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ABGR SCONEM 2016 Be CONGRESO avast seat ENDENRARA MECANCn [iqesuitees ahaa ANALISE DE REDES DE DISTRIBUICAO DE AR: DIMENSIONAMENTO DE DUTOS PARA UM SISTEMA DE VENTILACAO Anuré Ferreira do Vale, andredovale9S@gmail.com ‘Abimael Lopes de Melo, abimael@ifpiedubr Heitor Costa Ayres, heitorcestayres@ho tmail.com Maria Flaviane Arrais Martins, flivinhaarrais@hetmail.com Instituto Federal do Piaw, Rua Quintino Bocaitive, 93 —Centro (sul), Teresina PI, CEP 6402-370, Resumo: O dimensionamento das redes de ditos para a distribuiptio de ar pode ser feito por vérios métodos e geralmente envolve relatives esforgos matemdticos e computacionais. Para isso ha diferentes formas e abordagens, as quais utilizam diversos rectases, tais como algoritmos de iteragéo e planithas de cdleulo. Tais recursos permite a criagéio e a simplificagéio de métodos buscando maior rapide: e precisiio nos resultados do cimensionamento. Este artigo apresenta toma andlise comparativa de trés diferentes métodos de cimensionamento de ditos para tam sistema de ventilagéo de wma escola A metodologia consists na realizagdo de um estuxio sobre 0 consimo eficiente de material e a perda de carga de cada wm dos métodes, além de apresenter toma avangada solugéio manérica para 0 cdleulo do fator de atrito pela equagéio de Colebrook-Thite. Os resultados obtides com este estudo nos mostraram que aperda de carga e o constono de material puderam ser ofimizados de acordo com os métodos estudacios. Palavras-chave: Redes de distribuigéo, dimensionamento de ditos, fator de atvito, perda de carga, sistemas de ventilagao, 1. INTRODUCAO A distiibuigio de ar nos diversos ambientes # serem condicionados ¢ realizada através de tubulagBes que tem por finelidede transporter 0 sr do equipamento (ventiladar) até o espago a ser condicionade, Essas tubulagdes so geralmente fabricadas em chapas metalicas e denominadas, de um modo geral, de sistema de dutos ou rede de dutos. O material escolhide para ser utilizedo na rede de dutos enalisada foi o sluminio, por epresentar vantagens de baixo peso, alte ressténcia & cosrosio por umidade e grande disponibilidade Foi analisado um sistema de ventilagéo geral diluidora, que fmciona como insufledor de ar em um ambiente ocupacionel, com vezio suficiente pare promover uma reduefo na concentragio de poluentes nocives. Para a determinagéo da forma de dimensionamento da rede de dutos, reslizou-se um estudo de distribuigéo de at em cada ambiente do sistema, localizando os pontos de insuflagio. Para efeito de comparagéo dos resultados, forem utilizados os seguintes metodos © Método da Velocidad constante © Método da Igual perda de carga © Método da Recuperagio da pressio estatice Neste trabalho foi feito uma entlise de redes de distribuigio de ar para ambientes com ocupagio humane, com foco no dimensionamento dos dutos, baseado mum estudo de caso que adota um ambiente ocupado pare fins educacionsis. Utilizendo métodos computacionais ¢ numéricos para comperss diversos métodos de dimensionamento da rede de dutos para um sistema de ventilagio geral diltidora a fim de identificar problemas no escoamento e selecionar os métodos sais simples e eficientes para ume determinada situagéo. 