You are on page 1of 8
DIAGNOSE II - 2° TRIMESTRE - LINGUA PORTUGUESA 8° ANO ‘Seu e-mail seré registrado quando vocé enviar este formulério. Nao 6 iasmim.06533@eduttacademy.com.br? Trocar de conta *Obrigatério Prof. Marcia Alves TEXTO 1: Populacao de rua ainda luta para romper invisibilidade e garantir direitos 09/08/2017 12h01 Brasilia Helena Martins - Repérter da Agéncia ‘Aos 12 anos, Fabiana Aparecido saiu de casa sem rumo certo. Os conflites com a familia levaram a jovem a buscar independéncia nas ruas. Dois anos depois, ainda adolescent, engravidou da primeira fla, Pouco depois, conheceu Heliovan Evangelista de Souza, com quer viria a ter mais seis Mlhos e trés netos. ‘Ao longo de 18 anos, eles dividiram as ruas de Brasilia, percorrendo as Asas Norte e Sul ou buscando abrigo ‘em baitros mais distantes do centro, como Taguatinga. “Cada dia era um lugar diferente", conta Fabiana, ue enfrentou diversas situagdes de violencia e problemas com o uso abusivo de drogas. Desde o titimno més, a rotina marcada pela busca quase daria de apoio, comida e roupas no Centro de Referéncia Especializado para Populacdo em Situacao de Rua (Centro Pop), passou a ocupar um lugar na meméria. A aproximacio com organizacdes socials e a possibilidade de integrar a equipe da Revista Traces, levou-a a buscar outra experiéncia de vida, fora das tuas. A Tragos é um projeto que tem 0 objetivo debater a cultura produzida no Distito Federal e que conta, em sua produc&o e distribuigo, com 0 trabalho de 80 pessoas que vivern em situaco de rua, Fabiana, Heliovarle a filna cacula, Tain, esto na capa da nova edicdo da revista, que conta a histéria da familia, Neste sébado, 19 de agosto, ¢ colebrado o Dia Nacional de Luta da Populagélo em Situagdio de Rua. Fabiana compunha a populagzio de pouco mais de 100 mil pessoas que vivem em situagao de rua, em todo © Brasil, segundo o Instituto de Pesquisa Econdmica Aplicada (Ipea). C nimero é uma estimativa baseada em dados do Genso do Sistema Unico de Assisténcia Social (Censo Suas) de 2015, pois 0 Brasil ndo possul dados oficiais sobre esse segmento, o que contribui para ampliar a dificuldade de planejar e implementar polfticas publicas para essa populagdo. Recebendo um auxlio do govemo do Distrito Federal destinado a pessoas que se encontram em situagio wulneravel, bem como um ataxlio-moradia que garante 0 pagamenta de um aluguel, ela pode, aos 35 anos, recomecar. "Eu consegui sair da rua e me reconciliar com dois flhos que eu no via ha 10 anos. Minha filha cacula esta morando comigo, agora minha familia esta toda junta’, comemora. Ser esquecer os ‘amigos que a acompanharam nessa trajatoria,invisivel para a maior parte dos moradores da capital federal, ela abriu as portas da casa nova para um casal que também busca sair das ruas. "Eu tenho muito orgulho de poder ajudar agora’, diz, para logo entao lstar os préximos planos: a conclustio de um curso de corte © costura e 0 retoma aos estudos, (htep://agenciabrasil.ebc.com.bridireites-humanos/noticia/2017-08/populacao-de-rua-ainds-luta- para-romper invisibilidade-e-garantir) "O CIDADAO INVISIVEL" QUESTAO 1* Marque a altemativa que apresenta aspectos comuns entre a historia de Fabiana Aparecido, citada no texto ea historia de Naco, naada no livro “O cidadgo invisivel”: Oo Ambos foram expulsos de casa por se envolverem com as drogas e o crime, mas conseguiram mudar de vida com a ajuda de uma ONG. @ {bes seltem de casa por causa dos problemas famllares,experimentaram a violéncia das ruas, mas conseguiram mudar os rumos de suas vidas. © Ambos salram de casa ainda na adolescéncia, retornaram para seus lares quando adultos e voltaram a frequentar a escola © Ambos sentiram na pele as difcudades da vida na rua, mas escolheram viver assim, pois preferiram a liberdade. TEXTO 2 Observe atentamente o grafico abaixo: Por que vive na rua? Alcoolismo/drog3s is 