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$284 DIARIO DA REPUBLICA — 1 SERIE-B N° 194 — 238-1995 | _ | cnete de reparizto 1 = | cheia =| = fete a stee 2 Tesouraris Tesoutero ......| = | Teun 1 Administrasdo de pessoa; contabi- dudes expediente arquivo; | 3 | patriménie economato, apo Administrative Oficial adminisrativo principal 3 ‘administrativo; dacilografia; ta- | Oficial administra- Primeio-ofidal ss. 4 Tefas eresponsabilidadesinerea- |” tv, ~ | Segundo-oficial 4 {Gras cares de contador de | Sexundo-ofiial a Trabalho ¢ operator de resto de | ator ° 2 Escrturério-dacti-| ~ | Esriturdvio-dactbgrafo 6 lografo. perio 1 | Conservagi de estruuras de eu | Cantonero = | operirio 3 arerion de medida; limpeca de ‘anos mates ¢nhay de agua, Fiscalizagi ¢ vigilincia nos domi- Guarda a natureca expen | 2 ios do ambiente seersos nat: | Guarda da naturexa | - | principal fa e patron natura | ~ Guarda "da naturera especiaita} 5 Gtarda da natures, ow Acompanhamento de obras fsa | Fical de obras... | Facade obras 8 ‘acto Apo keic; trees auxlires in| Auxiiar ésnico .. | ~ | Auiliar tecnico 3 Titerenoatas ‘Ausliar 2 | Condugio « manutengdo de vitu-| Motorista de tis | ~ | Motorist de fiasros © 0 | Sas aera Narseroe a Ligages teltnicas | Teetonisa = | Tetetonista 2 | Reprodugio de documentos ¢ tr: | Operador de repro- 2 | *attoe tna. rata Asian sdinisee- s tivo. Serigos gers _ - servente = | servente ot (2 Qua gress exongie ean vere MINISTERIO DAS OBRAS PUBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAGOES Decreto Regulamentar n.° 23/95 de 23 de Agosto © Decreto-Lei n,° 207/94, de 6 de Agosto, veio ac- tualizar a legislagdo existente em matéria de sistemas publicos e prediais de distribuicao de agua e de drena- gem de aguas residuais, aprovando os principios gerais ‘a que devem obedecer a respectiva concepedo, constru- ‘cdo e exploragao e prevendo que a regulamentacdo téc- nica daqueles sistemas, bem como as respectivas nor- mas de higiene e seguranca seriam aprovadas por de- creto regulamentar. ‘Atendendo ao leque de interessados na presente re- gulamentacdo, uns possuidores de formacdo técnica adequada outros como utentes dos sistemas, considerou-se oportuno concentrar num mesmo texto legislativo aqueles principios gerais aprovados pelo Decreto-Lei n.° 207/94, de 6 de Agosto, privilegiando- se a seguranca juridica no acesso e consulta dessa re- gulamentacdo. Ouvida a Associagéo Nacional de Municipios Por- ‘tugueses; N° 194 — 23-8-1995 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-B 5285 Assim: Ao abrigo do disposto no artigo 3.° do Decreto-Lei 1n.° 207/94, de 6 de Agosto, € nos termos da alinea c) do artigo 202.° da Constituigao, 0 Governo decreta 0 seguinte Attigo 1.° Aprovasio 1 — E aprovado 0 Regulamento Geral dos Sistemas Piiblicos e Prediais de Distribuicao de Agua e de Dre- nagem de Aguas Residuais, que se publica em anexo a0 presente diploma e dele faz parte integrante. 2— Fazem ainda parte integrante do presente di- ploma os anexos 1 a XxiIl ao Regulamento referido no nimero anterior. Attigo 2.° Entrada em vigor | — O presente Regulamento entra em vigor um ano apés a data da sua publicacao. 2 — As autarquias locais devem adaptar os seus re- gulamentos em conformidade com o regime constante do presente diploma, ate A data prevista no mimero an- terior. Artigo 3.° Norma revogatoria E revogada toda a legislacdo que contrarie 0 presente Regulamento, designadamente os regulamentos aprova- dos pelas Portarias n.