa baseada na biotecnologia deverá ser determinado por uma relação de
forças, e não há razão para que os agricultores e o público em geral, devidamente fortalecidos, não
consigam influenciar o rumo da biotecnologia para atingir os objetivos sustentáveis.
http://www.websitesaude.kit.net/transgenicos.htm
http://www.iris.ufsc.br/pdf/artigoambienteesociedade2006.pdf
Transgênicos
Considerando que o gene é uma parte do DNA que possui um código genético para produzir certa
proteína específica, e que este gene é composto por uma seqüência de bases nitrogenadas, pode-se
fazer a seguinte analogia: as bases nitrogenadas são letras, os genes são palavras, o DNA (ou o
cromossomo) que contém estes genes são frases e o organismo é um texto. As letras devem estar
ordenadas para que a palavra tenha sentido; as palavras combinam-se de tal forma que a frase
também tenha sentido e as frases devem compor o texto de modo lógico. Qualquer letra, palavra ou
frase com problema levará a um texto distorcido, o que resulta num organismo com problema.
Observa-se, portanto, que transferir um gene de um organismo para outro não é tarefa fácil, pois este
deverá funcionar em local e época adequados, de modo a não interferir erroneamente no
funcionamento do ser vivo. Imagine o que ocorreria se um gene que deveria funcionar no fígado
apenas estivesse ativo no ouvido. Seria uma confusão. Felizmente nosso organismo já está
suficientemente evoluído e todos os genes sabem onde funcionar. Cabe aqui lembrar que todas as
células do nosso corpo são totipotentes, ou seja, possuem a mesma constituição genética e pode-se
regenerar um novo organismo a partir desta célula (exceto os gametas).
Mas fazer um determinado gene funcionar em hora e local apropriados não é o único problema.
Imagine como seria difícil encontrar uma pessoa numa cidade de cerca de 40.000 habitantes. Pois
bem, cada célula somática do corpo humano possui cerca de 40.000 genes, cada um com sua função
específica. Procurar um gene não é tarefa nada fácil. Mas existem técnicas que nos ajudam nesta
tarefa, como por exemplo determinar o cromossomo onde este gene se localiza e também sua
função.
Mas porque os transgênicos causam tanta discussão? Basicamente pelo fato de que os efeitos de se
transferir genes exógenos não são conhecidos. No melhoramento clássico observamos que, ao
buscarmos introduzir um gene desejado para melhorar certa cultivar de planta, outros genes são
“arrastados” com o gene que se deseja introduzir (isto é chamado de “Linkage-drag”), pois há ligação
gênica entre os genes de um mesmo cromossomo. Assim sendo, junto com o gene benéfico que
desejamos introduzir, pode vir outro gene prejudicial ligado a ele. Some-se a isso que os cruzamentos
só podem ser realizados entre indivíduos próximos, normalmente de uma mesma espécie ou entre
espécies muito próximas. No caso dos transgênicos não há barreiras entre espécies, sendo o gene
retirado de uma espécie e introduzido em outra, além de ser transferido sozinho, sem nenhum outro
gene ligado a ele.
Um argumento a favor é o de que os transgênicos poderiam diminuir a fome no mundo, uma vez que
possibilitariam uma maior produtividade, e assim uma maior oferta de alimentos. Cabe aqui lembrar
que a principal causa de fome no mundo atual deve-se à péssima distribuição de renda e de
alimentos, e não à falta de comida. Trabalhos sociais que objetivassem melhorar a qualidade de vida
das populações mais pobres certamente teriam impactos muito maiores do que o aumento de oferta
de alimentos.
Fica no ar, portanto, a resposta definitiva referente à segurança ou não de consumirmos alimentos
geneticamente modificados. Sabe-se, com certeza, que qualquer alimento ingerido fora de
recomendações causa problemas de saúde. Mas nem por isso os churrascos domingueiros deixam de
ter a tradicional picanha com uma generosa camada de gordura, ou o comércio de bebidas alcoólicas
foi proibido. Fica cada vez mais evidente que a disputa é apenas mercadológica, e, mais uma vez,
somos reféns das circunstâncias. E tomara que, pelo menos desta vez, a batata quente (transgênica
ou não) caia em outras mãos.
Uma das principais contestações contra os transgênicos é o risco que está relacionado com a
transferência do gene exógeno (transgênico) para espécies selvagens relacionadas. Isto é mais grave
no caso de espécies de fecundação cruzada (alógamas). Observe-se o caso do milho, onde 99% das
fecundações são cruzadas (1% será de autofecundação). Considere um agricultor que cultive uma
lavoura de não transgênicos ao lado de uma de transgênicos. Grande parte do pólen contendo o gene
exógeno cairá na lavoura não transgênica, resultando em grãos geneticamente modificados, pois o
pólen era oriundo de material modificado. Daí a importância de se delimitar áreas para cultivo de
transgênicos isoladas das áreas de cultivo de não transgênicos, permitindo assim o controle do
material colhido. Deve-se, a partir desta etapa, ter uma rede de comercialização distinta para os dois
materiais, para que não haja mistura.
http://www.agronline.com.br/artigos/artigo.php?id=117
O QUE É?
Alimentos Geneticamente Modificados: são alimentos criados em
laboratórios com a utilização de genes (parte do código genético) de
espécies diferentes de animais, vegetais ou micróbios.
