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Curso Pratico De Violao Basico Parte 1 34, edicao wurw.erimilson. fing com. br SGo Paulo — SP Brasil Copyright © 2002 oUlp CURSO PRATICO DE VICLAOBASICO Parte 1 #. edigao Erimilson Lopes Pereira Copyright © Sao Panlo —Brasil 2002 Todos os direites reservados ao autor E vetada qualquer reprodugio da obra on parte dela para fins comercials sem prévia autorizagao do portador dos direitos autorais www ermilson hpg.combr enimilson@ibest.com br @Up 1 - Introdugao Curso pratico de viol&o basico Desde muito, os instrumentos musicais fascinam as pessoas com um poder incrivel. O violdo nao foge a esta regra, e taez seja o mais cativante de todos por diversas razdes, sendo a principal delas, a beleza do aciistica que s6 ele tem quando bem exec utado So diversas as razées que levam muitos a tentarem aprender a tocar violdo; pretenséo profissional, simples prazer, terapia pessoal, para impressionar aos que estéo ao seu redor, ete, Nao importa a que o levou ag estudo, mas a profundidade com que se deseja fazé-lo. Muitos fracassam por néo darem seriedade ao treinamento pelo fata de se desejar um resultado imediato. Para os verdadeiros pretendentes, esto relacionados abaixo algumas observacdes fundamentais para se alcancar o éxito @ melhor utilizago deste meétodo. No importa o que o levou a querer tocar,e sim; que mentalize a idéia que voc8 PODE 2 VAI conseguir. M Todos que vocé vé tocando maravilhosamente passaram pela mesmo processa que voc, ou seja, tiveram que aprender do zero ™ Qualquer um pode aprender, embora alguns tenham mais facilidade para assimilar mais que outros. Entretanto, 0 que determina o sucesso quase sempre & a FORCA DE VONTADE de cada um . ™ Quanto tempo vai precisar? —- todo aprendiz pergunta isso. —- VOCE 6 quer estabelecera conforme seu esforco aliado a sua aten¢do ao treinamento, Mas ndo s2 preacupe com o tempo, pois ele passard do mesmo jeita, Seja perseverante e saboreis cada passo do curso como um degrau aleancado Leia as ligées atenciosamente, mentalize-as e se preciso, releia-as até que tenha compreendida bern Mm Pratique cada exercicio e siga as instrughes minuciosamente. Cada passo & essencial para o passo sequinte, assim como numa construg’o, um tijola sobre o outro, etc. ™ Ateoria sem a pratica de nada vale. Contudo, 0 conhecimento sobre a teoria somado 4 prética eleva sensivelmente a qualidade do mdsica. m1" regra do musico; NUNCA despreze uma musica ou um estilo musical, todos s40 vdlidos e merecem no minimo, re speito “Ouem tem a voniate, ja tem a metade”. Jaselita Pereira Este trabalho foi desenvoWvido para ajudar os verdadeirs interessados em seu aprendizado. Ele foi elaborado através de uma Ardua pesquisa e procura trazer numa linguagem clara, facile que obedega ans padres do métado musical universal. Este curso tem algumas particularidades, como por exemplo, a nomenclatura de alguns termos que podem se diferencia de outros métodos. Todavia, o estudante pode estar assegurada da autenticidade da obra O site wwwerimilson hpg.com.br 6 um projeto musical para auxiliar os aspirantes da musica totalmente livre. Visite-o regularmente e verifique as suas novidades. Para contato com o autor, use o endereco erimilson@bolcombr e mande suas criticas, sugestées e davidas sobre esta obra Erimtison Lopes Pereira O autor 2 —Estrutura da Musica Musica E a arte universal de combinar os sons. E a maneira de se expressar através de melodias. Alids, a Musica é a primeira das sete artes universais, Desde seus primeiras passos, ela se valeu do desejo intima dos musicos para exportar as suas faces interiores, como se nela,o homem se revelasse por dentro Tudo que podernos ouvir séo sons; uma buzina, um grito, um trovao, uma madeira sendo artastada, etc. Quando selecionamos sons de forma harménica, estamos transformanda esses sons em melodia, ou seja, misica Os sons podem ser divididos em duas categorias Sons tonantes: séo sons com variaggo de tonalidade entre grave e agudo, coma os produzidos por instrumentos musicais. = Sons ndo tonantes: so sons que nao tem essa variagao @ produzem sons simples come qualquer batulho. OBSERVAG OES; a) Embora seja considerado um instrument musical, a bateria e os instrumentos de percussde nao produzem tonalidade. Eles sda usados para dar titra 4 musica, b) Avoz