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rb. 6628 NBR 5356 AGO 1993 Transformador de poténcia ABNT-Associagao Brasileira de Normas Técnicas seam: Bode Jenne Tei Page 210-322 Tec pat 509 ASNT oR Exiacs tongues Nomuatesnca Especiticagso rigem: Projeto 03:014.01-001/1988 CB-03 - Comité Brasileiro de Eletricidade CE-03:014.01 - Comisséo de Estudo de Transformadores de Poténcia NBR 5356 - Power transformer - Specification Descriptor: Transformer oe Esta Norma substitul a NBR 5358/1981 Het seencacte Briere Valida a partir de 30.09.1993 Senos ticnom rower bat Palavra-chave: Transformador 59 paginas SUMARIO hy vanstormadores para apareinos médicos; 1 Objetive 2 Documentos complementares 1) tanetormadores para fomes a arco; 3 Defnigses 4 Condigses gerale D transtormadores de aterramentos (reatores tit 5 Condigées especticas sicos de aterramento). 6 inspegao @ ensaios ANEXO A - Figuras 1, 2, 30.4 ‘ANEXO B - Designagio do deskicamento angular Indice 1 Objetivo 41-1 Esta Norma fxa a8 condicées exiglvels aos transtor- ‘madores de poténcia. 1.2 Esta Noma nto se aplica a: 4) transformadores monotésicos de poténcia nom nal inferior @ 1 KVA 6 polfésioos de potincia no- ‘minal interior a 5 KVAS ')transtormadores para instrumentos; <2) ransformadores para converseres estitioos; 9} transformadores para parte de motores; (9) transformadores para ensaios; 1) transformadores para taco elétrica: @ transtormadores para soida eldtrica: Nota: Enquento no vigorarem normas braseraseplicdvela o- pectficamante aoe transformadoree anteriormente re- ‘onados ov outros transtormadores especies, eta Nor~ 1a podierd er aplcada no que couber. 2 Documentos complementares Na aplloagdo desta Norma 6 necessério consultar: CISPR 16 - Specification for radio interference mea suring apparatus and measurement methods. CNP - Rosolugtes 15/81 do Regulamento Técnico (08/8 /Rev. 1, 06/85 do Reguiamonto Técnico 18/85, (08/88 do Regulamento Técnico 06/78/Rev. 2 NBR 5034 - Buchas para tensées alteradas supe- lores a 1 KV - Especificagio [NBR 5380 - Trensformedores de poténcia - Método do eneaio NBR 8410 - Instalagbes eldtricas de baixa-tensio - Procedimento NBR $416 - Aplicago de cargas em transtormado- ‘98 de potincia - Procedimento * NBR 5440 - Transtormadores para redes aéreas de istriouigdo - Caracterstcas elétricas e mecdinicas - Pacronizagéo NBR 5458 - Transformadores de poténcia - Termi- rnologia NBR S590 - Tubos de ago-carbono com requisitos de ‘qualidade para condugio de fides - Espectficagdo NOR 5755 - Liquidos isolantes - Determinagdo de ‘agua - Método Karl Fischer - Métoco de ensaio NBR 5778 - Retragdo - Determinago do indice - Método de ensaio [NBR'S779 - laos mineraisiolantes -Determinago ualtatva de cloretos sulfates norgricos - Mé- todo de ensaio NBR 5015 - Chapes finas afro de ago-carbono para ‘estampagem - Especificapo NBR 6148 - Invélucras de equipamentos elétricos - Protogio - Especiicagéo NBR 6234 - dieo-gua - Determinagéo da tensio interfacial - Método de ensalo NBR 6548 - Eletrotécrica @ eletrénica - Transtor- ‘madores para instrumentos - Terminologia NBR 6648 - Chapas grossas de ago-carbono para Uso estrutural - Especiicagdo NBR 6650 - Chepas finas a quente de ago-carbono para uso estrutural - Especiicapdo NBR 6663 - Chapas finas de aco-carbono @ de ago do baixa liga @ ata resistencia - Requisitos gerais - Padronizagéo NBR6664- Chapas grossas deago-carbonoe