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/alimentos-transgenicos/alimentos-transgenicos.php
A polêmica dos Transgênicos
O mundo gira, a ciência avança cada dia mais rápido... mas as pessoas comuns
conseguem perceber com consciência de que forma as evoluções tecnológicas
contribuem (ao menos em intenção) para o desenvolvimento e manutenção de
suas vidas? Afinal, é para elas e por elas que a tecnologia e a pesquisa existem e
que também definem, em grande parte, as tendências da ciência.
Pensando na importância que a transgenia tem para os seres humanos nos últimos
anos, principalmente em se tratando de alimentos e saúde, resolvi abordar o tema
dos transgênicos a fim de elucidar alguns pontos do assunto que muitos ouvem
falar, mas desconhecem em essência do que realmente se trata ou como funciona.
Gene Inseticida: é o gene introduzido na planta para que ela passe a produzir
substâncias de resistência a seus insetos predadores.
Como espécie dominante, a população humana tende a ocupar todo o espaço vital,
podendo excluir todos os demais seres, exceto os que decidir preservar para seu
proveito. Entretanto, qualquer espécie vegetal, animal ou de microorganismos
pode ser preciosa doadora de genes, previamente escolhidos, para a espécie
receptora.
Não existem estudos conclusivos quanto aos efeitos dos transgênicos na saúde
humana, portanto, não há garantia científica para o consumo sem riscos. Esse risco
será suportável pelos humanos? É bom lembrar que muitos produtos hoje
reconhecidamente maléficos para a saúde humana, como o DDT e a Talidomida, já
foram liberados e defendidos pelas empresas produtoras e cientistas do mundo
inteiro.
Sabe-se que a composição de uma soja transgênica e de uma orgânica pode diferir
em até 74%. O que torna mais difícil uma análise mais completa sobre os impactos
desses novos organismos é que muitas vezes suas conseqüências só podem ser
sentidas a médio e longo prazo. Todos os alimentos importados dos EUA e da
Argentina, e que tenham algum ingrediente derivado de soja, milho ou batata
poderá conter transgênicos. (Cabe lembrar que os derivados da soja estão
presentes em 70% dos alimentos que consumimos, como massas, pães, molhos,
etc). Alguns exemplos de alimentos que contém como matéria prima produtos
geneticamente mudados: Batata Pringles, Sorvete "Hag en Daz", Chocolate "m&m",
entre outros.
Vantagens:
* Toda a variabilidade genética dos organismos da Terra fica a nossa disposição,
portanto não haverá jamais exaustão da variabilidade genética para o
melhoramento de vegetais e animais domésticos;
* Em uma "construção", é possível usar um gene e um promotor para funcionarem
da maneira programada no tecido ou órgão, com a intensidade e no tempo do
desenvolvimento do organismo escolhido. Também é possível usar promotores que
superativem o gene com o aumento ou redução da temperatura ou luminosidade
ambiente;
* Obtém-se plantas resistentes a insetos pragas, a herbicidas, a metais tóxicos do
solo, a fungos, ao amadurecimento precoce, com maior teor protéico e proteínas
mais completas, óleos mais saudáveis, arroz com carotenos, etc.;
* São as plantas transgênicas, com suas defesas genéticas, que representam a
esperança de uma efetiva redução dos agrotóxicos dos custos de produção com
aumento de produção.
Desvantagens:
* Somente poucos laboratórios tem os dispendiosos equipamentos e reagentes e
pesquisadores capazes de obter organismos transgênicos com toda a segurança
requerida pela Lei de Biosegurança, fiscalizada pela Comissão Nacional Técnica de
Biosegurança CTNBio;
* Após a obtenção do organismo transgênico, segue-se a fase mais longa e
dispendiosa, de cinco ou mais anos, e milhões de dólares para selecionar e
desenvolver o produto. Somente Empresas têm arcado com os custos necessários
para lançar novas transgênicas;
* Apesar de todas as precauções as pessoas leigas, ou mesmo pesquisadores de
áreas afins, temem que possam existir inconvenientes no futuro;
* Apesar de serem as transgênicas cultivadas em 39,9 milhões de hectares e
consumidas por milhões de pessoas há mais de dez anos sem inconvenientes, é
fácil para organizações leigas assustar, sem provas, os consumidores submetidos a
propagandas movidas a milhões de dólares. O público amedrontado paga essas
organizações para ser "informado";
* Os alimentos "orgânicos", isentos de agrotóxicos e transgênicos, parecem ideais,
entretanto a sua produção é mais cara, demanda muito trabalho, espaço e não
passa de 1% do necessário. Infelizmente orgânicos foram os alimentos dados às
vacas e aos porcos na Inglaterra que se contaminaram com graves doenças.
Também o estrume de vaca usado na cultura de verduras "orgânicas" pode conter
uma bactéria Escherichia coli 715 H7, que é letal.
Por todos esses motivos, a comunidade científica entende que deve ser feita uma
moratória de 5 anos para a liberação das plantas transgênicas para cultivo
intensivo, tempo necessário para que os estudos de impacto ambiental sejam
realizados conforme o parecer técnico emitido pela CTNBio. Este período de tempo
servirá também para a realização de novos estudos sobre o efeito destes produtos
na saúde humana e dos animais.
http://www.saudenainternet.com.br/portal_saude/a-polemica-dos-transgenicos.php
A determinação judicial foi motivada por uma ação civil pública impetrada
pelo Ministério Público Federal, por meio do procurador Tranvanvan da
Silva Feitosa. Ele acionou a União Federal e a Bunge Alimentos, que tem
uma fábrica esmagadora de grãos no sul do Piauí.
A decisão judicial
http://transgenicosnao.blogspot.com/2008/04/justia-federal-exige-
rotulagem-dos.html