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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 14565 Segunda edi¢ao 19.03.2007 Valida a partir de 19.04.2007 Cabeamento de telecomunicagées para edificios comerciais Telecommunications cabling for commercial buildings NGENHARIA LTDA -05.019.18210001-95, Palavras-chave: Telecomunicagao. Cabeamento estruturado. Descriptors: Telecommunication. Network. les 35.200 (Copia autorcada para uso exclisve - DUNA associagao Numero de referéncia (| i} BRASILEIRA ABNT NBR 14565:2007 ‘TECNICAS 84 paginas @ABNT 2007 Impresse: 051082007 16:37:28 -Pesido N° 68742 ABNT NBR 14565:2007 INGENHARIA LTDA -05,018.16210001-95 © ABNT 2007 ‘Sede da ABNT [Av.Treze de Malo, 13 - 28° andar 2003-801 - Rio de Janeiro - RJ Tel: + 85 21 3974-2300 Fax; + 95.21 2220-1762 abni@abnt.org br vw. abntorg.br Copia autorzada para uso exclusive - DUNA, Impresso no Bras Impresse: 051082007 16:37:28 - Posie N° 68742 Todos 0s direitos reservados. A menos que especiicada de outro mado, nenhuma parte desta publicagdo pade ser reproduzida ‘4 por qualquer meio, eletrSnico ou mectnico,incluindo fotocépia @ microfime, sem permissio por escrita pela ABNT. [@ABNT 2007 - Todos os dros esorvados 8 (Copia autoricada para uso exclisve - DUNA ABNT NBR 14565:2007 Sumario Pagina Prefacio.. 1 Eseopo. 1 2 Referéncias normativas. 4 3. Definig6es, abreviagées e simbolos. 4 34 Definigées. 4 32 Abreviagées 2 33 Sir 334 332 4 Requisitos gerais... Estrutura do sistema de cabeamento genérico Geral, Elementos funcionais. ‘Subsistemas de cabeamento . Geral. ‘Subsistema de cabeamento de backbone de campus ... Subsistema de cabeamento de backbone de edificio ‘Subsistema de cabeamento horizont: Objetivos de projeto. Interconexdo dos subsistemas. Geral Arquitetura de cabeamento centralizado.. Localizago dos elementos funcionais. Interfaces.. Interfaces de equipamentos e interfaces de ensaio... Canal e enlace permanente Interfaces externas a rede .. Dimensionamento e configuracao.. Distribuldores . Cabos. Cordées da rea de trabalho e cordées de eq Patch cords e jumpers. ‘Tomadas de telecomunicacées . Ponto de consolidagao Sala de telecomunicagées e sala de equipamentos. Infra-estrutura de entrada ‘Cabeamento de servicos externos Desempenhe do cabeamento balanceado. Geral. Configuracao. Classi do cabeamento balanceado i Pardmetros de desempenho do cabeamento balanceado 28 Geral. 28 Perda de retorno. 28 Porda de insergao.. NEXT Relagao atenuagao paradiafonia (ACR)... ELFEXT. 34 Resisténcia em corrente continua (c.c).. "36 Desequilibrio resistivo c.c. 37 LGABNT 2007 - Todos os dios reservados iit Impresse: 051082007 16:37:28 - Posie N° 68742 ABNT NBR 14565:2007 649 64.10 6414 6442 6At3 8 " 414 12 413 2 13 BA 132 133 134 (Copia autoricada para uso exclisve - DUNA ‘Anexo A (normative) Desempenho de enlace permanente e enlace do CP ... At A2 A24 A22 A23 iv Capacidade de transmissao de corrente .. Tensao de operagao. Capacidade de poténci: Atraso de propagagao. Diferenca de atraso de propagagao (delay skew), Implementagao do cabeamento balanceado 38 Geral, ‘Cabeamento balanceado Geral. ‘Cabeamento horizontal Gabeamento de backbone. Desempenho do cabeamento éptico.. Geral Escolha dos componentes. Atenuagao do canal Topologia do canal, Atraso de propagacio. Requisitos dos cabos.. Geral Requisitos do hardware de conexao.. Requisitos gerais Aplicabilidade . Localizacao . Projeto. ‘Ambiente de operagao... Montagem: Praticas de instalaca Marcagao e codificagao por core Hardware de conexao para cabeamento balanceado.. Requisitos gerais.... Identificagao de desempenho Caracter A Caracteris Consideragées de projeto para a instalagao Hardware de conexao para fibra éptica Marcagao e cédigo de cores Caracteristicas dpticas e mecanicas.. Requisitos das tomadas de telecomunicagoes. 56 Esquemas de conexao para o cabeamento de fibra 6pt 57 Praticas de blindagem. 58 Geral. 58 Desempenho eletromagnético 59 Aterramento .. "59 Administragao.. 59 Cordes balanceados 60 Introdugao ! Perda de insergao. 60 Perda de retorno. 60 NEXT Cl Geral Desempenho Geral Porda de retorno, Perda de insergao. [@ABNT 2007 - Todos os drios esorvados Impresse: 051082007 16:37:28 - Posie N° 68742 8 (Copia autoricada para uso exclisve - DUNA ABNT NBR 14565:2007 24 NEXT 25 Relacdo atenuacdo paradiafonia ( A26 ELFEXT 27 Resisténcia de lago em corrente continua (CC). A28 Desequilibrio resisitivo c.c. 29 Atraso de propagacio. ‘2.10 Diferenga de atraso de propagacao (delay skew) ‘Anexo B (normativo) Procedimentos de ensaios. 75 B41 Geral. B.2__ Ensaios de desempenho de canal e enlace. B24 Ensaios de canais de cabeamento balanceado, enlaces permanentes e enlaces do CP. B.2.2 _Ensaios dos canals de cabeamento em fbra 6ptica.. B23. Seqiéncia de ensaios em canais ¢ enlaces... 3. Ensaios de transmissdo de patch cords para cabeamento balanceado. B.4__Ensaios de transmissdo de componentes para caboamont B.4.1_Ensaios de transmissdo em cabos de cobre para cabeamento balanceado. B42 _Ensaios de transmisséo em hardware de conexao para cabeamento balanceado 7 B.4.3_ Ensaios de transmissdo em cabos para cabeamento 6ptico, 7 B44 Ensaios de transmisséo em conectores para cabeamento éptico 7 Anexo C (informative) Caracteristicas eletromagnéticas 78 C1 Deserigao. Anexo D (informative) Aplicagées suportadas D1 Aplicagées suportadas em cabeamento balanceado. 