You are on page 1of 333
" Guindastes - Moveis - Hoje a i guindastes, rigg @ supervisores | Guindastes Moveis de Hoje Por; D.H. Campbell, B.A. Sc., PEng. MEMBRO DO SINDICATO INTERNACIONAL DE OPERADORES LOCAL 793 PROVINCIA DE ONTARIO 1? EDIGAO: JANEIRO DE 1988 2° EDICAO: JUNHO DE 1989 3? EDICAO; JULHO DE 1992 4? EDICAO: FEVEREIRO DE 1996 5* EDICAO: AGOSTO DE 2000 1? EDICAO EM PORTUGUES: OUTUBRO DE 2004 SEeeaonBaeaese BB @ 8 88 BS ICANDO — Antes e Agora Por Joseph F. Kennedy Este livro é dedicado aos engenheiros de igamento do passado e do presente, os quais tiveram papel importante na indtstria de construcao civil do Canada. Como um dos pioneiros e Gerente de Negocios da Unido Internacional de Engenheiros Operadores, Local 793, eu gostaria de explicar ao leitor uma base historica. Antes da Segunda Guerra Mundial, a maioria dos guindastes eram movidos a vapor — do tipo locomotiva ou “Guy Derricks”. O Engenheiro Operador, juntamente com 0 operador de guindaste, tinham que manusear caldciras a vapor, trocar tubos das caldeiras, lubrificar rolamentos e demais partes, tendo que cuidar completamente do igamento, além de reparar seu guindaste. Nao é de se espantar que estes engenheiros eram conhecidos como “Deuses Enlatados”. Para se tornar um engenheiro de igamento licenciado, a pessoa deveria trabalhar para um engenheiro licenciado por dezoito meses, caso ele concordasse que a pessoa fosse qualificada, ele assinava sua inscrigdo para o exame no Departamento de Trabalho. Apos a Segunda Guerra Mundial, as maquinas a vapor se tornaram obsoletas com a chegada dos motores a gas ea diesel, mas os guindastes eram operados, na maioria da mesma maneira, exceto sua mobilidade foi melhorada consideravelmente. Durante os anos 60 surgiram os primeiro guindastes hidraulicos. Guindastes hidraulicos e convencionais eram entao fabricados com langas maiores e JIBs e embora isso fosse uma vantagem, i¢ar e montar pecas pesadas requeriam mais experiéncia e conhecimentos técnicos. Nos primeiros guindastes, se a pessoa conseguisse igar sem tombar o guindaste, o servigo poderia ser realizado, oque nao é0 caso dos guindastes atuais. Fabricantes e empresarios se conscientizaram sobre a seguranga dos guindastes e do igamento, formando entéo um comité. Além disso, o cédigo Z150 foi desenvolvido pela Associacao de Normas Canadenses Alguns dos que contribuiram para o desenvolvimento deste codigo foram, Bob Thune da FMC (Linkbelt), Doug Campbell da Ontario Hydro, Michael Deibert da Associagao de Normas Canadenses, Don Dickie da Associagao de Seguranga na Construgao e Herb Inghame eu da “Operating Engineers”.Em 1971, a Associagéo de Seguranga na Construgao de Ontario, em cooperacao com o governo e a uniao local, se encontraram com 900 engenheiros operadores da provincia de Ontario em um encontro especial na cidade de Toronto. O propésito foi esclarecer os perigos de operar guindastes sem conhecimentos e treinamento. Além deste encontro, um comité foi formado sob a Associagao de Seguranga na Construgao e o Comité Gerencial de Trabalho Provincial. Cartas foram apresentadas ao governo canadense e lentamente e metodicamente o Instituto de Treinamento de Operadores se formou. Em 1980, membros da I.U.0.E., local 793 compraram uma area para um centro de treinamento. Doug Campbell foi empregado e finalmente em dezembro de 1984 0 programa de aprendizado para operadores foi criado. Doug Campbell trabalhou por trés anos inteiros para auxiliar o desenvolvimento do Instituto de Treinamento de Operadores de Ontario (OETIO). Sob sua orientacao durante os anos de formagao e atualmente sob sua assisténcia, esta escola ¢ reconhecida como a melhor escola de treinamento para operadores no mundo. Aqueles que utilizarem este livro, devem gratidao a Doug Campbell pela sua infinita generosidade e cooperacao, E também verdade que ninguém ¢ indispensdvel e igualmente verdade que algumas pessoas sao insubstituiveis devido suas qualidades