humana é considerada o instrumenta mais complexo, pelo fato de praduzir sons tonantes ou néo Notas musicais _ _ S40 sons tonantes arganizadas por uma escala bem conhecida de tados; DO, RE, Mi, FA, SOL, LA e Si. Estas so as famosas natas musicais basicas. Executar uma misica é, portanto, selecionar estas notas numa melodia Para simplificar a nomenclatura, representamos estas notas por letras. Veja abaixo: 1A Si DO RE Ml FA SOL A B Cc E F G Sustenido e bemol Durante muito tempo essas notas musicais eram soberanas. Entretanto, notava-se que havia variacdo sonora entre algumas dessas notas, até que mais tarde surgiram os MEIO- TONS que preenchem justamente esses espagos, que na verdade, tomar-se-iam notas S86 que, ao contrario de serem nomeados por outros nomes, esses meio-tons foram chamados de acordo com as notas préximas a eles pela relacgo sustenido & bemol Saibamos primeiro, entre quais notas existern esses meins-tons (aqui representados pelas lacunas) A BC D Ee. G Portanta, somente entre SI e DO e entre Mie FAndo ha meio-tom. Cada espago desses, que € uma nota como qualquer uma, recebe dois names pela relac&o sustenido-bemol © Sustenido @) é 0 nome do meio-tom com relacao a nota a que esta a sua frente * Bemol (b) é 0 meio-tom posicionado um espaca antes da nota Assim, dizemos que o espaco entre asnotas C e D tem um meio-tam, portanta, uma nota que recabe dois nomes pela telacao sustenida e bemol. Observe come ficara essa nota ___ Esse meio-tom tem dois nomes, 00 SUSTENIDO (pois est meio-tom a frente de C) e RE BEMOL (por estar meio-tam antes de 0). Assim chamamos esta nota: C#ou Db. O mesma acontece com todas os meio-tons existentes (A# e Bb, Déte Eb, Fe Gb, Gite Ab) Nao sda dois meios-tons num espago sé. E um meio-tom em cada espaco e dois nomes para cada tmeio-tom. A escala das notas 6 continua, ou seja, depois da ultima nota, volta para a primeira, obedecenda 4 sequéncia das notas. Repare — EFGABCDEFGABC.. y Lago, o meio-tom da dltima nota (G) é vizinho com a primeira (4) Podemos dizer que a escala geral das notas tem entéo 12 notas. Olhe Relagdo grave e agudo E a principal relagdo da musica, justamente quem determina a variagdo de tonalidades das notas. GRAVE é a tonalidade grossa e baixa, enquanto que AGUDO é atom alto e fino Veja como se distribuem as notas por esta relagdo +— GRAVE »ABCDEFG, AGUDO = =——> Isto quer dizer que, por exemplo; E & mais grave que C e mais agudo que A, assim coma F 6 mais agudo que E e mais grave que G, etc. Como a escala é continua, comparando duas notas iguais, concluiremos que cada nota a frente sera sempre mais aguda que a anterior. Compare a nota 01 e D2: ABCD, EFGABCIhE Fica evidente que D1 mais grave que D2 e este é mais aqudo que o antecessor. No caso de um possivel D3, seria mais agudo que D2 e assim por diante Tons e acordes ACORDE @ uma base harménica formada por notas para acompanhamento musical Uninde no minima trés notas que tenham relacéo entre si, obteremos um acorde. Se juntarmos, par exemplo, as notas C, E e G teremos entdo um acorde que, por acasido sera o acorde de DO MAIOR (C). Para isso, hd uma escala de notas para cada acorde onde serdo extratdas as notas para as determinados acordes (maiores, menores e dissonantes) TOM ou TONALIDADE refere-se a uma escala de valores que selecionam os acordes que tenham relagao entre si para formar a sequéncia deles nas mdsicas. Por exemplo, cada acorde tem uma escala onde se encontram as notas que tem relacdo com ela, essas notas sda como seus parentes (notas primas) ea partir dessa escala, forma-se os acordes relativos 4 sua tonalidade. Trataremos disso a seguir Diapasaéo Eo valor original das notas, ou seja, a altura do tom padrdo em tudo o mundo para a afinagao dos instrumentos, fazenda haver uma unidade musical. Por exemplo, 0 C do piano deve ter amesma altura de tom que oC dos demais inctrumentos, como 0 viakia, 0 saxofone, ete. Diapasdo é também um pequeno instrumento que reproduz as notas padrao para ajudar a afinar os instrumentos pelas notas originais. Ip Visite 0 nosso site: Bu[p www. erimilson.hpg.com.br 3 —O Violao Tnstrumentos musicais S40 instrumentos usados para reproduzir harmonia musical através de notas e acordes. Ha grande diversidade deles e cada um tem sua maneira de representar os sons. Mas, basicamente eles se dividem em tés