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PRINCIPIOS ELEMENTARES DOS PROCESSOS QUIMICOS i Richard M. Felder bs Ronald W. Rousseau Lisa G. Bullard 6 Capitulo? + Dados valores tabelaclos para duas varléveis (xe y), usar interpolacio linear entre dois pon- tos para estimar o valor de uma varigvel para um dado valor da outra. Tragar um grifieo de _y versus xe usé-lo para ilustrar como e quando a interpolagdo linear pode levar a erros signi- Ficativos nos valores estimados. ‘* Dados dois pontos em um grifico de linha reta de y versus x, dedtuzir a expresso para y(x). Dados valores tabelados para xe y, ajustar uma linha reta por inspecio visual. # Dada umaexpresso de dois parémetrosajustiveis (re) relacionarfdoduas variaveis[eomo(z.y) emy=asen(2x) + bou como (P, Q)em P = 1/(aQ® + b)],estabelecer cue tipo de tratamento deve ser dado & expressdo para que se possa representi-la gaficamente por uma rea. Conhe- ccendo valores parax ey, tracar 0 grfico e estimar os paramettos ae b ‘© Dada uma lei de poténcias ou uma expresso exponencial envolvendo duas varidveis (como em y = ax’ ou k = ae*”), estabelecer que tipo de tratamento deve ser dado pata obter uma reta usando coordenadas retangulares, semilog ou logarftmnicas. Dado um grafico linear en- volvenda duas variaveis em quaisquer dos trés tipos de eixo e dois pontos na linha, determi- nar a expressio que relaciona as duas variveis e os valotes dos dois parimetros. 2.1 UNIDADES E DIMENSOES ‘Uma quantidade medida ou contada tem um valor numérico (2,47) ¢ uma unidade (qualquer coisa que seja este 2,47). E muito ditil na mafor parte dos céleulos de engenharia — e muitas -vezes essencial — escrever tanto 0 valor quanto a unidade de cada quantidade que aparece em uma equaci 2 metros, } segundo, 4,29 quilogramas, 5 anéis de our ‘Uma dimensiio ¢ uma propriedade que pode ser medida, como comprimento, tempo, massa ou temperatura, ou calculada pela multiplicacdo ou divisto de outras dimensbes, como com- primento/tempo (velocidade), comprimento’ (volume) ou massa/comprimento® (densidace). Unidades mensuriveis (diferentemente das unidades contaveis) sio valores especificos de i- ‘mensoes que foram definidas por convengio, costume ou lei, como gramas para massa, scgun- dos para tempo e centimetros ou pés para comprimento. ‘As unidades podem ser tratadas como variaveis algébricas quando as quantidades sao soma- das, subtraidas, multiplicadas ou divididas. Os valores numéricos de duas quantidades podem ser somados ou subtratdos apenas se tiverem as mesmas unidades. 3cm—lem em Gx-x= 2x) mas 3em—1mm (outs) 2 @r-y ») Por outro lado, as valores numéricos ¢ as suas unidades correspondents podem sempre ser com- binadas por multiplicagco ou divisao, 3NX4m= 12N-m 5okm Sor kh 70 Sah = 28km Oh 3mx4m (3.€ uma quantidade adimensional) sm'/s (Convengarse) UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARE BIBLIOTECA CENTRAL #7 introdugio a Célculos de Engenharia. 7 CONVERSAO DE UNIDADES ‘Uma quantidade medida pode ser expressa em termos de quaisquer unidades que tenham a dimenstio apropriada, Uma determinada velocidade, por exemplo, pode ser expressa em ft/s, mithas/h, em/ano ou qualquer outra razo entre uma unidade de comprimento e uma unidade de tempo. O valor numérico da velocidade, naturalmente, dependera das unidades escolhidas. ‘A equivaléncia entre duas expresses da mesma quantidade pode ser definida em termos de uma razio. Lem : Foam (W.centimetro por 10 milimetros) @24) tomm Tax (10 milimetros por centimetro) (2.22) & a oo (23) Tem om Razfes da forma das Equagbes 2.2-1,2.2-2. 2.2-3 sto conhecidas como fatores de conversio. Para converter uma quantidacle expressa em termos de uma unidade ao seu equivatente em termos de outra wnidade, multiplique a quantidade dada pelo fator de conversao (unidade no- ‘va/tnidade velha). Por exemplo, para converter 36 mg ao seu equivalente em gramas, escreva 36mg x 036 g 2.24) 1g 1000 mg (Note como as unidades velhas se cancelam, deixando a unidade desejada.) Uma forma alter- nnativa de escrever esta equagao é usar uma linha vertical em lugar do sinal de multiplicaczo: some je. 0,036 g 1000 mg Indicar explicitamente as unidades em calculos deste tipo é a melhor forma de evitar 0 er- ro muito comum de multiplicar quando se quer dividir ou vice-versa. No exemplo mostrado, sabernos que o resultado est correto porque os miligramas se cancelam, deixando apenas os sgramas do lado esquerdo, enquanto 36mg | 1000mg = 36.000 mg"/g 1g std claramente errado, (Mais precisamente, nao é 0 que voce pretendia calcular.) AA pratica de carregar as unidades junto aos cAlculos exigira disciplina, mas é certo que ir salvé-lo de cometer incontavefs erros. ara ilustrar, insira a frase “etros de conversdo de unidade no seu motor de buscas favorito ¢ uma lista de erros famosos