tnicas. Doug Campbell é uma destas pessoas. J. F. Kennedy Gerente de Negécios Unido Internacional de Engenheiros Operadores Local 793 30 Commercial Road, Toronto, Ontario M4G 1Z4 Introducao Muito do material contido neste livro, foi originalmente compilado e desenvolvido para uso educacional nos varios programas de treinamento de guindastes oferecidos pelo Instituto de Treinamento de Operadores de Ontario (OETIO). Todo operador, supervisor e aprendizes que frequentaram o instituto, usaram este material por muitos anos antes de se tornar um livro. O formato deste manual, foi escolhido porque havia a necessidade de uma referéncia a ser usada por operadores e responsaveis no local de trabalho, 0 que foi percebido. Nos acreditamos que, com 0 uso deste manual e dos cursos dados no instituto, vamos desmistificar 0 assunto de igamento e prover operadores, empresdrios e clientes de informagées, para tornar seguro e mais eficiente 0 igamento de cargas. Agradecimentos a, Sr. DOUGLAS CAMPBELL, B.A.Sc., P Eng., que sem sua dedicagao, persisténcia, suas interminaveis horas de trabalho e anos de conhecimento em igamento de cargas, este livro nao teria sido publicado. Doug foi um dos principais colaboradores por tras do desenvolvimento do Instituto de Treinamento de Operadores de Ontario (OETIO). “THE TRAINING FUND TRUSTEES” que percebeu a necessidade de um livro de bolso de referéncia para a industria de guindastes e teve a perspicacia de publicar este manual. ASSOCIACAO DE SEGURANGA NA CONSTRUCAO DE ONTARIO. Uma especial nota de agradecimento ao Gerente Geral, Sr. Len Sylvester e ao Assistente Gerente- Geral, Sr. Don Dickie, pela sua cooperagao e assisténcia para com esta publicagao. SERVICO DE AJUSTAMENTO INDUSTRIAL DO DEPARTAMENTO DE TRABALHO E IMIGRACAO DO CANADA, pela sua cooperacao e assisténcia para com esta publicagao. AOS EDITORES Duas das pessoas mais devotadas ¢ com mais conhecimento em guindastes na provincia. Sr. Kingsley Cole; nosso Administrador de Treinamento, pelos seus conselhos editoriais e contribuigdes no desenyolyimento deste manual. Sr. Ron Cowper; nosso Instrutor Chefe de Treinamento, pela sua assisténcia no desenvolvimento e na redagao do livro. EBeEBeBSEBEBEBBERBRE EB @ c Guindastes Moveis de Hoje As ilustragdes deste texto nado pretendem retratar modelos de guindastes que estao sendo produzidos atualmente. As similaridades sao coincidentes e intencionais, servindo apenas para tornar a obra de arte mais realista. Informamos aos usudrios deste texto como aplicar qualquer materia das tabelas de carga a qualquer propésito a nao ser instrutivo. As tabelas de carga estao incompletas e qualquer tentativa de usa-las em situagGes atuais de campo é perigoso. Também alertamos os usuarios do texto que a matéria contém recomendagoes, diretrizes e procedimentos que sao geralmente aplicaveis 4 maior parte dos guindastes, porém existe excegdes. Todas as marcas ¢ modelos de guindastes sao distintos, sendo que cada equipamento possui caracteristicas individuais, tornando tais caracteristicas essenciais para efetuar uma operacao segura. Para dominar as informagoes, ¢ essencial estudara literatura dos fabricantes. Os manuais usados antigamente pelas pessoas possuem informa ¢coes que estéo desatualizadas, devido a constante melhora obtida no campo de conhecimento e tecnologia. Preparamos portanto, a seguinte declaragao para sua prote¢ao futura: “As informagées aqui apresentadas, foram em boa fé, atuais na hora de serem publicadas, sendo direcionadas para aplicagoes gerais. Esta publicagao nao é um guia definitivo para regulamentos governamentais ou para praticas e ainda procedimentos aplicdveis totalmente sob todas as circunstancias. Os estatutos e regulamentos apropriados devem ser consultados. O Instituto de Treinamento de Operadores de Ontario nao garante a precisao e nem assume responsabilidade pelas informagdes apresentadas neste. Teremos prazer em atender a pedidos