categorias; cordas, de sopto e teclas (eletrénicas) Também clasificados camo instrumentos musicais, a bateria e percussao nao emitem tons @ sim, dao ritma 4 musica Yeremos uma breve apresentacdo dos principais instrumentos mais tarde Anatomia do violéo 7 Veja como se dispée 0 corpo do violao Cabegalho Como funciona o violaa: Ag cordas so presas a partir do cavalete e yao até o cabecalho, =—Tarraxa Brago onde s4o fixadas pelas tarraxas Através destas, afina-se as — cordas, folgando ou apertando O braco é separado por trastes Entre um traste e outro se encontra uma casa, que so enumeradas do cabegalho para o cavalete Abatida nas cordas reproduz o som que 6 ecoado dentro da caixa acUstica e sai pela boca sonora Usamas o brago para sélecionarmas as notas € 05 acordes apertando-as no meio das casas entre os trastes. caixa acustica Boca sonora Cavalete Cifragem do violéo | + E um modelo que usamos para llustrar 0 hbraco por uma cifra representanda cordase casas numa moldura (cifra) ry coma no modelo ao lado. Observe que a numeray ao das casas 92 da da cabegalho para a cavalete. Considere também a ardem das cordas. aane 6543214 As cordas do violfo Enumeramos as cordas de 126 4 partir da mais fina até a mais grossa. As trés primeiras cordas so chamadas de cordas base, pois formam a base dos acordes. As trés ditimas nds chamamos de horddes ¢ sdo usadas para fazer 0 BAIXO dos acordes, semelhante o que faz 0 instrumenta CONTRA-BAIXO nas bandas musicais. Estudaremos isso mais tarde OBS. A # conta, no rato, 6 também usade para bse em aigumas posigdes Existem dois tipos de cordas, ago e nylon. As cordas de ago s4o mais fortes © reproduzem um som mais alto. Ideal para tocar ao ar livre sem amplificadar. No entanto, as cordas de nylon s&o mais confortéveis para iniciantes quando para apertar as cordas. Profissionalmente, usa-se das duas variedades. Recomenda-se n4o fazer muita distingdo e procurar se adaptar aos dois tipos. Usando as méos MAO DIRFITA: = Mao direita - Eusada para vibrar as cordas com batidas e i E> dedilhadas 2 O polegar (x) dedilha os bordées e os demais Ss ===> 3 dedos dedilham as cordas base Mao esquerda Usamos para selecionar as notas e acordes no braco, apertando as cordas DENTRO das casas, ou seja, entre os trastes e NUNCA em cima deles Os dedos enumerados cifram que o determinado dedo anerta a devida corda na casa estabelecida pela cifra O polegar é usado para segurar o braco do violéo O brago do violéo é ostentado pelo polegar esquerdo. Procure nfo abracélo com toda a méo, para que esta fique flexivel liberanda um melhar movimento dos dedos sabre as cordas. Pressione as cordas exatamente com a cabeca dos dedos com fimeza, posicionando-os sobre a corda bem no meio da casa entre os trastes e nunca em cima deles. Veja as repre sentagdes abaixo Cifras graficas E arepresentacdo grafica de como devemos tocar as posi¢ées no viola O némero dos dedos na cifra indica que aquele determinado dedo pressiona a corda apontada na sua referida casa. Observe a figura abaixe O ded 1 (indicador) aperta a 3° corda na 3" casa J40 dedo 2 (médio) pressiona a corda 5 na 4® casa Enquanto que o dedo 3 (anular) cuida da 4 cordana casa, Finalmente, temas o dedo 4 (minima) sobre a 2° corda 1 também na 5% casa Hum tipe particular de acorde chamado de pestanaem que o dedo 4 (indicador) deita sobre uma casa apertando todas as cordas ao mesmo tempo. Meia-pestana € entao um derivade deste modelo no qual apenas algumas cordas s4o aperiadas. Veja a representacda desta modalidade na cifra e na figura A, mao direita € posicionada sobre as cordas entre o cavalete e a bora sonora para o dedilhado. Seu braco fica apoiada sobre a caixa sonora. As cifras indicam ainda que cordas devem ser tocadas. Em algumas posiges as seis cordas do violio so usadas, enquanto que em outros casos, uma ou mais corda ficam de fora. Assim, a corda representada na cifra com um x sugere que seja tocada com o polegar direito (em caso de dedihhado) e as demais cordas que devem ser tocadas s4o marcadas com pontos, Observe: Aqui, todas as | Apenas as quatro cardas séo [4 primeiras cardas tocadas. | | | devern ser tocadas Destaque para a neste modelo, O 6%, corda (bord4o) | | bordda éad*. corda xeeed Pam! Para seu conforto e satide, mantenha sua caluna sempre reta Esquema para canhotos Se vocé € canhoto, néo