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Tonka dado iP nc 94 ete ine fompta per areyrmernnrenrtirrninar wt net nt tn a ea Tel net se a etree ace se wing ities par aig ilo natace se 4. A satide emocional do psicologo que atua em situagées de emergéncia Todas se pesoas ida de utes pesos ese porta om ela. 0 valor do enidado que oferce et a sua qualidade, e806 wa forma de lio de non (Cin Muay Paes, 2010) E sabido que 0 trabalho em emergncis ¢ intinsecamente ‘stresante. Condigbesfsicamente exigentes ou nada prazer- sas, carga de trabalho pesads, ens longas horas, com rsco de fadiga erdnea e falta de privacidade e de espago particular, acrescidas do fato de se esta separado de seus familiares por Jongos perodos, representam impacto severo no risco de adoceimento. Com frequéncia, hi earéncia de recursos € s- porte quando acionado e um inadequado reconhecimento pelo seu trabalho. A convréncia muito préximse prolongada ‘denio de uma equipe representa imporeante fatorgerador de conflios(Bhrenrcich, 2006). [Newman e Shapiro (2006), a0 ampliar as condiges ac ‘ma mencionadas,eesaltam ainda que o trabalho emt ajuda humanitsiaexpae os proisionlsasitagées de dificil ma- cjo, como conto com as autoridades locas ¢ a angisia ‘moral por decsBes ~ que evenualmenteterSo de tomar—em telasfo a quem serd sjudado e quem 2do ted aja. Encon- tram limites na autoridade pare prestar 2 ajudn necesita, nfrentam perigos craicos e slo repetidamente expostos @ bistrinstaumatizantes, tragédias pessoas ou cenas teri, podendo cles mesmos passarem por experéneias horivs ‘0 cofisio de psicorerapeuts € muito particular em viros aspestoso trabalho eompreende mutas horas em isolamen- to, com pessoas em crise, com rendéncias sicidas on homick ‘das oem proceaso de lato pela perda de entesqueridos. O pricoterapeuta étreinado pare fcalizar sempre os problemas dos outros oferecer apoio, empati,inerpretacio, explca ‘oe dieclo, sem esperar rerorno. A narureza desserabalho ‘inclu am intcemindvel cielo de eomegos com novos pacientes, psicoterapiapropriamente dita eum novo ciclo de términos esses relacionamentos; existe cilos de conexese descone- es regulares ase enfeatadose elaborados. sas particularidades da profissio de psicorrapeuta ta ‘em algumasconsequéncias, As pesquiaas de Zur (2011) mos- team que os psicoterapeutastém maior probablidade de se tomar deprimidos¢ abusae de subst2ncias ou atitudes sui das do que qualquer outra profiso da rea da saide, como medicina, enfermagem ¢ odontologia. Ess consequincias podem ser anda mais sevras quand se considera 0 crabatho com vtimas de emengéncis e traumas severos. Acreditar que profsionais ve lidam com vitimas de emergEnciase raumas possum emerge intacts do contato com osofrimento ea per dds € una postura alo reals £ necessrio que se reconhega eters rate amet ‘que profisionais que trabalham com essa populago orrem (riseo deintealiza o que os pacientes sentem. Ak disso, pelo alto grau de exposiio 3 situagiotraumstica, 0 profisio ral que aaa em emergénciacoloca em rscoa sua sade men- tal, como afrmam divesosestudiosos do tema (McFarlane, Van Hooffe Goodhew, 2009; Van Der Velden e Kleber 2009; “Maguen eta, 2008; Ursano, Fullerton ¢ Benedeck, 2009). Rynearson, Johnson e Corres (2006) consideram que 0 processo complexo de sinuase mental, epiriaal, pcos ‘espiritualmente dante de uma stuago traumdtica, sobren- dos relacionada a uma morte violent, exige do profsional, seja le aguele que responde a acidenes, 0 que est em ut ronto-atendimento ou o psicoteapeuta, uma postirs spor ‘iva fundada no que recebe os cuidados por ele oferecidos. (Com esse objetivo, as trefas dle requerdas 830 1 estahelecer e manter condigées de soguranga; ta desenvolver a idia do que si reagbes norma a fatos « restabelecero senso de resliénca com foco na histia vivida e nareadas 4. forlecerhabildades de enfseatamento; . ajudara estabelecer padedes de