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1.1. INTRODUCAO ‘A madeira é, provavelmente, 0 material de construco mais, antigo dada a sua disponibilidade na natureza e sua relativa facilidade de manuseio. Comparada a outros materiais de construgio convencio- nais utilizados atualmente, a madeira apresenta uma excelen- te relagao resisténcia/peso, como mostra a Tabela 1.1. A ma- deira possui ainda outras caracterfsticas favordveis ao uso em construgio, tais como facilidade de fabricagao de diversos produtos industrializados e bom isolamento térmico. Por outro lado, a madeira esté sujeita & degradagao biol6- ‘gica por ataque de fungos, brocas etc. e também & ago do fogo. Além disso, por ser um material natural apresenta ind- meros defeitos, como nds e fendas que interferem em suas propriedades mecfnicas. Entretanto, estes aspectos desfavo- raves sto facilmente superados com o uso de produtos indus- triais de madeira (ver Cap. 2) convenientemente tratados, em. sistemas estruturais adequados, resultando em estruturas du- raveis e com caracteristicas estéticas agradaveis. 1.2. CLASSIFICAGAO DAS MADEIRAS ‘As madeiras utilizadas em construgio so obtidas de troncos de drvores. Distinguem-se duas categorias principais de ma- deiras: + madeiras duras — provenientes de drvores frondosas, (dicotiledéneas, da classe Angiosperma, com folhas acha- tadas e largas), de crescimento lento, como peroba, ipé, aroeira, carvalho etc.; as madeiras duras de melhor quali- dade sio também chamadas madeiras de lei; + madeiras macias — provenientes em geral das érvores, coniferas (da classe Gimnosperma, com folhas em forma de agulhas ou escamas, ¢ sementes agrupadas em forma ‘de cones), de crescimento répido, como pinheiro-do-parand pinheiro-bravo, ou pinheirinho, pinheiros europeus, nor- te-americanos ete. As drvores frondosas perdem geralmente suas folhas no outono, enquanto as confferas mantém suas folhas verdes todo, ano. -Essas categorias distinguem-se pela estrutura celular dos troncos ¢ nao propriamente pela resisténcia. Algumas érvores, frondosas produzem madeira menos resistentes que pinho, 1.3. ESTRUTURA E CRESCIMENTO DAS MADEIRAS 1.3.1. CRESCIMENTO E MACROESTRUTURA DAS MADEIRAS As drvores produtoras de madeira de construgio sio do tipo exogénico, que crescem pela adicao de camadas externas, sob acasca. A segaio transversal de um tronco de érvore revela as seguintes camadas, de fora para dentro (ver Fig. 1.1): @) casca — protegao externa da érvore, formada por uma ‘camada externa morta, de espessura varidvel com a idade eas espécies, e uma fina camada interna, de tecido vivo e ‘macio, que conduz o alimento preparado nas folhas para as partes em crescimento; ») alburno ou branco — camada formada por células vi- vvas que conduzem a seiva das rafzes para as folhas; tem espessura varidvel conforme a espécie, geralmente de 3 aSem; ©) ceme ou durdmen — com o crescimento, as células vivas do albumo tornam-se inativas e constituem 0 cere, de coloragdo mais escura, passando a ter apenas fungio de sustentar 0 tronco; 2 EsTRUTURAS DE MADEIRA Flos medulares« Andis de erescimant arwal Casca ‘Aburno ou Branco (Come ou Durmen Medua Fig. 1.1 Segdo transversal de um tronco, mastrand as camadas. 