(CURITIBA -PARANA. 2019 ISSN 2176.1396 1[XIV Congroes Nasional de Edessa - EDUCERE Iaitps://educere pucpr.br Congresso Nacional de Educacdo - EDUCERE (14: 2019, Curitiba -FR) Anzis FlesBnicos do XIV Congresso Nacional de Eéucacho - EDUCERE, 16 2 19 de setembro de 2019. SOCKK p. ISSN: 2176-1396 |. Fornagio de professes. Educasio, Enso. Fonmagio de Frofessores: diloges DADOS CATALOGRAFICOS © 2019, Aiboni Marisa Dudeque Pianovski Vieira. Eveise Maria Labatut Pertitho © Alexandsa Feucira Masti Ribeic. 2019, PUCPRese- Editors Univeritsia Champognat 1s treballuas que compdem os Auais 2019, n2 totalidade ou em parte. io podem ser seproduzidos por qualquer meio sem autorizasto express por escsito do Eitter ‘Responssbilidade dos autores amaselagie aos textos publicedot. EDITORA UNIVERSITARLA CHAMPAGNAT ‘Rua Ianeulada Conceisio, 1155 ~Piédio da Administagto ~ 6° andar ‘Cémpas Cusitba - CEP 80215.901 ~ Curitiba /PR Tal. (41) 3271-1701 - 32712003, ¢-aual- ediora chumpaznet @puept br ~ www-editorachampagnat pucpr bs ISSN: 2176-1396-EDUCERE B ACRIACAODE UM MUSEU ESCOLARE 4 FORMACAO DE PROFESSORES DE HISTORIA: EXPERIENCIA DO COLEGIO REGENTE FEWOEMPONTA GROSS XIV CongessoNacional de Etueasi ANGELARIBEROFERRERA -UEPG ‘PAULO EDUARDODIASDEMELLO-UEPG Eixo — Encino # Pritieat nas Licenciaturas Agéucia Financiadore: Nio contou com financiamento para pesquisa, Este rabalho apresenta reflexdes sobre uma experiéucia da criaglo de um Museu Escolar articulado com a formacao de Professores « Professoras de Historia. O projeto foi realizado 10 com académicos do cuso ée ‘em uma parceria entre io, inicindo em 2016 e concluido em 2019. profitsores de Estigio ea diresdo do Col O objetivo do trabalho fi criaro Museu Escolar e formar os alunos da Licencatura em Histéria esse processo. O Colégio Estadual Regene Feij6 completou 90 auos em 2017 eo Museu fo pensalo pela diteedo como uma comemoragio dos 90 anos, mas ne pacer via piojew, inserimos a formacdo de professores para o ensino de Histera em Museus. Desde 0 inicio eavolveu os professores ce Estigio, cs académices do cuso de Histiria, os profsscres, regio e os alunes do Colegio Gacluive algumas almas com bolsa ée Inciapdo Cieatifica Sense), Com parte da primeira eapa do projeto realizamos cursos bascos sobre o que é wn muse Instéico,o que é um museu escelar, como fizer a higieizario de objets, como crar um smnuce, ae cheger® parte pitica (bigieaizasio, catelogegdo,selegio dos objetos, moatagem éa exposicéo pemanente, immuguragio, monitor). Os curses foram destinados primeiio 20s académicos e professores da escola, depois sos alunos do Colégio e, em todas as etapa, partepasama todos os envelvidos ‘Aartculacdo entre a criacio de um museu escolare formacio de professores de Histria esté ‘aseada mas Diretrzes de Histria 2001) que estabelece como cbjetiv do curso de eraduacio desewvoWver a pesquisa, a produgdo do coahecmeato ¢ sua difusio 20 50 10 ambio acadimico, mas também em insttugbes de ensino, auuseus, em Srgio de preservasio de documentos e no desenvolvimento de poiticas e projetos de gestio do patrimenio cultural” @arecer CNEICES 492/2001,p. 8) Enas reflenbes sobre os saberesnecessaios 4 formacio do profesor de Histria (GIROUX, 1997, 2006; FONSECA, 2003,2008: SEABRA, 2012). eae 0s quis est trabalho com museus.aquivos e pariménio histrica, Elizabeth Seabra (012, p2), a pair de pojetos desenvolvidos com profesores em formacio ressala que "as Visitas a museus so uma possibiidade de amplacao da formacao académicae profisional para slim do aspaco escolar #, 20 mesmo tempo, trazam para cotdimo ée formario miltiplss dmensbes historcas, polticas e culturais” Se as visitas ja tém esse potensial, a partcpacio xa concepcde e elaboracio das marativas do museu podem fer um potensil sinds mais sgnifcativo para