2. SISTEMAS DE VENTILACAO Segundo a norma ASHRAE (2001), a ventilagéo é o processo de retirar ou fomecer ar por meios naturais ou ‘mecinicos para um recinto fechado, sendo esse ar tratedo ou no. Jé pera aNBR 16401 (2008), a ventilagio ¢ o simples processo de renovagio do ar de um secinto, Deste forma, a finslidade da ventilegéo pare o conforto humano ¢ assegucer 1X Congreso Nacional de Engenharia Meciniea, 24 2 25 de agosto de 2046, Fortaleza - Ceard condigdes minimas de selubridade ¢ sntide de seus ocupentes, bem como o controle da pureza e das caractesistices do ar sum recinto fechedo. Um sistema de ventilagio ¢ constituido dos ventiladores, dos dutos eos quis os ventiladores esto conectados, ¢ de imimeros elementos auiliares que tém fongio especifice, Os dutos, de forma similar as tubulagdes de um sistema de bombeamento, tém a funcio de condwzir, confinedamente, os gases de trabalho entre as extremidedes do sistema de ventilagio. Um sistema de ventilagéo bem projetado minimize custos de investimento ¢ operagio, distribui o gés de acordo com as especificagdes para os visios ambientes ao qual esta conectado, opera com perda de carga reduzide e nfo gira ruidointenso e prejudicial 4 smide dos individuos que hebitem sua érea de atuagéo, Denire os sistemas de ventilagio, podemos destaces * Ventilacio Geral Diluidora: Sistema utilizado para controlar os niveis de conteminantes, insuflando o ar do ambiente externo com vazio suficiente para manter os poluentes a niveis accitéveis © Sistemas de Exaustie (geral): utilizado normelmente para controle térmico ou remogo de conteminantes gerados no ambiente com grandes quantidades de ex © Sistemas de Exaustio (Lecalizada): bastante satisfatorio para remogio de poluentes prejudiciais @ satide Iumana Remove of poluentes ditetamente da sue arigem e ¢ composto basicamente pelo captor, sistema de dutos, pusificadar do ar e ventiledor. * Sistema de renovacio de ar associada a sistemas de ar condicionado: acréscimo de ar de boa qualidade ao ar de retomo para manter os poluentes em niveis aceitaveis. Para o célculo da veatio eficaz de ex exterior para um determinedo ambiente utilizou-se os métodos indicados pela NBR 16401 008) que relacions a vezdo em duss partes, na quel a primeira ¢ selacionada as pessoas (admitindo ‘pessoas adaptadas ao recinto) e a segunda relacionada a éree ocupada, com base na Eq. 1 Vor = Fes Fp + Ansa ® Onde Veg-Vanto eficez de ar exterior (Lis) F, - Vazio por pessoa (L/s-pessos). Fy - Vazio por area util ocupada (L/e-m3) B, - Numero de pessoas na zone de ventilegio Az - Area til ocupade peles pessoas (m9) 3, DIMENSIONAMENTO DE DUTOS Segundo Roberto (2015) o sistema de dutos é um componente primordial numa rede de ventilagéo, compreendendo cerca de 25% de seu custo total. O dimensionamento e projeto de umn sistema de dutos envolve um processo sofisticedo de tomadas de decisbes Denire as principsis exigincias para os dutos podemos destacar a condusio de vanes especificadas de ax a locais apropsiados, economia em termos de custos inicial, economia de operagio do ventiledor ¢ do espago do edificio por eles ocupada ¢ & minimizagéo de suido 3.1. Métode da Velocidade Neste método, conhecido comumente como método dinémico, escothe-se a velocidade nos diversos trechos retilineos do sistema ¢, em seguida, determinam-se as segdes transversais dos dutos. Na presente pesquisa foram adotadss as velocidades para cada tipo de trecho de ecordo com a norma bresileira NBR 6401 NB 10 2004), como mostra a Tab. 1 Tabeba 1. Velocidades em dutos de ar e equipamentos (Sistemas de ventilacio de baixa pressio) (NBR 6401 NB 10, 2004). Designagie Recomendada (ls) ‘Maxima Gals) Residéncias Escolas, Residincias Escolas, teatros, edificios teatros, edificios pubblices publices Tomada deardo 250 3 a0 aS exterior Descarga | Min 30 ES = = ventilnder 1X Congreso Nacional de Engenharia Meciniea, 24 2 25 de agosto de 2046, Fortaleza - Ceard Mix 30 100 aS Tio Dale | Min 35 30 = = Principal Max 45 65 60 30 Kamal) Min = 30 = = ie 30 as 30 a5 Nume primeira aproximegio, utilizendo o valor da vezio Q de cada trecho, pode-se celcular a dren A de cada seo e, em seguida, o dimetro equivalente (d,q), através de Eq. Q)e deEq @). A g a @ 4, ® Onde Q-Vezio (a) A- Axes (i. V~ Velocidad (/9). Os coeficientes