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aa 1.4. TIPOS'DE MODELOS DISCRETIZADOS scene 1.4.1, ESTRUTURAS RETICULADAS * : Em muilas situagGes, a ideniicagéo dos componentes de um sistema ou, mais paricularmente, de uma estrutura parece uma tarela quase que dbvia. Por exempio, para uma estrutura espacial metélica consttvida apenas por vigas, é natural Kentficar os componente individuals de vigas ou elementos que, conectados entre si somente nas juntas ou nds estruturais, constiirdo 0 conjunto estrtural. Assim, ao tentarmas dar o passo mas importante do processo de ideaizago da estulura, ou seja, a formuiagdo do modelo matemétco disreto equivalente & estutura continua, « concepedo do modelo de céleulo surge quase que \ naturaimente A figura 1.9 representa um exemple desses tipos de estutura, chamades de estruturas reticuladas, ¢ 0 seu corespondente | ‘model ciscretizado, Deve-se no‘ar que para estes tis de estrulra a interaga entre os olemenos ocorre somente nas juntas ou nds; eles trocam forgas entre si somente nesses pontes. Assim, como veremos aciante, a apicagdo das equagdes de equilbrio nesses ponlos nods, juntamente com a condigdo de que os elementos contnuem intetcoectados nesses pontas ands 2 ‘deformagzo da estrulure, ou seja, a5 Condigdes de Compatibilidade de Deslocamentos, sero suficientes para conceber matematicamente 0 modelo de céiculo, Nessa classe de estruuras enconramse as viges conus, péitioas planos,pétios espacial, areas, teas planasetrefpas espacais Estrtua Real Modelo Figura 1.9 Esrraura Reticulada de Vigas ¢ 0 Correspondente Modelo Esirutural A conesdo dos elementos de vipa ocarre nas juntas estraurais, que no modelo diseretizado sio a8 ns Figura 1.10 ~ Modelos Diseretizados de Burra Reticulada de Plataforma de Gnibus e de Estmara Metilica Bxpacial. Ax o¢bes trocadas entre os elementos ocorrem somente wos seus pontos de encontra, as nds do modelo, Os pantas inteas das elementos nao srocam ades diretas com ox pontesinternos dos elementos vitinhos. \ 72 Elemenios Finitos - A Base da Tecnologia CAE 1.4.2, ELEMENTOS ESTRUTURAIS CONECTADOS CONTINUAMENTE | No dia-acia das epicagdes mecinices e da engentara em geral, existem diversos componentes que apresentem caracleristicas bastante diferentes das estiuturas consiufdas apenas por vigas. Por exemplo, a cel estrutural completa de um veiculo, 08 componertes de um chass, dios, conponentes de méquines, crcaas, js, barrages, wc. Nesles casos, o corpo continuo & | ‘subdividido artificiatmente em um certo ntimero fnito de elementos, também conectados apenas nos nds. Ou seia, estamos. | fazendo a representago apraximada de um corpo continuo, pols ra realidede os dvers0s techs do continuo no estéo conectados apenas em alguns ponos, como no caso de uma estutirareliclada Para que essa epresentapao nose lore gossera devereros consieraralgumas condigGesadicionais akm da mera inposzao o equifro e compatidade apenas nos nés do modelo, Essa queso & a mals fundamental ne Mélodo dos Elementas Fhitos, # serd objeto de estuco detahado adiane, As figuras 1.11, 1.12 e 1.13 representam madelos em elemeniosfnitos de divzrsos ‘componnies macénicos, em que podemes observar a subdvisdo da esiulura em elementos, Dois aspecos iniials chemam along e sio as caracarsicas bésicas do Método dos ElementosFinios \ A subaivisto da esirutura em elemenios, isto é, 2 malha de elementos finitos; | ™ Aescotha do elemento spropriado para molar una deo sues sc, \ A escolha do temanho adequado da mala no parece éavia em uma estulura continua. E realmente réo é, Seria um pouco de “cxagero afimarmes que ao ofammos part as estas ds figuras 1.11 a 1.19, a maha a represerags seis to va como | ‘em uma estutura reliculade. Com muito mais exagero,o analisa pedeta cizer que ao oar um chassi de eaminho na twa, a | mata repraseniada na figura 1.12 surga to raturalmente em sua ment, ‘que ele alé a visualizaria na