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tty 9" | ge Sey | meh &Q engenheiro deve estar consciente que a tensfio tangencial (,,), nio an 2 ‘ is representa uma solicitagio que atua assim — ow assim T] mas, assim coma-ag componentes o,,0, € apenas um valor auxiliar de eileulo, que se origina devido aq fato do sistemia ter sido ostabelecido com “x"paralelo a0 eixo da viga. Na realidade, itwam na viga apeaas as tenses principais 7,0. © dimensionsimento do conereto armado, entretanto, baseia-se na maioria das vezes em Opyt” FRITZ LEONHARDT EDUARD MONNING UFPI=CT=DE conercio! Prop Fernando Drummond Ribsiro Goncalves 9.0 - PRELIMINARES Antes de iniciarmos"0 ‘estudo, propriamente dito, dos. elemenios lineares submetides ao esforgo cortante faremos um breve resumo sobre as formas de ruplura que tuma vige, de concreto armado, fica submetida quando aleanga um estaclo limite tltimo. Pp 1 = Ruptura por esmagamento do concrete. Pode ocorrer em vigas com segdes ‘superarmadas, principalmente. ¥ muptura caracteristica de flexdo. Ruptura momento- compressadis’ ae 2 — Ragtura por tragdo devido ao cisalhamento, resulta principalmente por jnsuficiencia de armadura transversal. Estribos em escoamento. Rupfura tragio- cortante. 3 — Ruptura por compressio, também resultante de deficiéncia de armadura transversal, ocasionada por solicitago combinada. Ruptura momento-cortante- compressio. 4¢—"Ruptura por deficiéneia de ancoragem da armadura longitudinal de tragtio nas proximidades do apoio. Ruptura por escorregamento. ‘5 — Ruptura por esmagamentoa biela comprimida, Rusptura cortante-compressiio. UFPI-CT—DE conereto I bel Prof® Fernando Drummond Ribeiro Gongalves \ | | 91> INTRODUCGAO " Il hk JOS esquemas resistentes descnvolvidos, internamente, pelas pegas de concreto |. Amado submetidas.ao esforgo cortante, podem ser ropresentados por uma treliga assimn . janalisada: i | | Na flexio, o banzo superior representa 0 concreto comprimido e o banzo inferior a armadiwra longitudinal tracionada; muito embora este nfio seja o mecanismo resistente utilizado na flexao, No cisalhamento a biela comprimida representada pela diagonal comprimida e a biela tracionada representada pelo montante ou diagonal tracionada, ‘ Para o momento fletor, estudado anteriormente, o problema foi resolvido wtilizando as equagbes universais da estética em conjunto com as equagdes de compatibilidade de deformagies, : Para 0 esforgo cortante, inicialmente sera utilizada a teoria da treliga clissica de RITTER-MORSCH, que embora bastante antiga, ainda ¢ a melhor maneira de se fundamentar ¢ interpretar os mecanismos de ruptura em vigas de concreto armado sob a ago do esforgo cortante. A ‘exemplo do momento fletor, que alcanga um estado limite iiltimo por alongamento maximo da armadura tracionada ou por esmagamento do concreto comprimido ( banzo comprimido ), 0 esforgo cortante também tem mecanismos préprios | de ruptura, como por exemplo: 1. Estado limite wltimo por escoamento da armadura transversal, cortante- i tragio. 