individuais para recomendacgdes e conselhos”. ©nstituto de Treinamento de Operadores de Ontario, 1987. Todos os direitos reservados. Este livro ou parte dele nao podem ser reproduzidos de maneira alguma sem permissao escrita do autor. Impresso no Brasil ; Todos os direitos reservados no Brasil por GUINDASTEC” ISBN 0-9689137-4-1 OETIO SECAO . Guindaste e seus componentes . Definigéo dos termos . Dados técnicos . Quadrantes de operacgao . Peso da carga . Condigdes que afetam a capacidade . Igar com mais de um guindaste . Calculos: Capacidades do guindaste mo ON Donk won = . Preparando para elevar 10. Condigdes durante a elevagao 11. Deixar o guindaste desacompanhado 12. Responsabilidades 13. Apéndice PAGINA 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 ANOTACOES a B Tipos de guindastes - Moveis sobre pneus Langa hidraulica Langa treligada - Guindastes de esteira - Guindastes de carga pesada - Guindaste com mastro estaiado Nomes dos componentes - Guindaste veicular Langa treligada Langa hidraulica - Terreno irregular Langa hidraulica - Guindaste sobre caminhao Langa telescopica Langa articulada 2. Definigao dos termos Centro de gravidade Raio Carga Carga bruta e carga liquida Carga estatica e carga dinamica Peso efetivo Carga de ruptura e carga nominal Fator de seguranca Recolhido e armazenado Eixo de tombamento 1. Guindastes e seus componentes: 18 1.9 1.10 2 a2 24 2.8 29 2.10 2.12 243 2.14 2.15 Momento da carga Indicador do momento da carga Angulo do jib em relagao ao solo 3. Dados tecnicos Efeito de alavanca Definigdes - Sistema 1 - Sistema 2 - Sistema 3 Mudanga no efeito de alavanca Taxa de inclinagao Estabilidade dianteira Estabilidade traseira Falhas em guindastes Cavaletes, mastros moveis e mastros altos. Contrapeso Efeito do angulo da langa Efeito do angulo do jib Ojib como extensao da lanca Selecionar um guindaste Efeito de carga sobre lancas Trabalho Ciclico Fator de seguranga de cabos 4, Quadrantes de operacgao Defini¢ao Guindasies veiculares, com pneu - Com patolamento Na traseira Na lateral Na dianteira Macaco de para-choques dianteiros - Sobre pneus 4.2 43 4.4 Terreno irregular - Com patolamento - Sobre pneus De esteira De caminhao 5. Peso da Carga Medidas métricas Fontes de dados de peso Calcular peso Principios Cubos Cilindros Placas redondas Cunha Piramide Cone Tubo Esferas Tanques Figuras estruturais Exemplos Cubos Cllindros Tubo Esferas Tanques I¢ar em agua Matematica basica Icamentos de teste Icamentos de verificagao 4.6 4.6 47 4.9 5.1 5.2 5.10 5.10 5.11 5.12 5.13 5.14 5.16 5.18 5.22 Condi¢ées que afetam a capacidade (preambulo) Efeito de estar desnivelado Vento Efeito de icar com 0 moitéo excéntrico Igamento lateral Oscilagao para fora Igamento de impacto Posicionamento das patolas 7. lgar com mais de um guindaste Igar com 2 guindastes - Barras de equilibrio Tipos de barras Principios Calculos Exemplos - Calculos Condigées de elevacao Determinar a carga ao gancho Determinar os pontos de elevagao das vigas Exemplos Icar tanques Icar com 3 guindastes 6. Condigdes que afetam a capacidade Call he 7.5 79 7.11 (A 7.18 7.21 7.24 7.26 Resultados da sobrecarga Divisao da tabela de cargas Capacidade bruta e liquida Carga bruta e liquida Raio entre valores Comprimento da langa entre valores Angulo da lanca entre valores Partes da linha Calcular capacidades - Guindastes veiculares, de terreno irregular e de esteira Nalanga Na secgao manual pinada Naextensao Nojib - Guindastes sobre caminhées Nalanca Nojib - Guindastes de terreno irregular Nalanga Naminilanca Elevacao sobre pneus 9. Preparando para elevar Montagem e desmontagem da lanca Reparar langas Instalagao do cabo Passagem do cabo Soquetes com cunha Langas telescdpicas 8. Calculos Capacidades do Guindaste 8.1 8.2 8.3 8.4 8.9 8.19 6.28 8.39 8.60 871 8.77 8.82 8.86 9.1 9.7 9.10 9.11 O42 SECAO 10. Montagem de guindastes Veiculares sobre pneus De esteira Sobre caminhaéo Medi¢ao do raio Raio em relagao ao angulo