de perdas de carga distsibuida ¢ locelizads em cade caminho do sistema, seferentes a rugosidede do ‘material dos dutos, foram calculados através da Eq. (4), enquanto pare as perdas localizedas, of coeficientes pare cada componente que gera perda de carga no trecho foram obtidos e somados com aurilio de tabelas atte hg, a O fator de atsito da Eq, (4) pode ser determinado através de equagées empisicas, como a Eq, (5) de Colebrook: White O niimero de Reynolds, da Eq, 6), ¢ utiizado para determiner o fator de atrito, elem de ser uiilizedo como parimetzo para determinagio do coeficiente de perde locelizada de alguns componentes oO © Onde £- Coeficiente de arito (ackimensionsl) e- Rugosidade (a). dog - Digmetro equivelente (x) Ly- Comprimento da tubulagéo (a). v= Velocidade do fluida (2/9) v- Viscosidade cinemstica (7/9). Ma - Numero de Reynolds. Definidas as dimensées dos dutos dos trechos do sistema ¢ os coeficientes de perda de carga, calculou-se as perdas de cargas nas jungées ¢ bifwrcagées do sistema, aplicando a Eq (7), iniciando-se pelosramos mais extremos, que séo as entradas ¢ ssidas do sistema Desta forma foi possivel enconivar a perde de cerge no sistema, sem a necessidade de balanceamento, uma vez que foram utilizedes velocidades normetivas. ¢ Ap = (ca + Bee). 9.5 ® Onde cq Coeficientes de peda distibuidas (adm ensiona) c - Cosficientes de perdas localizadas (adimensianal) p- Densidade (kg/m?) 1X Congreso Nacional de Engenharia Meciniea, 24 2 25 de agosto de 2046, Fortaleza - Ceard 3.2. Métede da Igual Perda de Carga Neste método, inicialmente ¢ escothido um caminho, desde ume das entradas do sistema de ventilagio até uma das seides, como sendo 0 ceminho critico. A determinagio do caminho critico depende da infuigio © experiéncia do projetista, porém, neste estudo 0 método da velocidade foi utilizedo como pré-dimensionador. Em seguida, adota-se ‘uma perda de pressio constante por wnidade de comprimento no ceminho ctitico, Para vazées entre 0,02 e 7 [m3/s] os valores ideais de projeto estéo entre 0,7 e 5 [Pa/m], de acordo com e ASHRAE (2001). Através da Eq. (8) é encontrada a perda de cerga uniteria pare o sistema: ® Onde I Perda de canga unitétia Palin). Ap - Perda de carga no caminho critico Le- Compsimento do caminho critica ‘Segundo Oliveira (2011) a perda de presséo por comprimento no ceminho exitico pode ser definida com auilio da Fig 1 de ecordo com a vezio no trecho, sendo que a feixa hachuwada representa a melhor regio de projeto. Neste metodo o sistema estara balanceado apos o dimensionamento, parém a velocidade nos trechos deve ser Verificeda para que nfo ultrapasse a méxima permitida peles normas, i a. ‘S| 2 —e _ } #8 atl AR BON Ae ES TNO LS. Figura 1. Grifice da perda de carga para dutes circulares (p= 1,2 kg/m3; e = 0,09mm) (ASHRAE, 2001). 3.3, Método da Recuperacio de Pressie Estiticn 0 objetivo desse método ¢ xecuperar a pressio estatica a0 longo do sistema Na medida em que o atrito consome @ pressio estetica precisa-se redwzis pressfo dinimica para que o esconmento continue, Pare isso, se reduz « velocidade do at, 0 que dimima a pressio cinética e aumenta a pressio estitica. Segundo Guimaries (2010) para que ocorra @ desaceleragio do escosmento redu-se a seo dos dutos com o auxilio de cifusores causendo um efeito de turbuléncia que, por sua vez, consome parte da pressfo disponivel. Pasa dutos resis se cecupera de 75 #90 % da pressfo disponivel. A Figura mostra e evolusio das presses em um duto com difusores 1X Congreso Nacional de Engenharia Meciniea, 24 2 25 de agosto de 2046, Fortaleza - Ceard desc Figura 2. Evolugie daspressées ae longe de um dute com difusores (Guimaries, 2010) Uma entlise posterior demonstrade por Creder (2004) chegou a Eq, ©), que proporciona a