2, Estado limite tltimo por esmagamento das bielas comprimidas, cortante- ; compressiio. . E 4 |_| ‘Arruptura em uma sept transversal de uma viga, ocesionada pela forga cortante 6, || | goralmente frégil, devomos pois evitar esta situagito forgando a resistencia da segto, & || | forga cortante, superior 4 sua resisténeia ao momento fletor. a || 1° * No caso (1), ELU por escoamento da armadura transversal, surgem inicialmente | | grandes deformagées na armadura transversal associada a uma fissuragio excessiva; © | Podemos até dizer que temos ruptura de segdio sub-armada transversalmente. Met No caso (2), ELU por esmagemento da biela comprimida a ruptura é frdgil e ocorre . de modo. brusco, sendo tipica de seg8es super-armadas transversalmente, devemos evitar, |S exemplo do que fizemos para o momento fletor. UPPI- CT DE conerstot Pont Pesns It Kien Cannone 9.2~COMPORTAMENTO EM ViGAS HOMOGENEAS 9.2.1, ESTADIO I ited Considerando a viga a seguir: ci Para segdes situadas entre as duas cargas, M=N-a e Q=0, podemos constatar * que um elemento (#,,d,)esté submetido apenas a tens6es normais de traglio ou de compressti, ¢ é fungtio apenas do momento fletor. No caso da situagao acima o elemento * (di.d,) esté submetido a tensdes de tragao. UFPI-CT=DE-coneceto Proft Fernando Drummond Ribeiro Goncalves r ves Cees neutra aN Aproximadamento na linha neutra a J m=z-cotgh cot gf +2z-cot gar = z(cot gf +-cot gaz) a senB=" > azs-senf s a= z(cot gf +cot gar)senf i na treliga cldssica Mérsch admitin 6 = 45° a= 2(1+cot, 0, admitindo z= ae valor usualmente utilizado V2 . i Tho pd teotea) UFPI-CT- DE conereto ‘Pe0ff Fernando Drummond Ribeiro Gongalves 9.5.3 ~RELACOES DA TRELICA / SEGAO DE RITTER (52) S2 \\ segto pe RITTER (81) N UFPI~CT- DE coneretot Prof Fernando Drummond Ribetr seni sen, Para a segiio $1 teremos: Reb: Forga de Comp, na bial ee moninice® ets senB sendo s Para a segiio $2 teremos: Reb B f / ie > '2=R,, Sena > 2=Ry-senB Vos senB senB UFPI~CT—DE conereiol Prof? Fernando Drummond Ribeiro Gongalves 18 A forga de compresstio na. biela Comprimide, Ry, stua em uma grea dada por:(a-d,) Gog tensio normal na biela comprimida I senB z(cot gf + cot ga)senB-b, [ Yat sh, fazendo: A= 45°, de acordo com a treliga Oy =u ' &S ocot £8 +cotga)sen®B b, | clissica de Mérsch, teremos: i Pog 1 Png eee eee) ow Z 2(L+cot gar)sen*45° 5, H+eotga)te, Vy So, et . 6, 20+ cotga) ' Quando toda:’a armadura transversal for constituida somente por verticais; @=90°, teremos: E Vog UFPI--CT—DEconeretot Poof “nana: comand Ribeiro Gonpaives 9.5.4 — DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA Se considerarmos que A,,,., 6 8 sirea da segio transversal de uma das armaduras de cisalhamento teremos: ¥, Rew Age = tereMOS! Agyg = Swe SONA" Copy Como esta armadura € posicionada ao longo do comprimento do elemento | Cstrutural, seja esta armadura vertical ou inclinada, e sendo (s) a distincia entre essas | ° | armaduras, podemos coneluir que a dvea de ago por unidade de comprimento seré: [i Ved ee ee 1 i S$ Sendo, $ Sena-G,,, s(eotgp-+ cot gay i | Para B=45° teremos a tensfio na armadura dada por: UFPI-CT-DE conereto Prof? Fernando Drummond Ribeiro Gongalves 20 4eg = O-b, © a s-sena ‘sw > Pog = =e -. ae isa Aw, =p, -b, -sena 3 ?.6-TRELICA GENERALIZADA DE MORSCH Ensaios realizados osteriormente comprovaram que: | © Nas regises mais Solicitadas por (V,), as fissuras, e portanto as biclas de I compressiio tinham inelinago (0) inferiores a 45%, | * Como conseqiiéneia as armaduras transversais na’ teliga cléssica eram Superiores as da treliga gencralizada; * As tensées nas armaduras transversais sfio menores Que as obtidas com 0 esquema da trelipa cléssica; ° Existe um certo engastamento das bielas no banzo comprimido, aliviando 0S montantes. tracionados; UFPI~CT- DE conereto t Prof Fernando Drummond Ribeire Gongaives j 21 A treliga 6 allamente hiperestitica. A treliga generalizada de M@rsch, por ser altamente hiperestitica, conduz a solugbes muito complexas. Alguns artficios utlizados lovam em consideragio apenas'o fato de que 0 angulo (B) nfo faz 45° com o eixo da viga, e sim um fngulo (6). Assim poderemos escrever: # = Zeotgd + cotgaysen'd 2 4“ Zecotg0-+cot gezysen'O Vs sen6 Vou 1 = Pop 1 Z(cot g0+cot gaysena A, Poa (= Vn) , fazendo: 0 = 0,60, f-, teremos: Sat fusby dd (Cot 20 + cot gar)sen*O, que é a expressio da NBR6118. Para néo ocorrer 0 esmagamento da biela comprimida: Voa SV naa ie Aexpressito: (0,62,2.fa,) , corresponde a resisténcia do concreto quando hi tragito transversal por efeito da armadura, e existem fissuras transversais as tensbes de compressio., Redugio da forga cortante junto 20 apoio. ws tos emstios experimentais comprovaram que, as tensbes ns esttibos, s6 sto ofetivamente vélidas 2 uma dada distancia do apoio. Assim, em regiées prGximnas aos spoios, "a NBR 6118:2003, no seu item 17.4.1.2.1, permite unia redugio na forga UFPI~CT~ DE conersto I 4. Proft Fernando Drummond Ribeiro Gongalves aoe 22 | & “A forea cortante oriunda de trecho entre 0 apoio ¢ a segiio Constante ¢ igual a desta s arga distribuida pode ser considerada, no situada a distincia (€/2) da face do apo' Cortante na se¢ao a 2 da face do apoio (vd) la a uma distincia mprimento (a), ser @ por (a/2d). Todavia, esta redugiio nifo se aplica As ientes dos cabos inclinados de protensiio.” | Reducao de Ra de afd aplicam nas verificagées da resisténcia & i nem para apoios indiretos, vot Estas redugdes indicadas acima, nfo se “|. * compresséo diagonal do concreto, UFPI~CT-DE conereto i Prof” Fernando Drummond Ribeiro Gongalves 23 9.7 DIMENSIONAMENTO DE ELEMENTOS LINEARES SUBMETIDOS ATFORCA CORTANTE- ELU. (17.4) 9.7.1 - INTRODUGAO. “Todos os elementos lineares submetidos & forga cortante, & excegiio dos cass indicados em 17.4.1.1.2 devem conter armadura transversal minima, constituida por |. estribos, com taxa geométrica:” ~17.4.1.1.1 | | a wk ||| Ave 16 tea da segiio transversal dos estribos; ' | 8:60 espaamento dos estribos; | @ €a inclinaggio dos estribos em relagiio ao eixo do elemento estrutural; | Sy € dresisténcia ao escoamento do ago da armadura transversal; 6, : 6a largura média da alma, medida ao longo da altura titil da segio, respeitada a testrigio indicada em 17.4.1.1.2; Sem: € dado em 8.2.5. 