da langa Montagem do patolamento Apoio das patolas Métodos de nivelamento Condig6es durante a elevagao Oscilagao para fora Cabo desapertado nos tambores Elevar e carregar De terreno irregular - Deesteira Elevar sobre pneus Protecao do pessoal Perto de alta tensdo - _ Resultado de fazer contato - Regras a serem sequidas - Trabalhar na area - — Efeito de corrente elétrica Bater a lanca Tombamento da langa para tras Motivos de engolir 0 moitéo Mudanga do centro de gravidade Elevar lajes Colunas e arcos fixados Operagao em tempo frio Tombar para tras = © 3 9.13 9.14 9.15 9.16 OAT 9.19 9.20 9121 10.1 10.2 10.4 10.6 10.7 10.8 10.9 10.10 10.13 10.14 10.15 10.16 10.18 10.19 10.21 10.22 10.24 10.25 Periodos curtos Periodos prolongados 12. Responsabilidades Supervisor do equipamento Supervisor da elevacao Operador Aprendiz 13. Apéndice Sinais Conversao métrica Composig¢ao de cabo de aco For¢a dos cabos Tabela de capacidades Estropos de cabo de aco Estropos de corrente de aco Determinar cargas de estropos Tabelas de capacidades de manilhas Usando a talha Pesos de materiais 11. Deixar 0 guindaste desacompanhado 11.1 11.2 12.1 12.3 12.4 12.6 13.1 13.5 13.6 13.7 13.8 13.10 13.12 13.15 13.16 13.17 ANOTACOES = B 1.0 Guindastes e seus componentes INDICE PAGINA Tipos de guindastes - Méveis sobre pneus Langa hidraulica ce Langa trelicada 13 - Guindastes sobre esteiras 1.4 - Guindastes para carga pesada 1.5 - Guindastes com mastro estaiado 1.5 Nomes dos componentes - Guindaste veicular Langa treligada 1.6 Langa hidraulica 1s - Terreno irregular Langa hidraulica 1.8 - Guindaste sobre caminhaéo Langa telescopica 19 Langa articulada q; 10 ANOTACOES a | 44 (eee SECAO OF 10 Ue MOVEIS, SOBRE PNEUS LANGA HIDRAULICA GUINDASTE SOBRE CAMINHAO Tipo telescépico Tipo articulado (Langa recolhida) (Langa parcialmente recolhida) INDUSTRIAL Industrial - Elevar e carregar Industrial - Industrial - . Elevagao dianteira Elevagao lateral GUINDASTE VEICULAR SOBRE PNEUS Tipo de jib Angulo variavel TERRENO IRREGULAR - SOBRE PNEUS (R.T.’s) Operador Operador ‘ imével gira \ Cabina fixa Cabina (em baixo) giratoria (em cima) 13 SEGAO OETIO eC LANGA TRELIGADA - OPERADA POR CABO GUINDASTE VEICULAR SOBRE PNEUS Langa Normal com Torre fixa SEGAO 1 Bee eS OETIO GUINDASTE SOBRE ESTEIRAS LANGA HIDRAULICA LANGA TRELIGADA 5 OETIO Tipos de guindastes 1 GUINDASTES PARA CARGA PESADA LANGAS TRELIGADAS Langa e mastro com contrapeso adicional anga e mastro (Sky-Horse) apoiados no anel (Ringer) as GUINDASTES ESTAIADOS Com perna rigida Com mastro estaiado Derrick Nomes dos componentes GUINDASTE VEICULAR LANGA TRELIGADA Genito de Y Bola Cabo de Igamento Principal Pendentes da langa Moitaéo Principal Segao i Ka Conjunto de roldanas intermediarias da langa do cavalete. Pé da lanca Cavalete Batente telescopico da langa Chassi do Veiculo Veiculo Contrapeso Vigas de Sapatas patolamento Nomes dos componentes GUINDASTES VEICULAR LANGA HIDRAULICA Centro de Giro (Pé da langa) Guincho Principal Cilindros de Levantamento Guincho da langa ‘Auxiliar Chassi do veiculo Cilindro de patolamento or Aponta da langa mostrada é pinada e as outras segées acionadas hidraulicamente Vigas de Veiculo Patolamento Seen Nomes dos 1 componentes OE TIO GUINDASTES DE TERRENO IRREGULAR LANGA HIDRAULICA Segées Telecdpicas Centro de Giro Langa fixa (Pé da Langa) Mini-langdManga recolhivel ou extensdo treligada (recolhido) Cilindro de Levantamento da Cod tttesaee(oss4 componentes GUINDASTES SOBRE CAMINHAO LANGA TELESCOPICA Langa - 3° estagio Langa- (ver Obs.) 2 estagio Cabo Langa - —« de T estagio | Igamento Extensao Y Treligada am te, Guincho Z Cilindro de {/* \evantamento da lanca Caminhao Mancal Giratério Gancho ~*— Base de Giro A Plataforma = yy Comandos t 1 E Vigas de Patol te © (O) O atolamento Vigas de —>} ey Patolamento 4 OBS. Pode ter Cilindros de extensao manual Sapata — fatolamento Sapata TIPOS DE JIB Langa Extensivel —t— Jib $ “——— Lanca TRELICADO ARMAGAO EM