36%, Desemprego i 30°% Problemas familiares i 30°. Perda de moradia i 20% Decepcdo amorosa NN 1 6% Escolaridade Superior completo ou incomplete [1.4% Médio completo ou incomplete Ili 7,0° Fundamental completo cu inconpletc [iE Ss 7% Nunca estudaram MN 15.1% Istoé, 7/5/2008, p, 21 (com adaptagdes), QUESTAO 2 - De acordo com o grafico acima, Naco estaria inserido em quais situagdes, caso participasse dessa pesquisa? * © Problemas familiares ~ fundamental completo ou incompleto. © Problemas familiares ~ nunca estudaram © Alcoolismo/drogas ~ nunca estudaram, © Perda de moradia ~ superior completo ou incompleto. QUESTAO 3 * Considerando a charge acima € o livro paradidatico “O cidadao invisivet’, analise as sentencas abaixo: 1 Amoga da charge é consumista como a mae de Patricia. I Na charge, a mulher é to consumista que se arrisca a entrar num shopping em chamas. IIL Amae de Patricia muda sua postura ao ver de perto a dura realidade da familia de Naco. IV. o livro ne aborda o toma da charge: 0 consumismo. Esto corretas: O tiem O tlew © Apvenas al O tell TEXTO 4 Leia a reportagem abaixo: Compre experiéncias e nao coisas fl Novas pesquisas mostram que investir em viagens, jantares e aventuras — am vez de nrndiitne — node levar a uima vida mais feliz Rin ee we pryuenee poue even auntie vie rei ree, FLAVA YORI OBKINA COM NATHALIA BLANCO, ALINE IMERCIO ERUAN DESOUSAAERIEL 03/00/2015 39100 Asuaizad 3/02/2015 10100 Carro com cheiro de novo, sapatos e roupas da lima colecao ou a carissima luminéria criada por ‘seu designer preferido. Comprar o que desejames ¢ um dos caminhos mais faceis — e talvez enganosos — para a felicidade Por isso o mundo em que vivemos é muitas vazes desert como sociedade de consumo ‘Todos o praticam desentreadamente. Comprar um objeto, um doce, um livre ativam em nosso cérebio mecanismos quimicos de recompensa. DA prazer. Leva a pessoa a pensar: "Eu sou alguem que sabe se vvestir. Qu er Ou comer O problema é que a felicidade do consuma se dissipa rapidamente. Muitas vezes, antes mesmo da chegada da fatura do cartdo. ‘A tandéncia 6 quo busquomos repor o prazer da compra com outta compra, num mecanismo similar 20 do vicio. Ele ganhou at8 um nome, cunhado por dots psicologos da Universidade Yale em 1971: a esteira hedonista (leia adianie). 14, no entanlo, uma solucgo simples para usufiur o prazer e evitar os problemas da dependéncia: consumir menos — ° cansumir malhor. Consumir de modo que 2 sensagio de prazer erdure e até masmo se renove com o passar do tempo. Ou, em outras palavras, consumir experiencias, em vez de coisas. ‘A ciéncia esté do lade de quem compra para viver — ¢ nfo de quem vive para comprar. De acordo com pesquisas feltes nos Uitimos anos. investi em experiéncias aumenta substanciaimente as chances de levar uma vida mais feliz, mais plena de sentido e signficada. Uma deseas peaquisas foi divulgada recentemente pela Universidade de Comell, nos EUA. Liderado pelo pesquisadar americana Thomas Gliovich, 0 estudo intitulado Uma vide maravilhasa: 0 consumo experimental e a busca pela felicidade mediu, durante trés anoe, a forma como consumidores se sertiram em relagéo @ suas compraa, em intervalos de tempo distintos. Mais de 2 mil pessoas, dos 21 aos 69 anos, participaram da pesquisa Gilovich € um dos maiores especialistes do mundo em comportamento dos consumidores. Desde inicio dos anos 1990, ale astuda come as pessoas empragam seu dinheiro —e o efaite dessas opcSes. No estudo mals recente, sua principal conclusdo é que © gasto com experiéncias como jantares, viagens, paascios ¢ espeticulos causa ume sensagéo de felicidade mais intensa © duradoura do que compras de produtes — por mais grandiosos @ antecipados que eles sejam. ‘As experincias, ao contrério dos produtos, ‘Sequem em nossa memdria ¢ so revividas sempre que compantihadas, expandindo nossa percepc#o de prazer ea de pessoas com