seré mostrada. Nossa experiéncia & qu’ uma vez que voce comece a carregar as unidades, duas coisas acontecerio: (1) voce co- meter menos eros nos célculos e (2) voce frequentemente tera uma maior compreensto de expressoes matemiiticas que de outra forma seriam incompreensiveis ‘Se vooé tem uma quantidade com uma unidade composta [por exemplo, milhas/h, cal/(g:°C)] e quer converté-la 20 seu equivalente em termos de umn outro conjunto de unidades, monte uma equacio dimensional: escreva a quantidade dada e as suas unidades a esquerda, escreva as tunidades dos fatores de converséo que cancelam as velhas unidades eas substituem pelas dese jatias, preencha os valores dos fatores de conversio e realize as operacdes aritméticas indicadas para achar o valor desejado. (Veja o Exemplo 2.2-1.) 1. Oque é um fator de conversio? 2. Qual €0 fator de conversdo para s/min? (s = segundo) 3. Qual €0 fator de converséo para min’/s"? (Veja a Equagao 22-3.) 4, Qual 60 fator de conversao para m'/om"? ® capituloz FECES orversio de unicades CConverta uma aceleracZo de 1 em/s* em seu equivalente em ken/ano%, Solucdo tom | s6o0'st [24th | s6staia? | am | 1 km = Pe | Pai | Pano? | 10m [10m (3600 x24 x 365)? km Se eiaP ana?™ [295% 10" kia © principio ilustrado neste exemplo € que, elevando uma quantidade (especificamente um fator de con- ‘versio) a uma poténcla,elevam-se as suas unidades & mesma poténcia. fator de conversto para h/dia portanto, ¢0 quadrado do fator para hidia @ Taia. 2.3 SISTEMAS DE UNIDADES {Um sistema de unidades tem os seguintes componentes: 1. Unidades bésicas para massa, comprimento, tempo, temperatura, corrente elétrica e inten- sidade de luz 2. Unidades de miiltiplo, que sio definidas como maltiplos ou fracdes das unidades basicas, como minutos, horas e milissegundos, todos definidos em termos da unidade basica, 0 se- sgundo. As unidades de multiplo sio definisias mais por conveniéncia que por necessidade: simplesmente € mais conveniente nos referitmos a 3 anos do que & 94.608.000 s. 3. Unidades derivadas, obtidas de duas maneiras (a) Multiplicando ou dividindo unidades basicas ou de maltiplo (em: fi/min, kg-m/s*, tc.) Unidacles derivadas deste tipo sto chamadas de unidades compostas. (b) Definindo equivalentes de unidades compostas (por exemplo, 1 exg 32,174 bf). OSistema Internacional de Unidades ou SI. para simplificar, tem ganho ampla aceltagto na ‘comunidade cienttfica e de engenharia Duas das unidades SI basicas — 0 ampere para cor rente elétrica ea candela para intensidade luminosa — no serdo de interesse neste listo, Uma terceira,o kelvin, para temperatura, seri discutida mais adiante, As outras sio.o metro (mm) para comprimento, o quilograma (kg) para massa e 0 segundo (s) para tempo - ‘No SI, usam-se prefixos para indicar poténcias de 10. Os mais usados ¢ as suas abreviagdes stio mega (M) para 10° (1 megawatt = 1 MW = 10*watts) quilo (k) para 10°, centi (c) para 10”, mili (m) para 10, micro (j) para 10-*e nano (n) para 19"*, Os fatores de conversto entre, di- ‘gamos, centimetros e metros so, portanto, 10°? m/cm ¢ 10" em/m. As prineipais unidades SI ¢ 08 seus prefixos estio resummidos na Tabela 2.3-1. O sistema CGS € quase idéntico ao SI; a principal diferenca entre eles € que gramas (g) € centimetros (cm) so usados no lugar de quilogramas ¢ metros como unidades basicas para ‘massa e comprimento. As principais unidades do sistema CGS também estio na Tabela 23-1. ‘AS unidades basicas do sistema americano de engenharia sto o pé (ft) para comprimen- to, a libra-massa (Ib,) para a massa ¢ 0 segundo (s) para o tempo. Este sistema tem duas difi- cculdades principais. A primeira € a ocorréncia de fatores de conversa (como 1 f/12 in), que, diferentemente dos sistemas metrieos, nfo sio multiples de dez; a segunda, que tem a ver com aunidade da forca, ser discutida na préxima secao, Fatores de conversio de um sistema de unidades para outro podem ser determinados com- binando-se as quantidades listadas na tabela no inicio deste livro. Uma tabela maior de fatores de conversdio aparece nas paginas 1-2 a 1-18 do Perry's Chemical Engineers’ Handbook? jgrcm/s?, 1, 1a informagGesadicionals sobre o sistema SI, incluindo sua hstva, veja hip physis.nis.gov/euu/Units TR, PoryeD. W.Greon (Editores), Porn’s Chemdca Enginetrs’landbook, 8 dieu, NcCra il, New Yor, 2008. Introdugto a Calculos de Engenharia & Quantidade Simbolo - Comprimento ‘meteo SD = centimetro (CGS) om Massa guilograma (SD) keg sgrama (CGS) e Mols grama-mol ‘mol ou g-mol Tempo segundo s ‘Temperatura kelvin K Corrente elétrica ampére A Intensidade de uz candela cd Prefixos das Unidades de iltiplo wea = 10" Be)= 10 rail(m) = 10° Senos mew elo 0% nano (n) = 10° UnldadesDervadas Cgamiade Unidade Sinton Egan Teron Volume litro co oom saaaiaais oem fora feet dina 5) ipo resto peasy oN Energtmbapo — uletsh 7 Nee aig acces) J ee = pelle canis al Main audipane onda es W tom -Respostas Problemas ‘Selecionados) Soluc3o 1. Quais sto os fatores (valores numéricos e unidades) necessérios para converter (@) metros em milimetros? (b) nanossegundos em segundos? (©) centimetros quadrados em metros quadrados? (@ péscibicos em metros citbicos? (use a tabela de fatores de conversio no infcio deste livro) (©) cavalo-vapor em Btu (British thermal units) por segundo? 