SECAO. FORMA ENCAIXADA Nomes dos componentes GUINDASTE SOBRE CAMINHAO LANGA ARTICULADA LANCA ESTENDIDA Estagio Telescépico ~~ Cabo de Igamento t Cilindro Hidraulico Pino de ——», Articulacao E Cilindro Hidraulico Pino de Articulagao Bola “— cancho Estagio Telescdpico Guincho 4 Pino de —m(./ | __ Cilindro de levantamento \ Articulagao _\\ da langa = et T-Om patolamento Definigao dos termos INDICE O} md PAGINA Centro de gravidade 2.1 Raio 2.2 Carga 24 Carga bruta e carga liquida 28 Carga estatica e carga dinamica 29 Peso efetivo 2.10 Carga de ruptura e carga nominal 212 Fator de seguranca 2.13 Recolhido e armazenado 2.14 Eixo de tombamento 2.15 Momento da carga 2.16 Indicador do momento da carga 246 Angulo do jib em relagao ao solo 218 ANOTACOES = Is DETIO Centro de PEMCEU CS 5 CENTRO DE GRAVIDADE 6 0 ponto relativo ao corpo sobre o qual seu peso é igualmente distribuido O centro de gravidade nao muda ao reposicionar o objeto (carga). | 2.2 Centro de gravidade da carga | 1 Centro “"\— RAO aa de giro € E a distancia horizontal do centro de giro do guindaste até o centro de gravidade da carga com a carga levantada. wa Se a ee CARGA NA LANCA GUINDASTES DE LANGA TRELIGADA CABO DE IGAMENTO (alguns O cabo de igamento guindastes) até a ponta da langa nao faz parte da carga MOITAO LINGADA CARGA CABO DE IGAMENTO (alguns guindastes) i BOLA DO JIB CABO DE ICAMENTO (alguns guindastes) MOITAO LINGADA CARGA NA LANGA | GUINDASTES DE LANGA HIDRAULICA BOLA DO JIB ROLDANAAUXILIAR (se instalada) BOLA DO JIB MOITAO LINGADA JIB ARMAZENADO CARGA JIB E/OU EXTENSAO RECOLHIDO BOLADO JIB EXTENSAO MOI TAO / LINGADA CARGA CARGA NA EXTENSAO DE GUINDASTES DE LANGA HIDRAULICA MO Lil CARGA MOITAO BOLA DO JIB LINGADA BOLA DO JIB JIB TAO INGADA BOLA DO JIB LINGADA CARGA oO CARGA NO JIB GUINDASTES DE LANCA HIDRAULICA E TRELICADA Veja pag. 2.6 para carga no JIB do guindaste sobre caminhao BOLA DO JIB LINGADA CARGA MOITAO BOLA DO VIB \ LINGADA CARGA MOITAO SOMAR O Peso dos cabos de igamento em alguns guindastes 28 aa =: Carga Brutae ort Carga Liquida E CARGA BRUTA é@ a soma do peso de todos os acessorios, carga, lingada, cabos, etc., que se consideram parte da carga conforme as Pag. 2.4 - 2.7 CARGA LIQUIDA € 0 peso da o: carga = ol —*— Berea OFT (OM Carga Dinamica CARGA ESTATICA é 0 peso da carga BRUTA quando a carga estiver PARADA estacionaria WAATTTTTTTTTT7 CARGA DINAMICA i 6 produzida pela mudang¢a repentina de velocidade da carga e acessorios como: « parada repentina e /evantar a carga bruscamente carga e balancar a carga parada A CARGA TOTAL Do GUINDASTE E IGUALA: CARGA ESTATICA + CARGA DINAMICA SEGAO Peso efetivo PESO EFETIVO REPRESENTA A FORCA QUE UM ACESSORIO EXERCE NUM GUINDASTE . usado para calcular a capacidade liquida dos guindastes . devido a sua posigao e 0 efeito de alavanca, o peso efetivo do acessorio pode ser maior ou menor do que o peso real MAIOR EFEITO Oefeito na carga é ! maior que 0 peso real ig carga MENOR EFEITO NENHUM carga EFEITO = i carga OETIO Peso efetivo O PESO EFETIVO PODE SER MAIOR OU MENOR DO QUE O PESO REAL. Centro de Gravidade do jib O peso efetivo do jib sobre a ponta da langa do guindaste (por causa do efeito de alavanca) é maior do que o peso real do jib. Os pesos efetivos da extensao treligada do jib (por causa do efeito de alavanca) sao maiores do que Seus pesos reais. Os pesos efetivos da extensdo recolhida e moitéo sao menores do que os seus pesos reais. Extensao recolhida 12 ay 6Cargaderutra ——— Ae Cem Tiel Eil LIMITE DE RUPTURA (OU TENSAO DE RUPTURA) CARGA DE RUPTURA FORCA NOMINAL A | CARGA DE TRABALHO SEGURA (S.W.L.) a conforme especificada pelo fabricante ou por normas nacionais 2.13 OETIO Fator de seguranga "9 E O FATOR QUE AO DIVIDIR ACARGA DE RUPTURA POR ELE OBTEM-SE A CARGA DE TRABALHO SEGURA (S.W.L.) CARGA DE RUPTURA CARGA DE TRABALHO Divida pelo SEGURA fator de seguran¢a para obter eee (mostrado um Fator de Seguranga de 8) Exemplo: Se uma pega ou cabo de i¢amento