9.7.2. VERIFICAGAO NO ESTADO LIMITE ULTIMO (17.4.2) “A resisténcia do elemento estrutural, numa dada seco, deve ser considerada Satisfatéria quando verificadas simultaneamente as duas condigdes”: Vou $ Vea Vou SVnas =Ve + Vy Yq: € a forga cortante solicitante de céloulo, na segto; Youn: €2 forga cortante resistente de célculo relativa a ruina das diagonais comprimidas de conereto, de acordo com o processo indicado em 17.4.2.2 ov 17'4.2.3; Vous: 60 forea cortante resistente de céleulo, relativa 4 ruina por tragdo diagonal, © ¥,,: parcela resistida pela armadura transversal de acordo com 0 processo indicado em: 17.4.2.2 € 17.4.2.3 ie * _¥.+pareela da forga cortante absorvida por mecanismos complementares a0, da treliga, : 9.7.3-MODELO DE CALCULO I (17.4.2.2) O modelo de célculo 1 admite: i © Diagonais de compressio com inclinagZo @=45°, em relaso a0 eixo Tongitidinal da viga; 5 i © ¥,: éadmitida constante independente de Vy; © Aresisténcia da pega é gerantida por: UFPI-CT~DE conereto Prof' Fernando Drummond Ribeiro Gonpalves SsasuataEaeienaniniaetimeneeneneeeneee rimida do.concreto 1 -Verificagiio da diagonal comp” . Yur = O2Taafabod fo i an “(0-285 | fa em MPa Vou SV ne \ '>-Caleulo da armadura ‘rangversal em relagiio a tensto tangencial teremos: Fu can = 0210- LE Sat V,=0, nos elementos xtroturais tracionados pando a linha neutra se situa fora de segio; "7, = Vg. na flexto simples © wa flexo traglo com a Hinbs nevis cortando a segs V,=%abt Mo £2V 9.09 flexo-compressios M sion) Von = 0.6 facbvd Foaios Set = te bs ento fletor teremos: Para o deslocamento o diagrama de mom = dae (1+o0t g@)— cot, e-| q, 20,5 > noes geral i |g, 20,24 > pare estribos inclinados a 45° | camrginaria 40 Saxge series que conduz. a armadura minima de cisalhamento: \ (=), Vaslan —— TdF SoH COS peconeretol rt Ribeiro Govrales™ i 25 | | | 9.14 -MODELO DE CALCULO II (17.423) | O modelo de cdleulo Il admite: food ° As diagonais de compressio inclinadas de (0)em relagiio a0 eixo da viga, ou do elemento estrutural. 30° <9 < 45° ° _V,, softe redugio com o aumento de Vay; © Axresisténcia da pega é garantida por: 1-Verificagéio da diagonal comprimida do concreto Vaz = 0,540, fusb,d “sen O(cot ger +cot g6) Ca -(-4). Ja, em MPa 2-Calcuto da armadura transversal ¥, 4x ood. Sma (CO Bex + cot gO)sena s Ys $V ay =Ve + Vay Veg =V, + Vg fi wa: Y3omnd |___7e=0, nos elementos estruturais tracionados quando a linha neutra se situa fora da % 8 | ¥.