esirulura real, como | | tamanto os elements, si. Essa escola depends do conhecimeno das propiadades do elemento escatido para a | | representagao do problema, que é a caracterstca fundamental do mite, e essa da 6 ustrads na qua .14 Figura 1.11 ~ Matha de Elementos Finitos de Esmuturas Veiculares (continua). Introdugao ao Método dos Elementos Finitos AB Figura f.11 ~Matia de Blementos Finitos de Esiruuras Veiculares (continwapdo) Do ponio de vista prlico, os ‘softwares" de Elementos Fiios oferecem uma Bibfotece de Elementos do Programa, contends tiversos elementos, cada qual tentando representar um diferente comportamento fico conhecido da Mecéniva Estruural (estado plano de tencées, placas, cascas, memiranas, sélkos, ele). Ess2 comportamento & desacto por intermédio de Fungées Mateméticas qua representam © commportamento intemo co elemento, Emitora o estudo dessas funcdes seja cbjelo de canitulos posteriores, seria conveniante inroduzir neste estégio, ainda que apenas qualtativamente, algumas questbes. suts que \ ‘acompanham a deinigdo eutlizagdo dos elementos conectados contnuamente. Figura 1.12- Matha de Blememos Finitos de Bstruura de Chass! de Camino (we lomentos Filios - A Base da Tecnologia GAE ‘o Fepresenter um deteinado comporamento sco po intsmédio de um modelo de andl, o modelo proposto deve repesentar tracho 2 recho 0 que ccore na esrutura real, Veremos adianto que a equivalénlatecho a acho entra estutua real e » modelo derd ser cblida, alnda que em cardter aproximad, por intermedi da iqualdade de energies dos sistemas continuos e dscralo paras elements. Essa idle fundamental envolerdo conceto de eneria de delormagéo, armazenada pala estutua defommada Seb ego do carregameno, a cual una mola deformada absore ene plencal listicacecorente da ago da forga externa (que a deforma e realiza um trabalho extern. aN ‘ » 8 = 3 a < ‘ Y Sat das ‘Compreender 8 Berson” Coelenterata Seronos fs Ponce Figura 1.13 ~ Moth de Elements Finis de Componentes Mecdnzos Slides. Os “pequenos” elemento fio slides sto conecados nas. A montagem de elementos eepreseta aera do coro cantina intro. Na prinche cessor cc “montado” a partir de elements sds ietadvicos, No segundo caso a montage do sid feta apents de concave veer intarios, semelhantes. am paralelopipedn, Introdugéio 20 Método dos Elementos Finitos Figura 1.14 =Maltas de Elementos Finitos de un mesmo componente, com diferentes tomankos de Elementos: A excotha do tno € ‘amano dos Elementos nessas subdiviscesartifiiaisconsttel ponto important, e depend das propredades do elemento escolhida Observapdes Adicionais em relagao aos Elementos Estruturais Conectados Continuamente No exemplo da figure 1.15, uma chapa é representada coma uma montagem de elementos individuals iangulares e rlangulres. ‘A chapa continua fi civ atfeaimente em um carte ndmetofrito de elementos conectados nos seus ns, constiindo um modelo discrete. Nesse caso néo existe uma subdlvisdo natural como em uma estrutura reticulada. Com a finaldade de introduzimos 0s aspacios sutis que estio presentes nesse ipo de modelo, vamos Imaginar uma sitagéo hipotética, Vamos desentar na estrutura real uma mala” de “elementos” observar 0 seu comportamento fisico, Na estutura real, continua, exste uma completa continidede de desiocamentos ndo soments nos “nds” que inteigam os ‘elementos’, mas também ao longo dos contomes comuns des "elementos" desenhados na chap. Poderfamos pensar hipoteicamente que a montagem de um modelo dscreto sera renroduzida experimentalmente se coréssemos a chapa am diversos trechos tiangulares ¢retangulares, como os “elementos * desenhados na chapa, Em sequida untiamos os tals elementos apenas nos ‘nds’, sldando-os de alguma forma, ¢ teramas a representagdo prética do modelo aiscretzado. & cevidente que se construissemas um “medelo’ com essas hipdteses, ele seria mut mais flexivel do que a esiutura reel, pois poderfamos