autocuidado em curto longo prazos. © processo de construgio da relagio terapduica na psi coterapa com sobreviventes lou familiares de stages tau smiticas apoia-se no self do psicorerapeuta como um elemento fandamencal para que se estabelega uma relagio clara © aber- +a. Um mecanismo de defesa muito uiizado pelos pacientes © que os ajuda 2 dstancié-os das experiéncae afetiva doloro- sae como rtva rstera, vergonkae insepuranga &disscia- 0, Esse ipo de mecanismo de delesa pode ser pimeiramen: fe scestado pelo psicorerapeuta; no entanto, se no for seconhecido e processado, pode ser impulsivamente atuado {Pearlman, 1995). ACONTRATRANSFERENCIA NO ATENDIMENTO A VITIMAS [DE TRAUMA E SUAS CONSEQUENCIAS PARA PSICOTERAPEUTA Grandes demandas so dirghas os psicorerapeutas por pacte dos sobrevvents fou vias de situagies traumsticas. Una ‘elas € 2 empaia genuina que permite 20 paciente aabar 3 rerapi como uma skuagio de segurangae potesdo, qu favo- rece a expresio da ansiedadee dos sentiments de vulnerabi- lidade, Além dessa demandas, os pacientes também podem cespressae a desrenga em relagfo 8 expecraiva de olerem a gua espécie de ajuda, o que pode acarretr ceria fustragfo arctica por pate do picoterapeuta (Klin Paviae, 1999), (0 tratamento ical as vginas de emergéncias rma € considerado fator fundamental na prevengio de sintomas raves, como transtorno do pinicoe depressio, er grande importncia tarahém no decorcer do watamento. Muito f tores podem influenciae tato 0 encaminhamento do tata- mento quanto o teu prognésticos podemos destacar, entre les, a atitude do psicorrapeuta, sua conduta frente a0 pi- ‘ete © 0 modo como lida com seus peOprios sentiments. [A fim de evtar que a dupa trapéatca sea englida por cssas expeiéncias afetivas dolorosas, pode ser idenificada a tendénca & iealizagio do psicoterapeuta como “salvador”, tanto por parte do paciente como do. préprio profisional. ‘Como o poder da tansferécia € mui cfc de ser notado ¢ ‘oralmente vvenciado, é important salentar o quanto &indi- pensive otratamenco pessoal do pscoterapeuta. Senimentos ‘oneratransferenciasintensos podem ser geradosnele quando se fala no coneato com pacientes vtimas de sitwagbes raumsti- «3s Uilzaremos agua defnigdo de Racker (1982) de conra- transferéncia, ou sea, da wxalidad da rexposta picokigica do analista 2 paciente. Tatas de estar frente a ents com pes soas em grande softimento psiquico, além do fato de que as sieuagdes waumavess podem evidencae tanto a fagilidade quan aimpoténia do pscorerapeuta Para evitar a mudansa da visio de mundo a dor piquica, 0 psicoterapeuta também pode langar mio de ceros mecanismos de defesa, somo. nega- {fo #0 jsolamento (nse, 2006). Uma vex que os pacientes nessas condigies adverss io ‘costumam ter conscigncia de suas experiénciasafetivas, por cesses sentimentos serem muitas vere intolerves e contrad- ‘rios os pucoterapeutas so aqueles que geralmente ident- ficam em primero lugar por meio desi mesmos, rvs, 0 redo, a vergonka €a inseguraga. Se no forem adequada- ‘mente reconhecides ¢ claborados, esses sentimentos podem ser reproduzids ¢reexperimentados 20 longo do tratamiento ‘por ambos, am de prodvzirem temores¢ impasses em am bos (Peaciane Saakvitae, 1995}, Além disso, os sentiments contratranslesnais intensos ‘que podem aparecer no psicoterapeuts de vitimas de traumas ‘surgem pelo fro de le eta dante de pessoas em grand so- frimento psiquico, e também porque as situagies traumiticas deixar evident a fragilidade ea imporéncia do pofsional coo peso comm (Bike a, 2006). intemidade des ses semiments vai sializaro tipo de respostaadvesa que © tricoteapeua pode desenvolver ‘Aor Katze Jona (2006) afmam que os conteidos conatanserencai que mais poder se manifestae de modo inconaiente nein creunsticis so + Impoténia:€ um sentimenco extremamente dag para um uidado fin deel, peoisional pode criar um diranciamenso dagucle que et sfrendo 4 