79 D2 Aplicagses suportadas por cabeamento de fibra éptica. ‘Anexo E (informative) Enlace permanente e canal classe Ficategoria 7 com duas conexses. 84 [@ABNT 2007 - Todas os dirios reservados v Impresse: 051082007 16:37:28 - Posie N° 68742 ABNT NBR 14565:2007 Prefacio ‘A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Férum Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, Cujo contedo & de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNTIONS) e das Comissdes de Estudo Especiais Tempordrias (ABNTICEET), so elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios outros). ‘A ABNT NBR 14565 foi elaborada no Comité Brasileiro de Eletricidade (ABNTICB-03), pela Comissdo de Estudo de Cabeamento de Telecomunicagées (CE-03:046.05). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 05, de 02.05.2006, com o niimero de Projeto ABNT NBR 14565. Esta Norma 6 baseada na ISO/IEC 11801:2002, Esta segunda edigéo cancela e substitui a edigao anterior (ABNT NBR 14565:2000), a qual foi tecnicamente revisada Esta Norma contém os anexos A e B, de cardter normativo, e os anexos C, D e E, de carater informativo. INGENHARIA LTDA -05,018.16210001-95 Copia autorzada para uso exclusive - DUNA, vi [@ABNT 2007 - Todos os dros esorvados Impresse: 051082007 16:37:28 - Posie N° 68742 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14565:2007 icios comerciai: Cabeamento de telecomunicagées para edi 1 Escopo Esta Norma especfica um cabeamento genérico para uso nas dependéncias de um tinico ou um conjunto de edficios, ‘em um campus. Ela cobre os cabeamentos metalico @ éptico. Esta Norma aplica-se a redes locais (LAN) e redes de campus. O cabeamento especificado nesta Norma suporta uma ‘ampla variedade de servigos, incluindo voz, dados, texto, imagem e video. Esta Norma especifica diretamente, ou via referéncia: a) _estrutura & configurago minima para o cabeamento genérico; b) interfaces para tomadas de telecomunicag6es (TO); ©) requisites de desempenho para enlaces e canals individuals de cabeamento; 4d) recomendagées e requisites gerais; ) _requisitos de desempenho para o cabeamento para as distancias maximas especificadas nesta Norma; ) _requisitos de conformidade e procedimentos de verificagao, Esta Norma leva em consideragao os requisites especiticados nas aplicagées listadas no anexo D, Esta Norma néo se aplica aos requisitos de protegéo e seguranga elétrica, protegao contra incéndio © compatibllidade eletromagnética e sao cobertos por outras normas e regulamentos. Entretanto, recomendagoes desta Norma podem ser benéficas. INGENHARIA LTDA -05,018.16210001-95 2 Re \cias normativas (Os documentos relacionados a seguir sto indispensavels a aplicagdo deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigées citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). [ABNT NBR 5410:2004 — instalagdes elétricas de balxa tensao ABNT NBR 6814:1986 — Fios @ cabos elétricos ~ Ensaio de resisténcia elétrica ABNT NBR 9130:1994 — Fios e cabos telefénicos — Ensaio de desequilbrio resistive opin autorzadia para uso exclusive - OUNA, ABNT NBR 9133:1999 — Cabos telefénicos - Ensaio de atenuagdo de sinal de transmisséio - Método de ensaio ABNT NBR 13300:1995 — Redes telefénica internas em prédios ABNT NBR 13301:1995 — Redes telefénicas internas em prédios [GABNT 2007 - Todos a8 dios reservados 1 Impresse: 0510812007 16:37:28 - Pesido N° 68742 ABNT NBR 14565:2007 ‘ABNT NBR 13989:1997 — Cabo éptico subterraneo ~ Determinacao do desempenho quando submetido ao ensaio de coeficiente de atrito estético — Método de ensaio ARNT NBR 13990:1997 - Cabo éptico subterraneo — Determinagdo do desempenho quando submetido a vibragao = Método de ensaio ABNT NBR 14103:2005 Cabo éptico delétrico para aplicagao enterrada ABNT NBR 141581998 - Cabo éptico com nicleo geleado protegido por capa APL - Especifcagao ABNT NBR 14160:2005 ~ Cabo éptico aéreo dielétrco aute-sustentado ABNT NBR 14161:1998 ~ Cabo éptico dialétrico de emergéncia - Especificagao ABNT NBR 14433:2000 - Conectores montados em cordées ou cabos de fibras épticas © adaptadores — Especiicagao ABNT NBR 14566:2004 Cabo éptico dielétrico para aplicagao subterrdnea em duto e aérea espinado ABNT NBR 14584:2000 - Cabo dptico com protegéo metalica para instalagdes sublerréneas — Verificagao dda suscetibilidade a danos provocados por descarga atmosférica - Método de ensaio ABNT NBR 14589:2000 - Cabo éptico com protegao melélica para instalagdes subterréneas ~ Determinagao dda capacidade de drenagem de corrente — Método de ensaio ABNT NBR 14703:2005 ~ Cabos de telematica de 100 © para redes internas estruturadas - Especificagao ABNT NBR 14771:2001 - Cabo dptico intemo ~ Especificagaio ABNT NBR 14772:2006 - Cabo éptico de terminagao — Especificagao ABNT NBR 14773:2001 ~ Cabo éptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicagéo em linhas de dutos - Especificagao ‘ABNT NBR 14774:2001 ~ Cabo éptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicagao enterrada — Especificagao INGENHARIALTDA -05,018.16210001.95 ABNT NBR 15108:2004 ~ Cabo éptico com nucleo dielétrico e prote¢ao metalica para aplicagao em linhas de dutos ABNT NBR 15110:2004 - Cabo éptico com niicleo dielétrico e protecdo metdlica para aplicagao enterrada ANSI/TIAIEIA,568:2005 - Commercial Building Telecommunications Cabling Standards Set — Part 1: General Requirements, Part 2: Balanced Twisted-Pair Cabling Components, And Part 3: Optical Fiber Cabling Components Standard (Includes Addendums: B.1-1,2,3.4,5, B.2-1,2,3,4,5,6,11 and B ASTM D 4566:2008 ~ Standard test methods for electrical performance properties of insulations and jackets for telecommunications wire and cable CISPR 22:2006 — Information technology equipment — Radio disturbance characteristics - Limits and methods of measurement opin autorzada para uso exclusive - DUNA, CISPR 24:1997 - Information technology equipment - Immunity characteristics — Limits and methods of measurement IEC 60512-2:1985 — Electromechanical components for electronic equipment; basic testing procedures and measuring methods ~ Part 2: General examination, electrical continuity and contact resistance tests, insulation tests and voltage stress tests - Amendment 1 (1994) 2 [@ABNT 2007 - Todos os dros esorvados Impresse: 051082007 16:37:28 -Pesido N° 68742 ABNT NBR 14565:2007 IEC 60512.25-1:2001 ~ Connectors for electronic equipment — Tests and measurements - Part 25-1: Test 25a — Crosstalk ratio IEC 60512-25-2:2002 ~ Connectors for electronic equipment - Tests and measurements — Part 25-2: Test 25b - ‘Attenuation (insertion loss) IEC 60512-25-4:2001 - Connectors for electronic equipment - Tests and measurements — Part 25-4: Test 25d - Propagation delay IEC 60512-25-5:2005 — Connectors for electronic equipment ~ Basic tests and measurements — Part 25-5: Test 25¢ — Retum loss IEC 60512-3-1:2002 ~ Connectors for electronic equipment - Tests and measurements — Part 3-1: Insulation tests = Test 3a: Insulation resistance IEC 60603-7:1996 - Connectors for frequencies below 3MHz for use with printed boards ~ Part 7: Detail specification for connectors, 8-way, including fixed and free connectors with common mating features, with assessed quality IEC 60603-7-1:2002 - Connectors for electronic equipment — Part 7-1: Detail specification for 8-way, shielded free and fixed connectors, with common mating features, with assessed quality IEC 60603-7-7:2002 — Connectors for electronic equipment — Part 7-7: Detail specification for &-way, shielded, free and fixed connectors, for data transmission with frequencies up to 600 MHz (category 7, shielded) IEC 60825 (all parts) - Safety of laser products IEC 60874-14 (all parts) — Connectors for optical fibres and cables ~ Part 14: Sectional specification for fibre optic connector - Type SC IEC 60874-19-1:1999 ~ Connectors for optical fibres and cables — Part 19-1: Fibre optic patch cord connector type ‘SC-PC (floating duplex) standard terminated on multimode fibre type Ata, Atb — Detail specification IEC 61936-1:2005 - Testing of balanced communication cabling in accordance with ISOMEC 11801 — Part 1; Installed cabling IEC 61935-2:2005 ~ Generic cabling systems ~ Specification for the testing of balanced communication cabling in accordance with ISONEC 11801 — Part 2: Patchcords and work area cords NGENHARIA LTDA -05.019.16210001-95, IECIPAS 61076-3-104:2002 — Connectors for electronic equipment - Part 3-104: Detail specification for 8-way, shielded free and fixed connectors, for data transmissions with frequencies up to 600 MHz ISO/IEC TR 14763-1:1999 — Information technology — Implementation and operation of customer premises cabling = Part 1: Administration ISO/IEC TR 14763-2:2000 — Information technology — Implementation and operation of customer premises cabling = Part 2: Planning and installation ISO/IEC TR 14763-3:2000 - Information technology — Implementation and operation of customer premises cabling = Part 3: Testing of optical fibre cabling Copia autorzaia para uso exclusive - DUNA, ISOMIEC 15018:2004 — Information technology ~ Generic cabling for homes. ISO/IEC 18010:2002 - Information technology — Pathways and spaces for customer premises cabling [GABNT 2007 - Todos a8 dios reservados 3 Impresse: 0510812007 16:37:28 -Pesido N° 68742 ABNT NBR 14565:2007 6es, abreviagées e simbolos Esta segdo apresenta as definigées de terminologia e simbologia aplicdveis ao cabeamento de telecomunicagses fem edificios comercials. Para a distribuigao de redes telefonicas internas em edificios, deve-se seguir as ABNT NBR 13300 e ABNT NBR 13301 3.1 Definigdes Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definigdes: 344 adaptador duplex de fibra éptica dispositive mecdnico projetado para alinhar e unir dois conectores duplex 342 administragio metodologia que define os requisitos de documentagao para administrar o sistema de cabeamento e seus ‘componentes, a identificagdo dos elementos funcionais © os processos que requerem movimentagdes, acréscimos © modificagses. 