2. Qual &a unidade derivada para velocidade no SI? E no sistema CGS? E no sistema ame- ricano de engenharia? Conversio entre Sistemas de Unidades Converta 23 Ib, ft/min’ em seu equivalente em Kg-em/s? ‘Como anteriormente, comece por escrever uma equago dimensfonal, preencha #s untdades dos fatores ‘de conversio (novo/velho), os valores numéricos destes faorese, por dtlmo, as operaghes aritmériess. O resultado é 23tby-tt | 0,453593ke | to0em | 1 site | ORS (2330458593 Xt00) ke (G,281)G600) Um” (Com o cancelamento das unidades, sobra kg-cen/S*) vin i 10 Capitulo 2 2.4 FORGAE PESO De acordo com a segunda Ici do movimento de Newton, a forea é proporcional ao produto da ‘massa pela accleragto (comprimento/tempo*). As unidades naturais da forca sio, portanto, kg:m/s* (SI), gems? (CGS) Ibyf/s*(americano de engenharia). Para evitar lidar com estas, uunidades complexas em todos 0 eélculos que envolvem forga, foram definidas unidades der'- vvadas para forga em cada sistema. Nos sistemas métricos, as unidades derivadas para forga (o newton no SI, « dina no CGS) séo definidas como iguais as unidiades naturais: 1 newton (N) = 1 kg-m/s* (4-1) dina = 1 g-cm/s* (2.42) No sistema americano de engenharia, a unidade derivada para forca — chamada de libra-forea (ib) — €definida como o produto de uma unidade de massa (1 Ib,,) €a aceleracao da gravidade a9 nivel do mar e a 45° de latitude, que vale 32,174 ft/s: * Lb, = 32,174 thf (2.43) As EquagSes 2.4-1 até 2.4-3 definem fatores de conversio entre unidades naturais e deriva- das da forca. Por exemplo, a forca em newtons necessaria para acelerar uma massa de 4,00 kg. a uma taxa de 9,00 m/s* é 4,00kg | 9,00m | LN — = 36,0N 2 | tkgmis A forga em Ib, necessarla para acelerar uma massa de 4,00 Ib,, a uma taxa de 9,00 fi/s* é 4,00 1bm | 9,00 Lb S| 32,174 Tg fs? FP by Os fatores necessirios para converter uma unidade de forga em outra estdo resumidos na tabela no inieio deste livro. O simbolo g, é usado algumas vezes para representar 0 fator de con- versio da unidade natural da forga para a derivada: por exemplo, kgim/s? _ 32,174 Ib ft/s? IN Tb [Nao usaremos este simbolo no texto, mas se voce encontré-lo em qualquer outro lugar lembre se de que ele é apenas um fator de conversao (ni deve ser confundido com a aceleragao da gravidade, que ¢ usualmente representada por g). ‘© peso de um objeto € a forea exercida sobre o mesmo pela atracéo gravitacional. Suponha que um objeto de massa m esteja sujeito a uma forca gravitacional W (W por definigdo, &0 pe 80 do objeto) e que, se este objeto estivesse caindo livremente, sua aceleragao seria g. O peso, & ‘massa ea aceleracto em queda livre do objeto estio relacionados pela Equacto 2.4 We mg (24-8) ‘Aaceleragao da gravidade (g) varia diretamente com a massa do corpo atraente (na maioria dos problemas, a Terra) e inversamente com o quadrado da distancia entre os centros de massa do corpo atraente ¢ do objeto que esta sendo atraido. O valor de g ao nivel do mar e 45° de latitude aparece abaixo em cadla um dos sistemas de unidades: 2.45) ‘Aaceleragio da gravidade nao varia muito com a posigao sobre a superficie da Terra nem (dentro de limites moderados) com a altitude, de modo que os valores dados na Equagao 2.4-5 podem ser usados para a maior parte das conversdes entre massa e peso, ilVERSIDADE FEDERAL DO PAR Introducso # calculos de Engonheris 1 OTEGA CENTRAL 1, Quanto € 0 equivalente a uma forca de 2 kg m/s? em newtons? Quanto € 0 equivalente a ‘uma forga de 2 Ib, ft/s? em Ibj? sRespostas >. Se a aceleragdo da gravidade em um Ponto € 9 = 9,8 m/s’ e um objeto encontra-se em pens epouso neste ponto, este objeto est sendo acelerado a uma taxa de 9,8 m/s"? 