4) medula — tecido macio, em torno do qual se verifica 0 primeiro crescimento da madeira, nos ramos novos, ‘As madeiras de construgio devem ser tiradas de preferén- cia do cerne, mais durével. A madeira do alburno & mais higroscépica que a do cere, sendo mais sensfvel do que esta, Gltima a decomposigao por fungos. Por outro lado, a madeira do alburno aceita melhor a penetragao de agentes protetores, ‘como alcatrao e certos sais minerais. Nao existe, entretanto, uma relagdo consistente entre as resisténcias dessas duas par- tes do tronco nas diversas espécies vegeta. Os troncos das drvores crescem pela adiglio de anéis em volta da medula; os anéis sio gerados por divisio de células, em uma camada microsc6pica situada sob a casca, denomi nada cambio, ou liber, que também produz.células da casca, Nos climas frios e temperados, o crescimento do tronco depende da estago. Na primavera eno inicio do verdo, 0 cres- cimento da drvore ¢ intenso, formando-se no tronco células, sgrandes de paredes finas. No final do vero e no outono, 0 cerescimento da drvore diminui, formando-se células peque- nas, de paredes grossas. Como consequéncia, o crescimento do tronco se faz em anéis anuais, formados por duas cama- das: uma clara, de tecido brando, correspondente & prima- vera; outra escura, de tecido mais resistente, corresponden- te a0 verdo, Contando-se os anéis, pode-se saber a idade da Arvore. Nos climas equatoriais, os anéis nem sempre so per- ceptiveis. Na Fig. 1.2, vé-se um tronco de sequi mais de mil anos de idade. ia (redwood) com 1.3.2. MICROESTRUTURA DA MADEIRA As células da madeira, denominadas fibras, si0 como tubos de paredes finas alinhados na diregao axial do tronco e co- Fig. 1.2 Sago transversal do uma drvore gigame, da variedade redwood (Parque Nacional Muit Woods, CCalifSmia). Contando-se os anéis anuais de crescimento, 6 possivel determinar a idade da érvore na época do corte dda mesma. O espécime da foto tem mais de mil anos de idade. Alguns anéis sio desenhados mostrando 0 didmetro da madeira em datas histéricas, comoo doscobrimento da América ete. A redwood 6 a drvore mais alta do mundo, atingindo alturas superiores a 100 m. Iados entre si (ver Fig. 1.3a). As fibras longitudinais possu- ‘em diametro variando entre 10 ¢ 80 micra e comprimento de 1a mm. A espessura das paredes da célula varia de 2 a7 icra, ‘Nas madeiras macias (confferas) cerca de 90% do volume € composto de fibras longitudinais, que so 0 elemento portante da drvore. Além disso, elas t€m a funcao de condu- zir a seiva por tensio superficial e capilaridade através dos canais formados pelas cadeias de células. As fibras das érvo- res confferas tém extremidades permedveis e perfuragdes la- terais que permitem a passagem de liquidos, como mostra a Fig. 1.3b. Algumas confferas apresentam ainda canais longi- tudinais, ovalizados, onde so armazenadas resinas. Nas dirvores frondosas, as células longitudinais so fecha- ddas nas extremidades; a seiva, entdo, circula em outras célu- las de grande didmetro, com extremidades abertas, justapos- tas, denominadas vasos ou canais. As fibras tém apenas a fun- ‘glo de elemento portante. A excelente relacao resisténcia/peso da madeira (Tabe- Ja 1.1) pode ser explicada pela eficiéncia estrutural das cé- lulas fibrosas ocas, com seco arredondada ou retangular (Fig. 1.3). AAs fibras longitudinais distribuern-se em anéis, correspon- dentes aos ciclos anuais de crescimento. ‘Além das fibras longitudinais, as érvores tém em sua com- posigdo o parénquima, tecido pouco resistente, formado por ‘grupos de eélulas espalhadas na massa lenhosa e cuja funcZo consiste em armazenar e distribuir matérias alimenticias. Nas, 4rvores coniferas as células do parénquima so orientadas ‘ransversalmente do centro do tronco (medula) para a perife- ria formando as fibras radiais, denominadas raios medulares.. Parode da cua (tra) / Cavidade da cla ‘A MApaIRA COMO MATERIAL DE CONSTRUCAO 3 Nas drvores frondosas 0 parénquima se distribui transversal ¢ longitudinalmente. Na Fig. 1.4 so mostradas segdes transversais tipicas de madeira de Arvore conifera e de érvore dicotiledénea. A estrutura celular da madeira constitui a base da identi ficagdo microgrifica das espécies. Preparam-se laminas com espessuras da ordem de 30 micra, contendo segées transver- sal, longitudinal tangencial e longitudinal radial. A distribui- «0 celular nessas laminas, observada com auxilio de micros- Cépio, permite uma perfeita identificagdo da espécie vege- tal. Muito itl na identificagao € a distribuigdo do paréngui- ‘ma, que constitui uma verdadeira impressao digital da ma- deira. 