343 aplicagéo sistema, incluindo seu método de transmissao associado, que é suportado pelo cabeamento de telecomunicagdes 344 4rea de trabalho ‘espaco do edificio no qual os ocupantes interagem com o equipamento terminal de telecomunicagoes 345 rea de trabalho individual ‘espaco minimo no edificioreservado a um ocupante 346 atenuagdo perda de poténcia de um sinal devido a sua propagagao por um meio fisico qualquer INGENHARIA LTDA -05,018.16210001.95 3A7 atenuagao de acoplamento relagdo entre a poténcia transmitida através dos condutores e a poléncia de pico maxima irradiada, conduzida e horontal caves opcionass cables Figura 2— Estrutura hierarquica do cabeamento genérico opin autorzadia para uso exclusive - DUNA, L©ABNT 2007 - Todos os dios reservados 7 Impresse: 0510812007 16:37:28 -Pesido N° 68742 ABNT NBR 14565:2007 Subsistema de tcabeamento de backbone de campus Subsistema de tabeamenta de Dackbane de eaficio ‘Subsistema de caboamento horizontal be Cabo opcional —_? oistibuidr opional Figura 3 — Estruturas para cabeamento genérico centralizado 5.4.2 Arquitetura de cabeamento centralizado ‘As estruturas de cabeamento centralizado, como mostrado na figura 3, criam backbonelcanais horizontais ‘combinados. Os canais so formados por conexdes passivas nos distribuidores. As conexdes so obtidas utiizando-se tanto interconexées como conexées cruzadas. Além disso, para cabeamento épico centralizado, 6 possivel criar conexées nos distribuidores usando emendas, apesar de isto reduzir a capacidade do cabeamento de suportar reconfiguragées, 5.5 Localizagao dos elementos funcionais AA figura 4 mostra um exemplo de como os elementos funcionais sao posicionados no edificio INGENHARIA LTDA -05,018.16210001-95 opin autorzadia para uso exclusive - OUNA, 18 L@ABNT 2007 - Todos os dros esorvados Impresse: 0510812007 16:37:28 -Pesido N° 68742 ABNT NBR 14565:2007 x 0 X etn tor de cg x Figura 4 — Localizagao dos elementos funcionais Distriuidores podem ser colocados na sala de equipamentos ou nas salas de telecomunicagées. As diretrizes para © posicionamento dos distribuidores estao descritas na ISO/IEC TR 14763-2 (Os cabos séo langados usando-se encaminhamentos que podem ser canaletas, eletrotudos, bandejas, entra outros ou simplesmente rotas definidas, Os requisitos para os encaminhamentos e os sistemas de organizagéo de cabos so descrites na ISO/IEC 18010, ‘As tomadas de telecomunicagdes sao localizadas na area de trabalho. INGENHARIALTDA -05,018.16210001.95 5.6 Interfaces 5.6.1 Interfaces de equipamentos e interfaces de ensaio AAs interfaces de equipamento para cabeamento genérico sao localizadas nas extremidades de cada subsistema, s distribuidores podem ter uma interface de equipamento para um servigo extemo em qualquer porta e usar tanto interconexses, como mostrado na figura 5, como conexdes cruzadas, como mostrado na figura 6. O ponto de consolidagao no oferece uma interface de equipamentos para o sistema de cabeamento genérico. A figura 7 mostra as interfaces de equipamento possiveis para os subsistemas de cabeamento horizontal e de backbone. As interfaces de ensaio para o cabeamento genérico sao localizadas nas extremidades de cada subsistema e no pponto de consolidagao, quando presente. A figura 7 mostra as interfaces de ensaio possiveis para o subsistema de cabeamento horizontal opin autorzada para uso exclusive - DUNA, ‘©ABNT 2007 - Todos os crios reservados 19 Impresse: 051082007 16:37:28 -Pesido N° 68742 ABNT NBR 14565:2007 cord do eauipamonto Ea! subettéma de Subst ‘cabeamant, cabear 0 EQP | “‘ansmissto/equpamento terminal Figura 5 — Modelo de intercone: corde de Patch cord ecinarenia OUmee Samant EapLt unsstema do Path cord supsistoma do cabeamonto’ OHNE “cabeamanto squpamento.do ransmssio EQP Figura 6 — Modelo de conexéo cruzada CCabeamento herzontal INGENHARIA LTDA -05,018.16210001-95 El: Interface de equipamento| “ rt: race de este 4 cor Dy fa} £ Sut TE t + tot 1 noon on 3 Cabeaneno de bocktore €l aoa $ 4 + oy i : t t t t : 1 1 conte 1 0 : 3 Figura 7 — Interfaces de equipamento e ensaios & 562 Canale enlace permanente (© desempenho de transmissdo de um cabeamento genérico entre interfaces especificas esté detalhado nas sees 6 © 8 em termos de canal e enlace permanente. 20 L@ABNT 2007 - Todos os dros esorvados Impresse: 051082007 16:37:28 - Posie N° 68742 ABNT NBR 14565:2007 © canal 6 0 caminho de transmissao entre 0 equipamento, como um hub/switch de rede (EQP na figura 7) & 0 equipamento terminal. Um canal tipico consiste em um subsistema horizontal com uma area de trabalho e com corddes de equipamento. Para servigas de longa distancia o canal pode ser construido pela conexao de dois ‘ou mais subsistemas (incluindo a area de trabalho ¢ os cordées de equipamento). O desempenho do canal exclui as conex6es dos equipamentos de aplicacao especifica. © enlace permanente ¢ 0 caminho de transmisséo de um subsistema de cabeamento instalado incluindo 0 hardware de conexao nas extremidades do cabo instalado. No subsistema de cabeamento horizontal o enlace permanente consiste na tomada de telecomunicagdes, no cabo horizontal, em um ponto de consolidagao opcional f@ na terminagdo do cabo horizontal no distribuider de piso. O enlace permanente inclui as conexées nas extremidades do cabo instalado. 