tem problemal E possivel tocar tao bem quanto os desttos — ha quem diga ainda que os esquerdos so até melhores Ha duas apoges para sua escolha: vacé pode optar por inverter as cordas de mado que, mesmo da seu lado, os bordées fiquem em cima e as cordasbase em baixo, ou deixar as cordas na posi¢40 comum e aplicar os acordes ao contrario. As duas altemativas s4o viaveis, cabendo 40 usuario descobrir na prética o que Ihe convém Escala das notas no violao Cada corda em cada casa reproduz uma nota. Supanhamas que apertemosa corda3na 5* casa, teremos entéo uma nota. Uma corda solta seria casa zero; também é uma nota Notamos entda, que em todo o braga da violdo, temas muitas casas e, logo, muitas natas A telagao grave-agudo no violéo tem dois seguimentos; a) quanto 4s cordas: de cima para baixo, ou seja,da cora6 41%, Note que as cordas s4o mais finas (agudas) neste sentido b) quanto as casas numa mesma carda: quanto maior o ndmero da casa, mais agudo. E extremamente importante reconhecer cada nota em cada casa, Veja a escala das notas congiderando 9 viola devidamente afinado (CORDA SOLTA =0) 0 Eo Ast Da Gx B2 D DbICH C B BbiAt A AbG# G GhFY F SET AGUDO = “+——— __ crave Eis, portanto, a distribuigdo das notas no violSo. Mentalizar tudo isso parece dificil, mas partindo da légica da escala vai ficar facil. Se desejar, por exemplo, saber anota da casa 11 da 3 conda sem olhar a escala, basta partir da corda solta (G) e contar as casas. Repare 0 1 2 3 45 6 7 8 9 10 WW G GHAb A AWBb B C C#Db D D#Eb E Fo F#Gb Pronto, Jétemos a nota (F#/Gb). Entéo, este é o ponto de partida: a nota das cordas sollas. Corda 1 E,27B,3°G,47D,5?Ae porfima B® E Afinagao do violao Ha quem toca violdo @ ndo sabe afind-to ou no tem confianga o bastante para isso. Parece assombroso, mas nda é. 4 primeira coisa que devemos levar er conta é a distribuicda das notas no brago. Quantas notas B encentram-se no brace? Varias, néo? Pademos citar a 2 corda solta, acasa4dacorda dea 2 casa da corda 5. Pois, se elas sdo amesma nota B nao devem elas reproduzir a mesma tonalidade de B? Aqui esta o segredo, as cordas devem concordar como som das notas de uma corda com a cutra Podemos concluir que @ afinacda do violdo 6 a relagdo entre as notas de todas as cordas. Processar uma afinacdo é justamente iqualar as notas iguais das cordas, Supondo uma comparagSo entre as cordas 1 © 3 se esta afinadas uma cam a outra, podemos comparar quaisquer notas iquais como G da 3° corda solta e a casa 3 da corda | Caso a tonalidade esteja semelhante, as cordas esta afinadas uma com a cutra G (3* corda solta) w 7G (casa 3 da 1? corda) ‘Veja capitula especial TECNICAS DE AF INAGAO Como escolher um violao Aparentemente, todo violdo é igual, excete por pequenos detalhes irrelevantes, como a core tamanho, por exemplo. De fato, ha alguns aspectas que devern ser considerados para a aquisigaa de um modelo dele Um deles & a resisténcia. Existem diversos tipos de madeira com os quais se confecciana o instruments. Isto implica na durabilidade e no timbre sonoro também. O tamanha da caixa acistica esta diretamente ligado ao volume do som. Guanto maior, mais som. Os trastes devem ser feitos de bom material e bem instalados, do contrario, implicaré na afinagSo. A mesma atencéo se d4 a0 vetificar seo brago do violfo esta bem aprumado, se a cavalete esta bem colado e se as tarraxas se movimentam bem Os violées elétricos t8m 0 formato de uma guitarra. Portanto, sua caixa acustica é mais rasa, seu braco mais alongade e jé vem comum mecanismo de captura de som — comumente chamado cristal-- embutido dentro dele e um plug para conexao com uma mesa de som Para fins praticos, 0 que se deve ter por principio para avaliar um viola ¢ se ele afina precisamente. Acessorios Entre os utensilios para o violonista esta a alea para quem vai tocar em pé e nao tem onde encestar a violdo. A palheta ¢ usada para bater as cordas — baa para ritmas rapidos limtada para quem dedilha. Para contrabalancar, pode-se ficar com uma dedeira Ela é acoplada ao polegar direito, que é justamente a parte dessa maa que mais sente desgaste Para dar mais garanlia ao instrumento hd um suparte metdlica usado para prender ag cordas que passam pelo cavalete. Nao € raro que em violées de segunda inha o cavalete descole devida a pressao das cordas. Exercicio Pratico Chegou a hora de ter o primeiro grande encontro com o violo, Se vocé é um iniciante & de nada tem nocdo, néo se intimide! Peque seu violéa como se fosse um amigo, ohe bern suas partes, posicione-o e pratique este exercicio cuidadosamente, pois, de agora em diante, vacé vai aprender de verdade e executé-lo com toda a beleza Se até agora vocé sé deu pancadas no seu instrumento, desde jé, comegaré uma intimidade infinita com ele “Violéo é como muther: quem sabe, toca ¢ sci mitsica. Quem niio sabe, bate e provoca ruido”. €.1.