de ago de baixa liga @ eta resisténcia - Requisitos gerais = Padronizagée NBR 6869 - Liquidos isolantes elétricos ~ Determin (fo darrigider dlelétrica(eletrodo de disco) - Método de eneaio NBR 6999 - Coordenago de isolamento - Procedi- mento NBR 7034 - Materials iolantes eléticos - Classiica- 0 térmica - Classificapo NBR 7036 - Recebimento, Instalagto e manutencdo de transtormadores de dlatrituigto, imersos em It ‘quido isolante - Procedimento, NBR 7037 - Recebimento, instalago e manutengio do transformadores de poténcia em éleo lsolante ‘mineral - Procedimento NBR 7148 - Petrdleo © derivados - Determinapto da densidade - Método do densimetro - Método de ensalo NBR 5356/1993, — eee NBR7277 - Medig&o do nivel deruido de transtorma- cores @ reatores - Método de ensaio NBR 8667 - Comutador de derivagtes em carga - Especiticagdo [NBR 9968 - Transformadores de poténcia de ten- ‘S605 maxmas até 145 kV - Pacronizacao NBR 9369 - Transformadores subterrineos - Caracy teristcas elévicas © mecdnicas - Padconzagdo [NBR 10295 - Transformadores de poténcia secos - Especificagdo NBR 10441 - Produtos liquides de petrdleo - Deter- ‘minagdo da viscosidade cinemética 6 dnémica - Método de ensaio NBR 10505 - Oleo mineral isolante- Determinaciode ‘enxotre corrasivo - Método de ensaio NBR 11003 - Tintas - Determinagio da aderéncia - Método de ensaio NBR 11941 - Produtos de petréleo - Determinagdo ‘dos pontos de fulgor @ combustéo em vaso aberto ‘Cleveland - Método de ensaio NBR11943- Produtos de petr6leo - Determinagio do pponto de anlina misto = Método de ensaio NBR 11349 - Produtos de petr6leo - Determinagao do onto de iuidez - Método de ensaio NBR 11988 - Sistemas de pintura para equipamen- tos @ instalagdes de subestacées eléticas - Espect- ficagdo NR 11505 - Gases - Determinagao do teor de dix!- do de nitrogtnio - Reagio de Gress-Saltzman - Mé- todo de ensaio ASTM D 824 - Test method for A-C loss charactr- Istics and relative permittivity (dlelectric constant) of electrical insulating iquids ‘ASTM D974 - Test method for neutralization number bby color - Indicator ‘ASTM D 1600 - Tost method for ASTM color of ‘petroleum products (ASTM color scale) [ASTM D 1582 - Test method for sultur in petroleum ‘products - High temperature method ASTM D2140 - Test method for carbon-type compo- ‘tion of insulating ols of petroleum origin, ‘ASTM D 2668 - Test method for 2.6 - Diteriary- butyl para-cresol and 2,6 - Ditertiary-buty! phenol in ‘lactic Insulating oll by infrared absorption ‘ASTM D 3485 - Test method for compatibility of Ccanetnuction materials with electrical insulating of of ppatroloum origin NBR 5356/1993 IEC 74 - Method for assessing the oxidation stability cf insulating oils IEC 156 - Matnod for the determination of the svength of insulating oils 1EC247 - Measurement otrelative permitivity, delac- tiie dissipation factor and d.c.resistivty of insulating liquids 9 Definigoes (Os termos téonicos essenciais utlizados nesta Norma ‘std0 detinidos na NBR 5458. Para facildade de consul- ta, estas definicdes esto transcrtas a seguir, estando também inciuidas algumas detinigées adicionais. Note: Trmos racionades com tipos pariculares Je transfor- adores de poténcia © com acesséros Ge wansformaco- ‘ea de poténeia constam de norms espectices, comple- ‘antance #8 defnigées cortidas nesta Norra, as come: transformadores de potOnciaaocos (ver a NBR 10285), transtormadores