You are on page 1of 9
| EDWIN E, GORDON ooo TEORIA DE APRENDIZAGEM MUSICAL PARA RECEM-NASCIDOS E CRIANCAS EM IDADE PRE-ESCOLAR net) an med FUNDAGAO CALOUSTE GULBENKIAN Servico de Educacao e Bolsas Edwin E. Gordon TEORIA DE APRENDIZAGEM MUSICAL PARA RECEM-NASCIDOS E CRIANCAS EM IDADE PRE-ESCOLAR 3." Edigao Revista e actualizada Prefacio de Helena Rodrigues Traducao de Paulo Maria Rodrigues (1. edigao) Victor Gaspar (2." edicio) Revisdo de Helena Rodrigues (1. € 2." edicao) Ana de Freitas (1.* edicao) FUNDAGAO CALOUSTE GULBENKIAN Servico de Educagao e Bolsas PREFACIO como se articula a énfase de uma frase. Também a musica é uma lingua humana.» Pascal Quignard, In Todas as Manhas do Mundo Desde a altura em que Edwin Gordon visitou 0 nosso pais pela primeira vez, em 1995, varios temas do Ambito da Investigagio em Psicologia e Pedagogia Musical tem merecido o interesse de um crescente nimero de estudantes, professores e profissionais de algum modo ligados a musica. Um dos temas privilegiados por este investigador €, justamente, 0 desenvolvimento musical de recém- -nascidos € criancas em idade pré-escolar, que tem colhido uma enorme receptividade e trazido grande inovacgao ao panorama da nossa educagao musical. Esta inovacao reflecte-se muitas vezes num uso renovado de conceitos e utilizagao de terminologia propria, o que, natural- mente, coloca varias quest6es quando se pretende traduzir 0 texto original seguindo exactamente 0 pensamento do autor. £ assim que, por exemplo, houve necessidade de distinguir entre tempo (beat) e Tempo (time), quando o contexto nao era suficiente- mente claro para se perceber a dimensao filos6fica do conceito. Certamente que se poderia ter optado por encontrar um equiva- lente para beat (como batimento ou batida), mas nfo pareceu ser a solugao mais adequada, tanto mais que a dimensao espacio-tempo- ral esta muito presente em toda a concepcio ritmica do autor. Os termos To chant e chants criaram, igualmente, alguns problemas, Traducio do original inglés intitulado A MUSIC LEARNING THEORY FOR NEWBORN AND YOUNG CHILDREN Edwin E. Gordon © Copyright 2003, 1997, 1993, 1988, 1984, 1980 GIA Publications, Inc 7404 S. Mason Ave., Chicago, IL 60638 Internationa Copyright secured Reservados todos os direitos de acordo com a lei Edigao da FUNDAGAO CALOUSTE GULBENKIAN Av. de Berna | Lisboa 2008 Deposito Legal N.” 277299/08 ISBN 978-972-31-1244-3, Vill dada & inexisténcia de um correspondente directo. Optou-se pela uuilizacio, respectivamente, de “entoar” € de “cantos ritmicos”, Pata Cujo significado - facilmente entendido nos contextos em que Surge ~ se chama a especial atencio do leitor. Para macrobeats e micropeats foram criadas as designacdes de “macrotempos” € “micCtotempos”. A alternativa de tentar adaptar 0 vocabulario ja existente, traduzindo, por exemplo, microbeat por “divisio”, nio PareCey valida até porque o autor utiliza também o termo division, €SS€ Sim, traduzido por “divisio”. Ainda no 4mbito do ritmo, EXPFEssGes como pulsating microbeats € durations foram traduzi- das Por “pulsar microtempos” € “duracées” (seria incorrecto traduzir este termo por “figuras”, j4 que o autor pretende distan- Ci@l-Se da notacdo, centrando-se exclusivamente na entidade sonora) | No que concerne a organizacio tonal, em que Edwin Gordon é defensor do sistema mével, optou-se por manter a nomenclatura dos “nomes d: letras” (/etter-names) para designar a altura abso- luta dg som. Assim, C corresponde a “do”, D a “ré”, e assim sucessi- vamente, sendo as silabas “do”, “ré”, “mi”, “fa”, “sol”, “la” e “ti” - © nao “si”, pois “si” esta reservado para sol# - sadas como. silabas méveis do solfejo. Por exemplo, na tonalidade maior, “d6” SeEMPre o nome do I grau, “sol” é sempre o nome do V grau, inde- Pendentemente deste I grau ser