=¥.,na flextio simples e na flexo traso com a linha neutra cortando a segiio; (1+ My ) § 2¥a» na flexo-compressio, com: sae Ve = Veg; quando Vey no caso geral 4, 2 0,2d — para estribos inclinados a 45° UFPI-CT~ DE coneretot Prof? Fernando Drummond Ribeiro Goncalves Estribo de 2 Ramos i | Estribos de Estribos de 4 Ramos 4 Ramos (Obrigatérios no caso de Torgao) © didimetro da barra que constitui o estribo deve ter: 6, = 5mm 1 sa, Asaph, UFPI-CT- DE concreto 1 Prof Fernando Drummond Ribeiro Goncalves 27 28 9.8 ~ CORRELACOES ENTRE A ANALOGIA DA TRELIGA, A TEORIA DA FLEXAO DE VIGAS E 0 FUNCIONAMENTO FRENTE AO ESFORCO CORTANTE. Inicialmente vejamos 0 que ocorre com uma treliga de montantes verticais, submetido ao carregamento atuante e indicado na figura a seguir. UFPI~CT~ DE conereto | { 29 De acordo com a teoria de flextio em vigas, ja estudada anteriormente, teremos: * on Eos As. M, =Ry-Z > R= Me My'=Ry 6 = * < Ao longo do cixo longitudinal da viga 0 brago de alavanca (Z) é praticamente Constante. Assim (Rsi) pode ser considerada proporcional a (Md), ou seja, a menos de ‘uma escala, diagrama de momento fletor pode ser considerado também o diagrama de (Rs). Quando estudamos o cisalhamento em vigas, ou soja, 0 dimensionamento da armadura transversal; é utilizada a teoria da treliga classica, Ao fazermos a analogia da trelica com o funcionamento da viga de concreto armado frente ao esforgo coriante, podemos constatar: ‘No caso da treliga observamos que o esforgo de tragiio no banzo inferior varia aos | saltos, em degraus, e que as forgas (U,), na treliga, siio maiores que os valores comespondentes (Ry) na viga. Observe a figura a seguir, i a = . | +“ = Diagrama de : | t Rst na Trelica . Feute U,,U;, etc. Rota Envolléria ; i de Rst - Dessa maneira podemos concluir ser necessétio deslocar o diagrama (Ry) de (a ) 70 sentido mais desfavorével. Para.o caso de pegas de sego constante podemos . substituir este diagrama (Ry ) pelo préprio diagrama de momento fletor. . UFPI~CT—DEconeretot Prof? Fernando Drummond Ribeiro Goncalves | 30 | EXERCICIOS SOBRE CISALHAMENTO EM ELEM} eNTOS LINEARES EXEMPLO-1 | | Para. os dados a seguir, pede-se determinar a armadura de combate ao esforgo | + cortante utilizando-se do modelo de eéleulo Ie adotando estribos verticals. | Voy = 500KN' ie b, = 20cm . d=85em fy =25MPa ‘Aco :CASO Solugdo: 8) determinagiio de Vsd Vig = “47 = 500-1,4= 700K b) Verificagiio da biela comprimida Voug = 0,270 foabvd » a, =(1-Ze -(-3)}-090 250, 250, 25 199.85=737.7kN 14 ' assim: Vqj = 700KN < Vaya = 737,7KN , portanto na hé perigo de esmagamento da diela comprimida. Vain = 0,27 +0,9 « ©) Céiloulo da armadura transversal Vag SV pup =Vo +Veus fazendo: Ve, = Vs teremos: Vey =V_-+ Vy V, = 06 firabud » : 03.472 _ i Sag orf. 0T OB Fam O17 oe. + = 015 /3 = 015.253 =1,28MPa j 7 Ye : : V, = 0,6-1280-0,2- 0,85 =130,56KN “ | Voy = Vig Vi, = 700 ~130,56 = 569,44KN i Von Aunt 094. fy (senc+c08a), sendo a = 90°, teremos: $ Vem __ 569,44 0,1712cm? /cm + 17,12cm? /m he wo 09-4 Fmt 0.9 35.50 UFPI~CT—DE concreto Prof Fernando Drummond Ribeiro Goncalves - ols. 3 Adotando estribos verticais de 6,3mm, com dois ramos, teremos: A, 20,32 1712 17,12 = 0,037m => 3,7em, espagamento muito pequeno. Adotando estribos verticais de 8,0mm, com dois ramos, teremos: 20,5 °T712 = 0,058 => 5,8cm, espagamento também pequeno. Adotando estribos verticais de 10,0mm, com dois ramos, teremos: = 0,093 = 9;3¢m, representa uma distincia. boa