subterénece (ver @ NBR &969), come ‘adores de detvagéea em carga ver a NBR 8867), buchas (ver a NBR 5024), 3:4 Autotranetormador ‘Transtermador po qual 08 enrolamentos primério ¢ s=- cundirio tam certo nomero de espiras em comum, 3.2 Banco de transformadoros Conjunto de transformadores monofisices interigados cde modo a formarem o equivalente de um transtormador politico, 3.3 Bucha Pega ou estrutura de material lsolante, que assegura a ‘passagem isclada de um condutor através de uma pare- de ndovisolante. "Nota: Uma bucha completa incl tambsim 0 dapostvo de fix ‘fe & parece, Pode ainda inci, dependendo do tipo da [Bucha, © condutor centrale oe dispoetives deligagto des- {aoe condutoreeexterce& buch. ‘4 Caractorlatica de dertvagsio (de ura cada dertvagio) Conjunto de valores numéricos atribuidos As grandezas raferidas a essa derivagdo, como bese para as garantiag do fabricante 6, em certos casos, para os ensaios. 3.8 Caractoriatica nominal CConjunte devalores nominals atrbuidos ds grandezas que dafinern o funcionamento de um tranetormador, nas con- ‘digdes especificadas na reepectiva noma, ¢ que servern ‘do base be garantioa do fabricante e aos enealcs, Note A caracterttica nominal refere-s & ertaqso principal. 38 Carga Conjunto dos valores das grandezas elétrioas que carac- terizam as solicttapbes Impostas em cada instante 00 ‘ranatormader, pelo sistema olétrico a ele ligado. 3.7 Coluna Cada uma das partes do nucieo paralsla 208 eixos dos ‘enrolamentos. ¢ envolida, ou no, por enrolamentos 8.8 Comutador de derivacéos: Dispositive para mudanca das ligages de derivagées de Um enrolamento de um transformader. 8.9 Comutador de derivagées om carga Comutador de derivagées adequado para operagao com o transtormador energizado, em vazio ou em carga. 3.10 Comutador de derivagdes sem tensao CComutador de derivagdes adequado somente para ope- rages com 0 tansformador desenergizado. 3.11 Conservador Raservatério auxlior parciaimente cheic de iquidoisolan- 4, igado a0 tanque de um transtormador de modo a manté-lo completamente chelo, permit a re expansio @ contragao do liquido isolante, bem como minimizar a sua contaminagao. 3.12 Corrente de derivagio ‘Corrente que percorre um terminal de tinha de um erro- lamento ligado na derivagio considerada, @ cujo valor # deduzide dos respectivos valores da poténcia de deri- vvago ¢ da tenséo de derivacdo. 3.13 Corrente do oxcitagio ‘Corrente que percorre um terminal de linha ce um enro- lamento, sob tensio alteriada, com os terminais dos ou- tos enrolamentos em aberto. 3.14 Corrente nominal (de um enrolamento) Corrente que percorre um terminal de linha do enrola- mento @ cujo valor ¢ deduzido dos respectivos valores rrominais de poténcia e de tensto. 3.18 Degrau de derivagtio Diterenga anire as tensées de derivacio de duas deriva- ‘¢6es diferentes, expressas em porcentagem da tensso ‘Rominal do enrolamento. 3.18 Dertvagso LUigagio felta am qualquer ponto do enroiamento, de mo- ‘do a permit a mudanga da relacdo des tensdes do rans- forader. Nota: Naa demaia detnigSee, 0 temo “dervanko® pode também ‘er entandido come uma combsnago de darvagen 8.17 Dertvagho de plena poténela Derivacto cuja pottncia de derivagdo 6 igual & potincia, ‘nominal do enrolamento NBR 5356/1993 3.18 Derivagdo de poténcia reduzida Derivacao cuja poténcia de derivagac interior’ poténcia nominal do ervolament, 3.10 Derivagto inferior Derivagdo