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“Alsi Qyafire ‘ey Maia Plano Escolar caminho para a autonomia A.Conztrusio de uma Novs Excola do Plano Escolar ¢ do Projeto de Politica ds Escola Pedagozico — Arai Bibliogeafa 121 _ APRESENTAGAO lS NOSS0S COLEGAS ORETORES, PROFESSORES « TEDWES CE EDUCA O ince “Plano Eeelercaminke pars a zutonemia” esthem sua 4*ediedo, Encendemos que a recepcividadedesse smateria] entre professores, dirigence: etécnico: ce dev aalgu- sma: caracteristicas que, na nova edigSo, permanecetio coma ceixos organizadores das ideias apresentadas para 2 reflexioe paras discursis, Decidimor atuslisi-le considerands sex pansio na oferca de ensino de pais eas profundas mudancas quedecorrem dar revolugées nat ceenologias de informacto, comunicacdo ¢ do mode de produgio. Um dos cixos de organizacio do livte ¢ a valorisacio de nosa experitncia profissional que tomanies come ponta de partida. Reporvamo-nos &s experitncias que vivenciamos, am fungie: de direcia ¢ de enordenacto, na adminicwaci de redes pablicas de ensino ¢ na srwaco como profersares Ocbjetivo central de livre ¢ ovientare ampliare de sobre © planejamento excolar ¢ sobre a impleme reformas educacionais, que se ton was quando. de Siro, passam a integwar 2 politica dasicola. As propor estrs- podemo: ignerar o: obs scerdo de escalas 0 poder desigualdade: sociais « econémicas presenter na sociedade curriculos cada v das avalizeSes, pelo conjunc de des. “Tio mal remunerado: que seus salir gentes para cobrir as necesidades de moradia, 1 porte ou alimentacio. Vo cada vez menos dis por semana reocupacio do: profesiore: pela pes cia limita suas possibilidade: de se ocuparem aprendizagem dos outros (O “cendrio de desintegracio” presente também nas a publica: bracleiras cem sido apontade com frequitncia no: discurso: do: formuladore: de politica: publicas. de se cretdries, direcores, ctenicos: mara pescepeto. via de regra. ¢ ade que os atores principais “estéo em falta” Porque faltam to: profesrores a ezcola? Por que fileam o: diretores? Por que azeccola: nie conseroem 2 susidentidade, uma vez que vem auronomia para tanto? Por que ndo se consegue claborar um projeco coletivo deescola? Por que os alunos nfo aprendem? Hi décadas oz exrudos sobreo “estado da arte” da educe- fo na América Lasina apontam pars a urgéncia em investir ‘na Formacio. na remuneracioe nas condicSes de carreira dos docente: ¢ denico:. No Brasil. carea de 90% da pepulacio exruda em escola publicas. A qualidade dessa ezcola deveria se colocar como 2 grande queso, prioridade das agendas socinis e politicas. Resistem, entretanco, a0 cendrio de desineegracio, por absoluro empenho do: quadres dirigences, docentes, enicos da comunidade. determinadas unidades escolares muitas vetez localizadar na periferia daz cidades em conteszo de violéncia, baisos saldrio: e desemprego. Como conseguem superar tanco: obstdculos ¢ per que se empenham? __Eequivocado apontar um tinico fator para explicar 0 fenémeno, maz é pessivel afirmar que © compromisso pro- Sssional, 2 consciencia da rexponzabilidade social. © prazer de realizar um trabalho bem sucedido ¢ 2 convergéncia de valores eatinude: frente ao conhecimento ¢ sociedade con- eibuem pars construira identidadede escolar diferenciadzs, Per outro lado. a auronomia excolar no pode :e con- fandir como isolamento. Contestos marcados pela acelerada mudangs teenelégiez ¢ social, nem sempre fxcilitam 2 socio izagio do: conhecimentos. E possivel pensar. por exemplo. que 22 formem “guero:" de conhecimento aos quais 2 maioria. inclufde: os profisionais