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2. Um novo paradigma? O que estamos buscando acentuar é que toda educacao hoje nos obriga a levar em conta a mudanga crucial na vida das sociedades em conseqiiéncia de mudancas no modo de acumulagao do capital e no modo de relacionamento simbélico com o real, isto é, na cultura. A levar em conta, igualmente, o incremento extraordinario das fun- * Antropobigiea do espelho Pode-se chamar esse novo sistema de “tovotismo” ode-se chamar es ~Ainda g sistemas produtivos ocident ais nao se identifiquem como toyor, 04 tout court, OS PLOCESSOS consentaneos com 2 eismo transn 7 a nal tém a ver com o sistem apones; na medida em que dalidag, flexibilidade sejam determinantes. Por outro lado, 0 ethos daory, * zagao mereadoldgica e midiatuca da contemporancidade, Por sua.” fase no difusionismo culturalista, € bastante afim ao toyotismo, No modelo societal em gestacao, correspondente ao NOVO sige ma produtivo e a hegemonia das finangas na forma de acumulse ¥ do capital, educagao e satide (servicos necessarios a formacig de co, sumidores e& reciclagem da mio-de-obra), parecem tornar-s sociais por demais elevados para os interesses industriais, N, dos Unidos, em uma década (1980/1990), segundo Auali, os gastos em satide passaram de 8 a 11% do PNB, eos Bastos em educagao cresceram em valor real de trés a seis Pontos por ano. Na Europa, a alta correspondente é de cinco Pon. tos. Nao ha limite para esse crescimento insacisvel. Er, evolugio reduza rentabilidade da economia e desacelerave \ investimentos industriais’. Bastos 0S Esta. Para Attali, que vé na producao da demanda - em vez da produ- “Gao industrial — as causas do declinio da forma mercantil moldada pela hegemonia norte-americana, os custos de educagao e satide fo- ram responsaveis pela crise, entendendo-se por “crise” o transe de passagem de uma etapa do capital a outra. Em sua anialise’, sustenta ter sido para lidar com a crise que os paises do Centro capitalistaesti- mularam fortemente o consumo, provocando o endividamento dos consumidores e o empilhamento de objetos no tempo e no espago. < oe Nasce dai o fenémeno do

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