cuja tensao de derivagdo ¢ inferior & tenstio Romina do ervolamento 3.20 Derivagio principal Darivagdo & qual é referida a caracterstica nominal de un enrolamento, 3.21 Derivagso superior Derivacdo cuja tensio de derivecdo 6 superior & tensio ‘nominal do enrolamento, 3122 Deslocamento angular Diterenca angular entre os fasores que reprasentam as tenses entre o ponto neutro, real ou ideal, @ 08 terminais ccorrespondentes de dois enrolamentos, quando um siste- rma de sequéncia positiva de tonsées 6 aplicado aos tor- rminais de tensio mals elevada, na ordem numérica des- tes terminais © com os fasores girando em sentido anti- hotério. 220 Dispositive de allvio de presssio Dispostivo de protegio para transformadores em liquido ‘solante, que ava a sobrepressdo interna anormal. 3.24 Enrolamento Conjunto des espiras que constituem um circuto elético, monotasico ou politésico, de um transformader. 325 Enrolamento com leolamento progressive Enrolamento cujo igolamento cresce progressivamente desde 0 nivel de isclamento do terminal do neutro até o rival de isclamento, dos terminals de linha. 3.26 Enrolamento com lsolamento uniforme Enrolamento cujo nivel de lsolamento 6, em toda a sua ‘oxtensiio, igual ao nivel de isolemento dos terminals de tnha. 3.27 Enrolamento comum (de um autotranstormador) Conjunto das espiras que pertencem a ambos enrola- ‘mentos, primério @ seoundério, do autotranstormador. 3.28 Enrolamento de alta-tonedo Enrolamento cuja tensio nominal é a mais elevada de todas, Nota: Este tera deve ser entendde Independentemente do ‘ior numérico da tenedo em cause, 3.29 Enrolamento de baixa-tensso Enrolamento cuja tansdo nominal @ a menos elevada de todas, Nota: Este terme deve ser entendido indorendentemente do ‘valor numénco da tense em causa. 3.30 Enrolamento de excitagao (de um transformador de reforgo) Enrolamento que excita o enrolamento-série do transtor- rmader. 8.31 Enrolamento de fase Conjunto das espiras que constituem uma das ‘n" partes iguais de um enroiamento poiisico de ‘n” fases. Nota: ate termo nie deve eer empregado para designar 0 Conjunto das bobines em uma detorminad coluna do cleo, 3.32 Enrolamento de média-tenstio (Qualquer um dos enrolamentos de um transformador de \irios enrolamentos, cuja tensdo nominal fea compreen- dida entre as des enrolamantos de baixa-tensio © de altertensio. Nota A claalcaqfo dos enclamentos em de ats-tenso, mé- ddia-tenalo e baixatensto no se apica nos enclamentoe, torcdrion. 8.89 Enrolamento primério Enrolamento que recebe energia. 3.34 Enrotamento secundario Enrolamento que fornece energia. ‘3.35 Enrolamento-série (de um autotranstormador) Conjunto de espiras que pertencem a um dos enrola- ‘mentos apenas, primario cu secundirio, 8.36 Enrolamento-série (de um transformador de retorgo} Enrolamento igado em série com o circuito euja tensio ‘deve ser modificada. 8.87 Enrolamento terciério auxiiar Enrolamento adicionel,igado om trlingulo, de balxa po- tricia em relacto aos enrolamentos primérioe « secun- dios, que pode ser igado a uma carga. "Nota: Em transtormadoreeigados om strla-serela cu em ee trol-ziguezague, pode ser ainda como erclamente tore de estabitzagto. 