recuperagio de pressio estitica entre os pontos A eB de um sistema de dutos. a= 07524) -(2)] ° VaeVb- Velocidedes nos dutos A eB Ph- Recuperagéo de pressio estatica 4, METODOLOGIA Com 0 objetivo de comparar os métodos de dimensionamento foi desenvolvido ume planta beixa de ume rede de dutos pare um andar ficticio de um prédio estudantil, conforme pode ser visto na Fig. 3 3 B-16| [B-15 a) |p-7| jata b) B-18| [B13 B-19| p-12 20) B-11 wo B-1 | [B-10) B-2 | |B-9 |= S B3| [Bs B-4| [B-7 B-5| |B-6 { L024 iB) (8.33 a Figura 3. Planta baixa de um andar ficticio (a) e redes de dutes de distribuigio (b). 1X Congreso Nacional de Engenharia Meciniea, 24 2 25 de agosto de 2046, Fortaleza - Ceard ‘A vezio estimada para cada sela foi obtida com 0 auilio da Eq, (1), enquanto os diémetros dos dutos foram obtides pelo método des velocidades, utlizendo «Eq (2) ¢ aEq G). Para o calculo do fetor de atrito utilizou-se de resolugio da equagio de Colebrook-White (equagio 5) com aumilio de métodos numéricos computacionsis (métode de Newton- Raphson) como mostra a Fig 5. yenconsrande o #0 aniciel pels equag$o le SWRMEE-JAIN 2 2og20 | @/ (8.7¥GeG) 4 (8.74/ Ree9-3)) 2 sregio ies se0))+((2.84/R0) 1); 2 1°0 fatar de strite vale 46", fab 2910 ((@./ (8.7 -*deg) 1#((2-51/R8) .*49) |) | < er aide abe ((20#2!Lagi0 (fe/(3.7edeq]1#((2-51/Re)%0)))) > ae /18.Talegh 1+ (2.52/Ra} 0) ))/(LE(S.92/ (et Re/ (3-7 edag) 14 (2.61440) Deg 20019997 Figura §, Algeritme de céleule de fator de atrite por Newton-Raphson pele software MatLab®, Em seguide foram determinados os coeficientes de perdas de carga distribuida ¢ locelizada em cada caminko do sistema uilizando a Eq, (4) ¢ e perda de carga total do sisteme pela Eq, (7) Para o dimensionamento dos dutos pelo metodo da igual perda de carga utilizemos a Eq. (8) pare celeular 0 coeficiente de perda de carge unitérie, o caminho cxitico fot determinedo de ecordo com o trecho de maiar comprimento emsior vezio de acordo com aFig 6 Figura 6. Caminhe eritice. 1X Congreso Nacional de Engenharia Meciniea, 24 2 25 de agosto de 2046, Fortaleza - Ceard Logo eps utilizemos o gréfico da Fig 1 para determinermos os didmetros do sistema de tubulagées, interpolando os dados fornecidos. No método de recuperasio de pressio estdtica redimensionamos os trechos diminuindo a velocidade e os diémetros nas bifwreagées e ramais com a utilizegio de difusoses. Em seguida sfo determinados novamente os novos coeficientes de perdas de carge distibuide e locelizada em cada camino do sistema utilizendo a Eq, (4) e calculamos a recuperagéo da pressfo estatice de acarda com 8Eq. (). 5. RESULTADOSE DISCUSSOES © Método das velocidades Para este método utilizemos as velocidades normatives de 7 mn/s para dutos principais e 6 m/s pare os ramais. A Tab 2 ¢ a Tab. 3 epresenta os resultados obtidos pare os dutos e singuleridades Tabels 2. Caracteristicas da rede de dutos pele mét dasvelocidades. Caminhes Vaaies Ditmetros | Fatorde atrite | Coeficientes Dp! 35,6628 1,0077 0013528 0,1322 Dp? 1088, 03645 0.013744, 0.0873 Dp 2: 3.5328 03016 0.013938 01015 Dp? 2,6496 0,6942 0014319 0,1205 Dp? 1,764 0,568 0.014882 01533 Dp 2: 0.3832 0.4008 0015923 0.2320 Dps 1,5540 05317 0,01 5067 0,1556 Dp 31 1,3324 02960 0.015271 01798 Dp: 7,108 04857 0.015370 0.20: Dp 3-3 05880 0016584 0.2962 Dp 4 0.2856 0.017859 0.4576 Raed 0.4416 0.017332 03250 R10 0.1344 0.019655 0.6761 Rise It 0.1764 0.019086 05731 Rs 0.1092 02014 7597 R16 0.1764 0.019086 05731 RIT 0.1260, 0.019795 07034 Rs 03444 0.017784 0.3823 R19 0.0672 0.021224 1,038 R20 0.0252 0.023769 1.8885 TOTAL 7 ‘Tabeh 3. Coeficientes de perda de carga nas singularidades. jinguhridades Coeficientes de Perda Lecalizada (ex) T 0.9100 Caravelo 00" 03759 E calculamos « perda de carga do sistema: ‘Ap= 83,6783 Pa Pode-se observar