3, Supontta que um objeto pesa 9,8 N zo nivel do mar. Qual é sia massa? Esta massa seria maior, menor ou igual na superficie da Lua? E 0 peso? 4. Supontha que um objeto pesa 2 Ib, ao nivel do mar. Qual é a sua massa? Esta massa seria ‘maior, menor ou igual no centro da Terra? E 0 peso? (Cuidado!) Peso e Massa ‘A dgua tem uma densidade de 62, 1b,/f. Quanto pesam 2,000 ft de égua (1) a0 nivel do mar e 45° de latitude e (2) em Denver, Colorado, onde a altitude 6 de $374 fe a aceleago da gravidade ¢ $2,139 fs"? Soluc3o A massa da dguaé by = (a8) on)= 4am woonstooa(S) (ser 1. Aonivel do mar, g = 32,174 fuse, de modo que W = 124,8 Ih, 2, Em Denver, = 32,139 ft/s’, de modo que W’ = 124,7Iby ) Como mostra este exemplo, o erro cometido 0 se admitir que g = 32.174 ft/s? € normalmente muito Dpequeno, desde que se esteja na superfice da Terra, Em um satélite ou em um outro planeta. a historia seria diferente. eee EEE CSL PEELE 25 ESTIMAGAO E CALCULOS NUMERICOS, 25a Notacdo Cientifica, Algarismos Significativos e Precisao Tanto niimeros muito grandes quanto nimeros muito pequenos so encontrados frequen- temente em calculos de processos. Uma forma conveniente de expressar tais ntimeros ¢ usar notagiio cientifica, na qual um nimero é expresso pelo produto de um outro mimero (usu almente entre 0,1 ¢ 10) € uma poténcia de 10. Exemplos: 123,000,000 = 1,23 10* (ou 0,123 * 10°) 0,000028 = 2,8 x 10° (ou 0,28 x 10~) Osalgarismos significativos de um numero sao os digites a parti do primero digito diferente de zero & esquerda ou (a) do tiltimo digito (zero ou diferente de zero) a direita se existe uma vir ula decimal ou (b) do tltimo digito diferente de zero se nfo existe virgula decimal. Por exemplo, 2300 ou 2,3 10" tem dois algarismos significativos. 2300 ou 2,300 X 10° tem quatro algarismos significativos, 2300,0 ou 2,3000 x 10° tem cinco algarismos significativos. 23.040 ou 2,304 X 10 tem quatro algarismos significativos. 0,035 ou 3,5 X 10” tem dois algarismos significativos, 0,03500 ou 3,500 x 10 tem quatro algarismos significativos. (Nota: 0 mniimero de algarismos significativos ¢faciimente mostrado e visto se for usada nota Go cientitica,) © nimero de algarismos significativos no valor expresso de uma quantidade medida ou caleulada fornece uma indicagio da precisto com a qual a quantidade ¢ conhecida: quanto ‘ais algatismos significativos, mais preciso €o valor. Geralmente, se vocé exprime o valor de oo (veja Respostas dos Problemas Selecionados) ‘uma quantidade medida com trés algarismos significativos, voce indica que o valor do tereeiro digito pode estar errado aproximadamente pela metade. Endo, se voeé exprime uma massa como 8,3 g (dois algarismos significativos) vocé indica que a massa esta entre 8,25 e 8,35 g, enquanto se voc® exprime o valor como 8,300 g (quatro algarismos significativos), voc@ indica que a massa esti entre 8,2995 e 8,3005 g. "No entanto, note que esta regra se aplica apenas a quantidades medidas ou mimeros calcula- dos partir de quantidades medidas. Se uma quantidade é conhecida exatamente — como um inteiro puro (2) ou uma quantidade contada (16 laranjas) — seu valor contém implicitamente ‘um némero infinito de algarismos significativos (5 vacas significam exatamente 5,0000... cas). Quando duas ou mais quantidades sao combinadas por meultiplicagdo ou diviséa, 0 ntimero de algarismos significativos do resultado deve ser igual ao menor niimero de algarismas sig- nificativos de qualquer dos fatores ou divisores. Seo resultado inicial de um célculo viola esta regra, voce deve arredondar o resultado para reduzir o ndmero de algarismos significativos a0 seu valor méximo permitido, No entanto, se uma série de célculos precisa ser feita em sequén- cia, 6 recomendavel manter algarismos significativos extfas nas quantidades intermediaias € arredondar apenas o resultado final. Por exemplo: a) @& o @) ,57)(4,286) = 15,30102 + 15,3 @ @) @) O) 2. @ (5,2 X10) (0,1635 107) /(2,67) 318,426966 —= 3,2 x10" = 320 (As quantidades entre parénteses indicam o niimero de algarismos significativos de cada rimero.) Atengéio: se voc® calcula, por exemplo, 3 * 4, €a sua caleuladora ou 0 seu compu- tador da uma resposta como 11,9999, e voce copia esta resposta a use nos seus caleulos, 0 seu professor pode ficar nervosol ‘A regra para adicdo e subtracio refer>-se & posigdo do iiltimo algarismo significativo na so- ma— quer dizer, a localizacao deste digito em relacio a virgula decimal. A regra é: quando dois ou mais niimeras sao somados ou subtraidas, a posigdo das itltimos algarismos significativas de cada niimero deve ser comparada. Destas posicées, aquela mais afastada é esquerda é a posiga do tltimo algarismo signifieativo permissivel da soma ou diferenca ‘Varios exemplos aparecem a seguir, nos quais uma seta (| ) representa o tiltimo algarismo significativo de cada namero. L 1530 1 -2,56 1527,44—+1530 + dee eee 1,0000 + 0,036 + 0,22 = 1,2560 1,26 4 1 2,75 x10 + 3,400 x10" = (2,75 + 0,03400) x 10° 1 = 2,784000 x 10°—= 2,78 x 108 Finalmente, uma regra empirica para arredondar niimeros nos quais o digito a ser rejeitado 65.6 sempre fazer o Ultimo digito do numero arredondado ser par 1ss14 12512 1. Expresse as seguintes quantidades em notacdo cientifica e indique quantos algarismos significativos tem cada uma. (a) 12.200 (b)12.200.0 __(c) 0.003040 2, Expresse as seguintes quantidades em notacao decimal padrao e indique quantos algaris- ‘mos significativos tem cada