3.28 Enrolamonto terciérto de establlizagso Enrolamento adicional igado em triinguio, que no for- ece energia e se destina a estabilzar 0 ponto neutro@ a reduatr a infutncia dos tercelros harménicos nes trans- NBR 5356/1993 formadores ligacios em estrela-estrela cu em astrela- guezague 3.99 Faixa de derivagao Conjunto de valores cujas extremos sé0 2s ciferengas: entre a maior tensio de derivacdo @ a tensao nominal, entre a menor tenséo de derivacdo @ a tensio nominal, expressas em porcentagem da tenséo nominal do en rolamento, 3.40 Fator de derivagso Razio da tensiio induzida em vazio entre os terminals de um enrolamento igaco na derivacdo considerada, pera ‘ua tensio nominal, quando 6 apicada a tanséo nominal 420 outro enrolamento ligado na sua derivagao principal, 3.41 Freqiéncia nominal Frequénca par a qual um transformader 6 projetado, 3.42 Grandeza de dervagto Cada uma das grancezas aujos valores numércos cans- Sema cracsica de rage de ua cde dor "Nota Entre ns grandezas. de dervacdo de cada enrlamento, ho Includes a tendo de dervaco © a corrent de drivers. 1.43 Imagem térmica ‘Sistema de supervisio térmica deum transtormador, que ‘44 uma indicagdo local ou remota da temperatura de um ‘ou mais enrolamentes, a partir da medicdo indieta desta, temperatura 2.44 Impedincia de curto-circulto Para uma dada combinago de dots ervolamentos de um transformador, 6 a impedancia entre os terminals de um desses enrolamentes, com o8 terminals do outro enrola- ‘mento em curto-circuito, nas condipées espectficadasna ‘norma partinente, 3.48 impedinela de seqitnela zero, Impedincia, por fase, medida entre os terminals de linha. ‘de um enrolamento polifésico em estreia ou ziguezague, ligados entre si ¢ 0 respective terminal de neutro. 3.48 Jugo ‘Cade uma das partes do ndcleo que interigs as colunas, 3.47 Ligagho-estrela, Ugagio de um enrolamento poiiésico, em que uma das ‘extremidades de mesma potaridade dos diveraos enrola- _mentos da fase 6 ligada a um ponto coum. Nota: No caso de erciamentotitslco, eet gags pode sor tenominada “igagio Y". 3.48 Ligagdo poligonal Ligagao de um enrolamento polifésice, em que as extre- ‘midades de poiaridades opostas dos envolamentos de fa- 8e séo ligadas entre si duas a duas, o@ modo 3 formarem Lm nico percurso fechado. Neta: No caso de enrolamento tice, esta ago ¢ tambam \Senominada “Yigagdo-tndngulo" ou “igagae cet’ 3.49 Ligagdo-triangulo aberto Ligagdo semehante a ligado-triéagulo, com um dos vér- tices em cicuito abert. Nota Estaligago 6 também denominada“hgagte deta abero" 9.50 Ligagdo V Ligaglo, entre si, das extremidades de polaridades opos- ta8 dos enrolamentos de mesma tensio nominal, de dois transtormadores monofésices, de tal modo que o ponte ‘Comum @ as duas extremidades livres formem o equiva: lente a uma ligagéo-triangut. 3.81 Ligagfo-ziguezague Ligagio semeihante a igagéo-estrela de um anrolamente trifésico, na qual cada enrolamento de fase 6 subdividide fom duas partes, cujas tenses so defasadas entre sl de 120 graus elstricos, £3.52 Marea de polaridade Cada um dos simbolos utlizados para identificar as pola- ‘idades dos terminals de um transformader. 3.53 Nivel do isolamento Conjunto de valores de tensdes supertveis nominai 3.54 Nicloo ‘Gkeuito magnético de um transtormader. 3.55 Parte ativa Conjunto formado pelo nucleo, enrolamentos e suas par- tos acessérias. 1.56 Perdas om carga Poténcla ativa ebsorvida por um transtormador quando ‘almentado por um de seus enrolamentos, com 06 termi- nis de um outro enrolamento em curto-crculto, nas con- digbes presertas na norma pertinente. Nota: Tero sinonime: pordas om curto-cireute. 