° Exercicio para agilizar a mao e: juerd Esse exercicio ajuda a dar agilidade aos dedos esquerdoe e a apertarem corretamente as cordas. Esse treinamento consist da sequinte forma; posicione os dedos esquerdos sobre a 1? carda onde o dedo 1 aperta a casa 4 e toque a corda (com a méo direta), mantenha a dedo 1 sobre a casa 4 @ com o dedo 2 pressione a casa 6 (toque a corda), em seguida o deda 3 na 6% casa e da mesma forma, o dedo 4 na casa 7? sem tirar nenhum dedo de suas respectivas casas. Veja as ilusttagdes abaixo 1)Dedo 1nacasa4 2)Dedo2nacasaS 3)Dedo3,casaS 4) Dedo4,casa7 Cada vez que vocé poe um dedo numa casa e toca, vocé esta fazendo uma nota Comece devagar e depois va acelerando a ritmo até pegar bastante pratica. Depois inverta a ordem das casas, ou seja, faca as notas voltanda, indo e voltando, tocando nas outras cordas, tocando em outras casas, ete. Este exercicio é primordial para o aprendizado. Pratique-o com todas as variagdes por um tempo minimo de 30 minutos ininterruptos a cada dia. Xercicio para o ouvido © ouvide devidamente treinado compreende bem a relagdo grave-agude @ reconhece a tonalidade das notas e acordes. Eo que se diz; "Tirar uma msica de ouvido". Vamos exercitar essa técnica 1) Toque qualquer nota da violdo @ egcute bem sua tonalidade. Agora, toque uma nota igual a essa em outra corda e compare sua semelhanga 2) Toque essa mesma nota seguidamente @ depois seus vizinhos (nota da casa anterior posterio’), comparanda ag tonalidades. Descubra quem @ mais grave @ quem é mais agudo 3) Sem olhar a escala nem fazendo centas, procure em cada corda as nalas iguais a essa nota. 4) Compare outras netas no mesmo esquema 8) Guala nota mais grave no violdo? E a mais aguda? N&o se canse de praticar esses exercicios. Eles ajudaréo com as proximos e apressaraa seu suce ssn, 4 — Melodia e Acompanhamento Melodia E uma seqiéncia de notas que reproduz a parte expressa da misica. A parte expressa € a parte cantada da mdsiea. Mesmo em uma musica instrumental -- sen voz -, a melodia se destaca por ser a esséncia musical Imaging qualquer misica ¢ repare que a voz faz variagde de tonalidade; baixa e alto, fino ¢ grosso. Ea relagao grave-agudo. Geralmente, cada silaba cantada é uma nota e quando alteramos a voz, estaremes alterando a nota. Vejamos um exemplo de uma musica que todos conhecem e certamente j4 cantaram. Cante ¢ compare a variacda da tonalidade da voz: "Parabéns pra vocé, nesea data querida Veja o grafico da voz: QUE RI- DA Como jé dissemos, a vatiagaéo da voz também altera a nota. Analisando esse verso acima, notamos que as duas primeiras silabas PA e RA permaneceram na mesma altura, o que implica que s40 duas notas iguais. A sequinte, (BENS), sofre uma alteracdo para mais alta (aguda), lago a nota também sobe. Desse modo, as notas sobem e descem conforme a voz Esse é 0 sentido da musica, a variacéo de tonalidades pela relacdo grave-agudo. O ouvido deve ser bem treinado para diferenciar as notas. 56 ndo confunda volume com tonalidade. O primeiro diz respeito & poténcia do som, independente da tonalidade ser grave ou aguda Para ter a prova dessa relagdo, cante este mesmo verso dentra da mesma nota Horrivel, néo? Acompanhamento Chamamos de acompanhamento o fundo musical que envolve a melodia. Sao os acordes que fazem esse acompanhamento. Pademos dizer que a melodia é a parte cantada © acompanhamento o resto do som de uma musica Estudaremos sobre isso no praxima capitulo Cifragem da melodia O método de partitura é 0 modelo perfeito da representag4o musical, Contudo, usaremos um sistema simplificado para facilitar Ciframos uma nota qualquer do violéo com dois nimeros primeira indica a corda usada e 0 segundo representa a casa dessa corda. Pode ainda ter um outro ndmero elevado (sobrescrito} apontando o dedo usada para