quem as dividimos", dase Gilevitch a EPOCA. Num mundo em que nunca houve tanta oportunidade de compartihar (com as redes socials e recurses como o WhatsApp), apostar em experiéncias pode ser um jeto divertido de distibuir bem-estar - e recclher um pouco de felicidade. ‘0 microompresétio paulista Carlos Carnellas ost af para comprovar o trabalho de cientistas como Gilovitch. Acs 34 anos, sofreu um acidente grave no trabalho. Quebrou o braco em irés lugares. “Estava intemado quando decidi que quesia investi numa grande experiéncia’, conta ele. Resolveu subir 0 Everest = logo ele, que nunca havia eacslado. Foram deis anos de escaladas na América do Sul ¢ treines fisicos didrios antes de sua primeira viagom ao Everest, em 2009, Daquela vez, chegou ao primeira acampamento, ‘0 ponto de parada mals balxo do monte, a 5.400 metios de alttude, Camellas vendeu um apartamento que linha em S40 Paulo para fnanciar a expedicao, que lhe custou US$ 62 mil “A sensacao de realizacio fol a coisa mais inccivel quo jd vivi, diz ole. "A noo de fragiidado que a montanha nos impée 6 trancformadora” Desce entao, Camellas ja participou de dues outras expedicies ao Everest Na segunda, em 2011, alcancou ‘© cume. Cada viagem € precedida de intensa preparacio financeira. Dono de uma pequena fébrica de embslagens, ele troca o prazer fugicio — ¢ o conforto — de drigir carros noves ¢ viver numa casa maior pela promasea de grandes aventuras, grandas lembrancas. “Nunca penso no que deixo de tar A montanha me tornou alguém mals desapegads e feliz” diz ele. “A lambranca de como me sentina primeira vez que a vencl ainda me emociona” Nao ¢ pracico ter cinheiro para escolhar exporiéncias, © nfo coisas. E possivel ter 0 mesmo tipo de prazer em atividades catidianas, como raunir 0s amigos pata assistir a uma peca de teatro ou tomar um chope. Isso acontece devido forma como nossa mente interpreta nossas experi8ncias. Enquento as colsas que compramos ficam em garagens, armérios ou prateloiras, as experiéncigs tornam-se parte do que somos. “E 0 oposto da nope orrada do que produtos duram o vivancias so fugazes’, diz Gilovich. “O quo ‘experimentamos estara conosco enquanto tivermes memoria para resgata-lo” E clare que, quanto mais extraordinérias as expeiigncias, quanto maior o investimento de tempo e eneraia, mais profundamente as impresses serao aravades na memétia.[..] ‘Se oiharmos para cada real em nossa conta bancaria como oportunidada de aumentar nossa felicidade, as experiéncias parecem, luz da ciéncia, um investimento melhor que os objetes. Oferecem prazer mais intenso e duradouro, e causam menos culpa e menos inveja, Qual sua préxima experiéncia? QUESTAO 4* ‘A reportagem é um género textual da esfera jomalistica. Trata-se de um género usado para expressar fatos e expor dados de forma mais abrangente do que ¢ feito na noticia. Qual é o fato principal abordado na reportagem acima? CO ArePortagem divulga um estudo cientiico sobre os mecanismos qulmicos de recompensa ativados no cérebro ao comprar algo. Areportagem defende a ideia de que as pessoas podem comprar desenfreadamente, desde que trabalhem para isso. ensas traz uma sensagao mais duradoura de felicidade do que comprar produtos. Areportagem incentiva as viagens, pois as agéncias de viagem movimentam a @ AtePoriagem desenvolve a Weta de que viverexperiénctas mal O arrecadacéo de tributos. QUESTAO 5 - A fotorreportagem também é um género jornalistico cujo objetivo principal CO satisfazer leitores que nao tém tempo para ler reportagens maiores. © apresentar opinides de jornalistas que tém maneiras diferentes de se comunicar. CO sriticar textos extremamente longos apresentados nas reportagens em geral. © mostrar varias facetas de um assunto por meio de imagens. Voltar Proxima Nuri envie senhas pelo Forr wlarios Google. Este formutério foi criado em Edutt, Denunciar abuse

You might also like