12.57 Pereas om vazio Poténola atva absorvida por um transformador, quando ‘almentado por um de seus enrolamentos, com os termi nals dos outros enrolamentos em circulte aberto, 8.58 Perdas totale ‘Soma das perdas em vazto e das perdas em carga de um transtormador. NBR 5356/1993 2.59 Polaridade dos terminais Designacéo dos sentidos relatvos instantaneos das cor- rentes nos terminals de um transformadr. 3,60 Polaridade aubtrativa (acitiva) Polacidade dos terminais de um transtormador monots sico, tal que, ligando-se um terminal primério a um ter nal secundério correspondents (ndo-correspondente) @ aplicando-setensdoaum dos errolamentos, a tensor ida entre os terrinais ndo ligados 6 igual & diferenca (sora) das tensdes dos enrolamentos, 3.61 Ponto neutro Ponto de referdncia, real ou ideal, para todas as tenses {0 fase de um sistema poiitisico. Notas: «) Num sistema simético de tenabes,o pontoneuto est, ‘ormalmente, no potencial 260, byNum satema poiisco ligado em esirela ou zgue- 22gu0, © ponte neuto 6.0 ponte comum. 3.62 Poténcla de derivagio \Valor de pottncia aparente atrbuido a uma dada deriva- ‘edo. pelo qual ela 6 designe, nas condigées prescritas ‘pa norma pertinente. 3,63 Poténcla nominal (de um enrolamento) Valor de poténcia aparente atributde ao enrolamento ‘palo qual ola 6 designada, nas condigdes prescritas na ‘norma pertinente 3,64 Radiador Dispositvo que aumenta a superficie de kradiago, para taciltar a dssipacdo de calor. 3,65 Reatancia de curto-cireulto Componente reativo da impeddncia de curto-circuto. 8.66 Regulagdo Diteranga aritmética entre a tensio em vazio de um enro- amento @ a tensio em carga nos terminais do mesmo ‘onrolamento, com uma carga especificads, sendo a ten- ‘sto aplicada ao outro enrolamento ouaum dos outros en- rolamentos, igual & 8} sua tenso nominal, 3¢ estWver ligado na dervaglo principal: ou b)tenato de deriva, se estiver igado em outra dervacto. Not: Eat dteronga 6, aramento, axpreesa em porcentagem da tenedo er carga do envolamento conekderade, 3.67 Regulador de tenasio “Tranaformador regulador cuja relagSo de tenaées nomi- nats @ igual a1 3.68 Retacdo de tenses nominais Razio, gual ou superiora 1, das tenses nominais de dois ‘enrolamentos de um transtoxmador. 3.69 Relé Buchholz Dispositive de protecdo para transtormadores em lquido ‘solante, que detecta tanto a presenca de gases livres ‘quanto 6 fuxo anormal de liquide isolante, entre o tanque ‘20 conservacor. 3.70 Rendimento (de um transtormador) Relagdo, geralmente expressa em porcentagem. entre a ppoténcia ativa fornecida e a poténcia atva recebida pelo transformador. 8.71 Resistencia de curto-circuito ‘Componente resistive da impedincia de curto-circuito, 13,72 Respirador com secador de ar Dispositivo ligado a0 ambiente néo-imerso em iquido Isolante de conservadoras de transformadores, de modo a somente permit a passagem do ar externo através de ‘elomantos de fitragem @ secagem, minimizando a conta- minagdo do liquide isolate. 3.73 Tanquo Recipiente que contém a parte ativa © o meio isolante, 19.74 Tenedo de derivagio Valor de tensto-atrbuido a uma dada derivacso @ pelo ‘qual ea 6 designada, nas condicées prescritas na norma pertnente. 3.78 Teneo maxima de um sistema Maxima tenséo de tithe que pode ser mantida em condi- .