trnsese muito envolvdo. Ease sentmento pe se infitrar no relacionamento terpéutico sab 4 forma de pensiments em assum diferentes daguele que 0 pa Gene etéeatando, oma procua de axes peas quas © paciente supostmente nfo quer sr awdado- +" Veruonha embargo: podem suri deido sos medos inconsientes do psiotrapeuta a resp de sua morte, pocexemplo. Ao presencia a dexintgragio fica on pic colin do pacientes sentiments podem sie € provocar una cfculdade do pscorerapeua de yer" d- reaamente 0 sofrimen daquele de quer eu, © que pode tine como resuledoo ola do pofsionl “para ‘outro lado” sa iteralment ou Fiuraivarent 1 Nogagio: como incio de aplacar sa ansicdade, © rofssional pos evar fale sobre a ealidade da expe ‘tna do paciene, numa temaivainconssieme defer fo problems desaparecer. As eagbes mais comuns nese ‘ws si a tentativa de esolero problem efornezer um cemsel equvocado, * Raivaehosilidade: podem infltrarse so forma de saresmo on apiagio de rlos a paces. Ese en nmr ois exert ‘imentos podem estar inconscentes, cj pla inabilidade do psicoterapeuta em ajudar quem ext sofrendo ou dev do is suns fustrag@es pessoas ou profissionais. ‘+ Teiteza: quando envolvidos nos seus sofrimentos, oF profsionas nfo conseguem manter uma conexo com 0 paciene. Ess stuaglo pode gorar 2 reversfo dos papeit «fazer que © paciene reme confortar o psiorerapeuta 04, ainda, mudar de assunto para aliviar © desconforto do profssional 4 Inguictago:advém da ansiedade do profissional em fx 2zr tudo cecto,em alviar a dor do parent. Para isso, pode limpor aguilo que achaeeto, fzendo que at suas noses- dades procedam as nccessiades da pessoa gue ote. ‘TRAUMA SECUNDARIO E/OU FADIGA POR COMPAIKAO ‘A empata é um fendimeno centrale de extrema importincin quando se visa compreender a natureza da relago euidadoo! cient Segundo © Moderno Disionrio da Lingua Portugoe- sempata vem do prego empthea e pode ser dfinida como: cf gi tsa dened ois mrt, ve ono copptiv ox lms de un br de art ou um obj ata de modo gue ees parce bua le Na ‘scans stado de spo no qua uma pesos We com ‘ours, pesado seni 9 quel seminds(Weelog, 209) Existem ndicos convincentes de que nossa estrucuraani- smal & constitula de forma a proporcionar 0 fendmeno da ‘empatia eo faro de que podemos encontrar fenémenosseme- rains Pei fm) Iantes tm outros animais ¢ uma fonte de confirmagio de suas bases biolgieas (Lago, 2008) Mollet a. (2006) afrmam que os seres humanos cost ‘mam sacrficar hereficos maternis pata apoiae ou se opoe 8 ‘causas sociais os efits neurobiol6gicos referentes & satsf- ‘elo de doar sto os mesmos ceasionados pela obtengio de uma gratifiago. © ceontigio emocional ou « angista pessoal diane do sofrimento dos outros compreende reagdes pré-empiticas, ‘denifcadas nas primeiras fase do desenvolvimento huma- ro, que também podem se manifesta na vide adulta (Falcone etal, 2008). ‘A empatia,porém, no € um fendmeno puramente bol ‘coe animal, mas wm construto mulkidimensional, com ws ‘componentes pincipais: cognitive (perpectiva e procesox egulattios),afetivo(compartthamenco de emogdes) © com- pportamental. Entretanto, nao basta perceber de forma acura ‘das pensamentos e sentmentos de alguém sem experimen- tar compaixo ¢interesse pelo seu bemvestar poi sso no traduz manifesagdo empatica (biden) Decety€ Jackson (2006) defendem a existéncia de ris ‘componentesfuncionis que produzem a empatia: 0 compar tiharnentoafeivo entre 0 “eu” eo “outro” (percepsto-agdo ‘que nes leva a0 compartilhamento de epeesenagSes) a cons enc pce nef etrurdearamente en se Fneoranento, no meme 3 psi [A CISD sito € wma tenia isoladas ela fax parte de umn programa (CISM) e, portant, no deve ser utlizada fora des- ‘se modelo peedeterminado (Mitcell,2004).