uma. DIBNIP — fB)1300% 3) Je) 0.00820 x 10° Introdugio 2 Célculos de Engenharia 13 3. Quantos algarismos significativos tera a solugdo de cada um dos seguintes célculos? Quais as respostas de ()e (d)? (a) (5.74)(38,27)/(0,001250) (©) 1,000 + 10,2 &) G76 100,12 x 10-9 (@) 18,76-7 4. Arredonde os seguintes mimeros até tr8s algarismos significativos. (@) 1465, ()13,35— (©)1,765 x 107 5. Quando o valor de um mimero é dado, os algarismos significativos fornecem um indicative da incerteza no valor; por exemplo, um valor de 2,7 indica que o mimero est4 entre 2,65 €2,75. Assinale os intervalos onde esta cada um dos seguintes nimeros. (@) 43) 430 (©) 277810 —(€) 2500 (e) 2,500 10" Validando Resultados Cada problema que voeé tera que resolver — nesta ¢ em outras disciplinas e também durante a ‘sua carteita profissional — envolvera duas questdes criticas: (1) Como achar uma solucio! (2) Quando achar uma, como saber se € correta? A maior parte deste livro esté dedicada & ques- ‘Go 1 — quer dizer, a métodos de resolucao de problemas que aparecem no projeto e andlise de processos quimicos, No entanto, a questdo 2¢ igualmente importante, e podem aparever varios problema sérios se nao for formulada. Todos os engenheiros bem-sucedidos adquirem o habito de fazerem a si esta questo sempre que resolvem um problema e desenvolvem uma ampla va- riedade de estratégias para respondé-la, Enie as abordagens que voce pode usar para validar uma solucao quantitativa do problema estilo a substituigto reversa, a estimacao da ordem de grandeza e 0 teste da razoabilidade. * A substituicio reversa é um método direto: depois que vooé resolver um conjunto de equa bes, substitua a sua solueao de volta nas equacées e assegure-se de que ela funciona. ‘* Acstimaciio da orclem de grandeza significa comegar com uma aproximagao grosseira e ficil de ‘obter da solucao de um problema e conferir se solugso mais exata esti razoavelmente préxima. * Aplicar o teste da razoabilidade significa verificar se a solugao faz sentido. Se, por exemplo, uma \velocidade calculada para égua escoando por uma tubulagdo é maior do que a velocidacle da luz, ou se a temperatura calculada dentro de um reator quimico é maior do que a temperatura do interior do Sol, vooé deve suspeitar de que algum erro fol cometido em algum ponto do calculo. 0 proce seguinte: 4, Substitua niimeros inteiros simples para todas as quantidades numéricas usando poténcias de 10 (notagao cientifica) para mimeros muito grandes e muito pequenos, rento pata checar um cflculo aritmético pela estimativa da ordem de grandeza é 0 27,36 + 20 ou 30 (0 que tornar o ealculo mais fil) 63472 6x 10" 0.002887 > 3x 10° 2, Faga & mao os calculos aritméticos resultantes, continuando a arredondar as respostas intermediarias, (36.720}0,0624) _ (4 x10°Y5 «107% 0,000478 5x10 4x 1084) = 4 x108 Assolucdo correta (obtida usando uma calculadora) 64,78 * 10°, Se vocé obtém esta solugio,¢ Jéque éda mesma ordem de grandeza que aestimativa, vocé pode ter uma razoavel confianga de que néo foi cometido nenhum erro grosseiro durante 0 calculo. 3. Se um numero ¢ adicionado a outro muito menor, elimine o segundo namero na sua apro- ximacio. A soluedo da calculadora € 0,239, 14 Capitulo 2 Goel Solugao 2.5¢ Estimagdo de Valores Medidos: A Média da Amostra Estimacdo da Ordem de Grandeza ‘Um cilcalo levou a squint frmat 254 2B 1 7 |osrsyea) * (o.x66yeaa)|* GIaTaSTe) Estime y sem usar uma calculadora. (A solue3o exata € 0,00230.) ~ fa) 1 4 30” 0] * GexIOEX ID) 25H 10 ‘A terceira forma de checar um resultado numérico — e talvez a primeira coisa que vocé de- ve fazer quando chegar a uma solugsio — é ver se a resposta é razodvel. Se, por exemplo, voce calcula que um cilindro contém 4,23 x 10% kg de hidrogénio, quando a massa do Sol & apenas 2X 10" kg, isto deve motivar voc a refazer 0 calcul, Vocé deve também ficar preacupado se calcula um volume do reator maior do que a Terra (10" m’) ou uma temperatura ambiente ele- vada 0 suficiente como para derreter ferro (1535°C), Se voce adquire o habito de se perguntar “Isto faz sentido?” cada vez que chega a solugo de um problema — em engenhariae no testo da sua vida — voc? se poupard de muito embarago e remorso. Um jeito certo de se confundir é relatar 0 resultado de um cileulo com excesso de algaris- ‘mos significativos. Por exemplo, suponha que voce calcule que o volume necessirio de um vaso ‘grande a ser usaclo na producao de um novo bioproduto por fermentacao é 1151.6 L. Voce pode, na verdade, ter feito todos os calculos corretamente e obter algarismos significativos suficientes para incluir 0 6 a direita da virgula decimal. A menos que voe® realmente queita dizer que um volume desta precisio seja necessirio (o que é inconcebivel), vacé nao deve apresenté-lo sem comenttirios a seus colegas, chefe, vendedor