tem a carga de ruptura de 51.450 Kg. O (S.W.L.) ou capacidade nominal para: 5-1FS. = 10.290 kg. (S.W.L.) 3-1 FS. = 17.150 Kg. (S.WL.) secho Recolhido e es Armazenado ET | GUINDASTES HIDRAULICOS RECOLHIDO Quando o JIB ou extensdo da langa estado fixados na base da ee e nao serao usados. ARMAZENADO Quando o JIB ou extensdes da langa nao estao sendo usados serao transportados no chassis do veiculo ou fora do guindaste. NOTA: as definigdes acima que estéo sendo usadas neste texto podem ser diferentes em outros. ed OETIO Eixo de tombamento 2 245 SEGAO EIXO DE TOMBAMENTO (patolas) O ponto ou linha em que tomba um guindaste Pelo eixo da roda motriz ou da roda guia Pelo¢ centro { da esteira 2.46 > Momento da Carga OETIO Efeito de alavanca da carga Eixo de Tombamento MOMENTO DA CARGA EAFORGA QUE CAUSA OU CONTRIBUI PARA QUE UM GUINDASTE GIRE EM VOLTA DO EIXO DE TOMBAMENTO. 2.47 Indicador do momento da carga guindasie interruptores de_— fim de curso ransdutores depessie [] [] interruptor de fim de curs ‘ransdutor do 1D mprimento-ingulo transdutores do forchioes ‘comprimento-anguio de pressao_ indicador—. transdutores de press0— Indicador do Momento da Carga E um dispositivo visual ou auditivo que fornece ao operador do guindaste todos os dados geométricos e de carga dentro dos parametros seguros de operacao do guindaste. Tal dispositivo automaticamente alertara 0 operador, paralisara ou restringira 0 funcionamento ou movimento do guindaste quando este se aproximar ou ultrapassar a carga de trabalho segura. Ten em relagao ao solo a I nN ~ Angui lo do jid- em relacao ao solo ANGULO DO JIB EM RELAGAO AO SOLO(B) = Angulo da langa (A) - desvio do jib (C) Obs. A soma do desvio do jib e 0 angulo do jib em relagao aoisolo 6 igual ao angulo da langa. INDICE Efeito de alavanca Definigdes - Sistema 1 - Sistema 2 - Sistema 3 Mudanca no efeito de alavanca Taxa de inclinagéo Estabilidade pela dianteira Estabilidade pela traseira Falhas em guindastes Cavaletes, mastros moveis e mastros altos Contrapeso Efeito do angulo da lanca Efeito do angulo do jib O jib como extensao da langa Selecionar um guindaste Efeito de carga nas lancas Trabalho ciclico Fator de seguranga de cabos PAGINA 31 ANOTAGOES Ie 1a ae ee i 4 i = lol | ALAVANCA DE CLASSE 1 O ponto de apoio esta posicionado entre os pesos de cada ponta da alavanca. Pak 1 BS ana CONDICAO DE EQUILIBRIO Peso (P) x Distancia(A) = Forca(F) x Distancia (B) (Carga) (co CG ao ponto de apoio) (do CG ao ponto de apoio) ALAVANCA DE CLASSE 2 O ponto de apoio esta posicionado na extremidade da alavanca € a carga (P) entre o apoio e a forga E FORGA (F) A v CONDIGAO DE EQUILIBRIO B ——_+, Peso (P) x Disténcia(A) = Forga(F) x Distancia (B) (Carga) (Do peso P ao ponto de apoio) (Da forca F ao ponto de apoio) ALAVANCA DE CLASSE 3 O ponto de apoio esta posicionado na extremidade da alavanca e a forga aplicada entre 0 apoio e a carga (P). B Pp 5 FORGAAPLIGADA) a RESISTENCIA (CARGA) CONDICAO DE EQUILIBRIO Peso (P) x Distancia(A) = Forga(F) x Distancia (B) (Carga) (Do peso P ao ponto de apoio) (0a forga F ao ponto de apoio) # CG = Centro de Gravidade ee Efeito de —— Alavanca OETIO. GUINDASTES USAM 3 CLASSES DE ALAVANCA SISTEMA 1 - O Guindaste (ALAVANCA DE CLASS Jenn Gee AN Eixo de | | Guindaste te a, Ss (patolas) Carga No ponto de equilibrio PESO DO GUINDASTE X A= CARGAX B OU CARGA= PESO DO GUINDASTE X A B Raio menor, carga /' maior / | oo wg ee ae seo OETIO Alavanca SISTEMA 2 - Moitao (ALAVANCA DE CLASSE 2) RS ~ Roldana da & ponta da langa Ponta fixa na ponta da lancga Roldana do moitao FORGA NO CABO DE IGAMENTO = B xCARGA A = carga 34 . ie Efeito de — 3 Alavanca E a} SISTEMA 3 - Levantamento da Langa de guindastes hidraulicos (ALAVANCA DE CLASSE 3) | | | Forga no cilindro | de levantamento : 1} da lanca | a! Bi 'Carga At FORGA NO CILINDRO DE LEVANTAMENTO DA LANCA = A xCARGA B Exemplo: 25m. x 10.000 kg 5m = 50.000 kg, ou 5 vezes a carga Obs. A carga no cilindro de