5.6.3 Interfaces externas a rede Conexées com redes piiblicas para 0 fomecimento de seus respectivos servicos de telecomunicagbes sao feitas nas interfaces externas a rede. 5.7 Dimensionamento e configuragao 5.7.4 Distribuidores ‘© numero e tipo de subsistemas que esto na implementagao de um cabeamento genérico dependem da geografia edo tamanho do campus ou edificio e sobretudo da estratégia do usuario. Usualmente hé um tinico distribuidor de ‘campus para cada campus, um distribuidor de edificio para cada edificio e um distribuidor de piso para cada piso. © projeto dos distribuidores de piso deve assegurar que os comprimentos de patch cordsijumpers e cordées de equipamentos sejam minimos @ a administragdo deve assegurar que estes comprimentos sajam suficientes para a operagao, s distribuidores devem ser posicionados de tal maneira que os comprimentos de cabos sejam consistentes com 05 requisitos de desempenho de canal das segdes 6 ¢ & Em caso de implementagSes em referéncia na segao 7, os distribuidores devem ser posicionados para garantir que 0 comprimento do canal da tabela 1 ndo seja excedido. Entretanto, nem todas as aplicagSes so suportadas sobre 0 comprimento maximo mostrado na tabela 1, usando simplesmente um Unico tipo de cabo. As tabelas 20, 21 @ 2 indicam que o suporte a aplicagdes especificas sobre canais instalados pode requerer uma mistura de ‘melos fisicos de cabeamento @ de especificagdes de desempenho. NGENHARIA LTDA -05.019.16210001-95, Tabela 1 — Comprimento maximo do canal Canal Comprmento Horizontal 700 Horizontal + backbone de edificio + backbone de campus 2000 NOTA Em algumas implementages do subsistema de cabeamenta horizontal na sepia 7, ‘0 FD pode néo supartar TO até a distancia maxima mostrada. NOTA2 _ Para aplicagdos especiicas com floras épticas, consular 6 anexo D. elo menos um distribuidor de piso deve ser instalado para cada piso; para reas superiores a 1000m?, no minimo um distribuidor de piso deve ser instalado para cada 1000m* de reas reservadas para escriérios. Se a area de piso for pouco populosa (por exemplo, um saguao), é permitido servir este piso por meio de um distribuidor localizado em um piso adjacente. As fungdes de miiliplos distribuidores podem ser combinadas. A figura 8 mostra um exemplo de cabeamento genérico, Na figura 8, 0 edificio A mostra um exemplo de cada distribuidor localizado separadamente ¢ 0 edificio B mostra um exemplo onde as fungdes de um distribuidor de piso e de um distribuidor de edificio foram combinadas em um Gnico distribuidor. Copia autorzaia para uso exclusive - DUNA, ‘©ABNT 2007 - Todos os crios reservados 24 Impresse: 0510812007 16:37:28 -Pesido N° 68742 ABNT NBR 14565:2007 ae Edificio A fe por a ® Figura 8 — Exemplo de um cabeamento genérico com distribuidor de edificio « de piso combinados Em certas circunstancias, por exemplo por raz5es de seguranga ou conflabilidade, redundancias podem ser projetadas no cabeamento. A figura 9 apresenta um dos possiveis exemplos de conexéo dos elementos funcionais, dentro da estrutura, para oferecer protegdo contra falhas em uma ou mais partes da infra-estrutura de cabeamento, Esta pode ser a forma basica para um projeto de cabeamento genérico em edificios, oferecendo alguma protegao ‘contra danos como fogo ou falhas nos cabos da rede piibica. NGENHARIA LTDA -05.019.16210001-95, 2° andar é : + andar : 3 3 ‘Subsolo é Cabo de Cabo de entrada entrada Figura 9 — Inter-relagao dos elementos funcionais em uma instalagéo com redundancia 22 L@ABNT 2007 - Todos os ros esorvados Impresse: 0510812007 16:37:28 -Pedido N° 68742 ABNT NBR 14565:2007 57.2 Cabos Para detalhes da ullizagio dos tipos recomendados de cabos, ver a ABNT NBR 14703, O hardware de conexéo de cabos deve oferecer a conexao direta para cada condutor e nao deve permitir contatos entre mais de um ccondutor (por exemplo, derivagées nao devem ser usadas). 5.7.3 Cordées da area de trabalho e cordées de equipamento Os cordées da area de trabalho conectam as tomadas de telecomunicagées a0 equipamento terminal. Os cordées de equipamento conectam equipamentos aos distribuidores do cabeamento genérico. Nao sao permanentes e podem ser para aplicagées especificas, Devem ser levados em consideragao 0 comprimento @ 0 desempenho de transmissao destes corddes; as consideragdes devem ser identificadas quando relevantes. A contribuigo destes cordées para o desempenho deve ser levada em consideragéo no projeto do canal. A secéo 7 oferece diretrizes para comprimentos de cordées como referéncia nas implementagdes de cabeamento genético. 5.7.4 Patch cords e jumpers Os patch cords © 0s jumpers s40 utlizados nas implementagées de conexdes cruzadas nos distribuidores. A contribuigao destes cordées para o desempenho deve ser levada em consideragéio quando do projeto do canal. A segao 7 oferece diretrizes para os comprimentos dos patch cords/jumpers como referéncia nas implementagoes de cabeamento genérico. 