ou instrutor de curso. Assim, ao final dos céiculos, faca algo parecido com o seguinte: 11501 V=1151,6L ‘Suponha que realizamos uma reagao quimica da forma A> Produtos, comecando com A puro no. reator e mantendo a temperatura do reator constante em 45°C. Apés dois minutos retiramos uma ‘amostra do reator e a analisamos para determinar X, a percentagem do A na carga que reagiu, HES 8 Na teoria, X deve ter um tinico valor; no entanto, em um reator real, X é uma varidvel aleatdria, mudando de maneira imprevisivel entre uma corrida e outra nas mesmas condigies experimen. tals. Os valores de X obtidos apés 10 corridas sucessivas padem ser como segue: Corie] 1 [2 [3 ]4]5 ]6)]7]8 [9 [1 xvo_[ ora | 73.1 [66 [ora [m0 | on2 [eos | 082 | a7 | 702 Por que nao obtemos o mesmo valor de X em todas as corridas? Existem varias razes’ * impossivelreproduzir exatamente as mesmas condigdes experimentais em experimentos sueessives. Sea temperatura do reator varia apenas 0,1°C de uma corrida para autr, 3s0 Pode ser suficiente para mudaro valor medio de X DADE FEDERAL DO PARE CACENTRAL 77 Introduao a Célculos de Engenharia 15 BIBLIOTI * Anda que as condigdes fossem idénticas para duas corridas, no poderiamos retirar a amos- tra exatamente em f = 2,000... minutos, e uma diferenea de um segundo pode resultar em ‘uma diferenca mensurivel em X. * Variagdes nos procedimentos de amostragem e de anélise quimica sempre introduzem espa- Ihamento nos valores medidos. "Neste ponto, podemos fazer duas perguntas acerca do sistema, 1. Qual é 0 valor verdadeiro de X? Em principio, poderia existir uma coisa como o “valor verdadeiro” — quer dizer, o valor que obteriamos se pudéssemos ixar a temperatura exatamente a 45,0000... graus, comecar a Teaco, manter a temperatura ¢ todas as outras varifveis experimentais que afetam X perfeitamente constantes, e enttio amostrar e analisar com preciso completa exatamen- te em 1 = 2,0000,,. minutos. No entanto, na pratica, ndo hd como fazer nenhuma destas coisas. Poderfamos também definir o valor verdadeira de X como o valor que obteriamos realizando um niimero infinito de medidas e tomando a média dos resultados, mas tam- bém nao hi uma forma pratica de fazer isto. O melhor que podemos fazer &estimar 0 valor verdadeiro de Xa partir de um ndmero finito de valores medicios. 2. Como podemos estimar o valor verdiadeiro de X? Acstimativa mais comum éa média da amostra (ou média aritmeéttea), Obtemos N va- lores medidos de X (X,, X, .. Xy) ¢ entio caleulamos Média da Amostra: it Xp bw Xe) yOtit Xa yw 54) Para os dados fornecidos, estimariamos Re 16716 + 731K + + 702%)= 69.3% Graficamente, os dados e a média da amostra podem aparecer como mastrado a seguir, Os valores medidos se espalam em torno da média, como deveria ser. comida Quanto mais medidas de uma varidvel aleatoria, melhor seré o valor estimadio com base ‘na média da amostra. No entanto, mesmo com um niimero muito grande de medidas, a mé- dlia da amostra € apenas uma aproximacao do valor verdadeiro e pode, de fato, estar muito Tonge do mesmo (por exemplo, se ha algo errado com os instrumentos ou procedimentos usados para medir X). MB gs sigan ecient foram 37, 17, 39, 40, 40 e 40 batelad ri ae las por semana. “dos Problemas , 1- Pense em virias explicagGes possivels para a variacao observada na taxa de produgio Selecionados) " semanal. 2, Sevoot usa a média da amostra dos dados fornecidos como base, qual seria a sua previsio da taxa de producio semanal? 3. Faca uma previsio melhor e explique seu raciocinio. 2.5d_Varlancla de Dados Espalhados Consideremos dois conjuntos de medidas da percentagem de conversio (X) no mesmo reator batelada, medida usando duas diferentes técnicas experimentais. 16 Capitulo2 jor de Pads) Conjuta de Daten) Kau=7 Ku Kae 586 Fem sete x, 7 Cora Fi FIGURA 2.5-1 Grificos de espalhamento para dois conjuntos de dados com diferentes niveis de espalhamento. Graficos de espathamento de X versuso niimero de corridas aparecer na Figura 2.5-1.A média de cada conjunto de dados é 70%, mas os valores medidos se espalham em um intervalo muito mais estreito para o primeiro conjunto (entre 68% e 73%) do que para o Segundo (entre 52% e 88%). Em cada caso, voot estimaria o valor verdadeiro de Xa partir das condigoes experimentais dadas como amiédia da amostra, 70%, mas voce tera claramente mais confiana na estimativa do conjunto (a) do que na do conjunto (). Trés quantidades — o intervalo, a varianeia da amastra e o desvio padrao da amostra — sao usadas para expressar o grau no qual os valores de uma variivel aleatéria se espalham em tor- no do seu valor médio. O iniervalo € simplesmente a diferenca entre os valores maior e menot de X no conjunte de dados: Intervalo: R= Xnix ~Xnin @52) No primeiro gréfico da Figura 2.5-1, ointervalo de X 5% (73% — 68%) e no