* 10 367, de 14 de Abril de 1943, € 11338, de 8 de Maio de 1946, na data da sua en- trada em vigor. Presidéncia do Conselho de Ministros, 10 de Abril de 1995 Anibal Antonio Cavaco Silva — Luts Francisco Va- lente de Oliveira — Joaquim Martins Ferreira do Ama- ral — Adalberto Paulo da Fonseca Mendo — José Ber- nardo Veloso Faledo e Cunha — Maria Teresa Pinto Basto Gouveia. Promulgado em 13 de Julho de 1995. Publique-se. © Presidente da Republica, MARIO SoaRes. Referendado em 17 de Julho de 1995 Primeiro-Ministro, Anibal Anténio Cavaco Silva. Roguamento Goral dos Sistemas Pibicos o Prodiis de Distribuicéo de Agua ¢ de Drenagem de Aguas Residuais T{TULO 1 Disposigdes gerals CAPITULO Objecto € Ambito de aplicagio Artigo 1° Objecto © presente Regulamento tem por objecto os sistemas de distribui- «fo publica c predal de agua e de drenagem publica e predial de Aguas residuals, de forma que seja assegurado o seu bom funciona- mento global, preservandose a seguranca, a sade publica e 0 con- forto dos utentes. Antigo 2.° Amb © presente Regulamento aplicase a todos os sistemas referidos no artigo anterior, sem prejuizo das normas especificas apliciveis aos Sistemas objecto de concesso. Antigo 3.° Principios de gestio 1 — A gestio dos sistemas de dstribuigio de dgua e de drenagem de aguas Pesiduais deve ser preferencialmente conjunta 2A entdade gesiora deve assegurar o equilrio econémico € financeiro do servigo, com um nivel de atendimento adequado. CAPITULO IL Simbologia e unidades Aigo 4.° Simbologia € unidades 1 — A simbotogia dos sistemas publics ¢ predials ea terminolo- sia dos sistemas predials de agua a utilizar, enquanto nfo for apro- Yada a respectiva normalizacdo portuguesa, a indicada nos ane- OS ly iy ie XIll AO presente Regulamento, 2 As unidades em que sio expressas as diversas grandezas de- vem observar a legislagdo portuguesa TITULO II Disposi¢des ger CAPITULO 1 Concepgio dos sistemas Antigo 5.° Concepeio geal 1 — A concepgdo dos sistemas de distribuigdo publica de agua deve passar pela andlise prévia das previsdes do planeamento urbanistico € das caracteristicas especificas dos aglomerados populacionais, no- ‘meadamente sanitarias, e da forma como se vio abastever as popu- lagdes com agua potavel em quantidade suficente e nas mefhores condigées de economia e ainda atender as necessidades de Agua para © combate a incendios, 2— As condigtes saitiias dos aglomerados devem ser averiguadas tenido em atencdo os dados exstentes sobre doengas hidrieas e sobre fo estado das infraestruturas locais de saneamento isco, Artigo 6° Sistemas simpliieados | — Em pequenos aglomerados populacionais, onde solugBes co pleas de distribuicdo predial de agua se tornem economicamente Widveis, pode pdr-se em alternativa a adopeao ou a manutengdo de Sistemas simphificados, tas como a disteibuigho por fontandrios 8 sistemas auténomos, salvaguardada a. potabilidade da agua. 2 Enquanto nio exisirem disposigdes regulamentares especit cas, a adopsio de sistemas simplificados deve basearse na experizncia fadquirida na sua aplicagdo em situagées semelhantes Artigo 7.° Concepgie de novos sistemas 1 — Na concepsio de novos sistemas de distribuiglo plblica de ‘gua deve ser tida em conta a necessidade de garantir um servigo adequado, traduzido pela continuidade do fornecimento, garantia de bressées nos dispositivos de utilizagto predials entre um minimo de 100 kPa © um miximo de 600 kPa, establidade da superficie piezo- rétrica ¢ minimizagdo de zonas de baixa velocidade. 2— Quando 0 novo sistema se interligar num ou mais pontos com ‘outro jd existente, deve ser avaliado 0 impacte hidrdulico e even tualmente estrutural sobre este ultimo, por forma a ev bras signifcativas da sua eficiacia. 5286 Antigo 8.° Remodelasio ou reabiliagdo de sistemas existentes 1 — Na remodelagdo ou reabilitado de sistemas existentes deve fazer-se a avaliagdo técnico-econdmica da obra, procurando a me Thoria da sua eficiencia sem originar um impacte hidrdulico ou es ‘rural negativo nos sistemas envolventes, 12 Na avaliagdo téenico-econdmica devem ser considerados tam- bbém os custos socials resultantes do prejulzo causado aos ulentes, for pedes, 40 transito automovel e 40 cometeo CAPITULO II Elementos de base para dimensionamento Artigo 9.