5.7.5 Tomadas de telecomunicagées 57.51 — Requisites gerais © projeto de um cabeamento genérico deve assegurar que as tomadas de telecomunicagdes so instaladas em toda a parte da area utlizével do piso. Uma alta densidade de tomadas de telecomunicagées melhora a habilidade do cabeamento de acomodar mudangas. As tomadas de telecomunicagées podem estar presents individualmente ‘ou em grupos. Cada area de trabalho deve ser servida por um minimo de duas tomadas de telecomunicagées. Para diretrizes do tamanho da érea de trabalho, ver a ISOIIEC TR 14763-2 ‘A primeira tomada de telecomunicagées deve ser para terminagao de um cabo balanceado de quatro pares de acordo com 10.2.1 NGENHARIA LTDA -05.019.16210001-95, ‘A segunda tomada deve ser para: — fibra éptica; ou — terminago de um cabo de quatro pares balanceado de acordo com 10.2.1 Cada tomada de telecomunicagées deve ter um m permanente de identificagao que seja visivel ao usudrio Dispositivos como baluns, splitters (conector Y) e casadores de impedéncia, se usados, devem ser externos a0 hardware de conexao. 57.52 Tomada de 15608 de usuario unico Copia autorzaia para uso exclusive - DUNA, Em uma implementagao geral de um cabeamento genérico, uma tomada de telecomunicagdes serve a uma Gnica rea de trabalho. O comprimento dos cordGes da area de trabalho deve ser 0 menor possivel. A implementacao da topologia deve ser selecionada das opgées descritas em 7.2.2.2 (para cabos balanceados) @ em 8.4 (para cabos 6pticos). A tomada de telecomunicagdes deve ser conhecida como uma tomada de telecomunicagbes de usuario nico e deve ser instalada em local acessivel ‘©ABNT 2007 - Todos os crios reservados 23 Impresse: 0510812007 16:37:28 -Pesido N° 68742 ABNT NBR 14565:2007 [A contribuiggo dos cordées da area de trabalho, dos patch cords e dos cordées de equipamento para o desempenho do canal deve levar em consideragao 0s requisios da secdo 6 (cabos balanceados) © segao 8 (cabos épticos), a fim de garantr 0 desempanho 5.753 Tomada de telecomunicagées multiusuario (MUTO) Em um ambiente de escritéros abertos, um conjunto de tomadas de telecomunicagdes pode ser usado para servir 22 mais de uma area de trabalho. A implementagao da topologia deve sor selacionada das op¢bes descrtas em 7.2.22 (para cabos balanceados) e em 8.4 (para cabos épticos) e este conjunto de tomadas de telecomunicages dave ser conhacido como tomada de telecomunicagées multivsuaio. ‘Onde sto usadas as tomadas de telecomunicagdes mutiusuario: a) uma tomada de telecomunicagées multiusudrio deve ser instalada em uma érea de trabalho aberta, onde cada grupo de areas de trabalho seja servido por no minimo uma tomada de telecomunicagées multiusuario; b) uma tomada de telecomunicagdes muiusuério deve ser limitada a servir um maximo de 12 éreas de trabalho; ©) uma tomada de telecomunicag6es multlusudrio deve ser instalada em local de facil acesso, como colunas do edificio ou paredes permanentes; 4d) uma tomada de telecomunicagdes multiusuério nao deve ser instalada em areas obstruidas; e) a contribuigéo dos cordées da area de trabalho, dos patch cords e dos cordées de equipamento para o desempenho do canal deve levar em consideragdio os requisites da segdo 6 (cabos balanceados) e sego 8 (cabos épticos), a fim de garantir o desempenho: f) o-comprimento do cordao da area de trabalho deve ser limitado para garantir o gerenciamento. 5.7.6 Ponto de consolida A instalagao de um ponto de consolidacao no cabeamento horizontal, entre o distribuidor de piso e a tomada de telecomunicagées, pode ser util no ambiente de esoritérios abertos, onde a flexiblidade de realocagao das tomadas de telecomunicagdes é uma exigéncia. Um ponto de consolidacao entre o distribuidor de piso e a tomada de telecomunicagées @ permitide. © ponto de consolidagao deve conter unicamente componentes de conexao passivos e nao deve utlizar conexGes cruzadas. ‘Onde $80 utlizados pontos de consolidagao: a) © ponte de consolidagao deve ser instalado de maneira que cada grupo de areas de trabalho possa ser atendide por no minimo um ponto de consolidagao; b) © ponte de consolidagao deve ser limitado a atender no maximo 12 areas de trabalho; ©) ponte de consolidago deve ser instalado em locais que possibilitem o acesso para manutencéo; 4) para cabos balanceados, © ponto de consolidagao deve ficar a uma distancia de no minimo 15 m do distribuidor de piso; ) oponto de consolidagao deve ser parte do sistema de administragao. Copia autoriznda para uso exclusive - DUN ENGENHARIA LTDA - 05.018, 16210007.95 5.1.7 Sala de telecomunicacées e sala de equipamentos ‘As salas de telecomunicacSes devem oferecer todas as facilidades (espago, alimentagao elétrica, controle ambiental etc.) para os componentes passivos, dispositivos ativos e interfaces com o backbone do sistema de cabeamento que estejam nelas instalados, Cada sala de telecomunicagées deve ter acesso direto ao subsistema de cabeamento de backbone. 