fer ‘buracos" nas regies dos contomos comuns fora dos n6s, enquanto a estrutura real salslaz a condigfo de compatiilidade em todos os seus pontos, pela sua propria natureza, Esta ida érepresentada na figura 1.16. Votando entio 20 Modelo Matemtio, nfo seria sufciente construtlo pensando na condigéo de compabitdade apenas nos nds. Poderlamas até argumentar que ele podera ser methorado se uflizdssemos um nimero enorme de elementos. Se cortinuassesmos indetinidamente essa subdivisio, chegariamos aos elementos ciferencais, ¢ seriam geradas equagdes diferencias, que sao de dic solugo para os casos gerais, como jé sabarnos. Porém, se pucssemas gavantr que comportamento intemo de do's elementos adjacentesfosse de tal sorte que a configurecdo detormada do contomo de um elemento fosse compativel com a configuragao do conteme do element vizinho, pelo menos em um rau razoavel vara aproximagéo requerida, poderiamos representar a estutra por intermécio de um model discret, sem a necessidade de uilzer elementos extemamente pequenos. E como conseguir esse objetivo? Por intermédlo da especificagdo das propriedades do elemento. Tais propredades sero dafinidas para cada elemento adiante, por inlermsdio de relagGes matemticas adequades. Esta constitui a principal dilerenga entre 0 estudo dos elementos de uma estruura retculada e dos elementos 16 Elementos Firites - A Base da Tecnologia CAE ‘conectados continuamente. A obtengfo dassas relagdes mateméticas nBo d tio simples como nos casos das trelgas ¢ vigas, em ‘Que os elementos trocam ages apenas nos ns. Esta € a caracterisicachave do Método dos Elementos Fintos. Embora o Modelo Discrelo ndo fornoga a respasta exata da Representayao da Estutura Continua(até porque nao estamos resolvendo os seus inftes pontosl!), poderemos abler uma boa ‘aproximagéo para a sclugdo do problema de engenharia sem a necessidade de uliizar elementos exiremamenta pequenos. ‘Aidéia deste capitulo @ introduzir os aspectes-chave do Método, dando énlase aos Conosios Fundamentals. Enlonida a flosolia de abordagem @ tendo dlaros esses objeives, nos préximas capitlos apenas transformaremos {ais conceitos em lnguagem matematica, sofsticando-a quando nevessétio. "Bureco NB Tileo Figura 1.15 Modeto om Blementos Finitos de | Figura 1.16~ Na defnigto do elemento fnito para sinular a uma chapa plana com orifci, engastada em nia estrutura de uma chapa, a imposigao da condligaa de cextremidade, com earga disiributdo, uttizanda | compatibilidade de deslocamentos apenas nos nés ocasionaria elementos vesengularer¢ riangulares 4 formagao de “buracas” no modelo, tat qua se soldissemos vdrias chapas apenas nos vértces dos tridmgulos 1.5. A ANALISE MATRICIAL DE ESTRUTURAS - MATRIZ DE RIGIDEZ DE UM. ELEMENTO As estruturas consituidas por elementos cijas conaxtes [A s80 discretas ne prdpria esrutura rea, tals como as traigas ~ cujas ‘conextes sfo articuladas,e os péricos ~ cas conexses so rgidas, aresentam menor diiculdade no procedimento de monlagem das equagdes que governam o comportamento do sistema do qua as esuturas cu subdsBo dos elementos & artical no model, {ais como as estuturas de chapas e stds. Fmbora o enlendimenio desse procasso de mantagem das equagdes sejs objeto do iio capil, no qual daremos inicio ao tratamento mratemaico do mélode,cenvém ressatar alguns aspecios satis que Soro importantes, e poderao ser itis no encaminhamen’ dos procedments adoiados pelo Método dos Elomertos Frits. ‘As estruturas consiuidas por Elemenlos Estruura’s ‘Conectados Contnuamente”esarosujilas alm dos mesmos procedimentos de montagom uiizados pelas exuturas reiouldss, a outtos pocedimenios adconais decorentes da subdiiséo arial dos clementos. Esses procedmarts aiionaisreferem-se & queso dos confor comuns,ealgumas dfculdades que surge ao leer estabelocer as condigdes de compaibiidade de daslocamans av longo dass conor comun Introdugao ao Método dos Flementos