° Cadastro do sistema existente 1 — Na elaboragio de estudos de sistemas de distribuigho de Agua eve terse em consideraga0 os elementos constantes dos respectivos ceadastros 3 Os cadastros devem estar permanentementeactualizados ¢ con- 4) A localizagio em planta das condutas, acessrios ¢ instal bes compiementares, sobre carta topogratica a escala com Dreendida entre 1:300 ¢ 1:2000, com implantagdo de todas as edificagdes e pontos importantes: As seocdes, profundidades, materials e tipos de junta das con- auras: 6) & natureza do terreno e condigdes de assentamento; 1 0 estado de conservacdo das condutas e acessorios, ©) A ficha individual para os ramais de ligacdo e outras insta lagdes do sistema, 3 — Os cadastros podem existr sob a forma gréfica tradicional ow informatizads. Antigo 10.° Dados de exploracio Na elaboragio de estudos de sistemas de distribuicdo de dgua deve atender-se aos dados de exploragdo, nomeadamente 05 reltivos aos macro e microvonsumos, niveis nos reervatdrios, pressdes na rede, horas de funcionamento’das estagdes elevatsrias ¢ de tratamento ¢ indivadores de qualidade fisica, quimica ¢ bacteriolégica da agua Antigo 11.° Evoluse popuacional | — Na elaboragio de estudos de sistemas de distrbuicto de égua ¢ indispensivel conhecer a situagdo demogrifica actualizada da zona 8 servir, em termos de populagdo residente e flutuante, © avaiar a Sus evelusdo previsivel "2 — Dever ser consultados ot dados de estudos existentes ¢ 05, regisios disponivess, nomeadamente os receoseamentos populacionals, ‘0s recenseamentos eleitoras, @ ocupagdo turistica € os planos de de: Senvoleimento urbanistco. Antigo 12.° Capitacoes 1 — A elaboracio de estudos de sistemas de distibuicdo de égua deve basearse no conhecimento dos consumos de Agua, quando exis: tame sejam representatives, os quals podem ser obtidos a partir dos restos dos servigos de exploracdo dos sistemas existentes. 3 — Com base nos valores do consumo de agua ¢ da populacdo cobtém-se a capitacio média anual actual e, a partir desta, estima 4 sua evoluedo previsivel 3 Quando mo se disponha de informacdo correcta dos consu ‘mos, os valores d2 capitagdo sdo estimados atendendo a dimensio « caracersticas do aglomerado, a0 nivel de vida da populacZo seus hhabitos higinicos e As condigdes climticas locals. Antigo 13. Consumes domésticos As capitagdes na distribuigdo exclusivamente domiciliéria ndo de. vem, qualquer que seja o horizonte de projecto, ser inferiores aos “eguintes valores 2) 80 /habitante/dia até 1000 habitants; 5) 100 V/habitanve’ dia de 1000 a 10-000 habitantes; DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-B N.2 194 — 23-8-1995 2,125 W/habitante’dia de 10 600 2 20 000 habitantes; 4) 130 /habitante/dia de 20 000 2 $0 00 habitantes. 198 W/habitante/dia acima de SO 000 habitantes, Antigo 14. Consumos comerciais 1 — As capitagdes correspondentes aos consumos comerciais ¢ de servigos podem, na generalidade dos casos, ser incorporadas nos va lores médios da capitagao globel "2 Em zonas com actividade comercial intensa pode admitir-se uma capitagdo da ordem dos $0 Vhabitante/dia ou considerarer-se consumo focalizados. Antigo 15.° ‘Consumos industria e similares 1 — Os consumos industriais caracterizam-se por grande aleato- riedade nas solcitagées dos sistemas, devendo ser avaiados caso @ caso € adicionados aos consumos domesticos. 2 Consideram-se corsumos assimilaveis 20s industrials os cor respondentes, entre outros, As unidades Curisticas e hoteleiras e aos rmatadouros Antigo 16.