24 L@ABNT 2007 - Todos os ros esorvados Impresso: 05/09/2007 16:37:28 - Pexido N* 68742 ABNT NBR 14565:2007 Uma Unica sala de equipamentos @ a area dentro do edificio ou para um complexo de adificios onde os equipamentos de uso comum de todos os usuarios da rede sao instalados, A sala de equipamentos recebe um tratamento diferente das salas de telecomunicagSes por causa da natureza ou complexidade dos equipamentos (por exemplo: PBX, servidores, roteadores, switches principais etc.). Mais de um distribuidor (de campus, de edificio ou de piso) pode ser instalado na sala de equipamentos. 5.7.8 Infra-estrutura de entrada Compreende 0 tinico ponto de interface com os servigos externos 20 edificio ou complexo de edificios e 0 fencaminhamento dos cabos dos distribuidores de campus ou edificio. A infra-estrutura de entrada é necesséria quando o backbone de campus os cabos de redes publicas e privadas (incluindo antenas) entram no edificio e necessitam de uma transigao para cabos internos. Regulamentos locais podem requerer infra-estruturas especiais, ‘onde os cabos externos so terminados. Neste local de terminagao, a mudanga de cabos externas para cabos internos pode ser feta, 5.7.9 Cabeamento de servigos externos A distancia dos servigos externos ao aistribuidor pode ser significativa. O desempenho do cabo entre estes pontos deve ser considerado parte do projeto inicial e da implementago das aplicagées do cliente. 6 Desempenho do cabeamento balanceado 61 Geral Esta segdo especifica 0 desempenho minimo de um cabeamento balanceado genérico, O desempenho do ‘cabeamento balanceado é especificada para canal, enlace permanente e enlace do ponto de consolidagao (ver figura 10). Enlace permanente Enlace do CP Fo) oP INGENHARIA LTDA -05,018.16210001-95 Figura 10 — Canal, enlace permanente e enlace do ponto de consolidacao de um cabeamento balanceado Quando usado 0 compartihamento do cabo por diferentes aplicagdes, requisitos adicionais devem ser levados em Consideragao para o cabeamento balanceado. Requisitos adicionais de diafonia para cabeamento balanceado $80 especificados na ABNT NBR 14703, Copia autorzada para uso exclusive - DUNA, As especificagdes de desempenho séo estabelecidas por categorias para cabeamento balanceado. Isto garante a transmissao de aplicagdes sobre os canais de acordo com 0 anexo D, que lista as aplicagSes e os requisitos minimos de cada categoria, ‘©ABNT 2007 - Todos os crios reservados 25 Impresse: 051082007 16:37:28 - Posie N° 68742 ABNT NBR 14565:2007 (Os requisitos de desempenho do canal descritos nesta se¢do podem ser usados para o projeto e verificago em qualquer implementagao desta Norma. Onde exigidos, os métodos de ensaio definidos ou referenciados nesta seco devem ser aplicados. Adicionalmente, estes requisitos podem ser usados para desenvolvimento de aplicagdes e diagnésticos. (Os requisitos de desempenho do enlace permanente © do enlace do ponto de consolidagao, sao descritos no anexo A e podem ser usados como ensaio de aceltagao de qualquer implantacao desta Norma, Onde exigidos, (0s métodos de ensaio definidos e referenciados pelo anexo A devem ser aplicados. ‘As especificagdes nesta sepdo permite a transmissfio de classes de aplicagSes definidas sobre distancias diferentes daquelas especificadas em 7.2 e/ou usando meio fisico e componentes com diferentes desempenhos em relagdo aqueles espectficados na ABNT NBR 14703 e sogdes 10 e 13. As especiticagées de desempenho de canal, enlace permanente e enlace do CP de uma determinada categoria devem ser atendidas para a faixa de temperatura de operaco do cabeamento. Deve haver margens adequadas que levem em conta a dependéncia da temperatura dos componentes do ‘cabeamento conforme espectficagdes instrugdes de sous fabricantes. Atengao especial deve ser dada a ‘medigao de desempenho em temperaturas de pior caso ou a estimativa de desempenho de pior caso, com base ‘em medigdes feitas em outras temperaturas. ‘A compatitilidade entre os cabos usados no mesmo canal ou enlace permanente deve ser mantida ao longo de todo o sistema de cabeamento. Assim sendo, nao devem ser feitas conexdes entre cabos com impedancias nominais diferentes. 62 Configuragéo © desempenho de um canal é especificado nas conexdes e entre conexdes a0 equipamento tivo. © canal compreende apenas as secdes passivas de cabo, hardware de conexo, os cordées da area de trabalho, 108 cordées de equipamentos e os patch cords. As conexées do equipamento ativo ao hardware de conexo nao sao consideradas, © suporte a aplicagdes depende apenas do desempenho do canal que, por sua vez, depende do comprimento do ‘cabo, nimero de conexdes, praticas de terminagao do conector e servigo de instalagao. € possivel conseguir um desempenho de canal equivalente sobre comprimentos maiores pelo uso de menos conexdes ou usando ‘componentes com niveis de desempenho superiares (ver anexo A). NGENHARIA LTDA -05.019.16210001-95, s limites de desempenho para canals de cabeamento balanceado so dados om 6.4. Estes limites sao derivados dos limites de desempenho de componentes da ABNT NBR 14703 e da se¢do 10, assumindo que o canal é ‘composto de 90 m de cabo de condutor sélido, 10 m de cordées e quatro conexées (ver figura 10). ‘A maioria dos canais Classe F é implementada com apenas duas conexées. Informacao adicional a respeito desta implementacao é dada no anexo E. {A figura 11 mostra um exemplo de um equipamento terminal na area de trabalho conectado ao equipamento de transmissio usando dois canais com meios fisicos diferentes que séo cascateados. De fato, hé um canal de fibra optica (ver segao 8) conectado por um componente ative no FD a um canal de cabeamento balanceado. HA quatro interfaces de canal; uma em cada extremidade do canal balanceado e uma em cada extremidade do canal de fra. Copia autorzaia para uso exclusive - DUNA, 26 L@ABNT 2007 - Todos os dros reservados Impresse: 0510812007 16:37:28 -Pesido N° 68742 ABNT NBR 14565:2007 Sys B=] 0 Canal go caboamttto blenceade co conexto conexdo opelonal (OE EQP = Equpamento opo-ltrénico Figura 11 — Exemplo de um sistema mostrando a localizagao de interfaces de cabeamento @ extensio de canais associados (© desempenho de um enlace permanente 6 especificado para o cabeamento horizontal na tomada de telecomunicagées e entre esta e o primeiro hardivare de conexéo na outra extremidade do cabo horizontal e pode conter um CP. O desempenho de um enlace do CP é especificado para cabeamento horizontal no CP entre este © © primeiro hardware de conexéo na outra extremidade do cabeamento horizontal. Para o cabeamento de backbone, o enlace permanente 6 especificado no hardware de conexao ¢ entre estes om cada extremidade do cabo de backbone. O enlace permanente e o enlace do CP compreendem apenas as secdes passivas de cabo e hardware de conexao. 5 limites de desempenho para enlaces permanentes de cabeamento balanceado e enlaces do CP sao dados no anexo A, 3s limites de desempenho para enlaces permanentes do cabeamento balanceado com implementagao maxima s80 dados no anexo A. Estes limites s80 derivados dos limites de desempenho de componentes da ABNT NBR 14703 e da sego 10, assumindo que o enlace permanente 6 composto de 80 m de cabo de condutor sélido e t8s conexées (ver figura 10), NGENHARIA LTDA -05.019.16210001-95, ‘A maioria dos eniaces permanentes classe F é implementada com apenas duas conex6es. Informacao adicional a respeito desta implementacao é dada no anexo E. 6.3 Classificagao do cabeamento balanceado Esta norma especifica as seguintes classes para cabeamento balanceado: a) classe A: especificada até 100 kHz; b) classe B: especificada até 1 MHz; ©) classe C/Categoria 3: especificada até 16 MHz; d) classe DiCategoria Se: especificada até 100 MHz; opin autorzaia para uso exclusive -DUNA, e) classe E/Categoria 6: especificada até 250 MHz; f) classe FiCategoria 7: especificada até 600 MHz. ‘@ABNT 2007 - Todos os dios reservados 27 Impresse: 051082007 16:37:28 -Posido N° 68742 ABNT NBR 14565:2007 Um canal classe A é especificada de modo a oferecer um desempenho minimo de transmisséo para suportar aplicagdes classe A. Similarmente, os canais classes B, C, D, E e F oferecem desempenho de transmissao para suportar as aplicagdes de classes B, C, D, E e F, respectivamente. Enlaces e canais de uma dada classe suportam todas as aplicagbes de uma classe inferior. A classe A & considerada a menor. Canais, enlaces permanentes e enlaces do CP no cabeamento horizontal devem ser instalados para oferecer um desempenho minimo de classe Dicategoria Se, (Q anexo D apresenta as aplicagdes conhecidas por classes. 6.4 Parametros de desempenho do cabeamento balanceado 644 Geral Os pardmetros especificados nesta subsegao aplicam-se a canais com elementos de cabos blindados ou sem blindagem, com ou sem uma blindagem geral, exceto especificagao contraria ‘A impedancia nominal dos canais 6 de 100 0. Isto & obtido por um projeto adequado, bem como escoiha apropriada dos componentes do cabeamento (independentemente de sua impedancia nominal). Os requisitos desta subsegio so dados por limites calculados com uma casa decimal de preciséo, usando a ‘equago para uma faixa definida de frequéncias, Os limites para atraso de propagagao e atraso de propagacao relativo sao calculados com trés casas decimais de precisao. As tabelas adicionais sao apenas para informagao e tém seus limites derivados destas equagdes em freqiiéncias crticas, 642 Perda de retorno Os requisitos de perda de retomo aplicam-se apenas as classes C, D, Ee F. A perda de ratomo (RL) de cada par de um canal deve atender aos requisitos derivados da equagao da tabela 2. 0s requisites de perda de retoro dever ser atendidos nos dois extremos do cabeamento. Os valores de perda de retomo em frequéncias nas quais a perda de insergao (IL) estiver abaixo de 3,0 dB so apenas para informagao. Quando necessario, a perda de retorno (RL) deve ser medida de acordo com a ASTM D 4566, Terminagées de 100 2 deve ser conectadas aos elementos do cabeamento sob ensaio na extremidade remota do canal NGENHARIALTDA -05.018.16210001.95 3 Tabela 2— Perda de retorno para canal 8 Giasse | Frogliéncia | Perda de retorno minima g MHz B i c terete 15.0 3 > 1s f<20 17.0 g 20575100 30 10096) q 1sf<10 19,0 3 — 10

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