1.3.3. ESTRUTURA MOLECULAR DA MADEIRA, ‘A madeira 6 constituida principalmente por substincias or- ‘iinicas. Os principais elementos constituintes apresentam-se nas seguintes porcentagens aproximadas, independentemen- te da espécie vegetal considerada (Young et al., 1998): carbono 50% oxigénio 44% hidrogénio 6% O composto organico predominante a celulose, que cons- titui cerca de 50% da madeira, formando 0s filamentos que reforcam as paredes das fibras longitudinais. Outros dois com- pponentes importantes so as hemiceluloses (constituindo 20, a 25% da madeira) ¢ a lignina (20 a 30%) que envolvem as ‘macromoléculas de celulose ligando-as (Wangaard, 1979). A. lignina prové rigidez e resistencia & compressdo 3s paredes das fibras. Fig. 1.3 Sogee muito ampliadas do tocido celular de érvore conifer: (a) sepo transversal; (b) segdo tangencial, 4 ESTRUTURAS DE MADEIRA Fibra longitudinal Canal de resina Fiaio medular Fibra longitudinal ‘Vaso longitudinal Fig. 1.4 Sogtes traneversais ampliadas tipicas de madeira: a) de conifer; (b) de érvore frondosa A estrutura da madeira apresenta ainda pequenas quanti- dades (0,2 a 1%) de sais minerais, que constituem os alimen- tos dos tecidos vivos. Esses minerais produzem as cinzas quando a madeira é queimada. As espécies vegetais apresentam ainda materiais, como resi nas, dleos,ceras et, que so depositados nas cavidades das célu- Jas, produzindo coloragao e cheiro caracteristicos da espécie. 1.3.4. MATERIAL COMPOSITO {As paredes das eélulas longitudinais da madeira (ibras) po- ddem ser descritas como um material compésito: 0s filamen- tos compostos de celulose constituem o reforgo das fibras, © amatriz de polimeros (hemiceluloses e lignina) tem a fungo {de manter unidos os filamentos e prover rigidez.& compres- so das fibras (Wangaard, 1979), 1.4. PROPRIEDADES FISICAS DAS MADEIRAS 1.4.1. ANISOTROPIA DA MADEIRA Devido 2 orientagao das células, a madeira é um material anisotrpico, apresentando trés diregdes principais conforme mostram as Figs. 1.5 1.6: longitudinal, radial e tangencial A diferena de propriedades entre as direg6es radial e tangen- cial raramente tem importancia pratica, bastando diferenciar as propriedades na dirego das fibras principais (diego lon gitudinal) e na dirego perpendicular As mesmas fibras. 1.4.2. UMIDADE ‘A umidade da madeira tem grande importncia sobre as suas, propriedades. O grau de umidade U € 0 peso de agua contido nna madeira expresso como uma porcentagem do peso da madeira seca em estufa P, (até a estabilizagdo do peso): A F. 100 UG) = an P onde P;é 0 peso inicial da madeira. A quantidade de gua das madeiras verdes ou recém-cor- tadas varia muito com as espécies e com a estagdo do ano. A faixa de variagao da umidade das madeiras verdes tem como limites aproximados 30% para as madeiras mais resistentes e 130% para as madeiras mais macias. A umidade esté presente na madeira de duas formas: — Agua no interior da cavidade das células ocas (fibras) € — gua absorvida nas paredes das fibras. Quando a madeira é posta a secar, evapora-se a agua con- tida nas eélulas ocas, atingindo-se 0 ponto de saturagao das {fibras, no qual as paredes das células ainda estdo saturadas, pporém a égua no seu interior se evaporou. Este ponto corres- ponde ao grau de umidade de cerca de 30%. A madeira é de- nominada, entio, meio seca. Continuando-se a secagem, a madeira atinge um ponto de equilfbrio com o