Finites 17 ‘As forgas de interagao entre os vérios elementos de uma estruturereticulada so representadas por esforgos discretos nas juntas ou nés, tanto no modelo como na estrutura real. Por exeriolo, em um pérco essas agées trocadas envolem forgas, axias, forgas cortantes, momentos fletores e momentos torgares nas vigas, que sao transleridas para o elemento vizinho pelos nés. 4s relagdes de equilorio 6 compatibiidade nos nés sao suficientes para assegurar que clas serdo satisfies em todas as partes da estrutura, pols os elementas séo conectados apenas nos nés. A andlise ds um sistema ciscreto consituido de elementos estruturals “conectados cantinuamente” apresenia algumas dculdades. As fogas de interagda entre os elementos agindo nos nés do modelo ro apresentam uma cortespondénca dieta ‘com aquelas que cluam nos mesmos pontos da estrutura real. O moto é evidente, pois na estrutura real os contornos esto “coladas'" entre si, e no modelo ndo, Assim, o analista deve ter um cuidado bastante ganda na interpretagao dos resultades De alguma forma, o campo de forgas qua age intemamente no elemento (inclindo 0 seu cantor, qo faz parte do elemento) dove ser epresentado nara propdsites de equi, por um conjunto de forgasoscrelas equivalentes agindo nos nds. Assim, para 95 elementos com extensio bi ou tidimensienal ~ coma chapes, séldos, etc. - & necessério defn a relaglo entte 05 deslocamentos nodais e deformagdes intemas, de sorte que as condigSes de equilrio @ compatblidade sejam alencidas no somente nos nds, mas também nos contornos comuns, plo menos com sulcentspracisao. Esta 6a chave da Andlse plo Método dos Elamentos Finis e consi a maior deren entre a Andlise de Estruturas Reticuladas e o Método dos Elementos Finios. Estas questies mais sutsserdo abordadas com detalhes nas capitulos seguintes. ‘Assim, apenas por uma questo de convenigncia ddatca, comagaremos 0 estudo do Método dos Elements Finis estabelecendo as leis pertnenles ao processa de mentagem dos efementes, focaizanco o caso das Estruuras Reticuladas. Vencida esta elapa, adkioneremos ao conhecimento oblido as questbes mais delcadas que extapolam o émbita das estruurasreiculadas, «que aplcam- -s2 a estuturas constuldas por chaps, sds, etc. NEo seria conveniene entamos resolver as duas questoes sinultaneemente, até porque elas se complementam, Vale ressaltar enlo, 03 aspectos shave que eslaro presentas na Andise de Estruturas Raticlades, em que ulizaremas por um “questo aministrativa'a Nolago Maticial, coma jd mencionado anltiormente: ANALISE MATRICIAL DE ESTRUTURAS RETICULADAS | 0s Elemenios Unidineasionais s30 Consctados nos Nés, isto 6, nas suas extromidades. As Conexdes padem ser Rigitas ou Articuladas. As Forgas Extornas sao Apiicadas somente nos Nés e os Deslocamentos da Esiruiura so Expressos em| tarmos de Deslocamentos Nodais: * * Observacio: © céleulo dos destocementas de uma estrutura por inteméd de um modelo discelizado considera apenas os deslocamenias dos rns do madelo, para a representagao da configuragéo deformada da estrutua inleca, Na montagem do sistema de equagées de cuir, ullizando a inguagem maria, veremos adiante que as cargas devem atuer também somente ros nés do modelo, ou seja, também de forma disoreta. Porém, nas estuturas reals, o cerregamento age no somente nos nés, mas na mairia dos casos, no vo das vigas, ito 6, entre os nés, Esta aparente ofculdade é resolvda por intermédio do eancelto de Carges Nodais Equivalentes, que ..0 as Garg2s que, auando somente nos nds do modelo, produziriam © mesma efeto global na estrutura que as ‘cargas distribuidas nos vics dos elementos. ‘A técnica para eleluar essa transformagio serd estudada posteriarmente © ndo é fundamental para o ententimento dos concetos que c+" estamos aplicando, Se ssemos dar importnca a esse detane no atual estgio do nosso estuto, astaviamos desviando a ‘nossa alengo do foco central, que é @ montagem das Equagces AlgSbrcas que tradizem o equi dos elementos do medela iscretizado, Assim, daqui por cianto, sempre que faarmos em carregamenio que alua no modelo, este sempre estar alvando nos és. A titulo de curiesidade, quando o usuario de um “software” de Elementos Fntos fomece ao programa o carregamento que atus na estrutura, este pode ser distribuido no vao da viga, ou em geral entre os nés do elemento, Porém, iniemamente, 0 programa transforma esse cartegamento em Gargas Nodais Equivalentes de acordo com a ida inttodunida anteriormente, e poderd gerar enflo as equagdes algétricas que pemilro 0 Caloulo dos Deslocamertos Nodais 18 Elementos Finitos - A Base da Tecnologia CAE ‘A Anélse Matrcial de Estruuras e, em conseqiéncia, o Método dos Elementos Faitos tim como ponto de patda a Relagao entre Forgas Nodais e Deslocamentos Nodais para cada Elemento Individual, Esa idéia fundamental esta relacionada zo Conceito de Rigidez. Todos nds tems a idéia de rigider desde 2s primeira aplcagces com os elementos elstcos (ou Molas) da Fisica Bisica, A constante elistica da mola, que & a mecida quanttaiva da Rigidez da Mola, é expressa por iniermédio da relacdo entre a forga aplicada @ o deslocamento meckdo na extremidade da mole, como incca a figura 1.17. A constantealéstca da mola pode ser entendida como um Coeficiente de Rigidez, pris & o coefiente que rlaciona Forga e Deslocamento na reagao F =k d. AA situagao mais simples e de grande interesse prétin correszonde ao caso em que essa relagdo & linear, cuja estudo focalizaremos neste Fro @ © Figura 1.17 ~A rigides da mala pode ser representada por internédio de sua constanteeldstica, ou sete coefciente de rigidez k. ‘Assim como a rigidez de uma motaé contabiizada por intermédio da relegdo forca-ceslocemento para a mola, mesindo ne panto de apicagéo da forge, am um elemento finto a ida é @ mesma, porém em caréter mais amplo. Na mae esté presente o cone da tigidez axial, pois ola translee apenas forgas avis. Em uma viga, por exerpo, eso presentes diversas componentes de rigdaz simutenesmente, como rigdez ail rigidez& exo, rgde& forgo, ao csalhamento, Dessa forma, os diversos componentes de ‘igldez de um elemento esto relecionados 20s diversos componentes de forgas e deslocamentos prasentes, © que, semelhanga da mola, potiem ser contabilzados por intemmédio de relagdes malomtcas que descrevem o compartamento fisco associaco a cada rig presente Interessa-nos, inicialmente, também 0 caso em que essas relagSes sfo leaves. A forma mals adsquada de represenlar esses ‘aracteristcas dos elementos no computador é por intermedia da dlgebra matical, No exemplo da mola fxada em uma extemidade, ‘temas um componente de rgidez. No segundo caso, da vca, temas diversos componenies de rigdez presantes. Podemos representer ‘0 diversas componentes de forga aluantes no elemento na forma de uma matriz cohna, Analogamente, podemos rearesentar os verses componentos de deslocamentos. Dai dacorre © conceito de Matre de Rigidez de um Elemento Finito. A representagao -matamética da relagdo completa entre todas 2s Forgas Nod © Deslocamantos Nadas em um Elemento ser fia po intermedi de um sistema de equagSes algébricas ineares, que seréoestudacas a partir do capitulo 2. Os cneficientas dessas equapéss, que s80 os cosfcianles de rigidee do elemento fazem pate da matrz de rgitez do elemento. A figura 1.16 jus essa ida geval, em que € representads um elemento de vige, @ as foreas que justice o equilibrio do elemento em um dlagrama de corpo livre. © apiofundamento matematco dessa idia sera objelo do nosso estudo a partir do Préximo capitulo, © falo de empreger a nolazdo matical ndo deve consi preacupagdo por parte co lelor,jé que 0s concaitos ‘necossétios para ulizar essa notanéo sero relembtedos no moments adequaco. Introdugaio ao Méiodo dos Elementos Finitos 19

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