oore 08 direitos, devido as disputas que comegaram a surgir
athe dividuos. Se todos sZ0 iguais, quem é o verdadeiro propriet-
tre oF Tt dutos do trabalho? Se todos sio iguais, quem pode arbitrar
(ods para fazer justica?
35 viduos reuniram-se em comunidade, diz Locke, com 0 obje-
sq de falitar 0.9020 do direto de propriedade que, mesmo possiel,
im pert inseguro quando se vivia em estado natural Para ofl6so-
t,pertanto, 0 principal objetivo do contrato social é a preservacio do
greta de propriedade.
Opacto entre os individuos institui a sociedade civil o Estado, Para
sobbes,o contrato é€ um pacto de submissio que visa a instaurar uma
stuagio contraria Aquela que vigorava no estado de natureza, preser-
vando a seguranca das vidas humanas; ja para Locke o contrato se con-
fgxa como um pacto de consentimento em que os individuos, longe
de se submeterem todos a um poder comum, concordam em instituir
leis que preservem € garantam tudo aquilo que eles jé desfrutavam no
estado de natureza. O contrato social é, para Locke, a garantia dos di-
retos naturais, e nlo a criac3o de outros direitos.
Locke exemplifica com um tipo bem corriqueiro de associacao civil:
co casamento. No casamento, dois individuos consentem na unio, e s6
gor'sso ela € possivel. O mesmo se aplica ao Estado.
Sendo fruto do consentimento de
todos, ainstituic3o de uma sociedade
politica néo significa uma rendincia &
Iberdade individual, mas sim a instau-
ragio de uma nova forma de liberda-
de, aliberdade civil, que nio se con-
trapde a liberdade natural, mas a pre-
sena.ea amplia. Os direitos naturais
setornam politicos
en
Manifestagio pedindo 0
impeachment do presidente
Fernando Collor de Mello, no
Rio de Janeiro (RI), em 21 de
‘agosto de 1992. Quando a
opulagao perdeu a confiansa
ro Presidente da Repiibica,
alvo de uma série de dentincias
de corrupeto, saiu és ruas para
pedir sua saida do poder.
CAPITULO 2 | Estavo
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