a frmsio douldasfutroslas profescorelae, tanto xa {emitica elacionada aensino ée Histra e museus como nas tarefasdo tabalho do histonador, investiga, problematicr es fates e objets, constr narrativas,nesse cas, asnarzativas das exposigbes ISSN: 2176-1396 4376‘IV Congrsso Necional de Educasio -EDUCERE B Toéo 0 periodo de desenvolvimento do projet foi inercalado por extudos ¢ prticas de cngmizisio do mucen. A parte pritica do trabalho foi srganizaza apart da vepaagio © idewtificagio do mazrial disponivel na escola, composto de um arquivo documeatal (foingrafias, lives ata, los de regisro de ocoreacia, documentos pessoals dos alimos, onratos de professores efncionéros, elatrios de ensino eexames, ec) ede um acerve de objtos da cultura mateal escolar (mobitirio escola, unformes, materias diditico Drinepalmente uma colegio do que er chamado “museu escola, composto por animals taxslermizados,esqueletos humanos ede arimais, modelos szatdmicos, modelos de cells, alem de prachas de botinica, zooogi, isc, et, colegSes de rochasefesseis) Uma grande pus dev otjetos dioponiveis ao Colegio fizem pate de uma Colevdo chnnada Liggen de Conas, produzida pelo lsorstorio francés Emile Deyrolle, que eram materis cidticos baseados na utlizagie do metodo intuitive de ensno.O laboratriovendeu sus colegdes para eccilay brasileira na primeira metade de sdeulo XX ¢ de viriee euros posts. A colegio aie ésté completa, pais ao longo des anos muitos materiis se perderam ‘A concepgo de cultura escolar trabalhada “pode ser definids como um canjunto de ideas, Prneipior, erties, normas + pratieas secimestadse ao longo do tempo das ineiticSet écuztivas” [VINAO FRAGO, 2000, p. 100) ou coms “um cenjunto de normas que defirem conhecimentos a ensmar ¢ coaduts 8 mcular, e um conjuno de praicas que permiten @ trarsmissio desses conheciments ea incomorasio dessescomportamentos” JULIA. 2001 0) Otrablho com elements da cultura material escolar evela esas dimensdescomplexas € podem ser problemutizados para a coupreensio das dinaicas da cultura excola Ente o: pricipas resultados do tnbalio esto a criagi efetra no Museu como um espago permanente no Colégio Regent Fe, aprovado plas istancias legas, coma particigapie de thaos ¢proferseres 20 proceso de crasbo do muses a frmasio dos somos alos. fteros Drolesseres professors de Histon, n tat com documentos, objetos e ma partiipagae da conrepeio eexecugdo de um musea istérico escolar, alem da preducio de novos tabalios Scalsmices a parti dos documentos do acervo. Mais que-a mers celebrago da “memoria insttucional”, da apologa as figures iste, ou evocagao de “tempos dourados",o trabalho permit explorer passado come problema, éiscuir os cammbos € projets, por vers, devontimuados para 2 escola piblica no Parani e no Brasil e assum 4 necessidade do enecicio de eflexd sobre a Histora na definigao de ramos e defesa da educacio pica Referéncias BRASIL, Conselho Nacional de Educacio, Purecer N°: CNE/CES 492/2001, Diretrzes Curieulares Nacionais dos cursos de Filosofia, Histovia,_ Geografia Serrigo Social, Comunicagio Social, Cigneias Sociais, Lets, Biblioteconomia, Atquivelogia e Museologia. Diario Oficial da Uniao de 9/7/2001, Secio le,p. 50. FONSECA, S. G. Didatca e Pritica de Ensino do Histéria: experiéusias, reflexes ¢ izados. Campizas: Papiras, 2003, FONSECA, 5. G; COUTO, RC. do. A formacio de professores de historia no Brasil: pperpectivas desefiadoras do nosso tempo. In: FONSECA, S.G.; ZAMBONI, F Fspacos de fomacio do professor de Histeria. 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Madrid Ediciones Morata (Coleccion Pedagogia. Razones y propuestas educativas, 10), 2002 IV Conerasso Nacional ds Edveaci ‘Palavras-chave: Museu escolar, formacio professores, ensino historia cultura escolar ISSN: 2176-1395 4378