(Coleção Crítica Contemporânea) Frédéric Vandenberghe - Pós-Humanismo, Ou - A Lógica Cultural Do Neocapitalismo Global-Annablume (2017)

You might also like

You are on page 1of 93
mm a c 4 4 « g FREDERIC VANDENBERGHE. COL GAO CRIHICA CoNTIRMFORANEA cr da mens ema in esa es lt aa 2 mda soca cntempurinca: come oe #2Ro8 come wos eipecifs i coe oo POs-HUMANISMO mon psn es OU A LOGICA CULTURAL DO NEOCAPITALISMO GLOBAL Ade Negra Revisto de Tada hago Pane Pontes ade is de Cy na ao (0) nes ns Fr Moa C080 Ta oe ed, Mate ce enone hl de Vina fot) ah 212 (Ca Cp Sept Cn 3 tag Ta Tn Se lad pe te enki 2p So, wont Pe Pat ‘Siero Graco Anne ma Sa "Eo a “A flosefa € wma longa nota de rodapéabaizo desta delaras, promunciada com temor tremor ‘Eins aqui nb umonos. ns os arta! (Ricoeur. 1989: 101) AGRADECIMENTOS __Otexto fv riginatmente eit em ings em 201, po sem fo paca mat 2006, um te i depois, ele aparece em portugués com 0 novo epilogo que faz 0 ponto sobre a teoria critica. Agradego, ¢ muito, a André Magnli'es THisgo Panic os pea tragueao ea rvito do text, mas unre pela su dda so taal esi disposi Sl chara Coma gems eg os Pein a Siva actos or na sua colo de crea conteporinea ‘Sou grato também a Gabriel Cohn, o decano da teoria social no Brat plore, Com el costa dizer "Nao rineadi” [Nao posso terminar estes agradecimentos sem mencionar José Rote a dno “one” da Annable pla soa conan Aida gu odon eam esaborado ale do raze, x astm tl esposaitade el count da oe. SumARIO M1. REVOLUGOES E REIFICAGOES 2 Goanuzachoe ANovA MuoaNca CIVLEACOAL "Novos Reacionios, NOWS BECLODIAS 23 I ANATUREZA DA CULTURA 23. ACcunruan os Mooersnave 29 Exe emecho a uta FENOMENOLOON REALSTA OA NATUREZA 29 Uma tori reaista da nature 3 Omtlogio regionals 36 pologiasregionais 43. IML-JaMAlS FOMOS HUMANOS 45. Axramunacho 00s oxakos 48 Uma reoria da alienaso sem alenowdo 54 Hrrerocengse waaunice 57 @ plano de manne 59 Homo homin parasites 63 yemnezzo: Miunas ONS 66 A biologi coma tenologa de commicagao 69 adem des cosas 72 ecamegia como tecnologia vitalista ee i 7 n cy a 1 103, " 6 i 126 132 bs be 1a 146 150 Ig 159 'V- NEOCAPITALISMO E A, COLONIZACAO Da viDa. Camus Detevzan nov esprit docaptliamo CoLomcho, Mikcrzacho £Reincacho sovemo des 4 mercamiispto da cura A colonio5d0 david SORONSIDERAGOES GEN. rICAS SOBRE A REINVENCAO DANATREZA OF moa Nencon ‘ARENVNCIO D4 Newagzn AOSTA Parone Texcccn oa Mons RUSS EKO o« Extn Lo OPIN Hones Rrsnae COO" C EA Men Sec 46809 Pesemn BIBLIOGRAFIA, SE I REVOLUGOES E REIFICACGES lien lobtizado(€ sua mundi Oat ae arr move angle ee vernal também na direita poderiam i eguera e agora cada vez mas tnbén rin : ics vine ibs ent 9 apron sal, Now préainoe i nov mas cain Ns ror Ou nn anes proximadaent a oie se Aino Nene srs wa ase resin dam {Sra e entrarfo no que ora ee capitalismo avenge ma tara sce coe oe coneprdan raid Miaumas dea ocersias sei pruo,iniulgo Se a Zao de poder aa pa Sane ele tme: ete) Sendo. inda Guerra Mundial, Os contornos gic cies Midas esta civitizagdo teenocap te ee canaformaydes Sto mt sagen. On sotegs a aaa a arma hr mt ror erin eon al Ca crn ste . ii ergets de sociedad: se Gane ee | no (Mande, poi: Sain rode Iga pide BD, fr "0 (Cri), pe modera (Lynd Pinos De Iason atl. rere Terie ai aaron Ce ace ek) ho dos tls ada pro a LL I Seems: va, af oes ‘Susesso, lbaliaio, nenhum dels personne en sig 2 ei cna sa Taek ‘tepisculo, os historiadores serio eareees eee PE: APS © it cps errs cas imme sn pes nem oh oe miles de anos?” ‘ Ueto qu valle MPS Be an08?” (Hots, 2001: 35) 6 iguamente« moans #56 aleance, mbora eu supelte oes Lande Keynes "a et 80 cal vesponer al es 120, todos estamos mors Guowaurenga es SA°EANovA Muanca CiiizaCionat pred gtliee &um tery Jominantmenteg mct"™%° Butrda-chuva, Embora se refi ‘aden, em divide " sm vi ana de escale™ global desen- (eas os meade wanes da