ar, sendo, en- tio, denominada seca ao ar. O grau de umidade desse ponto depende da umidade atmosférica, variando geralmente entre [A MADEIRA COMO MATERIAL DE CONSTRUGAO 5 Fig. 1.5 Anisottopia da madeira, So indicadas as diregdes Jongitudinal(L), radial (R) e tangencial (1) 10 ¢ 20% para a umidade relativa do ar entre 60% e 90% e a 20°C de temperatura (Karlsen et al., 1967). Em face do efeito da umidade nas outras propriedades da ‘madeira, € comum referirem-s estas propriedades a um grau cde umidade-padro. No Brasil e nos Estados Unidos, adotam se 12% como umidade-padro de referencia, Devido & natureza higroscépica da madeira, o grau de umidade de uma pega em servigo varia continuamente, po- dendo haver variagbes difrias ou de estagao. Fig. 1.6 Vista de uma poga serrada de madeira, mostrando as direpSes longitudinal (L), radial (R)e tangencial (1). Observern-se 0s angis de crescimento. 1.4.3. RETRACAO DA MADEIRA As madeiras sofrem refragdo ou inchamento com a varia- ‘¢do da umidade entre 0% eo ponto de saturago das fibras (30%), sendo a variago dimensional aproximadamente li-_¢20 tangencial. Na dirego longitudinal, aretrago menos near. O fendmeno é mais importante na direc tangencial; _pronunciada, valendo apenas 0,1% a 0,3% da dimensio ver- para reduco da umidade de 30% até 0%, a retrago tangen- de, para secagem de 30% a O%. A retragio volumétrica é cial varia de 54% a 10% da dimensio verde, conforme as espé-_aproximadamente igual & soma das trés retragGes lineares or- cies, A retragio na diregao radial é cerca da metade da dire- _togonais. " | ais ete 3% 6%, 5° TIO radial poe LL longitudinal io a 300 @ (0) Grau de umidade da madeira (%) Fig. 1.7 Diagramas derettaglo ou inchamento de tts espécies vegetais,em fungio do grau de umidade, A veriagdo entre 0 6 3 umidade & aproximadamente linear: a) vista isométrca da madeira, mostrando as ts diregbes principas; (b) diagrama de ret ‘nchamento linear (e,, medio em‘), em fungla do tecr de umidade da madeira: © carvalho bxasleto; ® eucalipt; ® pinho brasieio, 6 —_EsTRUTURAS DE MADEIRA 1.4.4. DILATAGAO LINEAR O coeficiente de dilatagio linear das madeiras, na diregio, longitudinal, varia de 0,3 X 105 0,45 x 105 por °C, sen- do, pois, da ordem de 1/3 do coeficiente de dilatagao linear do ago. Na diregao tangencial ou radial, 0 coeficiente de dila- tagdo varia com o peso espectfico da madeira, sendo da or- dem de4,5 x 10S°C~ para madeiras duras.e 8,0 X 10°5°C~! para madeiras moles. Vé-se, assim, que o coeficiente de dila- tagio linear na diregdo perpendicular as fibras varia de 4 a7 vvezes 0 coeficiente de dilatagao do ago. 14.5, DETERIORAGAO DA MADEIRA ‘A madeira esté sujeita & deterioragdo por diversas origens, dentre as quais se destacam —ataque biol6gico e —acdo do fogo. Fungos, cupins, moluscos e crusticeos marinhos (ver Fig. 1.8) so exemplos de agentes biolégicos que se instalam na madeira para se alimentar de seus produtos (Wangaard, 1979). A vulnerabilidade da madeira de construcao a0 ataque bio- logico depende —da camada do tronco de onde foi extrafda a madeira (0 alburno é mais sensivel a biodegradagao do que o cerne), —da espécie da madeira (algumas espécies so mais resis- tentes a biodeteriorago) € — das condigdes ambientais, caracterizadas pelos ciclos de reumidificagao, pelo contato com o solo, com égua doce ou salgada, Por ser combustivel a madeira é frequlentemente considera- dda um material de pequena resisténcia ao fogo. Mas, 20 con- trério, as estruturas de madeira, quando adequadamente Fig. 1.8 Poca de madeira que soften ataque de moluscos marinhos, projetadas e construfdas, apresentam timo desempenho sob ago do fogo. As pegas robustas de madeira possuem excelen- te resisténcia ao fogo, pois se oxidam lentamente devido a bai- xa