da educacSo, nfo tena aceszo. Se a descenwalizacio € desejada, os Grgios centrais ¢ intermedidrio: da adminictracSo passam a ter um papel maiz complexo ¢ exigente. Cabe a:sessorar = prover az excelas doz recursos necessérios para garantir aaprendicagem dos alunos ‘¢.por conseguinte, 2 melhoria da qualidade da educacso. ‘Oque vime: observando sio duas situagSes epostar-adz descentralizacio-centralizada quando projet: 30 elabaradez ‘em nfvel central sem que haja discussie ¢ participacio des satpras azcolares Neste cato. 0: profescores si0 colocade: na posicao de ‘coadjuvante: embors dele: 20 expere o dezempentho de prin- ‘cipal peocagonista. Estamos nos reportando a projeros que. quando muito, io aprecentadas ao: profescores tem que 2 ‘oferezam a: condigse: para que 0 e:tudem, repenzem-no ou ‘slaborem alvernativas, adequadas 2 seu conten. O projero que deveria cumprir um papel de emulacio, de estimulo = criacio particular de cada unidade e de geracio de conh: mento, em geval, ndo € sequer considerado pela e:colz. Por outro lado. ¢ muito “atual” e conveniente que. em nome da autonomia dos professors e da escola, nie s# apresente qualquer projets ou programa educacional. pois exes, deverdo emergir da prética profizsional oriencadors das “decisbes que dio certo”. como se a pritica desenvol- vide com bons resultado: nfo escivesse apoiada em ceorizs que deveriam ser explicitadar, Neste contexto, coloczr em discusso questBes curriculares quase se torna uma “ofensa™ aor méritos dos profersores. Trabalha-se com o discurse foremente carregado de core: politica: « ideolSgica:. dis- tanciade do: problemas colocadas pelo coddiano escolar que. portante. gera mais ansiedade do que extimulo 3 ace. ‘Convivem come em um processo exquizofrénico. 2 crise enfrentada pelo: docente: em relacio 20 seu erabalhs numa, rocledads que se transforma ¢ passa a exigirnova:aleeenativas de acio, o compromise profissional que cevelam ¢ zaurono- ‘mia que se lhes quer atribuir como se um certo isolamento fosre o reconhecimento a tanto exforeo. ‘Enquanco nas excola: particulares :oficticam-2e 0: erabe- hos de assessoria aos docentes, estimula-seo aperftigoamento 2a buses, em conjunto, de re:posta: mai adequadz: 205 dessfie: do momento: na: excola: publica: fala-se muico em erabalho colecive ¢ cada vez mais 0 professor nde rem com quem dislogar. ‘Em situagio de implementasie de politica: publics procurames manter olhar sobrea: e:colas, uma vez presente em nossa meméria a repercussio © o impacto de reformas educacionais sobre aquele: que atuam cotidianamente nas sales de aula do pais. ‘Opercurso profissional no: permitiu ocupar diferentes espagos deciséo: des micros ¢ dos macropoderes. Ambos complexes, contiderande a: relacSe: de poder ea dispute em funcio de valores ¢ expeceativas nem sempre Flcei: de identifcar ¢, menos aindz, de adminiswar. No ambico da escola.@ mado de organizacio. as relacBes de poder.a dini- mica das relagSes profissionaiz.a relacio coma comunidade 2 forga que dal deriva garancem a.aceitagio ou a ejeigio de ‘quaisquer propostas ou discurses, por mais inovadores que possam parecer aos formuladores. ‘Quanto mais diseance, se moztre do universe culeural do, x posibilidade doz ak [ préptio tice. Oz pais 280 con dependeri do trabalho co- dade que ulttspasra ffuids pet décadaz Cada mininere, pesquissder. encontrou Analmenss a pedra Blevefal. Quant foram jegadas fors antez d= prod inter no fotam sbandonada: por ailagee? Di gica, ou sudo ou nada, come = a Parecod, Pligg Parma

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