esr conten tema tis ialzage ds comes ro, isk do bao, lstramento 1 por lanes de anpare come ica al i eur a glans & send de dae da ‘ante pa mene sem interpre act HStOgig ee HO APES ecnbmicg, as : ia, soil, moral cura atime MBE gp OBER 5 ecu Steg ten, ge SAPO de texemanhamos econo Bebe pag EMU um ame demos Bess mae SE BE is artomagtes ina regae Seontmica ga onto eine vlna Se We est dasensaye iA €biotecnokdgica numa 8 Soc. Em conn ume istrica madanes Jono. esas ts revolugdes _ — » sinlieseto rusted ndialnet pret a abt atuise co decouruane rose eeeaerae seeps tae one mor sea ee eeu ete @ queda do mu de Bedlin, o caphalatié 1 ae i Naseotin avisbra oe Sree tetogs seston tems go mane ‘lo parece haver qualquer aterativa xo mercado e difiilmente groper eis se Caen er aime Hemp Ghatak nnn ein nein rue at pour oplot as ‘est sendo reduzido, Em toda parte o Estado de Bem-Estar esti ‘sob ataque, permanecendo a questo se, uma vez destruido, ele ae itt Ete mgt je men dr ro mae ocala emg se a ttn econ Sea: ee ca um ete Se Estados cosmopottas que poss re-repular de forma bem sce de omencade Cesonomia global poderi muito bem ser capaz de submeter todos as outros subsistemas a seus imperativos e trans- formar o mundo em um simples e unificado sistema econdmico amar ono ca apple carat fe ree ain arian neo I ae umn rao dial scent Aceon recat de 1940; por volta de 1980, os primeiros computadores pessoais £0 oe a ude rar dion oy set vo Onn FE ene de 050 Sa pre cocmpwnes “re mame, Penentcono ct det Nigga resem on. "eco miner es ‘© tome pds co ute ivan egr oa as esters da comet finangas, -comércio, cultura, ct ce clea ramet eraenne at he ec, comtous G80 a | biologia. ‘molecular, ae whoa ini oman a bbs hes ne dsvnclads. las interagem, tan { owas jun, eas ose simbieas pr 4 préesiutuny ns : concen Possivel (Kugler. cme ean Sareea 21. cultura é um acontecimento cultural histérico, Be funda as cincias humanas em geral ea antropologia em particular, ou 20 ‘menos aquele ramo da antropologia que se define por seu objeto e Procede por meio de uma anlise comparativa d cultura.” Embora as culturas pré-modemnas e moderas sejam am- bas apanadas em “redes simblicas que elas mesmas teceram" (Cassirer-Geertz), a dferenga entre “nés" e “eles” & que “nés" Somos eapazes de saber reflexivamente que estamos tecendo os fios da realidade, a passo que “eles” nfo esto cientes do que fazem, ou, ao menos, ndo neste metanivel. As cultures modernas| So, por definiglo, culturas reflexivas. Elas no vivem simples= ‘mente em mundos eulturais como os peixes na agua, pois elas Sabem que o fazem, Elas stbem ndo apenas que o mundo em {que vivem é seu préprio produto, mas também que é um mundo ‘eontingente e convencional que poderia ser diferente e ¢aberto A mudanga, Na medida em que ess autoconscientizaglo das cul- ‘ras provede de natureza (puss) e pressupde uma demarcagao fem relagao a ela, nbs podemos presumir que “os conceitos de natureza e cultura sto co-originais” (Schnidelbach, 2000: 16) © que so assim consttutivos um do outro." Com efeito, s° 8 ‘uirmos os historiadores especulativos ~ de Hegel e Cassirer a Castoriadis e Gauchet~,e ligarmos a diferenciagto de natureza € de cultura a transigho histérica do mythos ao logos que marca {TOF pars Ameren de tg ber ant pie maa Se nace one ace So on cE LSU nas pn an nge soe So ip ape 19 6. emesngs pe, aaa Ce cee com oh eer cee een re sot ecm eae coma oie lc ve meu, tin itn ne oe aie os lat te a ce cm enc Scamyrrsotimea cout soa shee re ea ee pte cpl Omi a a cco sete SSS ee mr a teed pcg Seamer rac ocxprtgea SIS meee eo ere semen Snipa es ante. 202998 oe SRR ” Poem ones ean oo oxen se inset com ie at. ‘aniamento” do mundo natural, A natureza somentechega a ex Mr um novo temo), sOrcidade” e “euturcidade” (pert esconheca tureza © cultura nto ¢ rare ben deere

You might also like