que este método apresente ume solugdo simples ¢ com resultados disetos. © Método da igual perda de carga Para ométodo da igual perda de carga calculamos a perda de carga unitéria do ceminho ctitico, uilizendo ométodo das velocidades como pré-imensionador J 4,248 Pa/m. O coeficiente de perda de carga unitérie se mostrou numa frixa ideal de acordo com a literatura, E interpolendo os hametros pelo gréfico de Fig 1 obtivemos os resultados epsesentados na Tab. 4 1X Congreso Nacional de Engenharia Meciniea, 24 2 25 de agosto de 2046, Fortaleza - Ceard Tabeh 4. Vazées, diimetrose areas pelo método de igual perda de carga. Caminhes Vaaies Ditmetres | Velocidades Treas Dp! 35,6628 0,6350 17,88109 31573, Dp 1088 0,5630 16 38809 1.3764 Dp 3.5328 0,5335 15,86317 1,3005 Dp 2,6496 0,4850 1434191 1,0788 Dp 1,7664 0.4130 13,0587) 0.7899) Dp 0.8832 0,3150 11,33308, 0.4551 Dp 15540 0,3850 13,34872 0,6391 Dp 2: 1,3324 03433 1461059 0.5405 Dp 11088 0,3362 12,49016 Dp 3: 0,5880 0,262 10,56504 Dp 2: 0,2836 0,2030 3652878 01937 Raed 0.4416 0.2100 12,7497, 0.2085, R10 0,344 0,137 9024881 0.0874 Riise 14 0.1764 0.1330 12,69713, O.0s15 Rs 0,1092 0.1435 6.847083 10,0936 R16 0,1764 0,1330 12,69713, 0.0815 RIT 0,260 0,1366 350764 0.0860, R18 03444 0.2250 3.661801 0.2335, R19 0,0672 0,1062 7,586306 0.0519 R20 0.0252 00812 4866297 0.0305, TOTAL 113235 Ja que consideramos uma perda de carga unitétia pare o sistema basta multiplicarmos o coeficiente encontrade pelo comprimento total de tubulagio para obtermos a perda de carga total do método Ap = 4,248 (1042885 .2 +581 .20) Ap =781,21 Pe O método se mostrou selativamente simples de ser uliizada, mes suas velocidades se apresenteram meiores que as velocidades normativas sendo, assim, necessério uma anilise postesior de vibragées, ruidos ¢ perdas térmicas pare o sistema © Método da recuperagio da presto estatica Caloulamos of novos didmetros des tubulagdes reduzindo as velocidades, com 0 auxilio de difusores, para 7 m/s no pprimeiro duto principal, 6,5 m/s nos dutos principais 2 ¢ 3 « 4,5 para os ramais em cada trecho. Os resultados obtidos encontram-se ne Tab. 5 Tabeh 5. Caracteristicas da rede de dutos pele métedo da recuperas: de pressie estitica Caninhes Vaaies Fator de atrite | Coeficientes pt 35,6628 0013525 0.1230 Dp? 4.1088 0.013933 0.0819 Dp 2: 3.5328 O01ai3T 0.0955 Dp 2: 27,6496 0.014520 01131 Dp 2: 1,764 0.015004, 01439 Dp 2: 0.3832 0,020355 Os7ir Dp 1.5540 0.015283 01461 Dp 3-1 T3504 0.015492 0.1689 Dp 32 T1088 0.015796 0,907 Dp 3-3 0.5880, 0.016832 0.2782 Dp 3-4 10,2856 0.018135 0.4302 Rlaed 0.4416 0.017647 0.3089 R10 0.1344 0,020035 0.6357, Rl a0 14 0.1764 0.019488 0.5385 RIS 0.1092 0.020497 07215 R16 0.1764 0.019488 0.5385 1X Congreso Nacional de Engenharia Meciniea, 24 2 25 de agosto de 2046, Fortaleza - Ceard RAT 01260 Oo0I7S 06609 T1480, R18 0.3444 0.018110 0,358) 0.4045 RIS 0.0672 0.021647 O9715 00785 R20 0.0252, 0.024267 1,784 0,0296 TOTAL : 275513, Logo apés calculamos novamente a perda de carga do sistema: Ap = 631,9718 Pa E calculamos o ganho de perde de carge: Ry = 0,008152 Pa Entio a perda de carga total do sistema seré A figura 7 apresenta o gréfico que selaciona a érea das tubulagBes com cada método utilizado. Consumo de Material FES 1 Método ds Veocdod: % —___ Ses ——— algualPerda de Cares ences eee » —— = E5 — = 3 naam 10 — eI = ° I | — Figura 7. Comparagie do consumo de material dos diferentes métodes de dimensionamento. De acordo com 0 gréfico acima, podemos observar a diferena do consumo de materiel de cada método, As és metodologias epresentadas so vidveis para o dimensionsmento da tubulagio do prédio proposto, Assim, depende somente da experiéncie do projetista escolher que metodologia aplicar e que fetores considerar para cada tipo de situagéo, levando em conta as pasticularidades de cade projeto. 