¢5es normais de operago, em qualquer instante © em ‘qualquer ponte do sistema "Nota: No caso de conte atemada, esta tentio & sempre ‘dada om valor efi. 1) Eata tena no # necessaramente igual & tena mie irra dos equpamentos igadoe 20 sistema, ato taro exc on surtoe« an obretenades tenpo- ‘sla que possam coorrer no ester. 8.78 Tensio maxima do equipamento ‘Méxima tensio de linha para a qualo equipamento 6 pro- jotade, considerando-se a sua igacdo, bem como outras caractereticas que podem ser referides a essa tensio, na respeetiva norma do equipamento considerado. ‘Nota: ao caso do coment atemada, eta tensto & semere ‘dad ar valor afc. ata tenet ni & neceosariamante igual &tersio mi "ama do sistema so quale equpamento 6 igedo. NBR 6356/1993 C}No caso e equipamento cuja isolagdo principal se ‘etece a tensio fage-tarra, sua ensiomaxima pace ser retorca aos dois valores, isto 6, & terete de ina © tensio ce fase-tera, )ESta tensso 6, no minim, igual &tenso maxima do sistema para a qual 0 equipamerto se destina. Nesta Norma, @ testo maxima para 0 equipamerto 6 de- signaca por U, 3.77 Tensio nominal (de um enrolamento) Valor da tenso atribuido ao enrolamento @ pelo qual ele # designado, nas condigées preseritas na norma perti= nonte. 8.78 Terminals corrsepondentos Terminals de enrolamentos diferentes de um transforma dor, marcades com 0 mesmo indice numérico @ letras diferentes, 3.79 Terminal Parte condutora de um transformador, destinada & sua ligagdo eldrica @ um cirouto extemo. 3.80 Terminal de linha ‘Terminal destinado a ser ligado a uma fase do cioulto externa, 3.81 Terminal de neutro ‘Terminal destinado a ser ligado a0 neutro do citeuito ex temo, 3.82 Transtormador Equipamento slético etitico que, por indugdo eletro- magnética, transforma tensdo @ corrents alternedas en- tre dois ou mais enrolamentos, sem mudanca de tre- ‘quencia, 8.89 Transtormador abalxador ‘Transformador no qual a tenstio do enrolamento primério 4 superior & do enroiamento secundério. 8.84 Transtormador de corrents constant ‘Transformador que, dentro de limites preestabelecidos, ‘mantém constante a corrente no circulto secundérto, a despeito das variagSes da resisténca deste crcuito e da tonsio no elroult primar. Note: Este toro deve ser entencido como uma para. com 9.85 Transtormador de distribulgo ‘Transtormador de poténcia utlizado em sistemas de dia- ‘ribuigo de energia eitrice, 3.86 Transtormador de ndcieo envolvente ‘Transtormador cujo ndcieo 6 constituide por colunes ine terigadas pelos jugos. das quais algumas néo atraves- ‘sam bobinas dos enrclamentos, 3.87 Transformador de ndcleo envolvide Transtormador cujo aiicieo ¢ constitulda per colunas in- terligadas pelos jugos, das quais todas atravessam bobi- ‘nas dos enrolamentos. 3,88 Transtormader de poténcia Transtormador cuja finalidade principal 6 transtormar snergia elética entre partes de um sistema de potincia 389 Transformador de retorco Transtormader no qual um enrolamento 6 ligado em série hum circuito, para modificar a tensao neste citcuite, @ 0 outro enrolamento constitui um enrolamento de excita: ‘¢éo alimentado por outro cireuito, 3,90 Transformador elevador Transtormador no qual a tensio do enrolamento primério 6 inferior & do enrolamento secundio {9.91 Transformador om liquide isolante ‘Transtormador cuja parte ativa 6 imersa em liquide iso- lante, 8.92 Traneformador em liquide tsolante com gésinerte, ‘Transformador em liquide Isolante no qual ¢ mantida, sobre o liquide isolants, uma atmostera de gas inerte. 