° Consumos piblicos 1 — 0s consumes piblicos, tais como de fontandrios, bebedou- ros, lavagem de arruamentos, rega de zonas verdes ¢ limpeza de co- Teciores, podem geralmente considerar-se incorporados nos valores médior de capitagio global, variando entre 5 ¢ 20 Vhabitante/dia. 2— Nao se consideram consumos publicos os de estabelecimen- tos de saude, ensino, militares, prisionais, bombeiros e instalagbes ddesportivas, que devem ser avalindos de avordo com as suas carae Antigo 17. Fuga © perdas ‘As fugas de dgua nos sistemas devem ser avaiadas, ndo podendo, em aso algum, admitirse um valor inferior @ 10% do volume de agua entrado no sistema, Antigo 18. Volumes de Aqua pars combate # incéndios | ~ 0s volumes de agua para combate a incendios s4o fungao do risco da sua ocorténcia © propagagdo na zona em causa, a qual deve fer atrbuido um dot seguintes graus 4) Grau 1 — zona urbana de isco minimo de incEndio, devido 4 aca iplantasdo de ediicio,predominantementé do tipo >) Grau 2 — zona urbana de baixo grau de risco, constitulda predominantemente por construgbes isoladas com um maximo de quatro pisos acima do solo; Grau 3— zona urbana de moderado grau de rsco, predo- minantemente constituida por construgdes com um maximo de de pisos acima do solo, destinadas & habitacdo, eventual- mente com algum comércio e peauena indistria: Grau 4— zona urbana de consideravel grau de risco, cons- titulda por construgdes de mais de der pisos, destinadas a hhabitagdo'e serigos publices, nomeadamente centros comer- 6) Grau $ — zona urbana de elevado grau de sco, caracteri zada pela existéncia de construyGes antigas ou de ocupapio ‘ssencialmente comercial e de actividade industrial que arma- ene, uilize ou produza materiis explosives ou altamente in Alaméveis, 2 — 0 caudal instantineo a garantir para o combate a incéndios, fem fungao do grau de riseo, € de 1S Vs raw 1s @) A define caso a caso — grau 5. 3 — Nas zonas onde ndo seja técnica ou economicamente possi- vel assegurar os referidos caudais instantaneos através da rede pl bla, dimensionada para consumos normais, nomeadamente em Pe- {quenas aglomerads, deve providenciar-se para que haja reservas de gua em locals adequados, que assegurem aqueles caudais conjunta- mente com os caudais disponiveis na rede de distribuigdo existente N.° 194 — 23-8-1995 Antigo 19, Factores de poata 1 — Na falta de elementos que permitam estabelecer factores de Ponta instantaneos, devem usar-se, para os consumos domesticos ou ‘outros que tenham uma variagdo assimilavel & da populacao, os va lores resultantes da expresso fare fem que P é a populayéo a serve, 2 — Os factores de ponta em redes de distibuisao podem ser ava liados pelo grafico do anexo vi. 3 — Para consumos especiais cuja variagio no seja assimilavel 4 da populagao residente, como os de zonas turisticas com pontas Sazonais, of factores de ponta devem ser calculados 4 parte. CAPITULO IIL Rede de distribuicao SECGAO I Condutas Antigo 20.° Caudais de céteuto Nos sistemas de disribuigdo de agua consideram-se os caudais did- ros médios anuais previstos no inicio da exploragao do sistema no ano de horizonte de projecto, afectados de um factor de ponta instantineo, a que se adicionam os caudais de fugas e perdas. Antigo 21." Dimensionamento hidriulico 1 — No dimensionamento hidedulico deve terse em conta a mini mizagio dos custos, que deve ser conseguida através de uma combi hagdo crteriosa de diametros, observando-se as sepuintes regtas: 4) A velocidade de escoamento para 0 caudal de ponta no ho- rlzonte de projecto nao deve exceder 0 valor calculado pela expresso: V = 0,127 DM onde ¥ € a velocidade limite (m/s) ¢ D 0 didmeico interno a tubagem (mm); by A velocidade de escoamento para o caudal de ponta no ano 4e inicio de exploragao do sistema nto deve Ser inferior & 0,30 m/s e nas condutas onde nao seja possivel veifcar este limite devem prever-se dispositivos adequados para descarga periddica; 9) A pressdo maxima, esttica ou de servigo, em qualquer panto de uliizagdo ndo deve ultrapassar os 600 kPa medida ao 1 vel do solo; ) Nao € aceitével grande flutvasao de pressdes em cada n6 do sistema, impondo-se uma vatlagdo maxima ao longo do dia e300 ‘kPa ©), A pressio de servigo em qualquer dispasitivo de utilizagao redial para o caudal de ponia nao deve ser, em tegra, infe- For a 100 kPa o que, na rede piiblica e a0 nivel do arrua mento, corresponde aproximadamente 2 = 1006400 onde #f € a pressdo minima (kPa) e 7 0 numero de pisos fcima do solo, incluindo 0 piso térreo: em catos especias, E aceitdvel uma redugho daquela pressio minima, a definir, ceaso a caso, em fungho das caracteriaticas do equipamento, Antigo 22.