6. CONCLUSAO A pasts dos semitedos obtidos, pode-se concluir que o método des velocidades podesi ser ulilizedo para sistemas de pequeno poste, por ser omeis smples ¢ pretico. Poem ele possi os pioses sesultedos com selapko a perde de carge ¢ uso de material © método das velocidades # 0 da recupesagéo da pressio apresentaram ceractsisticas similares em relagio aos iémetros obtidos, enquento o da igual perda de carge demonstou ter diamettos menores por serem obtidos através de grificos sugeridos pele bibliogrfie, o que signafice que este metodo poss melhores soluyées pare economie de materiel, como pode ser observado no gréfico de figa 7. Entretanto este método epsesentou velocidades ecime das recomendedas segundo « norma NBR 6401 NB 10 (2004) sendo necessésio um estudo complementar sobre o ruido prodhzido pele tubulegao e perdas térmices pare avelier « iebiidede da construgfo do sistema Com relagio a perde de cerge 0 método da xecuperagéo da pressio esteicn apresentou os melhores resultados, sendo assim 0 mais eficiente enlse os tés estudados promovendo um baixo custo operacional com relegéo a presséo utilized pelo sistema 1X Congreso Nacional de Engenharia Meciniea, 24 2 25 de agosto de 2046, Fortaleza - Ceard 7. REFERENCIAS ASHRAE, Handbook Fundamentals, 2001, “American Society of Heating Reftigerating and Air conditioning Engineers Inc ~1791” Tulie Circle, NE. Atlanta, United States of America, pp. 788-800. Credes, H., 2004, “Instelagdes de Ar Condicionsdo”, Ed LTC, Rio de Jancito, Brasil, pp. 140-157 Guimalhies, JB, 2010, “Dimensonamento de um Sistema de Ventilagio Forgada para um Estacionamento em Subsolo”, Porto Alegre, Brasil, pp. 5-7 NBR 16401-3, 2008, “Instalagies de ar condicionado ~Sistemas centrais ¢ unitérios”, Rio de Jansiro, Brasil, pp. 4.9 NBR 6401 NB 10, 2004 “Air-conditioning system - Central air units - Basic parameters for design”, Rio de Janeiro, Brasil, 15 p Oliveira, RM, 2011, “Comparagio entre Métodos de Dimensionamento de Dutos de Sistemas de RV AC", Gusratingueté, Brasil, pp. 27-31 Roberto, P.., 2015, “Métodos de dimensionamento de dutos”, Joo Pessos, Brasil, 2p. 8, RESPONSABILIDADE AUTORAL “Os autores so of tinicos responstveis pelo contetido deste trabalho” ANALYSIS OF AIR DISTRIBUTION NETWORKS: PIPELINE DIMENSIONING FOR A VENTILATION Anuré Ferreira do Vale, andredovale9S@gmail.com ‘Abimael Lopes de Melo, abimael@ifpiedubr Heitor Costa Ayres, heitorcestayres@he tmail.com Maria Flaviane Arrais Martins, flavinhaarrais@hotmail.com Fedesal Insitute of Pini, Quintino Boceitiva Street, 93 — Centro (south), Texesine-PI, CEP 64002-370 Abstract. The dimensioning of the pipeline networks for the distribution of air can be done by various methods and usually trwolves relative mathematical and computational efforts. For this there are different forms and approaches, which use various resources, such as iteration algorithms and calculation spreadsheets. These feanwes enable the creation and simplification of methods seeking greater speed and acctacy in dimensioning results. This article presents a comparative analysis of three different methods of pipeline dimensioning for a ventilation system of a school. The methodology consisted of a study on the efficient use of material and the lois of charge of each one of the methods and presents an advanced merical solution to calculate the friction factor by the equation of Colebrook- White. The results obtained with this study showed that the loss of charge ard material consumption could be optimized according to the studied methods Keywords: distribution networks, pipeline dimensioning friction factor. loss of charge, ventilation systems

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