entre dois estribos consecutivos, embora nio,seja, um espagamento bom para ser executado na obra. Dessa maneira. poderemos utilizar: g10-c-9, ou gl0—c-7,5, a. favor da Seguranga, Algumas verificagées devem ser feitas do ponto de vista da NBR 6118:2003 $, = Smm 8, soe STG Se Vey $ 0,67 pa > Spue, = 046d $ 300mm Se Veg > 0,67 as2 “> Spue, = 0,34 S 200mm 0,67 -Vingg = 0,67-737,7 = 494,26KN . Como: Vs; >0,67V ry, teremos o espagamento méximo entre dois estribos nsecutivos o dos dois valores: {3-4 =0.3:85=25,5em consecutiv. is valores: o 05 o metior dos dois valores: J 798 = 00 Armadura transversal minima: ae Lom, sonar = 0,2 93 MIS in SOQ 20 = 0,0205em* Jem —> 2,05em?/m Neste exercicio o espagamento adotado anteriormente: #10—c-7,5, atende a todas ‘as imposig6es da Norma, UFPI—Cr-DEconcretot Prof? Femando Drummond Ribeiro Gongalves 32 EXEMPLO-2 Para a viga a seguir, pede-se calcular ¢ detalhar a armadura de cisalhamento,” Viab—13x60 . 7 Viab—13x60 27,9kN Im TJ J Conereto C25 Ago CAS0/CA6O Cobrimento ¢=2,5¢m i a" =5cm i Adotar para armadura transversal estribos verticais, « = 90° ¢ modélo de célculol A Inicialmente vamos utili SOLUGAO: a maior forga cortante da vi Yq = 120,74 1, Céileulo de M,, . Vey = 7 pVigq = 1,4-120,7 = 168,98KN i 2. Verificagio da biela comprimida Va SV nex> 5 Vag = 0,540, foyd,d (cot gO + cot gax)sen?@ Estribos verticais: 90° Modelo de cilloulo I: @ = 45° Sa 25 =(1-F) 21-25 - 09 1 Ga ( 250) 250 Vaux = 027-09 55=310,3k¥ Assim: podemos concluir que sendo: Vy =168,98 Voy = 168,98 ~54,91 = 114,07 am Assim, da equagtio: Vow = (‘= | 0,94 - Fy (Sener + coset), s Sua $43.5KN lem? Ama) _ Kae 1807 5 Jpeg, O94" Seg (ence + 00802) ~ 0,9-55-43,5 =0,0529em? /em = 5;3em? /m Sa $435MPa, item 17.4.2.2 da NBR 6118:2003 E UFPI~CT- DE conereto Prof Fernando Drummond Ribeiro Gongalves adotando estribo de 5 mm, teremos: 2:02 53 075m —> 7,5¢m . Armadura transversal minima ay Ss “Rossen o a} Powe 5 sent fg (= a) = 0.242 tena : (42). | =) iis si 13 = 0,01 lem? fem = 1,1 lem* Lm 20,2 = 0,36m — 36em 4 . Determinagfio da forga cortante que conduz a armadura transversal minima Ams) —_ Yn) S Jou, 094° Fy oot = Cees Ou = 23,90EN 0,9-55-43,5 seta Psa )min. = Ve + Vor.90 nn sa) nin = 54,91 +23,9 = 78,81KN Vosnin 78:81 Ys 14 B - Calcul da armadura transversal para Vg =77,3KN = 56,29kN ‘stn Voy =1,4-77,3 =108,22KN a pend Fan ener a [oa : zt Q Ne lz | / amir) aor IN |B bo) bore i |__| ore 20541 2007 za soa |, 753 (om 1 620 an, 12195.0-140 cy UFPI~CT DE coneretol. Prof” Fernando Drummond Ribeiro Goncalves 36 EXEMPLO-3 . Para a viga bi-apoiada a seguir pede-se fazer o ciilculo, dimensionamento- ¢ 0 detalhamento da armadura transversal. S50KN/m ie G8 Uy PY es as eae 1 15 60 the 3 | { | | 137,5KN 137,5KN | 550cm i | | = lee | 8 Q = 5 K a Dados: e Q fa =25MPa * , ; Ago :CA5O 7 ‘ d'=h-6=S4em Adotar estribos verticais > a =90° UFPI—CT-DE conereto! Prof’ Fernando Drummond Ribeiro Goncalves 37 1- Armadura transversal minima 4, Gass 2 0,2-Lt0., de acordo com item 17.4.1.1.1 da NBR 6118:2003. Sena ae Assim para 0 célculo da armadura minima teremos: 0,2: 15 = 0,0154em? fem 0,325? 