© autor enfaiza ainda que de forma nenhuma essa frrarents de itervensio ‘em exte deve ser considerada psicorerapia ou uma forma de substitu, A téeniea CISD permite a expresso em grupo ‘dos seatmentose emogies relacionados a uma vivénca trau- imdtica epeacura aliviar oestresse por meio da reconstrugio rarraiva di experiéaciavivencada pelo individuo. Essa te- nica spresenta-se em sete fases (Everly € Mitchell, 2000; De- willy, Gist © Weight, 2003) 1. Inrodusio, quando 0 profisonal se apresentae sio descritos 0s objetvos, processos ¢ henefcis da inter vensio. 2 Narragio, quando 0s fatosvivenciados so desritos. 23 Pensamentos, quando se questiona quais foram os ‘seus primeiros pensamentos. ‘4 Reagées emocionais, quando as emogdes so desritas ddeacordo com a vivencia. 4 Sintomas, quando se faz urn avallagio geal ds sin- ‘toms fiscos ou psicolégicos. 6. Informagio, quando os participants tem o conhec- mento das possiveis espostas ao estresse. + Reeneada, quando sto fornecidas as informagies de encaminhamento, Amer pegs monte A.CISD deve ser aplicad por profissonais de saide rei nados para stender a indviduos gue tenham viveniado sam ‘contetimento traumatic ecarateriza-se por uma entrevist, aprofundada apés oincdente.Tem a finalidade de favorecer uma integragdo das experincis trauméticas vivenciadas du ‘ante o incidents e ocorre na primeiras 24 a 72 horas subse: ‘quent a acomecimento rico, com uma duraso de apro- -ximadamente duas hors. £fondamentl qua prépea pessoa consign utlza seus mecanismos de enfretamento, adapta- ‘go eestruturas de apoio (De Cistia eta, 2007). (Chacén e Vecina (2007) consideram o debriefing wma es ttatégia de prevengio ecundéria cxjo objetivo € alive et reese produzido em stuages rites, para preveniro deen volvimemto do etresse pés-eraumstco e mobiliar os recuses ‘naturas de enfrentamento dos individuosenvolvidos ao acon- Hi consenso de que «eftividade do debriefing ext rala- cionada ao fato de pertencer a um programa maior de Aten- «0 em Sade Mental, que inclu admiisteasso deers exi- ados pésraumitcos (Del Gistia et aly 2007). Ainda de scordo com os autores ip. 4): “Debriefing & considerado um método de inervensJo psicolgico-psiquitrca gue pode ser scionado imediatamenteapés a ocorténcia de urs aconteci- mento traumitico”. Por meio do alivio do estes, evita pa tologis de longa duragio que podem resular em perda da fetvidade do trabalho © conlios familiares (Devilly, Gist Weight, 2003). ‘Assim, o debriefing picoligico & uma variasio do CISD, Sendo hoje a ténica mais uiizada mundialmente com inci dentes eiticos (Del Cis et al, 2007), Segunnlo Kapa Tancu e Bodner (2001), o debriefing psicoldgico baseia-se em ‘rs comtponentesterapéuticos:ventilgfo em um contexto de rupode apoio, normalizacto das respostas eeducagio sobre as reagies prcoldgicas pés-incideme. A técnica consste em uma revsio ou andlse da experiénca eraumstia, encorajan- ‘do a expectsio emocional e promovendo o processamento ‘copnitivo da experiencia, Cor relia & apicabilidade do debriefing psicolbico, independentemente do tipo de vivénciaestreseante ou trau- tic, esta pode desencadearsitomas fics, psiquicos ou comportamentas ¢ expor no somente as vitimas dire ‘mente ligadas a ela, conforme citado no inicio do capielo, mas também todas as pessoas envolvida de alguma forma, ‘como socortstas, profisionas da sade, poicias, volumti- {A técnica tem sido wtileada em diversas sruages, tendo sido encontrados na lveatura relatos com policais, mari- heirosenvalvidos em acidentes, equipes da Cruz Vermelh csudantes de medina (eequipes médicas em geal) aps Sbi- to de pacientes, equipes de resgate (sootistas),soldados do cexército, motorists de trevmet apés presencar suis ‘as plataformas,trabalhadores(¢colegas) que sofrerar (ou presenciaram) acidente grave no trabalho, na ea da avag fanciondsoe e ripulantes apds acidenteaéceo, ene muitas ‘outeasstuagdes (Rose eta, 2008). Segundo Kaplan, lance e Bodner (2001), téeniea pode ‘contribu para uma respostaimediats dos profisionais que trabalham com esse tipo de demanda, auxiliando-os a lidar com o