apertar essa nota. Veja o quadra abaixo Dedo (3) Nota Corda (2 Ei + Desta forma, podemos cifrar uma melodia de uma misica considerando cada nota por uma silaba ativa, ou seja, uma silaba cantada. Observando ainda que uma silaba atva pode ter duas silabas dentro de apenas uma nota Vamos executar uma melodia? Como primeira experiéncia escolhemos uma musica facil e bem conhecida de todos; "Para ndo dizer que no falei das flores" (Caminhando @ cantando) de Geraldo Vandré. Antes de tudo, cante-a e compare a variagio de tonalidades pela relac4o grave-agudo Durante a execucda, usaremos as casas 2,3,4 @ 5. Estabelecemos que cada dedo esquerda ficara responsavel por urna determinada casa. Entéo, mantenha-os na posi¢ga delas Os dedos para as casas 40 CASA 5 4 3 2 DEDO 4°32 1 Vamos a melodia 13 ESTROFE: 42) 42) 34 g2' as? a2! as? 4a? 32! 454 4a® at "CA-MI-NHAN-DOE CAN-TAN-DOE SE-GUIN-DOA CAN-CAQ 42! aa' aa? a2! as* a2 ga ag? gat ast ga? ast S0-MOS TO-DOS |- GUAIS BRA~COS DA-DOS OU NAO Ag! a2' a5* 4a 42" ga? a2! 554 ad? gat gt aa! NAS ES—CO-LAS NAS RU-AS CAM—POS CONS —TRU-COES a2) 42! gst ad? dst ga gat s5* aaa! gst aa! CA-MI-NHAN-DOE CAN-TAN-DOE SE-GUIN-DOA CAN C40 REFRAG 34? 34° 354 a4? 34? a2’ 32! 32! 4st 4a azt gst 42% VEM VA-MOS EM-BO-RA QUEES—PE-RAR NAO E SA-BER ag* 45% ast gat ast ast aa? aa aa? ast ag aa? ag? 3a? QUEM SA—BE FAZ A HO-RA NAO ES—PE-RAA-CON-TE-CER 254 34° 34° 34° 29 32! 32! ag! 348 3g! 3af 45* 45t VEM VA-MOS EM-BO-RA QUEES-PE-RAR NAO -E S4-BER aq? 345 34° ga! ast as* aa? ad? aa? ast aa* gat 56% gat QUEM SA—BE FAZ A HO-RA NAO ES—PE-RAA-COM-TE-CER * Eetucangis se tomoune erpésie de “dhino astudantil”, foupa de grande vepresentatividade coma o regime wiliturnaqueles ans 70. Forcaisa dela, Genldo Vankst fbi presoe tortuado. Alémde seu valor‘his tirieo, uma melodiae um leta maravillosa, Repare que em alguns casos, hé jungSo de duas silabas em uma sé nota, quer dizer, duas silabas numa s6 silaba ativa, pois séo cantadas juntas. Ex."Caminha-do e_car-ian-dg on As demais estrofes dessa musica sequem a mesma cifragem dessa 1 mostrada aqui Confira toda a letra dessa musica no nosso repertério. Vale destacar o valor historico que tem essa cancdo, a belissimo cunho intelectual da letra e a simplicidade da harmonia que a tora lindissima. Otima indicagao para eventos culturais Valor das seqtiéncias de notas Uma coisa que devemos considerar é o valor das sequéncias das notas, Ja dissemos que aescala das notas é continua, quer dizer, ao fim de uma, reinicia-se outra com as mesmas notas, Exemplo;.. D DWEb EF F#Gb G GHAb A AWBb BC C#Db D DEB 1 2 Assim, teremos varias notas iguais, como D no exemplo acima. Mas, entre um D e outro, tem uma diferenga de tonalidade também, onde o primeita é mais grave e 0 segunda é mais agudo. © som é semelhante porque sao a mesma nota D, entretanto o grau de tonalidade é diferente Na melodia que acabamos de conferir, temas duas potas iguais aplicadas em duas seqUéncias diferentes. Temos um E na ciffa 42'e outta em 25° (veja na musica “Caminhando e cantando"). Nem um E poderia ser usado no lugar do outro porque devem obedecer ao valor das sequéncias a quem pertencem. Pais 0 primeiro é mais grave e 0 segundo mais agudo Por isso, devemos reconhecer 4 ofdem das seqUéncias de notas no violéo, a comecar pela nota mais grave E da 6? corda solta (60). Esta podemos dizer ser o Ey, ou 0 E da seqdéncia 1. O praximo sera 0 E,.Essa seq éncia na corda 6 vai ate A (LA) na casa 5. A partir dat, 4 sequéncia continua na S* corda solta (A) que tem o mesmo valor de Ana casa 65 Ento, todas as notas depois de A (65) tem os valores iquais 4s que continuam depois de Ada 5° corda solta (50).Por exemplo, B (67) é 0 mesmo de B (52). Na corda 5 essa seqdéncia vai até D (55) e se iguala com D da 4 corda solta. Na Quarta coda, a seqdéncia segue até G (48) e continua na corda 3 solta (G) que vai até B (34) para seguir igual a B da 2 corda solta que prosseque até E (25) onde se compara cama 1° corda solta (E) até a ultima nota desta Veja o quadro demonstrative dosvalores das seqiiéncias de notas Notas El Fl Gi Al Bl Cl Di £2 F2 G2 A? B2 C2 D2 £3 F3 G3 43 B3 C3 D3E4 013 5 7 8 mit (Casas da 6° cords) 023 5 7 810 12 (S* corde) 02357 9 1012 (4 corde} (F cards) 02 4 5 7 9 10 12 (2 cards o1 3356 8 mia (1? cards) o1 3 57 81012 OBSERVACOES: © Na escala acima, nao