levantamento da lanca é maior do que a carga que esta sendo elevada. O equilibrio é importante. Mudanga no _# OETIO Baaere Alavanca A POSICAO DO CENTRO DE GRAVIDADE DE UM GUINDASTE MUDA QUANDO UM GUINDASTE GIRA PELA TRASEIRA CG da plataforma superior guindaste CG do veiculo PELALATERAL ! Centro de a giro PELA DIANTEIRA melo Mudanga no seal ie RE Efeito de Alavanca OETIO QUANDO UM GUINDASTE GIRAR DE TRAS PARA FRENTE, A CAPACIDADE DIMINUI POR CAUSA DA DIMINUICAO DO EFEITO DE ALAVANCA Maxima capacidade PELA TRASEIRA | tombamento CG do [ a guindaste | PELA LATERAL capacidade Minima capacidade OBSERVE A DIMINUICAO NA DISTANCIAA Patola dianteira Ael nao usada seco OETIO Taxa de tombamento ji} QUANDO UM GUINDASTE INCLINA-SE, A TAXA DE * TOMBAMENTO AUMENTA Efeito de alavanca da carga Eixo de tombamento do guindaste ( Efeito de ; alavanca | do guindaste ae Efeito de alavanca | da carga aumenta sECAO | 3 Estabilidade dianteira RESISTENCIA DE TOMBAMENTO PARA FRENTE ¢ Um percentual da carga que fara que o guindaste tombe, é usado como a capacidade nominal. Conforme as normas artigo ANSI B 30.5 e CSAZ150 TIPO DE GUINDASTE PERCENTUAL FERROVIARIOS 85% DE ESTEIRA 75% AUTO-PROPELIDO Sobre patolas 85% Sobre pneus 75% SOBRE CAMINHAO Sobre patolas 85% — Consulte o manual do seu guindaste - a tabela cima nao 6 utilizada por todos os fabricantes 85% 75% Artigo ANS! 830.5 e CSAZ150 Langa . mais curta Patolas elevadas -»| — Raio minimo GUINDASTES DE ESTEIRA Nenhuma % carga Langa mais curta ela aici Eixo de tombamento RESISTENCIA DE TOMBAMENTO P/ TRAS As condigdes mostradas devem ser cumpridas pelas seguintes normas GUINDASTES SOBRE CAMINHAO ™ Nenhuma carga + Diretamente ao lado A carga total sobre ~ todas as rodas deste lado nao deve ser menos do que 15% do peso total do guindaste. Nivelamento dentro de 1% em terra firme Todos os tanques deverao estar pelo menos com 50% de combustivel. e Nivelamento dentro de 1% em terra firme e Todos os tanques deverao estar pelo menos com 50% de combustivel ‘A'ndo superara 70% de 'B' ou 'C'na diregao de menos estabilidade aE aT guindastes O SOBRECARREGAMENTO pode resultar em falhas estruturais EM QUALQUER LUGAR! Nas uniées das y/ segdes da lanca Separacao da # plataforma fy superior Falha dos cilindros da langa Me Falha da base de giro Empenamento do chassi do veiculo Quebra do pendente Quebra do cavalete Falha da Falha da patola esteira ou sapatas ou sapata 3.44 SEGAO 3 Cavaletes, mastros moveis e mastros altos. Sao usados para aumentar o Angulo entre a langa e os pendentes e assim, diminuir a forga de compressao na langa CAVALETES Aumenta 0 Angulo do pendente. Angulo dos pendentes em relacao a langa Angulo sem cavalete. , Cavalete Pendentes de comprimento fixo Angulo baixo sem cavalete. Obs. 0 Angulo dos pendentes diminui ao abaixar a lanca, que aumenta a tensao na langa. aa Cavaletes, mastros OETIO 9 TOESGIES Seles OELI MASTROS MOVEIS | Aumenta 0 &ngulo do pendente mais do que um cavalete. Angulo permanece igual Mastros movers ‘Mastro move coma lanca MASTROS ALTOS Aumenta 0 angulo dos pendentes mais do que um mastro movel. Angulo dos pendentes Mastro alto fixo Angulo dos pendentes Obs. Angulo grande do pendente E usado para aumentar a estabilidade na frente Obs. A estabilidade para tras fica reduzida veja paginas. 3.7 e 3.8 Faca de acordo com as especificagdes do fabricante | | Estendido durante icamento, | recolhido durante a locomogao contrapeso adicional seo One = angulo da langa OETIO SOBRE LANGAS TRELIGADAS RESISTENCIA DE COLUNAS E VIGAS Capacidade de carga Carga Reduzida Carga Carga Alta se estiver reta Falha repentina Ao abaixar a langa curvatura aumenta fensdo do pendente aumenta capacidade fica eduzida ——cyrvatura A Maio / do seu tn | Também se aplica aos jibs Efeito do angulo do jib 3 O ANGULO EM RELACAO AO SOLO AFETA A CAPACIDADE DO J Em um JIB suspenso por cabo, a sua capacidade diminui quando o angulo em relagao ao solo diminui AO ABAIXAR A LANCA