3.99 Transformador om masse isolante ‘Transformador com 08 enrolamentos, ou com o nucleo 08 enrolamentes, impregnados @ ervoltos em massa iso- lente, 8.94 Transtormador monotéalco ‘Transtormador constitulde de apenas um enrolamento de fase am cada tensio, {3.95 Transformador para exterior ‘Tranetormador projetado para suportar exposi¢lo perma- rnonte as intempéries. 3.96 Tranaformador para interior ‘Transtormador projetado para ser abrigado permanente- mente das intempérios. 9.97 Tranatormador polttieleo ‘Transformador culos enrolementos primaio @ secundrio ‘sho poiiisicos. 8,98 Transformador reguiador ‘Transtormador de potencia provide de comutador de de- rivagées em carga. NBR 5356/1993 3,99 Transtormador seco “Transformador cula parte ativa ndo @ imersa em liquide isolante, 3,100 Transtormador selado “Transformacicr cuja construdo assegura a separagao en- ‘1a 08 amiientes interno @ extemo, em condigdes aspe- cficadas, 3.101 Transformador submeraivel “Transformador capaz de funcionar normalmente, mesmo ‘quando imerso om agua. em condigdes especiicadas. 3.102 Transformador subterraneo ‘Transformador construido para ser instalado em cimara, abaixo do nivel do solo, 4 Condigées gerals 4.1 Condig6es normaia de tuncionamento ‘As condigBes normals de funcionamento, nas quais o tranetormador dave satistazer As prescricSes desta Nor- ‘ma, s80 28 seguintes. 4.1.1 Temperatura do melo de restrimento 44.1..1 Para transformadores restriados a er, temperatura do ar de restiamento (temparatura ambiente) ndo-supe- rior 40°C 0 temperatura média, em qualquer pariodo de 24h, ndo-superir a 20°C. (4.13.2 Para transtormadores restiados a égua, tempera~ tura da éiqua de restriamento (temperatura ambiente para © transformado no-superior a 30°C o temperatura mé- cia, om qualquer periodo de 24 h, ndo-superior a 25°C; adicionalmente, temperatura minima da égua de restria- mento nio-inferior a 1°C, exoeto 8e forem utiizados anti- congelantes adequados para funcionamento com tam- peratura do 20°C negatives. 412 Atitude ‘Altitude néo-superior @ 1000 m. 4:13 Tenato de alimantago Tensio de almentagdo aproximadamente senoidal eten- ‘850 do fase, que alimentam um transtormador politt- ‘ico, aproximadamente iguale em médulo @ defasagem. 4.14 Corrente de corge Corrente de carga aproxmadamente senoidal @ fator hharménico néo-superior a 0,05 pu. ‘Nota 0 tetor harman 4 definite por: ge ie WE m onde ‘the fator harmonica |, = valor afcaz da componente fundamental da corrente valer afeaz da componente de tercero harménico da corrente |, = valor eicaz 63 componente de quinto harménico da conrente 1 = vier ofear da componente de sétime harmenice da coments 4.15 Fiat do pottncle 418.1 Os transtormadores devem sor projetados para funcionamento como abaixadores, exceto ser for espe- 10000 Poténe'a nominal {xVA) 5.92.2A corrente de curto-crcuito simetrice (valor eficaz] deve ser calculada ullizando-se a mpadincia de curto- ircuito do transtormador, acrescida da impedancia do sistema,no caso de transformadoras da categoralll. Para transformadores das categorias lel, deve-seutizar, ape- as, a mpedancia de curto-circuito do transtormador, ex- Cceto para transformadoras subterraneos, Para as trés c tegorias, o valor da corrente néo deve exceder, entretan- to, 25 vazes 0 valor da corrente nominal de enrclamento ‘considerado, Se este valor for excedido, cabe ae compra-

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