citamos os meias-tons (sustenido e bemol), mas subentende-se a presenga deles entre as notas comuns. Ex Entre F1 G1) e G1 (63), é notavel que o meio-tom entre eles (F#/Gh) estejam na casa 2 da corda 6 (62) * Anota E16 amais grave do viola. Podemos localizé-la na casa 60 (Corda 6 solta). E2 & mais aguda que E1, pois, j4 faz parte de outra seqdéncia. Encontramos E2 em trés casas diferentes e com o mesmo valor da sequéncia, 612 (corda 6 e casa 12}, 87 & 42.Mo quadro acima, ciframos cada corda até a casa 12, mas podemos tocar suas casas posteriores, muito embora,o indicad é tocar na corda abaico uma vez que as notas sao iguais. Por exemplo, ae contrario de usar a casa 13 da 6* corda (F2), usamos a nota 58 (Casa @ da 5% corda) ou ainda 43 G? casa da coma 4). Jana 14 corda, é natural usar todas as casas © Quando far tocar uma melodia, evite tocar cordas soltas @ substitva a nota por uma semelhante. Exemplo, ao contratio de tocar a nota 20, use a 34 (ambas sao B) Exercicio Pratico Word ja deve ter treinado bastante os exercieios do capitulo anterior, como também a melodia deste. Apenas depois disto, comece esta nova etapa -rocurando uma melodia Eseolna uma misica qualquer que conhepa bem e procure as notas de sua melodia. Va tocando @ anotanda as notas pela sistema de ciftagern de melodia. Nao se aprece, ras seja perseverante. Use a técnica do ouvido para saber quanda a nota sobe ou baka. Complete a cifragem Depois de fazer o exercicia anterior, inicle a trabalhar este. A tarefa 6 a sequinte; complete as lacunas cor as notas restantes da melodia de musica abaixa. Usarmos as casas 2, 3,4 € 5 paraas respectWos dedos 1,23, 6 4 ASA BRANCA Luiz Gonzaga 4s* a3 QUAN -DOO-LHEI A TER-RAAR-DEN- DO — — — 3 _ _ 34 QUAL FO -GUEI-RA DE SA0 JOAO — — 38 _ mF ast EU PER -GUN -TE- EI 6 DEUS DO CEU UAL — __ mt _ ___sast PORQUE TA-MA-NHA IU -DIA-A-GA0 BP me ame mye Bee coy men OE EU PER-GUN-TE-El O DEUS DOCEU UAL ash aah 32) ast PORQUE TA-MA-NHA JU -DIA 4 -CA0 OBS: Note que algumas silabas ativas contém duas silabas unidas numa sé nota Ex "A TER-RAAR-DEN-DO..." Em outro caso, a mesma sflaba fol ressoada duas vezes com notas diferentes para cada ocarréncia Ex." ..EU PER — GUN TE-El—A DEUS..." Sua pesquisa Faga a sua prdpria pesquisa e escreva melodias de milsicas de sua preferéncia.. Lima hoa dica ¢ procurar por cangdes instrumentals. A habilidade em tocar melodia desenvoWe o aprendizado corn ranidez, 5 — Acordes Divisio dos acordes Basicamente, os acordes se dividem em duas categorias ™ Acordes naturais - Tambérn chamados de Acordes Perffitas. Formados pela unido de trés notas basicas. Ex. C (D6 maior), Cm (06 menor) ™ Acordes dissonantes — Sdo os acordes com deformacdo. Na verdade, sda acordes naturais que receberam uma ou mais notas além das trés notas basicas para fazer uma pequena alteracdo na sua tonalidade, dando um efeito especial ao acorde, Ex. C7, Cm?, Famz/i-. Escala das notas para formar acordes Para formar os acordes, unem-se notas combinadas em uma posi¢ao. Para saber quais notas para cada acorde nés usamos uma escala de notas primas composta de oito notas (ou qraus) para cada tonalidade ou tom de acorde. Entéo, cada tonalidade (maior & menor) recebe uma escala de notas que combinam entre si. Por exemplo, o Tom A (maior) vai receber uma escala de oito notas para que a partir de entdo, sejam formados os acardes relativas 4 A (A.A? AAT, etc) ESCALA DAS NOTAS PARA ACORDES Tom|GRAU F#m Adm Dam OBSERVACOES: * Naescala acima, esto relacionadas notas sustenidos (também como as bemis (b) Deste modo, a escala de Db por exempla, entendemos ser ade C# * Olhando as escalas de A e F#m, podemos notar que as notas sin. as mesmas, apenas esti em ordem diferentes. Mas, nenhurna outra escala tem essa semelhanca, nem mesma A ou Fé. Tem sempre uma nota diferente entre as escalas. A e Film sda acordes primos, assim como Ce Am, Cada acorde maior tem um acorde menor primo cujas tonalidades séo semelhantes. Suas escalas esta na ordem maior e menor na tabela acima «As escalas de C e Am no tém nenhuma nota sustenido (ou bemal). Sao escalas de notas perfeitas. « Repare que a nota 8 & sempre igual 4 17_ nota da escala. Essa escala também 6 continua e a partir da 8° nota que é iqual a 1°, 29° 42", a 10743, etc Formagao dos acordes maiores Farmamos es acordes maiores com as notas 1,3 e 