condutividade de calor, guardando um niicleo de material {ntegro (com propriedades mecanicas inalteradas) por longo perfodo de tempo. Jé as pecas esbeltas de madeira e as pecas, ‘metélicas das ligagdes requerem proteco contra acto de fogo.. Por meio de tratamento quimico pode-se aumentar a res tencia da madeira aos atagues de agentes biolégicos edo fogo. Este tratamento, em geral, consiste em impregnar a madeira com preservativos quimicos (por exemplo creosoto) e retar- dadores de fogo. Aeescolha da espécie de madeira, a aplicagio de tratamen- to qumico adequado e a adogao de detalhes construtivos que favorecam as condigdes ambientais resultam em estruturas de madeira de grande durabilidade. 1.5. DEFEITOS DAS MADEIRAS As pecas de madeira utilizadas nas construgdes apresentam. uma série de defeitos que prejudicam a resisténcia, 0 aspecto ‘ou a durabilidade. Os defeitos podem provir da constituigio do tronco ou do processo de preparacao das pecas. A seguir, descrevem-se 0s principais defeitos da madeira. 'Nés. Imperfeigdio da madeira nos pontos dos troncos onde cxistiam galhos. Os galhos ainda vivos na época do abate da Arvore produzem nés firmes, enquanto os galhos mortos ori- zginam nés soltos. Os nés soltos podem cair durante o corte ‘com a serra, produzindo orificios na madeira. Nos nés, as fi- bras longitudinais sofrem desvio de dirego, ocasionando re- dugio na resisténcia a tragao. Fendas. Aberturas nas extremidades das pegas, produzi- das pela secagem mais répida da superficie; ficam situadasem, planos longitudi ‘mento. O aparecimento de fendas pode ser evitado mediante ‘ secagem lenta e uniforme da madeira Gretas ou ventas. Separagdo entre os anéis anuais, pro- vocada por tensdes internas devidas ao crescimento lateral da Arvore, ou por agdes externas, como flexio devida ao vento. Abaulamento, Encurvamento na diregdo da largura da pega. ‘Arqueadura, Encurvamento na dirego longitudinal, isto €, do comprimento da pega. Fibras reversas. Fibras no paralelas ao eixo da pega. As fibras reversas podem ser provocadas por causas naturais ou por serragem. As causas naturais devem-se a proximidade de 1n6s ou ao crescimento das fibras em forma de espiral. A ser- ragem da pega em plano inadequado pode produzir pegas com fibras inclinadas em relago ao eixo. As fibras reversas redu- zema resistencia da madeira (ver item 3.3.3). Esmoada ou quina morta, Canto arredondado, formado pela curvatura natural do tronco. A quina morta significa ele- vada proporgao de madeira branca (alburno). ‘A MapetRa COMO MATERIAL DE CONSTRUCAO 7 TT | )\\\} kell MAINA \N\ @ \ o Fig. 1.9 Defeitos nas madeiras: 2) né, provocando inclinagSo das fas; (b) fondas: 1 — fendas peiféicas (spit); 2a 4— fendas no cerme (shake). Em peges de pequeno didmetio, a fendas podem atravessar a seydo, separando-a em duas partes: (c)gretas (cup shake): 1 — greta parcial: 2 ~ greta completa; (d) abaulamento (sweep) (e)arqueemento (camber); (ffibras reversas (slope of grain, crass grain}; (g) esmoado (wane); (i) empenamento (warping) 8 ESTRUTURAS DE MADEIRA 1.6. PROBLEMAS PROPOSTOS 1.6.1. (© que sio angis anuais de crescimento? 1.6.2. Quais sto as principais diferencas entre a microestrutura das ‘madeiras duras (dicotiledéneas) e das madeiras macias (co- niferas)? 1.6.3. Qual a caracteristica anatmica da madeira que conduz.a sua anisotropia? 1.6.4. Desenkie um cubo de madeira eilustre os angis anuais de cres- cimento e as trés diregGes principais da madeira 16.5. Defina ponto de saturagdo das fibras. 1.6.6, dentifique as causas dos defeitos da madeira citados no tex- to (item 1.5) dentre as seguintes: constituigao do tronco; pro- ccesso de secagem da madeira; proceso de serragem,

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