f a Capacidade 4; ~~ diminui 6 < A a ae Angulo do jib jf B @ ss em relagao ao Hl 4 solo diminui ie | ; | # O desvio do jib devido ao proprio peso também aumenta. Veja pagina 3.14. AO AUMENTAR O ANGULO OFF-SET DO JIB Capacidade ——____ diminui Angulo do jib ok em relacao ao yj Z| solo diminui ~all Va & ae 6 2) angulo do jib E PARA UMA DETERMINADA CARGA E. COMPRIMENTO DE JIB, SERA ESPECIFICADO UM ANGULO MINIMO DE JIB EM RELACAO AO SOLO. A Angulo do jib em relacao ao solo v Especifica-se 0 minimo Para manter o Angulo minimo off-set especificado pelo fabricante deve levantar a langa caso necessite uma inclinagao min. maior no JIB A min. ea ers Observe a mudanga do raio. Se mantiver 0 angulo do jib em relagao ao solo, a carga maxima baseada na resisténcia estrutural permanecera a mesma. segH0 Tone e OETIO Efeito do angulo do jib EXEMPLOS: 30° LANGA TRELICADA Comprimento da Minimo 4 angulo | langa: 48 m do jib Comprimento ao solo pH - Carga my V7] maxima permitida 2,70t. Raio maximo permitido LANCA HIDRAULICA Exemplos mostrados Sao para guindastes Comprimento especificos da langa Angulo minimo 30m do jib a0 solo Comprimento do jib: 13,8 m Maxima f carga permitida - 3,80 t Raio maximo permitido rea eee O jib como = 3 yaar OOM Eile ET NA MAIORIA DAS SITUACOES, A CAPACIDADE DO JIB SERA MENOR DO QUE A CAPACIDADE DA LANGA PARA 0 COMPRIMENTO DALANCA EQUIVALENTE. (se for disponivel) Comprimento equivalente da langa A capacidade do jib pode ser determinada pela resisténcia ou tombamento. (veja Segao 8) Elevar para Neste caso, a langa dentro deve ser mais comprida do que o comprimento combinado da langa _// e do jib. a OETIO Selecionar um sept EIT Pee LANGAS contra Langas TRELIGADAS Hidraulicas Pek VU) VANTAGENS e Preco por metro de langa mais baixo por tonelada de capacidade nominal « Peso leve da lanca permite langas compridas @ raios maiores. e Aguentaria choques tais como ao efetuar trabalhos de bate-estacas. DESVANTAGENS e Langas estado sujeitas a danos, especialmente no manuseio. e Requer mais tempo e maior custo na montagem « Requerem mais espaco para a montagem ae = Selecionar um + guindaste OENO 110 LANCAS contra Langas HIDRAULICAS treligadas VANTAGENS e Montadas rapidamente. e Tempo necessdrio para preparar para o transporte é curto. e Pode-se estender a lanca com algumas cargas no gancho. (Consultar manual do fabricante) Pode-se estender a ponta da lanca dentro de estruturas e sob ressaltos. DESVANTAGENS e Requer uma lanca mais pesada para obter o comprimento e capacidade igual. Prego por metro de langa maior por tonelada de capacidade nominal. Efeito da carga em elle LANCAS TRELICADAS ¥ Compressao A faiha ocorre quando a forca de compressao 6 maior do que a resisténcia da langa Alinha da forga de compressao fica entre a ponta da langa e o pino de base da langa. LANCAS HIDRAULICAS Nos ngulos altos, os cilindros de levantamento da lanca suportam mais ol carga Ao abaixar a lanca a carga é transferida para os calgos das uniées da segées da langa. SEGAO 3 Ba ciclico OETIO CONSULTE AS RECOMENDAGOES DO FABRICANTE Caso nao estejam disponiveis, utilize 80% da capacidade de igamento para 0 raio a ser usado. Dragagem Cagamba articulada Posicionar ee de vigas concreto 9 3.23 =r Beene OFTIO CEE es) 3 Conforme especificado pela norma C.S.A. Z150. EM POSIGAO DE OPERAGAO Cabos fixo 3 por 1 Cabos de funcionamento 3’ por 1 Dos pendentes da langa e do jib 3 por 1 Cabo de elevagao da langa 3% por 1 Cabos de igamento 3% por 1 LANGA HIDRAULICA Fator de seguranga de cabos como acima ELEVAR A LANGA DO HORIZONTAL Cabo de elevagao da langa fo 3 por 1 Dos pendentes Lf Bhpor' augauwaaaanaunuaaada ANOTAGOES Definigao Guindastes veiculares, sobre pneus - Com patolamento Na traseira Na lateral Na dianteira Patola dianteira | - Sobre pneus Terreno irregular | - Com patolamento - Sobre pneus De esteira De caminhao Quadrantes de operacdo | INDICE PAGINA 4.1 4.2 4.2 43 44 4.6 4.6 47 4.9

You might also like