° Situagies de incéndio Nas situagdes de incéndio ndo é exigivel qualquer limitagdo de ve- locidades nas conduras e admitem-se alturas piezométrcas infero esa 100 KPa) DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-B 5287 Artigo 23.° Didmetros minimos 1 —0s ditmetros nominais minimos das condutas de distribuigdo so os seguintes: 12) 60 mm em aglomerados com menos de 20 000 habitantes; ) 80 mm em aglomerados com mais de 20 000 habitantes. 2— Quando o serviga de combate a incéndios tenha de ser asse gurado pela mesma rede publica, os didmetros nominais miimos das ondutas so em fungao do risco da zona e devem ser: 2) 80 mm — grav J 5) 90 mm — grau 2 ©) 100 mm —grau 3: 4) 125 mm — grau 4; @) > 180 mm (a definir caso a caso) — grau 5 Artigo 24.° Implantacio 1 — A implantagio das condutas da rede de distribuigio em a: ruamentos deve fazet-se em articulacdo com as estantes infra-estru turas ¢, sempre que possivel, fora das faixas de rodagem. 2— As condutas da rede de distribuicdo devem ser implantadas fem ambos. os lados dos arruamentos, podendo redusir-se vm quando as condigdes técnico-econdmicas 0 aconselhem, e nunca 2 ‘uma distancia inferior a 0,80 m dos limites das propriedades. 3 — A implantasio das condutas deve ser feita sum plano supe- rior ao dos colectores de aguas residuals e a uma distincia nao inve Fior a 1 m, de forma a garantr protecedo efica” contra possivel co. taminagdo, devendo ser adoptadas proteccOes especiais em caso de Iimpossibilidade daquela disposicio. Antigo 28.° Profundidade 1 — A profundidade de assentamento das condutas no deve ser Inferior a 0,80 m, medida entre a geratriz exterior superior da com duta eo nivel do pavimento 2 Pode aceitarse um valor inferior ao indicado desde que se protejam convenieniemente as condutas para resist a sobrecargas fou a temperaturas extremes 3 — Em situagdes excepcionals, admitem-se condutas exteriores 20 pavimento desde que sejam convenientemente protegidas mevanica, {rmica e saniterlamente Artigo 26° Larguea das valas | — Para profundidades até 3 m, a largura das valas para assen tamento das tubagens deve ter, em regra, a dimensio minima det rida pelas seguintes frmulas: L = D, + 0,80 para condutas de diémetro até 0,50 m; L =D, +0,20 para condutas de didmetro superior a 0,80 m: onde L é a largura da vala (mm) ¢ D, o didmetro exterior da con uta my 2 — Para profundidades superiores @ 3 m, a largura minima das valas pode ter de ser aumentada em fungi do tipo de terreno, pro cesso de escavagdo € nivel fredtico, ‘Artigo 27.° Assentamento 1 — As tubagens devem ser assentes por forma a assegurar-se que cada trogo de tubagem se apoie continua e directamente sobre terre nos de igual resistencia. 2— Quando, pela sua natureza, o terreno ndo assegure as neces stfias condigoes de establidade das tubagens ou dos acessoros, deve fazer-se a sua substituigdo por material mais resistente devidarmente ‘compactad. 3— Quando a escavardo for feita em terreno rochoso, as tuba- gens dever ser assentes, em toda 2 sua extensdo, sobre uma camada Uniforme previamente preparada de 0,18 m a 0,30 m de espessura, de areia, gravilha ou material similar cuja maior dimentdo nao ex eda 20'mm. 44 — Dever ser previstos macigas de amarracdo nas curvas e pon- {os sngulares,ealeulados com base nos impulsos¢ resistencia dos 5288 DIARIO DA REPUBLICA —1 SERIE-B N.° 194 — 23-8-1995 Artigo 28° ‘Aterro das valas 1—0 aterco das valas deve ser efectuado de 0,15 m a 0,30 m cima do extradorso das tubagens com material cujas dimensdes nao excedam 20 mm. °2— A compactacto do material do aterro deve ser feta cuidado: samente por forma a ndo danificar as tubagens e a garantir a esta bilidade dos pavimentos. Antigo 29. Ensale de estanquidade Todas as condutas, apés assentamento e com as juntas @ desco- berto, devem ser sujetas a ensaios de estanquidade de acordo com ‘© determinado na normalizapdo aplicdvel, bem como a operagbés de lavagem com o objectivo de desinfeccdo antes da sua entradi em servo. Antigo 30.