500 (4) = 1,54em* /m — $525, posteriormente verificaremos (Sy) s 2.—Dimensionamento O problema seré resolvido ‘pelos dois modelos de célculo admitido pela Norma Brasileira NBR6118:2003, & Modelo de efileulo I a) Verificagiio da biela comprimida Veg = Vee g =137,5-1,4 = 192,5KN Te 25 2,5 Vag = 0,27 A Soy, = 0,271 -- fatbyd = 0,270 -——) =" 15-54 = 351, ‘nar = 0,27 Aya Seg, d 0-359) 0-50 palo 54 = 351,48N ag =192,5) < Vai = 351,48), nto havendo perigo de esmagamento da biela comprimida, b) Caleulo da armadura transversal ae Vane ( $ a Tra (sence + C0502) Vg Vay =Ve + Vg V, =Vig =0,6f.40,d , na flexio simples, ¢ modelo de calculo I : ¥ <: 6 parcela do esforgo cortante absorvida por mecanismos alheios ao da, ’ treliga, fa =1,28MPa = 0,128kN / em? Te 6 -0,128-15 +54 = 62,21kV Vey -V, =192,5— 62,21 = 130,294 V,,: parcela da forca cortante absorvida pela armadura. UFPI~CT- DE conereto! Prof’ Fernando Drummond Ribeiro Goncalves 38 5 dee 50, =F Ire 09-54-22 0.40 iis +0) esta amagio corresponde a: 46,3~c10 ou 45.0-c6,5 A, ( 9 } — 8829 ___ 0.061200? fem = 6,12¢m? Jn ©) —Segao a partir da qual a armadura transversal é minima, forca cortante minima. (),- 0,0154= 30 0, 09-54-55 Vea pogin = Ve + Vig = 62,21 + 32,54 = 94,75kN Vein 67,68kN —Modelo de caileulo IL a) Verificagio da bicla comprimida Veg =Veg7/p =137,5-1,4=192,5kN Vay = 0,540%,, feybyd “sen? O (cot gar + cot g6) Para 0 modelo de céleulo II © Angulo (@) varia entre: 30° <9 < 45°, Néste exemplo faremos 6 = 30° Assim, teremos: 25 Vay =0,54-(1= we 350 14 Veg =304,03KV +15+54+sen?30° (cot 290° + cot g30°) UFPI- CT DE conereta 1 39 Vsy 92,5) < Wyyp = 304,03), niio havendo perigo de esmayamento da bicla comprimida. >) Cileulo da grmadura transversal Ama) Vonse ' SJ" 09-d- Sm *Sencr(cot gar + cot gO) Vou $Vaay =Vo Vg V, = V,,, na flexiio simples com a linha neutra cortando a segio. Vo =Vog quantto Vey § ug O5°54-50f 5 cid = $5,0-c7,5 ou $6, 4—Detalhamento 4.1 —Modclo de ciilenlo I, sem redugio da forga cortante. 137,5KN) 1496.3 -c10 125.0 -¢20 30 Ly LL A armadura transversal minima, calculada no inicio deste exercicio, 5 verificadas as outras condigées da norma. Wey =192,5) < (0,67V ggg = 203,70) , neste caso: Saye, = 0,64 = 0,6-54=32,4em Sage, $30em Por raz6es alheias & Norma, e em qualquer outra circunstincia ser adotada para espagamento MAXIMO Spy, = 20cm. (2) =1,54em"/m, corresponde & 45,0—c25. E necessério, porém que sejam No trecho de 240cm, onde a armadura transversal € minima poderimos , ‘utilizar: #5,0—c20, j& que todas as condigdes da Norma estiio atendidas. Deixaremos a critério do aluno, o céleulo da armadura transversal, com forca cortante reduzitla, para o modelo de eéleulo It E ‘UFPI-CT—DE conereio I 4 Prof Fernando Drummond Ribeiro Gongalves sas | , 4.1 —Modelo de ealculo 1, com red 215 — 180 10 da forga co: 75 1065-20 2x110=220 30 I ULE ureI=cr-DE-coneretol Prof Feenede Drummond Rovio Gorlies 42

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