segundo grifco ¢ 36% (88% — 529). O intervalo éa medida mais crua do espalhamento; envolve apenas dois dos valores medidos endo da nenhuma indicacao de que a maior parte dos valores fica préxima a média ou se espa- Jha muito em tomo desta, A varidncia da amostra é uma medida muito melhor. Para defini-l2, ealculamos 0 desvio de cada valor medido em relagao a média, X, — X (j = 1,2, ,N)eentao calculamos Varidneia da Amostra: 5 53) O grau de espalhamento pode também ser expresso em termos do desvio padrao da amostra, definido como a raiz quadrada da variancia: i Desvio Padréto da Amostra: x= 5 V QS) Quanto mais um valor medio (X) se desvia da méiia,seja de forma positiva seja de forma ne- gativa, maior € 0 valor de (X; ~ X}*e, portanto, maior o valor da variance do desvio padrio, Se estas quantidades sao calculadas para os conjuntos de dados da Figura 2.51, por exemplo, sero obtidos valores relativamente pequenos para 0 Conjunto (a) (st = 0.98, s; ~ 0,99) valo- res grandes para o Conjunto (b) (58 = 132, 5, = 11,5). Para vatiéveis aleatérias tipicas, aproximadamente dois tergos de todos os valores medidos caem dentro de um desvio padrdo da médias cerca de 95% caem dentro de dois desvios padres; ce cerca de 99% caer dentro de trés desvios padrdes.* Uma ilustragdo grifica desta afirmacao ¢ ‘mostrada na Figura 2.52. Dos 37 valores medisos de X,27 caem dentro de um desvio padrao em relagio & amostra, 33 caem dentro de dois desvios padres e 36 dentro de trés desvios pada (Os valores das varlaveis medidas so frequentemente expressos com limites de erro, como X= 48,240,6. Isto significa que um tinico valor medido de X provavelmente deve cair entre 47,6 €48,8. 0 ponto médio deste intervalo (X = 48,2) € quase sempre o valor médio do conjunto de dados usado para gerar este resultado; no entanto,o significado dos limites de erro fornecidos (£0,6) nao € obvio a menos que seja dada mais informacao. O intervalo entre 47,6 € 48,8 pode “as peroentagens exatas dependem de como os valores medidos se distribuem ao redor ds média — se eles segucrm ‘uma dsibuipto gausiana, por exesilo — ede quantos ports eia0 no canjunco usido para calealar a media ¢ 9 desvio pucrsa. Introdugao a Célculos de Engenharia 17 FIGURA 25-2. Fspalliamento dos dados em torno da média. ‘epresentar o intervalo do conjunto de dados (X,y. ~ Xj) OU 0,6 pode representar *8,, +25, ou +3s,. (Existem outras possibilidades, mas elas raramente acontecem.) Se voce exprime 0 va~ lor de uma varidvel desta maneira, esclareca o que significam os seus limites de erro. A vaziio volumétrica de um fluido de processo, V(cm*/s), € medida cinco vezes, com os se- guintes resultados: Medida [1 weal eea eset [ee a a (@) Calcule a média (7), 0 intervalo, a varianela (s¢) e 0 desvio padrio (s,) (©) Héumaataprobebidade acima de 90%) deque um valor medido de V eteja dentro de dois desvios padres da média, Exprima ovalor de Vn forma V-= a byescolhendo os valores de a eb para defini est interval, Controle Estatistico de Qualidade (Quinhentas bateladas de um pigmento sao produzidas por semana. Dentro do programa de qualidade da Planta, cada batetada ésubmetida a um teste preciso de anlise de cor. Se uma batelada ndo passa no teste, 6 rejeitada e enviada de volta para reformutacao, Vila) ‘ovata — enon [espeiscagta|** fe Qalidade (500) tetas) Seja Yo niimero de bateladas ruins produzidas por semana e suponlha que os resultados do teste de qua lidade em um periodo de 12 semanas sejam os seguintes: semima] i[ 2[3[4¢]s]e]7]*s]°][ul@ i 17 [27 [as [as [23 [as [as [at [20 [a [a [as ‘politica da empresa ¢considerar a operacao do processo come normal sempre que o numero de bateladas ‘ulns produzicas por semana nao ultrapasse ts esvios padres da meédia do periodo (quer dizer, sempre gue ¥'= ¥ * 3s,). Se Y supera este valor, o processo ¢ suspenso para manutenglo corretiva (um proce mento longo e custoso). Estes desvios grandes da média podem acontecer como parte do espalhamento normal do processo, mas So tio infrequentes que, se acontecem, a existéncia de utn problema anormal é considerada a explicagdo mais verossimil 1. Quantas bateladas ruins por semana devem acontecer para parar 0 processo? 2. Qual seria o valor limite de ¥ se dols desvios padroes e ni trésfossem tomaclos como evtério de parada? Quais seam as vantagens e desvantagens de usa este eritrio mais estrito? 