° [Natureza dow 1 — As condutas de distribuigto de gua podem ser de fibroci- mento, PVC, betio armado, polietileno de média ou alta densidade, poliéster reforcado com fibra de vidro, ferro fundido, ago ou ou: {ros materiais que reinam as nccessirias condigdes de utlizagd. "2 — Em todos os casos em que as condutas ndo se encontrem pro- {egidas ou estejam sujitas a vibragoes, nomeadamente em traves- ‘sas de obras de arte, o material a utilizar deve ser ferro fundido ‘bea ou ago. erin Antigo 31.° Protecglo 1 — Sempre que 0 material das condutas seja susceptivel de ata- que interno ou externo, deve prever-se a sua conveniente proteegdo de acordo com a natureza do agente agressive 2) 'No caso de protecsse interna devemn ser usados produtos que indo afectem a potabilidade da dgua. Secgao II Ramais de gap ‘Atigo 32.° Ligasto & rede pablica 1 — 0s ramais de ligasto assequram o abastecimento predial de Agua, desde a rede pibica até ao limite da propriedade a servir, em boas condisdes de caudal e pressio. 2. Quando se justifique, pode uma mesma edificacdo dispor de mals de um ramal de ligacdo para abastecimento doméstico ov de servigos 3 Os estabelecimentos comerciais e industriais devem ter, em principio, ramais de ligapdo privativos. Antigo 33." Candals de cécalo 1 — Os caudais a considerar nos ramais de ligacio sio os caudais de céleulo dos respectivos sistemas prediais. '2— Se 0 ramal de ligagdo for cumulativo com a distribuigdo de figua quente ¢ fra e com a distribuigdo de agua para combate a in- ‘Endio, 0 caudal a considerar deve corresponcer a0 maior desses va- Tores de cdleulo Antigo 34.° Dimeasionamento hidrtulico © dimensionamento hidrtulico dos ramais de ligaso consiste na ) Fisico-quimico com desinfecgio; €) Fisicoquimico com afinagdo « desinfecgo. 2— As operagdes de tratamento de maior importancia sto: sedi meniagdo, coagulacto, filtragao, desinfeeeao, correcao da dureza (ou acider ¢ arejamento, Antigo 65.° Localizagio Na localizacto das instalagdes de tratamento deve considerar-se: 4) A disponibilidade de area; ) A proximidade da origem de agua; ©) Os condicionamentos urbanisticos, topogréficos, geol6gicos ¢ hidroldgicos, nomeadamente a verficagto dos niveis maxi- ‘mos de cheia; 4) A localizacio da fonte de alimentacio de energia eléctrca: @) A localizasao da descarga de emergéncia, quando necessiria; DA faclidade de acesso: A imegraglo no restante sistema por forma a minimizar os eusios globais. Artigo 66.° Concepsio ¢ dimensionamento 1 — A selecsdo dos processos de tratamento a utilizar ¢ 0 esquema de funcionamento devern procurar uma eficgncia adequada com um rminimo de custos. 20 dimensionamento as instalagSes de tratamento deve ter em conta 0 caudal a tratar, a qualidade da agua bruta a quali dade da dgua que se deseja obter. SECGAO HII Resorvativios Antigo 67." Finalldade Os reservatdrios tém principalmente as seguintes finalidades: 0) Servir de volante de regularizagdo, compensando as fTutua (Bes de consumo face & adusdo; ) Consttuir reservas de emergéncia para combate a incéndios ou para assegurar a distribuigdo em casos de interrupedo vo- fou acidental do sistema de montante: ar as preseSes na rede de disiibulgdo: @) Regularizar 0 funcionamento das bombagens. Antigo 68.° Clasiticacto Os reservatérios classificam-se: 4) Consoante a sua funsio, em: de distribuicdo ov equilibrio, de regularizagio de bombagem ¢ de reserva para combate a inctndio; 1) Consoante a sua implantacto, em: enterrados, semienterra- dos ¢ elevados; ) Contoante a sua capacidade, em: pequenos, médios ¢ gran- des, rameate,pgra volumes interiors a 500 ms, fom: Dreendids entre 300 me 5000 me superioces a ese ino Naor.

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