sofrimento, bem cao com 0 sentiment de imporén cia dance das vtimas do acontecimentoeraumético. A cficécia do debriefing pscoigico vai depender de um proparo adequado, de um lider competent (que incl se ver Aadeir eter sutorkdade ecapacidade pars conduie um grupo}, ‘bem como da coesio conga do grupo (Dyregrox, 1997). ‘Anda com relagio a avaliagio da urlizagdo dessa téen- ‘ayasconclusdes mantém-secontroversns, considerando-s as estias pesquisa realiads até hoje Eat um estudo feito por (Chenstab eta. (1997), por exemplo, sugerese gue modelo sejareformulado no sentido de inluir na tcnicaalgumafor- sma de avaliagio que possiblcevericar a presenga de sofri- mento ou dfeuldade de enfentamentoe,consequentemente, 1a necessidade de acompanhamento postero ‘Alguns esudos (Everly e Mitchell, 2000; Foa, Keane e Friedman, 2000) sugerem que resultados negtivos do debriee fing podem estar relacionados a eros técnicos de aplicagio 04, ainda, & eteasien de pesguisasavaliaivas. Meta-andlises ‘mortram que a tenca est, pois, servo de redurir amar festagio de esesse aps a vvéncia de uma cris. Diante de tanta eras ¢ ouras controérsias, Mitchell (2004) questionow os resultados neyativos do CISD, com os Seguinesargumentos: 1 Nao hi evidéneias de que as pessoas que fizeram uso da técnica © obsiveram efeitos negatives tilizaram-na ‘nos paddies da CISM, 2 Houve escola inapropriada dos participates do grupo. ‘3 Muitasintervengdes podem ter sido inadequadas,ra- lizadas sob circunstincias fora do méeodo CISD. 4 Pleitos negatives: podem estar relacionadas a uma rmistura e confusio de terms (por exemplo, aconsela ‘mento e intervengdo em crise, tratamento epsicoterapia ste),a pont de nto se saber 0 que foi feito com o grupo, para quem e por quem. ‘+ Existem significatvas falas em todos os estudos gue pontaram resultados negativs com o uso da técnica. {6 Controles experiments randomizados nfo s30 ni: ‘a maneira de avalarssulador. 1. Avaliago inadecuada dos resultados, Por fim, concluise que seria peeipitado afirmar que & slizagio do debriefing psicolégico ou de qualquer outa t= ica do programa CISM é posiiva ou negatva, visto que & necessrio consderar uma série de faores, desde 0 método para a sua aplicagto até a escolha do instrumenco pera sa avaliagio posterior Cabe ao profissional, portato, utlis-lo de forma conscieate responsive, além de, caso, estar apto para tl Considerando-se, pois a aplicabildade do debriefing psi cogico em inervengdes em stuages de erergénciaatéeni- «foi introzida: no protocolo de aruagao do Grupo IPE como forma de cuidado com a equipe de psicdlogos. Vale ex saltar que ndo se tata da tenia de CISD ou CISM, e sim de debriefing psicoligico, que o Grupo IPE ver wsilizando a cada volta de acionament, tendo jétomado contornas peé- os, delineados econfirmades pela pedtica. Os fondamentos slo vilidos com base no proposto pela tice, porém, 0 que se objtiva estdrelacionado & aproximaglo e a0 suportemié= ‘wo entre os membros do grupo, além do alivio de tenses que poderiam se manter registradas,cornandovse causadoras de adoceimesto ‘Notrns ucigcsememrtcse ‘COMUNICAGAO INTERPESSOAL: COMPREENSAO, DIFICULOADES, DESAFIOS € POSSIBILIDADES ‘Quando realzamos um eabalho em equipe, éimprescindivel ‘que se estabeleg2 uma boa comunicagio entre seus membros, Drincpalmente quando a atuaglo ocorre em situagber de ‘emergéncia O trabalho do pscélogo, nesse context, ruitas vezesocoree num ambiente confaso iia © emocionalmente © por iso sio necessrios especial euidado e atengo. [A questo da comunicagio € importante tanto no que se refere 3 atsasSo propriamente dia quanto toca necessicia ‘entre 0s profissionas qe fazer parte de uma equipe. No tax batho de formagSo de uma eqvipe,& importante que siam discuidas erabalhadas habilidades de eorunicagSo.Exerc- ‘ios podem se realizados a fim de verifcar seas eseatgias ‘stabeleidas funcionam na pritica do dia a dia. Concitos, ostura