5 da escala de cada acorde Supornog que para formaro acarde C (Dé maior) usaremos a 1%, ea S* nota da cua escala (escala de C). Obteremos as seguintes notas: ACQRDE 12345 67 8 c COEFGAGE Podemos dizer ento que, formamos o acorde C com auniéo das notas C,E e G. Deste mesmo procedimenta formamos todos as acordes maiores, selecionanda as notas 1, 3 e 5 de sua escala. Outro exemplo, acorde de F# (Fé sustenido) 6 formada pelas notas FH, A¥ C#. Lembrando ainda que F# 60 mesmo que Gb Para executar um acorde maior na iodo, devemos simple smente juntar suas trés notas bAsicas e tocd-las a0 mesma tempo. Como a violgo tem capacidade de tocar até seis notas ao mesmo tempo (uma em cada corda), podemos repetir um ou mais notas bésicas para formar uma posi¢ao de acorde maior. Apenas ha uma condicao para isto, a nota mais grave deve ser ado acorde. Esta nota mais grave € 0 baixo (a bordao) do acorde. Acompanhe o sistema de formagdo de acordes no vialdo: @ Escolhamos um acarde para exemplificar, digamos D. ¢ Selecionando suas notas basicas chegaremos a D, F# eA @ Agora, vamos procurar estas notas no brago do violéo a comecar pelas cordas-base (cordas 1,2 e 3), Elas devem estar juntas para facilitar que sejam apentadas @ Apés, devemos acrescentar o baixo que deve ser a nota do proprio acorde (D) ¢ Escolha os dedos para apertar cada casa e pronto! Voce no deve ter encontrado dificuldades para formar um acorde de D. Até porque percebeu que no braco do violéa, existem varias notas iguais 4s que procurava, possibilitanda assim, diversas maneiras de formar um mesmo acarde de D Compare o modelo que encontrou com o nosso apresentando abaixo Encontramas na 1° corde @ nota Fitna cass 2, Na corda 2achamos D na 3* case. ‘Completamosa base com a nota A.que conseguimes na $°earda, aga 2 © abso D cou na 4? corda sotta Enumeramos também os dedos pera cada casa, © Rindica que 0 polegar dreite toca o belxo. ‘Os pontinhoe sobre ae cordas 1,2 © 3 indica ae cordas que devem sertocadas: Veja outro modelo de um acotde D Note que simplificamos o brago 4 partir da 4° casa Na 5" casa, temos uma pestana, que indica a dedo 1 deitado sobre as “a cordas demarcadas (veja figura abaixo) Acordalna S%casaé A A444 | Ma 2 corda, casa ?,temosum F# Completamas a base com D na carda 3, casa 7 K+ te¢ | Repetimos um Ana casa sete da 4° corda Finalmente, na 5" casa da corda cinco acha-se a baixa D Agora repare um autra exemplo de acorde maiar (Sol maior), desta vez usando todas as cordas do viola ~. Bg As natas basicas de G (Sol maior) séo G,B e D Neste modelo de acorde, temos G na casa 3 da 1? corda, temos na 2° corda solta um B, outro G na corda 3 solta, na 4® corda solta un D, na casa 2da 5° corda achamos um outro B e finalmente abaixo de G na3*casada 67 corda ‘ Eis que preenchemos todas as cordas e obtemos EES SS assim, um acorde maior de G Formagao dos acordes menores A formagao dos acordes menores € semelhante a dos maiores. As notas basicas s40 enumeradas 1,3 e@ 5 50 que, da escala dos acordes menores, Quando formamos D (Ré maior), selecionamos as notas de sua escala maior, enquanta que para o acorde Dm (Ré menor) selecionamos suas notas da escala de Dm. Repare ACORDE 123 46 67 8 Dm BEEGAmCOD Cam as notas nas mos, resta apenas procurd-las no violéo e demarcar as casas na cifra. Faga sua pesquisa e depois campare com os dois modelos abaixo Bm Bm ost 1 Reas Identifique,cada nota nas cifras acima, sabendo que elas devem ser D, F ou A Observe também que a 2’. Cifra foi simplificada, ou seja, ao conirério de desenhar todas as casas, demarcamos a 2. Casa como a6 e assim por diante. Reconhecendo entre maior ¢ menor Diferenciar entre acorde maior e menor é ESSENCIAL para a continuacdo do aprendizado. Para isso, é necessério exercitar 0 ouvido para distinguir entre um e outro, A técnica para isso 6 simples, toque um acorde maior por alguns instantes e em seguida, toque esse mesmo acorde agora como acorde menor. Ex. D e Dr, Depois torne a taca-lo maior e menor, tantas vezes possivel até que tenha assimilado a diferenca. Faga isso com os demais acordes e logo, a compreens4o sera natural A tonalidade entre um acorde maior e um menor tem uma diferenca significante, possibilitando assim sua distin¢o. Treine bastante o ouvido para perceber essa diferenca

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