C (“d6"), D (“ré”), G Csol”) ou outro. Isto é, qualquer que seja a “tonicalidade” (keyality). Outros €X€MPIos: na tonalidade dorica, “ré” corresponde sempre ao I grau, na tonalidade frigia,"mi” corresponde sempre ao primeiro grau - indePendentemente de qualquer transposicio (no livro Teoria de APrendizagem Musical - sequéncias, conteidos € padroes / também publicado pelo Servico de Educagio da Fundacio Gulbenkian, o autor explica as suas raz6es para utilizar a palavra “tonaligade” quando se refere aos modos). Esta é uma forma de se conseguir que : tonal prépria e subjacente a cada uma das tonalidades, funcionando s silabas associadas aos sons evidenciem a sintaxe como uma mneménica. IX Houve também que recorrer 4 adop¢io dos termos “alturas e “som de altura pessoal” como correspondendo aos termos pitch ¢ personal pitch. O autor usa-os para designar entidades proprias e a sua adopc¢ao revelou-se por vezes imprescindivel, ainda que se correndo o risco de sacrificar a fluéncia do discurso em portugués. Esclarec podera querer significar, de facto, “lingua materna”. Dado que o se também que, em alguns contextos, “linguagem”, autor utiliza sempre 0 termo /anguage - quando poderia ter utilizado também 0 vocabulo mother-tongue -, consentaneamente optou-se sempre pelo correspondente “linguagem”. O leitor nao familiarizado com a teoria de aprendizagem musi- cal podera sentir alguma estranheza nesta utilizacao de certos termos da teoria musical na lingua portuguesa. Recorda-se, porém, que no original 0 autor cria o seu préprio léxico, deliberadamente subyertendo a utilizag¢ao comum das palavras. Uma palavra é uma teoria. Enfim, as solu¢Ges encontradas nao serao perfeitas; mas neste, Como noutros casos, um contacto directo com a parte pratica dos trabalhos do autor sera sempre importante para melhor compreender as suas ideias. A consulta do livro a que atras se fez referéncia pode, igualmente, revelar-se de grande ajuda. Refiram-se ainda as adaptacGes terminologicas a que teve de se proceder relativamente aos niveis de ensino. O autor utiliza 0 termo preschool para designar todo o periodo desde 0 nascimento até aos quatro anos de idade. Assim, optou-se pela sua traducio directa para “pré-escola”. Portanto, nao se farao aqui distincdes entre o que entre nds € designado por “creche”, “infantario” e “jardim-escola”. Quanto a kindergarten (frequentado por criangas de 5 anos e antecedendo a elementary school - 0 nosso 1.° ciclo de escolari- dade), foi traduzido por “pré-primaria”, a falta de melhor solugio. O leitor devera, pois, ter sempre presentes estas adaptacdes. Resta expressar uma palavra de gratidao aos professores Antonio Rocha e Alexandre Branco, pelas estimulantes discussdes terminologicas que influenciaram as op¢des tomadas, e um agrade- cimento m © especial 4 Fundacao Calouste Gulbenkian que, de x miltiplas formas, tem sabido acompanhar 0 esforco de actualizagao de muitos profissionais a quem este livro vai ser, com certeza, de grande utilidade. Helena Rodrigues (Professora-Auxiliar do Departamento de Ciéncias Musica da FCSH - UNL) INDICE GERAL Prefacio ........ Nota Introdutoria Capitulo 1 INTRODUGAO A MUSICA NA PRIMEIRA INFANCIA .....0.00.0000000 5 Capitulo 2 APTIDOES MUSICAIS a ee SONNE 17 Capitulo 3 AUDIACAO E TEORIA DE APRENDIZAGEM MUSICAL............. 29 Capitulo 4 AUDIACAO, PREPARATORIA E TEORIA DE APRENDIZAGEM MUSICAL ..... Capitulo 5 ACULTURACAO ..... Capitulo 6 IMITAGAO...... oe 83 Capitulo 7 ASSIMILACAO cosssnsseusunsenunnnnnnansinensenisneneinnseeeenee 105 Capitulo 8 PREPARACAO PARA A MUSICA NA ESCOLA 119 176 Capitulo 9 MUSICA INSTRUMENTAL. Capitulo 10 CRIAR E ORGANIZAR UM PROGRAMA DE MUSICA PARA A PRIMEIRA INFANCIA 0.0.00 Glossario ...... Bibliografia indice remissivo ... 139 + 149 15S, 165 171

You might also like