atuaglo devem se revistoscontinuamients, ‘Algunsaspectos si exremament sigicaivos na angio o psicdlogo em siuagdes de emery. Clareza eagle 0 ‘primordia tanto na eagSo do picdlogo com o paciene qua- ‘to na relagdo entre os profisionis da equipe. Como alcangar «esse objtivo dante de algo ~a comunicagZo~ que pode sorer ‘anos views? Fane necessirio wabalhar os dversos aspectos «nvolvdos na comunicagointerpesoal Una vez qu vrias cot ss acontcem 20 mesmo tipo, se ese io forum ponto bem reabalhado entre a equipe, problemas podem srg Incisive um esgaste sco, metal eemecional dos profssionais que atuam ‘em conjunt. Temes, sim, como objetivo procura sofrmenoidesgaste do psicélogo que i est exposto a uma sx ‘agi rice, devdo a0 préprio perfildorabao realizado. ‘A criaglo de um protocol € uma das formas de assegu- ‘tar equipe uniformidade na atuagio e, assim, alguns conce- tos, criti e formas de atar jf Beam definidos. Alm de iar uma identidade para a equipe, o protocolo também di 30 psicélogo uma base sélida para desenvolver seu trabalho, Com isso extabelcido cra-sea base da comunicagio entre os ‘membros da equpe, pois rodos purtem de um ponto em co- ‘mum. Logicamente,restam as particularidades de cada atua- ‘05 por isso, € importante uma equipe que se relacione de forma inageada.O que queremos dizer com sso € que, pran- ‘e uma siungo df, os pscdlogos que estio texbalhando junrosj saben « melhor forma de agit Exist entre els uma ‘cumplicidade que permite que emendam de que o outro pee isa simplesmente por meio de um olhar, um gest ou uma ‘nica palavra.O resultado € um trabalho bem feito um pro fissional seguro esob menos esresse. ‘© PROCESSO DA COMUNICAGAO INTERPESSOAL -Mauitosestudos abordagens sobre comunicasSo interpestoal so encontcados na rea de gestbo de pessoas nas orpaniza- ses so porque, atualmente, existe uma conseientizagio de que as pessoas desempenkam pape fundamental dentro das ‘empresas. Casado (2002, p. 271) apresents-acs a importncin da comunicagio nas celagSes human: (Coma esol, harem poi ¢ arta a vids ssa por rio ds iframe sistemas ecomasicaso gue desenvaen Ao Ineragcom cur semehane sandman i leo homer az mais do que informs esr inormad sabre 2s casas do mando ele agega nos formas de onaizacio do pio pensamento aie novos penmmnot ampli cone ‘ca des pop, de so no mundo de a epomee ‘iad scl, © autor também destaca as organizagdes como mas um cenirio do desenrolar dos paps do homer Nest eeniio, a ‘omunicagdo desempenta a fungdo de garantir a sobrevivin- «ia elon aprimoramento, Para isso, € necestiio que os pro- «essos de comunicagio ejam cada vex mais laros, dedignos « apropriados. A comunicagio interpessal & vista como um Pilar importante da gestio de pessoas «,n0 nosso contexto de trabalho, ensamos na equpe como uma organiaacio, Quando falsmos sobre comunicasio interpessoay fala ‘mos sobre relacionamento, sobre imeragzo, sobre compar thar ideas, experigncas, sentimentos, ceeagar ¢ valores Asim, algumas perguneas to inerenes ao proceso decom nicago: comanicar © qué? Para quem? De que forma? Com ‘qual fcaidade? Notase que vitios elementos fazem parte ‘do processo de comunicagio. Partese do principio de que hi uma eelagdo entre parte que transite um significado e 3 ‘que compreende.Temos, portato, ums eissor ewan recep tor. Ambos precise ter um coneeito em comm sobre aquilo ‘que se desea transmit Exist canal, que & 0 meio pelo qual 1 mensagem & envada. A mensagem & 4 unidade basics da comunicagio. A informagdo & o conteido da mensagem. O cdigo usado paca transmit um signifeado, poranto nfo basta entender as palavas, &necessio encontrar o significa 1o, Ao escobher 0 digo, o emisor espera qu receptor sea capaz de decifar sua mensagem, Entram aqui os processos de codifcagao c decodifcacao. Siva (2006) define os signos ‘como estimulos que tansmitem uma mensagem, podendo ser

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