18 Capitulo2 ‘Solugao 1. Combasenas Equagbes?.5-1,2.5.3¢2.5-4, médi, a varidncia eo desvio padrao de Yduranteoperiodo base sto Yo LY Sars ars +28)= 199 baelada/somana 5} = [07-1997 + 27-1997 + + 8-19.97] =79(beteladas/semanay? sy = V79= 2,8ateladas/semana : O valor maximo permitido de ¥€ P+ 35y = 19.9+ (312.8) ‘Se 29 ou mais bateladas ruins sto produidas em uma semana, 0 provesso deve ser parado para ma- nutengao. . V+ 2sy = 19,9+ (22,8) = [35.3]. Se este ertéri fosse usado, 267bateladas ruins por semana seriam, suficientes para pararo processo.A vantage & que, se alguma coisa estéerraca no processo,o problema. sera corrigido antes, e menos bateladas ruins serio produzidas a longo pruzo. A desvantagem ¢ que podem acontecer mais paracas, a um eusto considerdvel, quando nada de erradoestl acontecendo, e0 _ntimero grande de bateladas ruins simplesmente reflete o espalhamenta nocmal do process. 2.6 HOMOGENEIDADE DIMENSIONAL E QUANTIDADES ADIMENSIONAIS, Comecamos a nossa discusséo sobre unidales dimensbes dizendo que as quantidades podem ser somadas ou subtraidas apenas quando as suas unidades s4o as mesimas, Se as unidades sto as mesmas, segue-se que as dimensbes de cada termo também devem ser. Por exemplo, se duas quantidades podem ser expressas em termos ce grama/segundo, 2s duas devem ter as dimensdes (massa/tempo). Isto sugere a seguinte regra Cada equagdo valida deve ser dimensionalmente homogénea: isto todos os termos aditivos ‘nas dois ladlas da equacto devemt ter as mesmas dlimensoes. Consideremos a equacio u= uo + ot 261) nna qual tanto u como u, t@m dimensoes comprimento/tempo, g tem dimensbes de comprimento/ tempor, e 1é 0 tempo. Uma simples verificacao mostra que cada um dos trés grupos de termos tem dimensoes de comprimento/tempo ¢, portanto, a equacdo é dimensionalmente hamogenea; Por outro lado, a equacio w = up + 9 nao é dimensionalmente homogénea (por que nfo?) € ortanto nao pode ser uma relagao valida, ‘Como a Equagio 2.6-1 é dimensionalmente homogenea, as unidades de cada termo aditivo devem ser idénticas para que a equacdo seja valida. Por exemplo, suponha que célculos usando ‘a Equago 2.6-1 foram executados como tempo em segundos, mas ums nova batelada de dados expressa rem minutos, A equagao deve ser entio eserita como (m/s) = wa(m/s) + gCm/s* (mnin}(60 s/min) ‘A reciproca da regra dada acima néo é necessariamente verdadeira — uma equacio pode ser dimensionalmente homogénea e nao ser vilida. Por exemplo, se M ¢ a massa de un objeto, entio a equacdo M = 2M é dimensionalmente homogénea, mas também ¢ obviamente incorreta, exceto para um valor especifico de M. Homogeneidade Dimensional Considerea equacio DAR) = 345) +4 1. Sea equagao ¢ vida, quais sto as dimensbes das constantes 3 & 4? 2. Se a equagio ¢ consistente nas suas unidades, quais sto as unidades de 3 4? 3. Deduza uma equacdo para a distincia em metros em termos do tempo ery minutos, 28 EDERAL.00 PARA eT EOE CA CENTRAL ~~ Introdugae a Célculos de Engenharia 19 Soluc&o 1. Para. equacio ser vilida, deve ser dimensionalmente homogénea, defo ue cada term deve ter ‘dienes decomprimnt: ovianoacontante 3 ve era dimenso{omprmentorstpo} «4 deve er dines comin 2, Para a consisténcia de unidades, as constantes devem set 3. Defina novas varidveis D'(m) e (min) As relacoes de equivaléncia entre as varidveis novas e velhas so: De) | 328088 _ 5 sary Tm eionis | 608 _ gy min Sulpstitua estas expressoes na equacio dada, 3.28D'=(3X600)+4 ce divida a equacao por 3,28, [Dea Exercicio: Quals sio as unidades de 55 ¢ 122? = 58¢ min) + 1,22 © Exemplo 2.6-1 ilustra um procedimento geral para reescrever uma equacao em termos de novas varidveis tendo as mesmas dimensoes, mas diferentes unidades: 1, Defina novas variaveis (por exemplo, colocando linhas nos nomes das variaveis velhas) que tenham as unidades desejadas. 2. Escreva expressbes para cada varifvel velha em termos da varidvel nova correspondent. 3. Substitua estas expresses na equacdo original e simplifique. ‘Uma quantidade adimensional pode ser um nimero puro (2, 13, 5/2) ou uma combina- «glo de variaveis que nao tenha dimensbes. Seguem dois exemplos: MG) —_D(cmu(em/s)p(g/em") Me" lgdem’s)] ‘Uma quantidade como M/M, ou Dup/. também é chamada de grupo adimensional. Expoentes (como 0 2 em X2), funcdes transcencentais (como log, exp = e, € sen) argumentos de funcoes transcendentals (como X em sen X) sempre devem ser quantidades adimensionais. Por cexemplo, 10°faz sentido, mas 10°" ngo tem nenhum sentido, assim como log (20's) ou sen (3 dinas). EMRE Homogeneidade Dimensional e Grupos Adimensionais ‘Uma quantidade k depende da temperatura Tna seguinte forma: mol ) = 1 33108 exp( 22:00 +(ies) “210m Taam) ‘As unidades da quantidade 20.000 sto eal/mol, ¢ Test em K (Kelvin). Quais slo as uniades das cons: + tates 1,2 1080 1,987? Solucdo * sé que a equagio deve ser consistente nas suas unidades ea funcdo exponencial ¢ adimensional, 1.2 x 10° ‘deve ter as mesmas unidades de k, mol/em's). Além disso, ja que o argumento da fungao exponencial deve ser agimensional, podemos escrever, 2oo0vea | 1 | mokK ‘mot | T(K) | 1,987 cal 41,2108 moljiens) 1,987 calimol-K) (Todas as unidlades se cancelam) As respostas sio entio

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